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divórcio, separação, filhos, apoio emocional
 
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 Madrasta e Padrasto ...

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AutorMensagem
gonçalves
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gonçalves

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MensagemAssunto: Re: Madrasta e Padrasto ... Madrasta e Padrasto ... - Página 2 EmptyTer Jul 22, 2008 6:30 am

Bom testemunho mite95

flower
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mite95
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mite95

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MensagemAssunto: Re: Madrasta e Padrasto ... Madrasta e Padrasto ... - Página 2 EmptyTer Jul 22, 2008 6:33 am

Obrigada Gonçalves Very Happy sunny
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SA
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MensagemAssunto: Re: Madrasta e Padrasto ... Madrasta e Padrasto ... - Página 2 EmptyTer Jul 22, 2008 6:52 am

Bonito Teresa, como sempre. Um dia quero ser como tu. I love you
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LECUNGA
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LECUNGA

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MensagemAssunto: Re: Madrasta e Padrasto ... Madrasta e Padrasto ... - Página 2 EmptyTer Jul 22, 2008 7:26 am

mite95


gostei ... Wink Wink Wink
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mite95
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mite95

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MensagemAssunto: Re: Madrasta e Padrasto ... Madrasta e Padrasto ... - Página 2 EmptyTer Jul 22, 2008 7:31 am

Obrigada pelo vosso apoio ( Sandrina + Lecunga)

Não se esqueçam que eu tenho uns aninhos a mais... e se nós passamos pela vida
sem aprender - estamos muito mal!!!

Não são palavras bonitas... são palavras vividas...

sunny
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LECUNGA
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LECUNGA

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MensagemAssunto: Re: Madrasta e Padrasto ... Madrasta e Padrasto ... - Página 2 EmptyTer Jul 22, 2008 7:34 am

mite95 ...no meu caso a bruaca da ex... gosta de hostilizar este lado ... mesmo eu ficando no meu canto sossegada ....


Surprised
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Luís
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Luís

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MensagemAssunto: Re: Madrasta e Padrasto ... Madrasta e Padrasto ... - Página 2 EmptyTer Jul 22, 2008 7:47 am

Os meus filhos querem ter uma madrasta...com alguns atributos lol!
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LECUNGA
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LECUNGA

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MensagemAssunto: Re: Madrasta e Padrasto ... Madrasta e Padrasto ... - Página 2 EmptyTer Jul 22, 2008 7:50 am

luis Laughing Laughing Laughing Laughing
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LECUNGA
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LECUNGA

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MensagemAssunto: Re: Madrasta e Padrasto ... Madrasta e Padrasto ... - Página 2 EmptySeg Jul 28, 2008 5:22 am

flower flower
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Laine
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Laine

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MensagemAssunto: Re: Madrasta e Padrasto ... Madrasta e Padrasto ... - Página 2 EmptyQua Out 29, 2008 8:11 am

Eu sou madrasta e meu esposo padrasto.
Minha filha e meu marido se dão super bem, ela o chama de papis e o apresenta a todos como pai, leva broncas dele, conversa sobre tudo, brincam, brigam, caso de pai e filha normal.
Eu e minha entiada somos exatemente iguais, ela "felizmente ou infelizmente", conversa mais comigo doque com a mãe, me chama de "tia" e me apresenta como "mãe tortinha", isso já até causou problemas entre eu e a mãe.
Hoje esta tranquilo,pois a mãe dela, embore não concorde com essa atitude, sabe exatamente o porque, e será que é por eu ser uma MAdrasta?
Claro que no inicio é meio complicado, nós não sabemos como nossos filhos encaram nossos maridos e eles tambem não, tem toda aquela fase de conhecimento que só de dá a partir do momento que estamos vivendo sob o mesmo teto.
Minha filha chegou a ter ciumes de mim com o "Pai", a Teté (entiada) teve ciumes e mim com o pai dela.
Depois elas tiveram ciumes uma da outra, hoje somos uma grande familia feliz.
Agora estou esperando pra vero que acontecerá quando eu engravidar.
mas isso é outra historia.
Teve uma pessoa neste topico (desculpe esqueci o nome), que diz que errou a ficar fazendo perguntas aos filhos. Mas digo, querida, nisso você não errou em nada,muito pelo contrario, com tt.a coisa desagradavel que vemos por ai, temos mais é que perguntar, saber, verificar. Foi isso que falei para a mãe dela no começo,pois ela tinha medo que eu maltratasse a filha dela...
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tounessa
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MensagemAssunto: Re: Madrasta e Padrasto ... Madrasta e Padrasto ... - Página 2 EmptyDom maio 17, 2009 7:33 am

O que é um padrasto? O pai de um filho que não é seu. O novo marido que a mãe escolheu. O homem que tem de gostar das crianças com quem vai viver e muitas vezes não pode viver com os seus próprios filhos.

Os homens não falam destas coisas". A afirmação é de um professor universitário de 53 anos, padrasto há oito e pai há 27. Jorge Lampreia faz parte de uma imensa multidão. Segundo José Gameiro, psiquiatra especializado em casais e novas famílias, 50% das famílias portuguesas passaram por uma separação conjugal. Muitas delas recompõem-se, dando origem a novos modelos parentais.

A grande questão para os padrastos é ter de lidar com uma realidade difícil: educar filhos que não são seus e, muitas vezes, ver os seus próprios filhos serem educados por outros homens. Embora digam que este não é um assunto de conversas masculinas, a verdade é que os três padrastos que o Expresso ouviu não tiveram pudor em falar, na primeira pessoa, da intimidade da sua relação com os enteados.

A importância deste grupo social é tal que começam a surgir estudos sobre a realidade dos padrastos portugueses. Até há algumas décadas, eles eram, na maioria, a consequência da morte do pai biológico. Uma figura distante que sustentava a família. "Era o padrinho ou o tio", como explica José Gameiro.

A novidade é que, desde os divórcios, os padrastos passaram a ter que competir com a imagem de um pai vivo. Qual é o papel do padrasto? Que espaço a mulher lhe reserva na família? A quem cabe manter a autoridade? Susana Atalaia, investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, está a concluir um estudo sobre o lugar do padrasto no quotidiano familiar. "Os padrastos fazem depender os seus papéis da atitude do pai biológico. Se não houver concorrência, melhor", conclui o trabalho.

Tudo porque, quando não há laços biológicos que legitimem a relação, alguns homens sentem-se fragilizados na sua masculinidade. "A figura masculina está associada à autoridade, que, neste caso, é delegada", afirma Susana Atalaia. Conclusão confirmada pelos três padrastos retratados. José Gameiro reforça a tese. "A pior coisa que se pode dizer a um padrasto é: 'Não és meu pai'".

João Miguel, 50 anos, advogado

"Não sei explicar porque gostei deles, mas quando um homem quer conquistar uma mulher tem de conquistar os filhos. Fui padrasto aos 20 anos. A Catarina teria uns seis, o Ricardo, quatro.

Sempre reivindiquei a minha autoridade, mas é indispensável contar com a solidariedade feminina e a minha mulher acreditou em mim. Perceberam desde o início que a lógica da autoridade não é despida de sentimentos. Eu gostava deles, brincava, levava-os ao médico, acompanhava-os como qualquer pai.

Nos primeiros anos, os dias seguintes aos fins-de-semana com o pai eram terríveis. Era a guerra. Se o confronto se tivesse prolongado, não teria aguentado. A dada altura tive uma proposta para ir para o estrangeiro. Ponderámos também que seria uma boa maneira de termos um bocado de paz. Eles passaram a vir só no Verão.

Nunca me trataram por pai. Lembro-me de terem perguntado ao Ricardo, já adolescente, quem era o pai, e ele ter dado o meu nome. Tive algumas 'tricas' com a Catarina. Nunca houve rupturas.

Quando voltaram para Portugal, para estudar na universidade, houve uma reaproximação ao pai. Hoje fazem coisas juntos. Acho muito bem. Durante o crescimento tiveram o azar de não terem tido dois pais. Houve um padrasto presente e um pai ausente. Cometi a injustiça de os confrontar com isso.

Arrependo-me. Aquela frase: 'Se te chateia estar aqui podes ir viver com o teu pai', eu disse-a.

Quando a nossa filha nasceu, a relação não se alterou. Sempre tive o cuidado de ter com todos a mesma medida. Hoje, a Catarina já tem filhos. Tratam-me por avô. Digo que sou 'avô-afectivo'.

Não posso dizer que o amor que sinto pelos meus enteados é paternal. A relação de sangue marca, mas pode gostar-se de forma muito semelhante. Também não gostamos dos filhos biológicos da mesma maneira. Talvez de meu, tenham herdado boa parte dos valores, uma certa maneira de olhar a vida... Mas não têm o meu sangue. Isso nunca se poderá alterar. Tenho pena que não sejam meus filhos. Odeio a palavra padrasto."

Expostos à partida, estes homens sabem que precisam entrar na relação conquistando a afeição dos enteados, o que nem sempre é fácil. "Há o mito da família unida - 'finalmente isto vai correr tudo muito bem' - e pensam logo uma coisa delirante que é: 'estes miúdos que não me conhecem de lado nenhum vão-me adorar'. E muitas vezes são postos no lugar pelos enteados", explica o psiquiatra. O mais ingrato desta situação dúbia é que o padrasto tem de gostar dos enteados, embora estes não tenham de gostar dele.

Um dos problemas enfrentados é que "há pouca história destas novas famílias e, por isso, não há ainda modelos alternativos disponíveis", diz Gameiro. Cabe assim às mulheres decidirem qual o espaço de actuação do padrasto. "Num primeiro tempo, ela aguenta. As relações são muito tensas no início. Depois elas têm de optar quem vão defender e defendem sempre os filhos. Há perigo de ruptura das relações conjugais", conclui.

Nestes contextos, a relação entre padrastos e enteados depende sempre de factores externos. Além da mãe, cabe sempre ao pai biológico determinar até onde o padrasto consegue ir. "A adaptação é mais fácil quando o lugar do pai biológico está vago, não há confronto. Mesmo que esteja vivo. Nestas situações, o padrasto assume-se e ocupa o espaço", afirma Susana Atalaia porque "mais do que ocupar um lugar deixado vago pelo pai, nos tempos que correm, o principal desafio lançado ao padrasto é o de construir o seu próprio lugar na nova família".

Jorge Cândido, 49 anos, empresário

Se a Flávia fosse minha filha biológica, teria sido tudo muito diferente. Tenho um filho de 26 anos. A Flávia tem quase 17 anos. Vive comigo desde os três. O pai dela sempre foi ausente. Nunca pagou a pensão e depois de ter tido outra filha afastou-se ainda mais. Às vezes ele telefona e ela pede-me para dizer que não está. Gostei de ter uma menina como enteada.

Trabalho muito, nunca janto em casa. Tenho uma pequena empresa de tratamento de águas. Gosto de jogar futebol e de beber umas cervejas com os amigos. Ela é mais parecida comigo do que o meu filho. Fala alto, não guarda nada. Pode ser da personalidade, mas também pode ser da convivência comigo.

Nunca dei uma palmada à Flávia nem ao meu filho. Sempre soube que seria uma pessoa estranha e fui entrando devagarinho. Ela nunca me rejeitou, mas houve alturas em que me senti posto de parte.

A frase 'você não é o meu pai' nunca me foi dita. A mãe da Flávia separou-se quando tinha 25 anos e assumiu a filha sozinha. Para ela, era um desafio provar que podia educar a miúda. O nível de vida delas não depende de mim. No Dia do Pai, a Flávia fazia sempre um presente para o pai e outro para mim. Depois deixou de fazer para o pai. Ainda hoje, não se esquece de pedir dinheiro à mãe para comprar uma prenda para mim. Ser padrasto é muito diferente de ser pai biológico. Gosto muito da Flávia, mas é diferente do que sinto pelo meu filho. Se calhar se tivesse ficado com ela quando era bebé... acho que mesmo assim seria diferente.

A Flávia tem muita cumplicidade com a mãe, mas muitas vezes é minha a palavra que conta sobre as saídas dela. A mãe diz: 'Vai falar com o pai'. Chama-me pai. Sempre fizemos tudo a três".

A nova tendência é que as famílias recompostas organizem o seu quotidiano entre duas casas. O modelo da guarda conjunta em regime de residência alternada, introduzido há três anos na legislação portuguesa, prevê que as crianças passem o mesmo tempo com o pai e com a mãe. Apesar de estes casos representarem ainda um número residual, nos últimos anos, esta prática tem vindo a ser cada vez mais experimentada, sobretudo nos meios urbanos.

A dificuldade, contudo, é que "se as coisas não estão bem conjugadas, pode criar-se uma dupla vida em que as mães se organizam com os seus filhos e o padrasto não interfere e, quando ficam sozinhos, vivem novamente uma situação de namoro", explica Gameiro. Susana Atalaia concorda: "Cria-se uma parentalidade paralela, em que a mãe assume sozinha as responsabilidades dos filhos ou, na melhor das hipóteses, reparte-as com os ex-companheiros".

Por resolver ainda está o aspecto legal que suporta a figura do padrasto. "A invisibilidade destas figuras parentais é uma realidade na generalidade dos países ocidentais. O sistema de parentesco ocidental apenas permite a existência de um pai e de uma mãe para cada criança", explica a investigadora do ICS. O padrasto é, assim, o elo mais fraco.

Também José Gameiro, pela sua prática de consultório, é a favor de uma alteração legislativa que reforce as garantias do padrasto. "Não sei como seria o modelo. Há padrastos que criaram aquelas crianças desde pequenos e, se ao fim de alguns anos se separam das mães, podem nunca mais voltar a vê-los". O psiquiatra diz, contudo, que quando pergunta aos padrastos se esta situação se colocasse se gostariam de voltar a encontrar regularmente os seus enteados a resposta é, em geral, "não".

Jorge Lampreia, 53 anos, professor universitário

"As minhas filhas foram apanhadas de surpresa pela separação. Um dia anunciei: 'amanhã saio de casa'. Foi em Abril de 2001. A Maria do Mar tinha 19 anos, a Violeta 16. Quase um ano depois, fui viver com a minha actual mulher, que tinha também duas filhas: a Maria Ana, com 10 anos e a Beatriz com seis. Houve três episódios difíceis com a minha enteada mais velha. Ela rejeitava-me, havia gritos e choro. A minha reacção foi sempre a mesma: sair de cena.

O que me deixa feliz é pensar que consegui com as minhas enteadas o mesmo que tinha conseguido com as minhas filhas: proporcionar-lhes uma ambiência solta e desanuviada. Gosto que tenham liberdade para se fechar no quarto ou verem o 'Conta-me como foi' em família, sem sentir que têm de cumprir papéis.

A minha enteada mais velha pergunta à minha filha Maria do Mar, porque é que gosta dela e da irmã. A minha filha responde que elas não têm culpa de nada e que, na separação, elas foram o que de mais positivo lhes aconteceu. Foi mais difícil estabelecerem laços com a minha mulher: a mais nova nem a cumprimentava, mas nas primeiras férias grandes, já estávamos todos juntos em Sesimbra.

Nunca ouvi a frase sacramental: 'não é o meu pai'. Mas, se me perguntam o que é ser padrasto, não sei responder. Nunca me passou pela cabeça entrar em discussões sobre quem é melhor pai, eu ou o biológico. Não tenho de substituir ninguém. Houve uma vez em que fui desautorizado pelo pai sobre uma decisão conjunta entre as duas famílias. Cheguei a ficar com febre. Avisei a minha enteada que não se podia repetir. Não se repetiu. Podia ter corrido mal. Fui duro com ela. Disse-lhe que nunca tinha passado por uma situação semelhante com as minhas filhas.

O quotidiano é feito de bom senso. É só olhar para elas e zzz, para um lado, zzz, para o outro e ir direccionando. Sou um homem de sorte. Não me esforço para que elas gostem de mim. Se hoje me separasse da minha actual mulher ia ter de encontrar uma forma de continuar a vê-las. Neste momento, a nossa relação é muito profunda".

Ana Soromenho e Christiana Martins
Texto publicado na edição do Expresso de 16 de Maio de 2009
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alma
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MensagemAssunto: Re: Madrasta e Padrasto ... Madrasta e Padrasto ... - Página 2 EmptyDom maio 17, 2009 9:39 am

obrigada Tounessa
é de veras um assunto que me interessa.
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analu
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MensagemAssunto: Re: Madrasta e Padrasto ... Madrasta e Padrasto ... - Página 2 EmptyTer maio 19, 2009 11:14 am

Senhores e Senhoras deste forum, e que fazer quando o namorado ao fim de 8 meses de relação e depois de ter apresentado a filha (9 anos) e depois de terem feito vários fds a 3, vem com a proposta de querer estar sózinho com a filha quando a tem de 15 em 15 dias para lhe dedicar mais atenção?
A nóia dele é principalmente eu dormir lá em casa quando ela lá está (o que ainda não aconteceu). E atenção que tb só estou com ele aos fds. O que equivaleria a que só estivesse com ele tb de 15 em 15 dias. Que acham, digam-me de vossa justiça.
Eu não aceito, acho que é pouco tempo para consolidar uma relação.
Além disso, então só sirvo para estar com ele quando não tem a companhia de mais ninguém? Tou errada????
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Postal
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MensagemAssunto: Re: Madrasta e Padrasto ... Madrasta e Padrasto ... - Página 2 EmptyTer maio 19, 2009 12:14 pm

Sinceramente, acho que, se já conheces a menina, podem continuar a fazer programas a 3. No entanto, se é uma vontade dele, porque não respeitar isso, por uns tempos. Mas acredito que não te seja fácil essa situação, mas pelo menos ele irá respeitar-te e admirar-te por o teres compreendido, aliás, já o faz senão não te teria apresentado à filha. Se vires que a situação se arrasta ou se não a suportares, aí sim, tomarás uma decisão, mas de ânimo leve. Não acho que ele tenha de estar sozinho com a filha, até porque se vocês viverem juntos não vais sair de casa nesses fins de semana com ela. Mas é compreensível que ele queira momentos a sós com a menina, isso eu entendo. A tua situação não é fácil, mas tenta entender também o lado dele, não me parece que ele não queira o teu bem.
Faz aquilo que aches melhor para ti, mas não deixes de pensar nele também.

Beijitos
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MensagemAssunto: Re: Madrasta e Padrasto ... Madrasta e Padrasto ... - Página 2 EmptyTer maio 19, 2009 12:29 pm

Postal o problema é que já não aceito a situação à partida. Não sou obrigada a estar com ele só de 15 em 15 dias. Não quero um namorado só de nome, se tenho um namorado é para não estar sózinha.
E agora somos três, não dois. Ele tem de pensar a 3. Não pode fazer 2 conjuntos: ele e a filha, eu e ele. Somos 3!!
ele é adulto, quando saiu de casa sabia que ia ganhar umas coisas e perder outras. Que a vida dele já não seria a mesma. Agora tem de se aguentar à bronca e arcar as consequencias da decisão que tomou. Senão tem estaleca para aguentar, que volte para casa.
Bigado pela tua opinião que é sempre sensata
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MensagemAssunto: Re: Madrasta e Padrasto ... Madrasta e Padrasto ... - Página 2 EmptyTer maio 19, 2009 12:59 pm

Analu se o teu namorado acha que precisa de alguns fins de semana só com a filha, para consolidar a relação pai-filha do pós divórcio, penso que deves respeitar. Quando conheci o meu marido ele também estava nessa fase de receber os filhos numa casa nova de 15 em 15 dias, e precisava desse tempo com eles para aprenderem os 3 (pai e 2 filhos) a lidar com a nova situação. Eu cedi esse espaço e tempo e não me arrependo. É importante para pai e filho reforçar os laços no pós separação, e a nossa presença (das novas companheiras) pode contribuir para fragilizar uma relação que já pode estar fragilizada, mesmo que não seja essa a nossa intenção.
Tem calma e compensa nos teus fins de semana com programas românticos a 2 Smile
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MensagemAssunto: Re: Madrasta e Padrasto ... Madrasta e Padrasto ... - Página 2 EmptyTer maio 19, 2009 1:09 pm

Bigado Madrasta Smile , mas já faz 1 ano para o mês que vem que ele saiu de casa. Parece-me que isto já deveria ser considerado rotina para os dois. Senão, até quando durará? Até ela ter outros interesses aos 13 ou 14 anos, tal como preferir a companhia das amigas ou namorado e preterir a companhia do pai (ela faz 10 para o mês que vem)?
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MensagemAssunto: Re: Madrasta e Padrasto ... Madrasta e Padrasto ... - Página 2 EmptyTer maio 19, 2009 3:27 pm

Analu quantas vezes estiveste com a menina? Foste apresentada como namorada do pai? Ela reagiu bem?
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MensagemAssunto: Re: Madrasta e Padrasto ... Madrasta e Padrasto ... - Página 2 EmptyTer maio 19, 2009 4:22 pm

Fui apresentada em Dezembro, passámos até o Natal todos juntos na irmã dele. Ofereci presentes para o quarto dela da Hello Kitty q ela adora. O pai perguntou senão queria antes deixá-los na casa dele, com medo da reacção da ex, mas ela optou logo por levá-los para casa.
Desde Fevereiro é q ele começou com essa conversa e este sábado foi o cúmulo. Terminei porque ele no sabado nao me dizia nada, às 18h liguei-lhe e disse: "então tenho estado à espera que me digas a q horas devo ir ter com voçês e ele: sabes bem que estou com a miúda né"
Depois de eu já lhe ter dito tantas vezes q entendia isto tudo se tivesse sido no inicio, agora nesta fase não.
No inicio dizia-me: "ahh e tal mesmo q a minha filha não te aceitasse isso para mim não teria importancia, porque tenho amigos q deixaram pessoas excepcionais por causa dos filhos e eu nunca faria isso.
Treta, a sorte é que a menina gosta de mim, porque desta forma que ele se está a comportar, imagina se ela não gostasse.
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dulia
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MensagemAssunto: Re: Madrasta e Padrasto ... Madrasta e Padrasto ... - Página 2 EmptyQua maio 20, 2009 4:54 am

Bem qdo soube k o meu ex tinha uma namorada fiquei de rastos e o c o coraçao apertado, pois so de imaginar a minha filha c ela... foram dias penosos..
Depois c o passar do tempo fui-me aprecebendo k ela a tratava bem, a minha filha gostava dela e divertia-se qdo lá estava. E o mais engraçado fala mais dela do que do pai ... há coisas fantasticas nao há?... Agora espero k ele mantenha essa namorada c ele, pois acho k se fosse so filha e pai seria uma seca para a minha filha Very Happy

Qto a mim ... nao sei mesmo como lidar c a situaçao se um dia se puser... introduzir alguem na minha vida familiar... complicado... pois entao n estive 6 anos casada e terminou, quem garante alguma coisa? Acho que vou começar primeiro pela minha vida privada e depois dai vai c intuiçao... sei lá...

Mas uma coisa é mais que certa, temos de ter uma boa relaçao c os nossos exs. Esquecer os ressentimentos, olhar para eles c carinho mas compreender k ja n fazem parte do nosso coraçao.

Pk lecunga, ainda bem k ela nao o mandou atirar-se abaixo de um poço... Tem cuidado contigo...
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MensagemAssunto: Re: Madrasta e Padrasto ... Madrasta e Padrasto ... - Página 2 EmptySáb Ago 22, 2009 11:19 am

Sou muito nova e embora não procure de todo uma relação parto do princípio que mais ano menos ano é provável que conheça alguém.
O meu filho tem 2 anos... Aquilo que normalmente digo e que espero conseguir cumprir é que apenas vou apresentar um namorado ao meu filho quando a relação me mostrar que vale a pena se conhecerem.

Não era capaz de apresentar 1 amigo hoje, outro no próximo mês e depois outro e "atrofiar" a cabecinha do menino.

Não sei de parte do pai vai haver este pensamento... mas penso que não...
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MensagemAssunto: Será egoísmo meu? Madrasta e Padrasto ... - Página 2 EmptyQua Set 02, 2009 8:12 am

Muito se escreve sobre as madrastas e padrastos, mas chego à conclusão que só nos compreende quem esteve ou está no nosso lugar. O mesmo para mães e pais...
Da madrasta é esperado que cuide e ame os enteados como filhos, mas sem querer ocupar o lugar da mãe. O que as pessoas não percebem é que não se trata de ocupar o lugar da mãe, mas sim definir o nosso lugar, saber onde estamos. Algumas madrastas são acusadas de serem distantes em relação aos enteados, outras são acusadas de se envolver de mais... No meu caso envolvi-me demais. Não sou nem quero ser mãe deles, mas amo os miúdos demais para me desligar de repente. Todos os dias acompanho o sofrimento do meu marido por não saber onde estão os filhos, por não conseguir falar com eles, por saber que o tribunal vai demorar muito tempo a resolver o assunto. Apoio o meu marido como posso, mas sinto que não tenho direito a sentir a minha dor, a minha saudade, a minha revolta. Os meninos entraram na minha vida e foram bem vindos, ultrapassámos as dificuldades inerentes à relação enteados/madrasta, crescemos juntos como pessoas. Hoje não sei onde estão nem tenho qualquer direito em saber. Sofro em silêncio porque os quero ver, quero falar, quero abraçar aqueles que nem meus filhos são. Será egoísmo meu?
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MensagemAssunto: Re: Madrasta e Padrasto ... Madrasta e Padrasto ... - Página 2 EmptyQua Set 02, 2009 8:41 am

Claro que não é egoísmo teu Smile É entrega, é amor! Entraram na tua vida, aprendeste a amá-los e são "arrancados" da tua vida. Também tu os "perdeste", não foi só o teu marido. E claro que tens todo o direito de sentir revolta por isso. Afinal de contas, ainda que legalmente eles não sejam "teus", no teu coração são uma parte de ti. E não é isso que conta? I love you
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mars00
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mars00

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Madrasta e Padrasto ... - Página 2 Vide
MensagemAssunto: Re: Madrasta e Padrasto ... Madrasta e Padrasto ... - Página 2 EmptyQua Set 02, 2009 9:05 am

Faço minhas as palavras que a Analu escreveu.
É Amor.
Jamais egoísmo.

Um forte abrao de apoio.

MS
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alice.rosa
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alice.rosa

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MensagemAssunto: Re: Madrasta e Padrasto ... Madrasta e Padrasto ... - Página 2 EmptyQua Set 02, 2009 10:33 am

Madastra... querida... compreendo perfeitamente as tuas palavras... tenho um amor de Homem lá em casa que sente precisamente o mesmo em relação às minhas filhas....

Sabes o que mais me preocupa??? É que se algum dia me acontecer alguma coisa ruim... Ele não terá direitos nenhum porque não é pai delas... e não apesar de estar farta de vasculhar não encontro forma de lhe dar alguns direitos legais...

Morro de medo, que se me acontecer alguma coisa, o pai biologico reapareça vindo la dos confins do mundo, so para as vir buscar... O sofrimento não so sera enorme por parte delas, como tambem do meu namorado...
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MensagemAssunto: Re: Madrasta e Padrasto ... Madrasta e Padrasto ... - Página 2 Empty

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