pensao alimentos

Just escreveu:

Citação :

que dão a pensão merecida, consoante os seus rendimentos.

Isto vai dar confusão , mas acho o seguinte:


O pai têm de pagar o que é necessário e não o que pode, porque os filhos também são dele.

Fez-me sempre confusão a teoria de que se e ele não puder pagara mais, não pode, mas agora a mãe têm de poder, quer possa ou não

Ele pode ter um segundo emprego ou part time, o que ela não pode, porque já têm dois empregos: o trabalho e os filhos. Mesmo que queira, ela não pode, é fisicamente impossível.

Sabes, estou fartinho de ver toda a gente sempre a dizer que os filhos são o mais que tudo, a luz dos olhos, o mais importante da vida deles, mas quando chega a hora da verdade, é só palavras porque actos, não tem rendimentos para isso e portanto a mãe que se vire.

E quando discutem o dinheiro dos filhos, parece que estão a discutir a comida dos cães. Se não puder comer isto, come aquilo, se não puder ter roupa melhor, veste outra mais barata.

Se os filhos são mesmo importante, cheguem-se à frente ou então calem-se para sempre

Citação :

E não, 100 euros não chegam para 50% das despesas de uma criança, claro

100 euros é a pensão de alimentos do meu filho.
Desde que me separei até Agosto passado a escola dele era 195€ porque não consegui vaga em nenhuma escola pública.
Fraldas, toalhetes, alimentação, roupa, calçado...

Realmente 100€ não é nada!

Falo dum pai que tem regime de visitas LIVRE e que NUNCA passou uma noite com o filho, NUNCA levou o filho a almoçar ou jantar, NUNCA se preocupou em dar uma peça de roupa ou um par de sapatos. Um pai, que QUANDO CORRE BEM vai buscá-lo à escola 1 vez por semana (nas últimas 2 semanas não foi) e está com ele das 16h às 18h... e acha que faz imenso pelo filho.

Não imaginam o que sinto ao ler este tópico!
Quando me divorciei, lutei pela regulação paternal dos meus filhos. Depois de 2 anos em tribunal, muito dinheiro gasto, desespero, angustia e chantagem, consegui e hoje tenho-os comigo.
A minha preocupação não foi provar que eles tinham uma má mãe, pois estaria a mentir. Não foi uma boa companheira, mas mãe ela é.
No entanto, provei que conseguiria ser bom pai, o que ainda é mais complicado!
Sozinho, e apesar de ter um rendimento razoável, pago tudo aos meus filhos. Não recebo nenhum tostão.
Ela até poderia pagar, mas uma vez que foi este o “acordo” possível, agora também não o vou alterar. Foi isto que prometi e assim será enquanto me sentir capaz.
Mas não olho ao dinheiro que gasto nos meus filhos. Não faço essas contas. Faço contas ao que eu gasto comigo e tento poupar ao máximo, para que a eles nada falte.
Meu filho mais velho no 8º ano, mais novo na pré-escola. Actividades extra curriculares. Alimentação e vestuário. Visitas ao Pediatra, actividades lúdicas… enfim. Tudo.
Não desespero e o que faço é participar em tudo o em que eles estão. Assim faço parte, estou com eles, têm um pai presente e ajudam-me a poupar (para quê gastar comigo, quando com o que passo com eles me faz feliz?).
A mãe contribui quando eles estão com ela. Claro que eu estou com eles 20 dias por mês…
Mas sim, também tenho um rendimento compatível, mas acreditem que mesmo ter um rendimento compatível, dá muito trabalho!
Pais ou mãe que têm filhos e que pensam que as obrigações são só de um. Lembrem-se que amar os filhos também é educar, vestir, alimentar e estar presente. Se assim não for, não utilizem o nome Pai/Mãe, pois isso é uma ofensa a quem verdadeiramente o é.

Concordo com o Just... discutir pensões de alimentos faz-me sentir que estou a tratar a minha princesa como uma mercadoria...

Mas é evidente que o dinehiro não cai do ceu e, na minha opinião, pai e mãe devem comparticipar nas despesas dos filhos proporcionalmente às suas possibilidades.

No meu caso a minha filha estava habituada a determinados "luxos" que eu soxinha nunca lhe poderia proporcionar (e sei que tb não seria um drama). Mas se o pai pode e quer que ela os continue a ter partilhamos as despesas e corre tudo bem.

Felizmente este foi um assunto que não levantou quaquer conflito no meu divórcio.

Em tempos vi um tópico do tounessa com as indicações dos passos a seguir quando o pai não paga a pensão de alimentos... alguém me pode ajudar a encontrar essa mensagem ou me dizer quais os procedimentos a seguir...

Há 8 meses que o pai nunca cumpre o prazo estipulado e agora deixou mesmo de pagar.

xela,

É algum destes?:

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Desejo-te sorte,
Cumps

Não é nenhum desses... mas obrigada na mesma... vou continuar a procurar...

Sorte... pois... precisa-se e muito! [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Achei, e já agora fica aqui:

Citação :

O que é que eu faço? O meu ex-marido deixou de pagar a pensão de alimentos...

Poderá instaurar uma acção judicial junto do tribunal civil e, simultaneamente, dar entrada de uma queixa-crime por ‘violação da obrigação de alimentos' junto do Ministério Público e/ou órgãos de polícia criminal.

Como dou início ao processo?

• Inicialmente poderá proceder-se ao envio de uma carta registada ao devedor para interpelá-lo ao pagamento, estabelecendo-se um prazo (por exemplo, de oito dias) para o efeito, ficando ressalvado que, não sendo paga, seguir-se-á a via judicial.

• Face ao incumprimento do devedor, terá de ser apresentado no tribunal um requerimento, onde conste a necessidade de fixação da pensão de alimentos.

• Enquanto não for definitivamente determinado o valor da pensão de alimentos, o tribunal pode conceder alimentos provisórios, recebidos durante a pendência da acção.

Tenho de contratar um advogado?

Não necessariamente. Nestes processos não é obrigatório mandatário. O próprio requerente poderá apresentar directamente o seu pedido ao tribunal, numa carta dirigida ao juiz, onde constem os detalhes do processo, incluindo o tribunal (onde a acção é proposta), das partes (com os seus nomes, domicílios, profissões e locais de trabalho), dos factos, das razões que fundamentam a acção, do pedido, do valor da acção (que o próprio tribunal informa) e das provas (por exemplo, testemunhas). Juntando a esta petição o respectivo comprovativo do prévio pagamento das custas iniciais do processo. Caso não tenha meios para suportar esta acção, pode dirigir-se à Segurança Social e pedir apoio judiciário para isenção de custas.

Como é que recupero as prestações que ele não pagou até à data?

Não recupera. Até ao início efectivo do cumprimento da obrigação, o Estado pode assegurar as prestações (mas não abrange as anteriores) através do Fundo de Garantia de Alimentos Devidos a Menores. Isto se o beneficiário da pensão de alimentos não tiver rendimento líquido superior ao salário mínimo nacional, nem beneficie nessa medida de rendimentos de outrem a cuja guarda se encontre.

É legal, o que ele faz? E se voltar a não cumprir com o pagamento?

Só é legal a cessação da obrigação alimentar em caso de morte do obrigado ou do beneficiário da pensão de alimentos; se aquele que os presta não possa continuar a prestá-los ou o beneficiário deixe de precisar deles e quando o credor viole os seus deveres para com o obrigado. De outra forma, deverá o lesado instaurar novo processo em tribunal.

(in: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )

Xela, obrigada pelo esclarecimento.

Agora uma dúvida:

Como é que recupero as prestações que ele não pagou até à data?

Não recupera.

Isto quer dizer que nós só conseguimos recuperar as pensões a partir da queixa? Ou seja, se o pai estiver 6 meses sem pagar a pensão, e eu só fizer queixa passados 6 meses, nunca recupero essas pensões?

Sim parece-me que sim, por isso nunca se deve deixar para amanhã o que se pode fazer hoje...

É bom ler que ainda há pais que se preocupam com os filhos, com o bem estar deles. Mas infelizmente é raro, e desculpem-me os que se preocupam.
O pai do meu filho não sei bem se se preocupa ou não... Se pensar que realmente ele pergunta-lhe porque não usa o lápis, as canetas de escrever, a borracha, etc, do ano passado, realmente preocupa-se! Isto porque só o ano passado é que pagou metade das despesas escolares do filho, que está agora no 8º ano. E perguntar porque nao usa o saco do desporto que já é de há 2 anos e que nem sequer comparticipou... Preocupa-se mesmo com a educação! até lhe pergunta para que é que o filho quer dicionário de inglês e gramatica!... Mas o melhor é poque pela 1ª vez apresentei-lhe a conta da roupa para o desporto, à volta de 50€, e ele tão preocupado, perguntou ao filho porque não usava a do ano passado. Acho que ele nem se deu conta que o filho cresceu 10cm...e que nunca lhe comprou nada!
Mas o melhor é dizer que vai pensar se há-de ou não pagar metade do aparelho de dentes do filho!... é tão preocupadinho que nunca lhe pagou nenhuma consulta médica! E vai pensar!
Agora cheguei ao limite e vou para tribunal pedir a revisão da regulação do poder paternal porque não é com 117 euros que se sustenta um jovem.

Agora cheguei ao limite e vou para tribunal pedir a revisão da regulação do poder paternal porque não é com 117 euros que se sustenta um jovem.


117€ maria39???!!!! estou divorciada a 10 anos e tenho 2filhos com 18 e 15 anos no 12ºano e no 9º,o meu ex marido nao comparticipa com nada e desde a separaçao que da 75€ por cada filho,nao ente4ndo como s fazem os calculos para a pensao,ele ainda diz k chega muito bem o valor que da porque ele nao gastam issi tudo e k nao tem k me sustentar a mim,os pais é que deviam comer,vestir ,calçar e medicamentos com a miseria que dao de pensao aos filhos. agora a 16 meses que nem cumpre com a pensao,tambem ja segui para tribunal mas desde junho que estou a espera de uma resposta,boa sorte.

Hoje assinei os papeis na conservatória.

Só temos uma filha de 5 anos.

Ficou definido um pagamento de 150 Eur para alimentos e vestuário e metade das despesas de educação e saúde.

Não sei se é muito ou é pouco, é o que negociamos...

P.S.: Acresce dizer que temos rendimentos semelhantes.

alguém me sabe dizer quanto tempo o tribunal demora a fazer a revisão da regulação do poder paternal?

maria39 eu aquando do meu divorcio fizemos a regulaçao do poder paternal por mutuo acordo,nao fomos á conferencia de pais,mas agora o meu ex esta em incumprimento a 15 meses,fartei-me de esperar e entrei com os papeis em finais de junho,so a 1 de set.recebi uma carta do tribunal para provar os meses em atraso porque ele foi notificado em julho e disse ao tribunal que os valores que eu apresentei nao estavam correctos,enviei um email para o tribubal no dia 10 de set, e ainda estou a espera de resposta,liguei para o tribunal e disseram-me que a juiza ia ver o processo no dia 6 de out. agora falta saber quanto tempo mais vou ter que esperar,aconselho a quem nao possa pagar as custas de tribunal a ir a seg. social e pedir a despensa das mesmas antes de entregar o requerimento em tribunal porque o processo so anda para a frente depois de dar entrada no tribunal a resposta da ss e isso demora 1 mes e meio,acho que o meu esta mais demorado por causa das ferias judiciais de agosto,mas penso que demora uns 2 meses depois de tudo entregue no tribunal...até la vou esperando e desesperando com dois jovens para sustentar...boa sorte a todas(os)

muito obrigada carla!
Quem vai dar entrada com a revisão sou eu mas através do meu advogado. Diz que envia a revisão pra a semana mas tb sei como são os advogados.
Aí houve férias judiciais de agosto e entretanto há-dem chegar as de Dezembro...
Espero que o teu caso se resolva rapidamente porque com dois filhos não deve ser mesmo nada fácil.
Boa sorte para ti também

Boa tarde,

Como é normal fazer-se a actualização da pensão de alimentos a pagar pelo Pai à Mãe?


AR 1602

O comum é ser actualizada face à taxa de inflação publicada anualmente pelo INE, mas há casos em que fica definida uma taxa percentual fixa.

Mas é a taxa média do ano anterior ou o ultimo valor verificado em Dezembro?

A questão é que por exemplo agora em janeiro ainda não está disponivel a taxa média verificada em 2010.

Obrigada pela informação.

AR quando vi o teu nick a primeiro coisa que me ocorreu foi Assembleia da Republica , sera que o governo se divorviou da oposição, depois pensei na eles andam sempre a turra e a mossa mas não vivem um sem o outro

É daqueles casamentos de conveniencia. E só vão para a cama um com o outro quando querem fazer algum pedido...

Lol.

Isso é uma relação amor-odio. Não vivem um sem o outro.

Alguém sabe se é possível ao pai solicitar uma redução da pensão de alimentos ao tribunal, visto que ficou desempregado e agora no novo emprego ganha metade do que ganhava??
Bigado