Ajuda do ponto de vista juridico!

BG,

São tantas coisas para assimilar...penso constantemente no que vai ser, como devo reagir...para depois ouvir alguém dizer-me: não penses nisso agora, um problema de cada vez! Sei lá o melhor a fazer, sei lá qual a melhor forma de proteger os meus filhos sem que no processo me anule completamente...sei lá tanta coisa!
Agora estou calma em relação ao meu filho pois ele agora é só meu e vai ser até ao regresso do pai (perdoem-me os pais do fórum mas foi uma escolha do pai estar longe) e gostava que fosse sempre assim.

BG, criar 2 filhos sozinha é duro, não é? E como vou fazer em relação a um trabalho muito exigente? Contento-me em nunca crescer enquanto o pai vai progredindo na carreira permitindo dar aos filhos o que nunca pude dar porque optei por eles? Sei lá...tantas dúvidas!

NRibeiro escreveu:

BG,

(...)

BG, criar 2 filhos sozinha é duro, não é? E como vou fazer em relação a um trabalho muito exigente? Contento-me em nunca crescer enquanto o pai vai progredindo na carreira permitindo dar aos filhos o que nunca pude dar porque optei por eles? Sei lá...tantas dúvidas!

Eu sei que a questão era para a BG, mas eu também estou nas mesmas circunstâncias.
Criar dois filhos sozinha é duro, mas não o trocava por nada, nem por uma progressão mais rápida no trabalho. Terás dias de chorar e te sentires esgotada, mas terás os outros dias todos, em que te sentirás abençoada apenas pela presença dos dois anjinhos na tua casa. Além disso lembra-te que eles têm pai, e tu pelos vistos tens família perto que te pode apoiar.
Bj
DH

Também estou a criar dois filhos sozinha. Sem a ajuda de ninguém e muito menos do pai que nem lhes dá a pensão de alimentos porque não quer fazer nada na vida, enfim... Estou por minha conta. À noite,muitas vezes choro, não pelo presente, mas por pensar que um dia mais tarde poderei precisar de ajuda na educação deles e não tenho nenhum apoio. Graças a Deus tenho uns filhos abençoados e todos os dias rezo para que continuem assim. Por enquanto (a minha filha tem 10 e o meu filho vai fazer 15) ainda estão muito dependentes de mim, mas daqui por uns anos penso em voltar a dedicar-me à carreira. Quero fazer o mestrado e se Deus quiser vou fazer. Criar dois filhos sozinha é difícil? É pois, mas não é impossível e cada vez sinto-me mais forte. A vida torna-nos mais fortes e quando amamos os nossos filhos, vamos buscar forças mesmo quando tudo parece ser tão difícil. Sinto-me feliz por consegui-lo!

Mar:

Feliz e orgulhosa!

És uma grande mulher, um ser humano fenomenal...

Olá barriguda!!! :*!!!

Olá Mar, Olá DH, Olá Lolablue maria (parabéns)!!!!!!!!!


Então vamos lá conversar ... a sério.
"Muita coisa ao mesmo tempo" ... "tanto para assimilar" ... de facto.

Concordo.
Mas tu, neste momento e durante mais uns meses tens uma poderosíssima aliada contigo.
E não, não é a tua filha.
Posso dizer-te que já a tive duas (quase três) vezes. E esta "ferramenta" é poderosíssima. Faz com que nos sintamos no topo do mundo ... Faz com que tuuuuuudo seja bom, tuuuuudo saiba bem, tuuuuudo valha a pena e tuuuudo se consiga. Eu adoro estar grávida. Eu nasci para estar grávida. Acreditamos no inacreditável, confiamos no amanhã, em nós e no que sentimos - física e emocionalmente - e sentimo-nos eternamente abençoadas (os enjoos são um excelente pretexto para fazer piadas sobre "a personagem" que está prestes a estoirar para a nossa vida); perco peso (sempre!!!! 10/12 kgs!) e durmo o sono dos anjos ...

Pois ... já sabes??!!! É uma ... olha: chamo-lhe "feel good" ... os médicos chamam-lhe HCG ... eu acho que a rapariga merecia melhor por tanto bem que nos faz a nós mulheres!!!!!!!
A bendita da Hormona NRibeiro. Tu NÃO podes deixar de aproveitar a feel good ... e muito menos deixar que ela se vire contra ti. Está em ti. Ouve ... está em ti.

E agora que já brincámos um bocadinho ... vamos lá abanar o boneco. A sério.
A Falácia da auto-anulação: as duas coisas mais difíceis que um ser humano tem de fazer na vida são: escolher e dizer adeus. Se reparares com atenção muitas das histórias que ouvimos contar de mulheres e homens (tb os há) que se auto anularam ... não se auto anularam verdadeiramente. A anulação é a abdicação em prol de algo ou alguém. E esse tipo de generosidade é muiiiiiiiiiiiiito raro hoje em dia - que o digam os religiosos quando falam em crise de vocações. Adiante ...

As pessoas não se anularam nada. A maioria delas, direi, abstiveram-se de realizar (por inércia, comodismo, etc, etc) que as escolhas de vida que foram tomando ao longo do caminho já não correspondiam ao que verdadeiramente está subjacente à formação da escolha. Isto é: o que verdadeiramente importa para nós? (r: o importante é o que nos define na vida. p. ex.: eu sou e sempre serei uma mãe de família. anulei-me o tanas! eu adorei cada momento da formação do meu lar, a chegada dos meus filhos ... enfim) Como nos vemos? Como homem/mulher, como pai/mãe, como marido/esposa, como profissional, como amigo(a)?
Estes são os grandes leit motifs subjacentes às escolhas da maioria de nós.

Mas ... escolhemos onde vivemos .... no tempo e no espaço. O que nos obriga a estabelecer prioridades temporárias e condiciona a nossa esfera de acção - e é aqui! É a errada prioritização das nossas tarefas que faz com que não possamos fazer o que desejamos e eventualmente sintamos que a vida nos está a passar ao lado (pela minha parte posso dizer que apenas me aconteceu no plano profissional e condicionada pelos malditos recibos e apenas nos últimos anos) ...
E isto minhas meninas ... vamos lá a bater os calcanhares como mulherzinhas/homenzinhos que somos e subir nas tamanquinhas para estarmos à altura do nosso caminho e reconhecermos que isto não é ... auto-anulação.

Portanto ... NRibeiro: pensa no que te define como criatura à face da terra. O que te faz sentir que és quem és e que só assim faz sentido seres. Pensa no que queres e no que pode ser: estabelece prioridades com base em expectativas razoáveis e quando estas não se concretizam não as deixes arrastar no tempo ... quando a decisão não serve a tua causa de vida ou dos que dependem de ti ... é tempo de a mudar, de fazer novas escolhas ... não há escolhas certas nem erradas. Há escolhas dignas, conscientes e responsáveis.

E aqui ... se for assim eu prometo que não te vais anular/arrepender-te de nada.
Faz a tua parte. É tua. Ninguém a pode fazer por ti. E só tens de a fazer.

As nossas escolhas são a cana, o nosso caminho é a linha, o anzol é o que nos faz querer viver ...
Está tudo aqui.
Só tens de pescar!
Ninguém o pode fazer por ti.
Só tu!


E fachavor de aproveitar um carreto XPTOYZ ... a que eu chamo Feel good. Por favor - não desperdiçar! Era um grande pecado. Mesmo.

Quanto a criar filhos sozinha ... de momento, só posso dizer que ... me está nos genes. E se elas conseguiram ...

Eu hoje estou em baixo, e vim ao forum à procura nem sei de quê!............. às vezes leio os posts mais optimistas, e embora não me sejam dirigidos acabam por me ajudar tb. Mas hoje vim aqui parar e não pude deixar de ficar ainda mais deprimida com o que li.......... fogo, como é possível!!!!!!!! Chorei, indignei-me, senti-me desiludida com homens, com tudo, com a vida, que raio de gente trata outras pessoas como coisas, os próprios filhos não merecem nem uma ponta de respeito. O meu futuro ex subitamente quer o divorcio; penso que um rabo de saias anda metido nisto; aceito perfeitamente, não sofro por amor pq não o amo há muito; estas coisas acontecem....... mas ser tratada como um objecto a que se dá um pontapé quando já não serve.......... isso não, é isso que acho inaceitável, intolerável... e afinal de contas tantas vezes que isto acontece!!!!!!!! Saí do forum e agora voltei mais calma, mais positiva, com a certeza que somos infinitamente superiores a quem nos trata mal. E, tenho a certeza que vamos todas superar as nossas circunstâncias, que somos valentes mulheres, que somos umas vencedoras.
Nós temos a força necessária, ai temos, temos..........

Ola madastra,

Como esta a vossa situação querida??

ja sabem alguma coisa mais dos miudos???

Apenas nos dizem que estão bem... mas não nos deixam falar com eles. Já tentámos tudo, carta, email, msn, telefone. As cartas vêm devolvidas, os emails não têm resposta, ninguém atende o telefone... estamos a desesperar. A mãe insiste que agiu correctamente, pois só ela pode decidir o que é melhor para os filhos, e se diz que estão bem só temos que acreditar na palavra dela... a família da mãe apoia a situação e não nos dá nenhuma informação sobre a localização dos meninos. Estamos de férias desde ontem, férias que deviam ser passadas com os meus enteados, tínhamos tudo planeado... estão a ser as férias mais tristes.

Ai querida imagino...

Que triste...

E as entidades responsaveis??? Ja fizeram denuncias??' Não sei... diz-lhe para ele ir ao ministerio publico apresentar o caso... à judiciária...

Ele que coloque ja um proceso no tribunal.... Façam tudo o que estiver ao vosso alcance... Isso não é justo....

As denúncias estão feitas, as queixas também, às entidades nacionais e internacionais. Agora temos de esperar...

que revolta...

esperar pelo quê??

Olá Teresa, temos sim senhor. A maioria chega aqui como pássaro ferido, sem força e sem acreditar que poderá voltar a voar. Mas com o tempo, com calma, ajeitamos as penas, enchemos o peito de ar e lançamo-nos num vôo novamente. Primeiro baixo, a medo e depois alto, afoito.
Aplausos de pé para todos nós!!!

Boa noite a todos, gostava de colocar aqui uma dúvida.

A guarda da minha filha é conjunta com o pai, na regulação do poder paternal o que ficou decidido foi que a minha filha passa uma semana com cada um e relativamente aos encargos, o pai dá uma pensão de 50€ e as despesas de saúde e de educação são pagas a meias. Na segurança social a minha filha está a meu encargo, e como os meus rendimentos não são altos, foi atribuído o escalão B, sendo assim, o estado dá-me uma comparticipação no valor dos livros.

A minha dúvida é a seguinte, legalmente essa comparticipação é minha ou eu tenho de a dividir com o pai?

Em termos práticos: se os livros custam 200€, cada um tem a pagar 100€ e eu depois tenho a comparticipação da seg social, ou se a esses 200€ tenho de deduzir a comparticipação e só depois dividir a conta pelos 2.

Peço desculpa se está muito confuso...

Dolce a comparticipação da segurança social é para os filhos e para nenhum dos pais.

Depois do desconto feito é que se deve dividir o valor pelos dois.

mas acho que quando não existe dificuldade por parte dos progenitores... è uma perda de tempo andar a contar tostões e a ver quem da mais...

Afinal tudo o que é dado é para os filhos. Pelo menos é assim que deve ser.

Dolce, aproveito para perguntar: Se a guarda é conjunta e a menina passa uma semana com cada progenitor, qual a razão da atribuição de uma pensão de €50? Só pergunto para perceber a lógica da guarda conjunta.

alice.rosa escreveu:

Dolce a comparticipação da segurança social é para os filhos e para nenhum dos pais.

Depois do desconto feito é que se deve dividir o valor pelos dois.

mas acho que quando não existe dificuldade por parte dos progenitores... è uma perda de tempo andar a contar tostões e a ver quem da mais...

Afinal tudo o que é dado é para os filhos. Pelo menos é assim que deve ser.

O ano passado foi assim que fiz, por iniciativa própria mesmo sem saber o que a lei preve neste caso, eu sei que o que a seg social é da criança, mas como a atribuição do escalão foi segundo o meu IRS, em parte é porque eu preciso dessa ajuda, se fosse sobre o IRS do pai o escalão seria outro, porque ele tem um bom ordenado.

Eu concordo com a tua observação de contar os tostões, mas como disse o ano passado tive essa iniciativa e mesmo assim já passou 1 ano e aguardo pelos 50% dele referente aos livros do ano passado...entretanto também houve uma atitude menos correcta da parte dele (influênciado pela mãe) e achei que devo deixar de me armar em madre Teresa, mas claro tudo dentro da lei, se a juridição for como diz, não vou contra isso.

A tua opinião é do senso comum, ou sabes que a lei é mesmo assim?

Aqui no fórum não há nenhum membro advogado ou ligado a esta área?

Madrasta escreveu:

Dolce, aproveito para perguntar: Se a guarda é conjunta e a menina passa uma semana com cada progenitor, qual a razão da atribuição de uma pensão de €50? Só pergunto para perceber a lógica da guarda conjunta.

Olá madrasta, os 50€ ficaram estipulados pelo tribunal pelos seguintes motivos:
- a minha filha está mais habituada a me pedir as coisas a mim, uma vez que fui sempre eu a tratar disso (roupa, calçado, coisas banais...) dessa forma para evitar aquele tipo de comentários, "pede ao teu pai" ou fazer-me estar sempre a enviar contas e ficar à espera do pagamento.
- o facto dos meus rendimentos serem baixos, e o pai ter bons rendimentos também pesou nessa decisão.

Para ser sincera ainda bem que ficou assim deliberado, senão já sei que ia ter chatices, por exemplo, no tribunal ficou decidido que para além dos 50€ ele teria de pagar à parte actividades extra curriculares (nunca pagou) actualmente tenho a net do portatil e-escolas para pagar, nem me vou chatear em pedir metade, tiro daí desses 50€ e pronto...

Desconheço que exija legislação para esse caso em particular. Mas parece-me que legalmente podes apenas exigis 50% do valor da factura dos livros. Para ires a tribunal precisas de um recibo de todos os livros em nome da criança... E provavelmente o recibo tem o valor que pagas ja com o desconto feito, não é assim???

Mas a tua questão é bastante pertinente, porque compreendo o que queres dizer...


Agora só um aparte... Acho lamentavel a forma como este pais funciona... Se os tribunais fossem efecientes de forma a garantirem o bem estar dos filhos e a justiça perante os encargos, haveria muito menos despesas com subsidios que ao fim ao cabo não são necessarios... Ora vejamos... depois do divorcio ou no caso de mães solteiras e uniões de facto, para o escalão do abono são apenas pedidos os documentos e IRS do progenitor que tem a guarda... Com base nesses rendimentos é atribuido o escalão...
Mas se verificassem o escalão dos dois progenitores muitos subsidios não seriam atribuidos e sobrava mais dinheiro para quem realmente precisa... Porque há muitos casais que saiem prejudicados, que necessitam do subsidio e não o recebem pois na segurança social contabilizam o ordenado dos dois progenitores... Contudo essa forma que apresento de atribuir os subsidios não é viavel porque a justiça não funciona, e muitas mães e pais que ficam sozinhos com as responsabilidades sairiam prejudicados...
Fico muito desiludida quando penso nestas coisas...

Existe duas formas de "reclamar" o reembolso:

- Dedução na livraria: a escola emite um documento com o valor que tem de ser descontado e a livraria passa 2 facturas, uma em nome da criança e outra no valor do reembolso com o nome da escola

- Dedução após a compra dos livros: eu compro e pago os livros na totalidade, aí a livraria passa 2 facturas, ambas em nome da criança mas uma das facturas tem de ser com o valor do desconto, para que depois eu me dirija à escola e eles procedam ao reembolso.

Em relação ao teu aparte, concordo e acho que em vez de se andar a dar Magalhães, se calhar seria preferível fazer como em alguns países que os pais não pagam manuais escolares, podem pagar mais impostos mas as condições são outras, não é como cá que se paga impostos sem muitas vezes usufruirmos de nada "palpável"...mas isto já está a fujir ao assunto inicial...

Fico aguardar por mais opiniões, obrigada alice

Uma duvida....a minha mulher tem um filho do antigo casamento, e tem k avisar k mudoiu de morada.

- 1º basta avisar o tribunal e nao o ex?
- 2º para se avisar o tribunal, basta enviar carta?

Gracias

caramelo,
não te sei responder legalmente às questões mas, por uma questão de bom senso, claro que deve avisar o ex, até por uma questão de consciência. O facto de não avisar poderia despoletar desentendimentos, que são sempre de evitar.

Transcrevo o que já havia dito sobre o tema.



Tem que comunicar ao tribunal e ao pai da criança por carta registada.

Se não comunicar ao pai, ele pode colocar-lhe um processo e conseguir uma idnização ...
pode ser considerado alienação parental...


Todas as alterações na vida do menor devem ser comunicadas ao pai por carta registada...
inclusivê, matriculas na escola, mudanças de ama, actividades extra como natação... tem que ser tudo comunicado por carta registada...para ter sempre uma prova de que foi realmente comunicado
é uma mais valia... pois no futuro pode haver problemas... e deve-se guardar todas as cartas registadas...

acho que o tribunal pode ser avisado por carta registada... mas o melhor é ligarem para o
- pedes pa falar pa secção do tribunal de familia e menores e perguntas como deves informar essa alteração...
- em principio no caso de não teres processos a decorrer deve-se informar o numero do processo de divorcio onde esta adenda da regulação
ou o proprio processo da regulação se a mesma foi amologada posteriormente ao divorcio.

olá a todos!
tive o meu filho há 5 meses. a partir do momento que ele nasceu a minha vida conjugal mudou radicalmente a ponto de discutirmos permanentemente e até já falarmos em divórcio. aliás, foi o meu marido que veio com o assunto à baila. começou por ameaçar-me, ao ponto de me dizer que me tira a criança num abrir e fechar de olhos, uma vez que eu não trabalho nem nunca trabalhei. ele diz que perante este cenário qualquer juiz lhe dará o poder paternal... ora eu duvido muito. não tenho nenhum problema de saúde mental, não abandonei o lar nem o meu filho!
no entanto preciso que me confirmem esta situação: o facto de eu não ter nenhuma fonte de rendimento é suficiente para me tirarem o filho??? eu acho que não, mas estou um pouco amedrontada e preciso de ajudaaaaaa [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Não, Sarmento, não é motivo. Nao tendo tu rendimentos ele até tem de te dar uma pensão de alimentos maior. Ele está a pegar nisso para te amedrontar, mas tem calma, tu tens os teus direitos.
Essa do "perante este cenário qualquer juiz lhe dará o poder paternal" é completamente descabida. Ninguém te tira o teu filho, muito menos por um "motivo" desses.