Ajuda do ponto de vista juridico!

Nem mais!

Mas tenho sempre receio de estar a avançar para uma situação que depois não tem volta...e se ele não faz nada? E eu estou a meter-me numa confusão tremenda?

Quando falei com a advogada disse-me sempre que o ideal seria resolver tudo a bem e tenho esperança que o tempo que ele estiver fora dê para acalmar os ânimos...é tudo ainda muito fresco!

Além disso, conseguimos fazer alguma coisa no mês de Agosto? Não é suposto ser altura de férias dos tribunais?

O que acham? Estou a meter a cabeça na areia que nem avestruz???

Querida, desde que abras um processo a expor as coisas é o suficiente para estares protegida... Os advogados e os tribunais dizem todos isso... Não sejas refem do medo...

E isso de esperar que as coisas acalmem muitas vezes é um erro.. porque na maioria dos casos quanto mais tempo passa pior...

Não sei... tu tens que decidir por ti...

E não quero estar a influenciar-te pelas minhas mas experiencias, porque as pessoas são todas diferentes...

Mas so te digo uma coisa, faz o que tens que fazer, e esquece os medos...

Também acho que quanto mais tempo passa pior é. Mas, lá está, falo da minha experiência.

Citação :

Querida, desde que abras um processo a expor as coisas é o suficiente para estares protegida...

Penso que a Alice tem razão.

Pois ouçam-me e dêm-me a vossa opinião.
Estive a falar com uma amiga que se separou à cerca de um ano e conta-me que passou mais ou menos pelas mesmas etapas que eu...

Quando lhe falei na "chatagem" que me está a fazer em relação aos filhos chamou-me a atenção para o seguinte: qual é o problema de dividir o tempo com o pai?


1º. O meu ex apesar de ser um sacana comigo, tenho de admitir que trata bem do filho e gosta genuinamente dele;
2º Disse-me que depois de passar esta tempestade e deixar de ver as coisas tão a quente vou perceber que ficar uma semana sem o meu filho não significa cortarem.me uma mão;
3º. Mais tarde até me vai saber bem ter uma semana para me equilibrar e ser ainda melhor mãe e com mais paciência para os meus filhos;
4º. Também os meus filhos poderão gozar da presença do pai e que é muito importnte para o equilibrio deles.

A minha primeira reacção foi recusar de imediato...mas agora vou pensando nisso e cada vez mais faz sentido na minha cabeça! Realment 2 filhos e sozinhas é duro, né FA? Portanto, porque não dividirmos essa tarefa com o pai (que até hoje nunca percebeu o trabalho que significa)? Será quenão nos agarramos a eles para não sentir a solidão e pensarmos em nós? Não acabam por servir de escape?
Falo por mim, nas dias a seguir à separação a minha disposição com o meu filho não era a mesma. Ontem quando regressou de férias dediquei-lhe toda a minha atenção e abstrai-me de todo o resto....já não existiam problemas...já não existiam dificuldades...só o meu príncipe!

E se for assim todas as semanas? Para além disso o colégio dele é perto do meu trabalho e posso vê-lo todos os dias, mesmo naqueles em que ele não fica comigo!!

O que acham? E mães do Fórum...não me crucifiquem pois não significa que o amor pelo meu filho seja menor!!
Aliás, no meu íntimo espero que depois de comprar o "bluff" dele ele desista por completo da ideia. Mas se não, também tenho de saber vivier com isso.

Bjs

Sabes o que sentes é normal...

Depende das pessoas...


mas ha uma coisa que não percebo, se ele vai para o estranjeiro, porque não quer que mudes o miudo de colegio??'


As visitas do pai é um direito dos filhos que deve ser sempre salvaguardado... desde que o minimo seja cumprido, ha que fazer um esforço...


O que disse a tua amiga é bastante valido... e por norma as coisas são mesmo assim...

O importante é não cederes a chantagens nem viveres em função disso, pois se assim for, e se ele perceber sera cada vez pior...

Porque ele é e sempre foi controlador...mesmo agora que não está comigo, quer que as coisas sejam à maneira dele que é "obviamente" a melhor maneira.

Portanto, quer controlar para onde vou de férias com o meu filho, o colégio onde fica, tudo...mesmo que não esteja presente. Basicamente acabo por ser a babysitter do filho dele.

Sabem uma coisa depois de mais um telefonema com gritos e asneiras e com ele a desligar-me o telefone na cara, ele já me parece ridículo. Aos gritos e a chamar-me desiqulibrada!!! Enfim! O problema é que agora não tem como me obrigar a fazer o que ele quer, logo, começa a ameaçar-me com o que pode!!

Se me voltar a falar da guarda conjunta vou-lhe dizer que sim senhora, acho que até é o melhor para todos...mas que não se esqueça que tem de ser dos 2 filhos...sim, porque me parece que ele se "esquece" que vai ter outro e que ´ficando com este terá de ser o pai que nunca foi: acordar de noite, ir a correr para o médico com ele. Não pense que é como o nosso filhote que já é bastante independente.
Talvez assim deixe de menosprezar o trabalho de mãe porque 2º ele o meu problema era não me saber organizar...sim porque ele quando precisava trabalhar até tarde (que é quase todos os dias) ou ir às saidas dele, organizava a vida dele facilmente: deixava comigo e pronto!!

Farta de aturar miúdos mimados que nunca foram contrariados. Nunca teve de lutar por nada...nem por mim!!

Pois querida...

Por isso mesmo te digo... estabelece regras... e o teu filho não pode servir de arma para ele controlar a tua vida...

Os teus filhos têm direitos... mas tu tambem tens... não te esqueças dos teus direitos...

Ha coisas que ele não podera controlar mais... deves mostrar-lhe isso logo de inicio...

NRibeiro escreveu:

Pois ouçam-me e dêm-me a vossa opinião.
Estive a falar com uma amiga que se separou à cerca de um ano e conta-me que passou mais ou menos pelas mesmas etapas que eu...

(...)
O que acham? E mães do Fórum...não me crucifiquem pois não significa que o amor pelo meu filho seja menor!!
Aliás, no meu íntimo espero que depois de comprar o "bluff" dele ele desista por completo da ideia. Mas se não, também tenho de saber vivier com isso.

Bjs

Olá NRibeiro. Não te queria dar opinião, apenas mostrar o meu caso.

Estou sozinha com dois filhos... Eles estão sempre comigo, à excepção de 2 fins-de-semana/mês e 15 dias nas férias. Não tenho ninguém de família perto, e vivo a 350 km do local onde cresci e onde deixei grande parte dos amigos. Os meus filhos neste momento são a minha prioridade (muito embora tenha o trabalho, os estudos, uma casa para cuidar e vários animais de estimação à minha responsabilidade), todo o meu dia gira à volta deles. Não prescindo de tempo para mim, mas apenas para ginásio e ler.
Sinto-me equilibrada assim, não preciso da tal semana em que eles porventura pudessem estar com o pai. Por vezes sinto-me esgotada, mas estabelecemos rotinas, entre as quais o deitar cedo e dividir tarefas, que me permitem pelo menos 7 horas de sono, alguns momentos de sossego antes de ir para cama, em que lemos um livro juntos (leio livros grandes que eles acompanham bem e têm oportunidade de perguntar quando não percebem alguma coisa), em que eles treinam cada um o seu instrumento de música, ou em que vemos um bocadinho de um filme de animação....

Tu é que sabes o que sentes... eu já aqui disse noutra ocasião que se o meu ex tivesse exigido partilhar em regime semanal os filhos eu tinha feito de tudo para isso não acontecer, incluindo não me divorciar (se eu tivesse continuado a ser o único motor do meu casamento ele ainda hoje existia). Não prescindo deles, embora seja a primeira a falar-lhes bem do pai, a estimular os laços que eles têm com ele e a deixa-los ir sempre que o pai aparece a meio da semana para os levar a jantar.

Vejo que há aqui pessoas no fórum para quem o regime semanal é o mais adequado. Depende do pai, depende da mãe. Eu só te quis expôr o meu caso...
Beijinho
DH

NRibeiro escreveu:

Quando lhe falei na "chatagem" que me está a fazer em relação aos filhos chamou-me a atenção para o seguinte: qual é o problema de dividir o tempo com o pai?


1º. O meu ex apesar de ser um sacana comigo, tenho de admitir que trata bem do filho e gosta genuinamente dele;
2º Disse-me que depois de passar esta tempestade e deixar de ver as coisas tão a quente vou perceber que ficar uma semana sem o meu filho não significa cortarem.me uma mão;
3º. Mais tarde até me vai saber bem ter uma semana para me equilibrar e ser ainda melhor mãe e com mais paciência para os meus filhos;
4º. Também os meus filhos poderão gozar da presença do pai e que é muito importnte para o equilibrio deles.

A minha primeira reacção foi recusar de imediato...mas agora vou pensando nisso e cada vez mais faz sentido na minha cabeça!

NRibeiro
estás a ir no bom caminho. Uma coisa é a nossa relação com os ex, outra a relação dos ex com os filhos. Aqui não deve haver pai nem mãe desde que sejam amados de igual forma e tratados correctamente.
Posso contar-te o meu caso em que eles estão 1 semana com a mãe e 1 semana com o pai. Posso dizer-te tb. (talvez ao contrário da maior parte dos homens) eu sei, e tratei dos meus filhos a partir do momento em que nasceram (a mãe n amamentou e eu preparava e dava o biberão e acordava a meio da noite tanto como ela, o mesmo com os banhos, fraldas etc.) Reconheço que alguns homens, por questões culturais possam ter dificuldades aí, mas deviam ser ultrapassadas.
Posso dizer-te que eles vão alegremente com a mãe na semana da mãe e q voltam alegremente pra mim na minha semana. Na semana q estão comigo raramente se referem á mãe, o mesmo deve ser verdade em relação a mim qd estão com a mãe.
Digo-te no entanto que a semana em que não estão comigo é muito dificil de passar para mim. Ainda hoje e já (só?) passaram 4 meses nisto. Mas estou melhor, ja aceito melhor. Para mim o clássico 2 fds/mês seria impensável. E olha que não temos nada por escrito já que nem ainda metemos os papeis do divórcio (será depois do verão).
Se ele quer mesmo guarda conjunta pq não lhe propões ele ficar com o mais velho os tais 2 fds/mes até a mais pequena ter idade suficiente (a não ser q ele consiga lidar c um mais velho e um bebé ao mesmo tempo) para ir tb 2 fds/mes e mais tarde a semana sim a semana não? Isto para não separar os irmãos.
Se ele for bom pai verá que é uma solução boa para ele e para os filhos tb.

olá barriguita!olha ... Eu queria deixar uma achega ... Vejo-vos aos dois (pai e mãe, mãe forçada pelo pai ) muito envolvidos com o papel ... Com a teoria. Porque não se concentram antes na prática ... dos afectos ? Vou explicar o que quero dizer com isto. Se acima de tudo estiver o bem estar dos garotos e se na prática agirem assim ... Os papéis não serão um bicho de sete cabeças. Basta escolherem o modelo que se aplica à vossa vivência.

como achas tu que o teu filhote se sentirá melhor ? É que para a pitufa que tem aí ... Não fará diferença. Mas para ele ... O meu filho tinha a idade do teu quando chegou a mana e eu tive a felicidade de ser devidamente alertada (confesso que na altura nem pensei nisso porque foi uma gravidez muito complicada ) para o facto de que quem devia levar a mana para casa era ele ... Porque afinal ela era um "presente do Jesus só para ele " e o território já de casa já estava marcado .... Por ele.

agora imagina o teu caso ... O papi (o meu filho fala assim) que é dele já não está em casa ... Se vai para casa do papi quando vem para a mãe tem uma inquilina nova lá no território dele , que ainda por cima vive e dorme colada à mãe ... Que até agora era só dele ... Explica isto ao pai ... Por certo vai entender. Os papéis não podem esperar para ver como as coisas se vão ajustar ? É que o que ficar no papel é para cumprir ... E se não se ajusta à prática ... Vai ser uma eterna fonte de conflitos ... Bjo aí

Algumas noticias das crianças, Madrasta?

Nenhumas Já recorremos incluse ao Consulado Português mas temos de aguardar

Olá madrasta
Primeiro deixa-ma dizer-te que gosto de ver uma madrasta tão preocupada com os enteados.... acho bonito, percebes...... não temos amor apenas aos nossos filhos. Eu ainda nem estou div. e já me imagino a refazer a minha vida com um homem com filhos; como só tenho um menino passava logo a ter mais.... gostava muito. Tu não és uma madrasta como as das histórias...
Segundo: desculpa de vou dizer disparate, ando por aqui há muito pouco tempo, e só vos conheço muito superficialmente. Mas se eu estiver errado tu corriges-me, certo?
Então, pego no que o Tounessa disse lá atrás, e como é que o pai ao longo do tempo se relacionou com os filhos, especialmente com o mais velho? Sabes, eu acho que os homens têm mais dificuldade em se vincularem fortemente às crianças. Penso que todos deveríamos reflectir sobre isto.
Eu, no meu caso, tenho medo que o meu filho venha a sentir que o tempo que passa com o pai é uma grande seca. Têm estado os dois sózinhos de férias, e ontem mandou-me um sms a pedir que o vá buscar............ no meu caso o pai foi sempre presente de corpo mas distante de alma..............
muitos beijinhos e muita calma, e muito acreditar

Espero que tudo se resolva rapidamente. Penso que seja qual for o progenitor que age de má fé, mais cedo ou mais tarde os filhos apercebem-se disso. Tenham esperança. Muita força e felicidades para o teu bebé.

Eu tenho acompanhado esta historia mas e sinceramente nao vejo um desfecho favoravel para o vosso lado.

1º- O filho tem a cabeça feita com a mae; logo mesmo que o obriguem momentaniamente a voltar para Portugal, ele logo volta para ao pe da mae.
2º- A dificuldade de voces nao deixarem a mae melhorar a vida dela, mesmo sendo fora do país. Se a obrigam a voltar, por vossa causa ainda poderao ter que a idminizar.

Epa resumindamente....os filhos estão do lado da mae....

Nao tou mesmo a ver o caso mt positivo para o vosso lado

O relacionamento entre pai e filhos foi sempre bom, apesar das dificuldades e das interferências da família materna. Durante duas semanas os meninos ouviam horrores sobre o pai e a madrasta, mas no fim de semana seguinte percebiam que eram mentiras inventadas. A relação pai/filhos ia-se renovando de 15 em 15 dias. Quando o mais velho chegou a adolescência começou a fazer as suas escolhas, e na minha opinião nem sempre fez a melhor opção. Para quê estar com o pai onde há disciplina se pode estar com a mãe que o deixa ficar na rua até altas horas da madrugada, o vê chegar bêbado a casa e ainda aplaude? Foi escolhendo o lado fácil, apesar do pai conversar sobre isso com ele vezes sem conta. Mas o afastamento foi acontecendo, os fins de semana que deixou de estar com o pai para estar com os amigos passaram a ser frequentes. O pai por um lado queria estar com o filho, por outro não queria impôr-se e compreendia que ele passara a ter a sua própria agenda social. Mesmo assim, quando estavam juntos tudo era normal, eram o pai e filho que sempre foram. De repente os filhos desaparecem, mudam de país, e pelo que conseguimos apurar o mais velho sabia há alguns meses. O problema não foi a falta de proximidade com o pai. O problema foi a forma como a mãe o educa, mostra-lhe o caminho mais fácil (não estudes, depois tiras um curso profissional que é mais fácil) sem lhe falar das consequências.
O mais novo foi apanhado de surpresa, temos a certeza. É a nossa maior preocupação.

Quanto ao desfecho, infelizmente também não estamos muito esperançados que seja bom... A distância e a falta de contacto imposta pela mãe vai ter consequências irreparáveis na relação pai/filhos. Não conseguimos controlar o que a mãe lhe diz sobre o pai, provavelmente até diz que o pai não lhe liga porque não quer saber deles. Mas vamos continuar a tentar falar com eles. Quanto à mãe melhorar a vida dela, em parte alguma disse que queremos que ela volte Por nós já podia ter ido há mais tempo. Só queremos estar em contacto com os meninos, passar férias com eles, Natais, etc. Queremos manter uma realação de pai/filhos/madrasta mesmo que à distância. Queremos dar-lhes a oportunidade de escolher onde querem viver. Estamos incorrectos? Estamos a dificultar a vida da senhora? Não me parece.

o k leva uma mae a fazer uma coisa dessas?!!!!

O ódio/raiva/inveja ao ex-marido (e à madrasta, se for caso disso).

ganesha escreveu:

o k leva uma mae a fazer uma coisa dessas?!!!!

O mesmo que leva os homens.

Um egoísmo estúpido em que apenas pensam neles, que os leva a usar tudo e todos para se sentirem bem consigo mesmo ao denegrir os ex, nem que para isso ensinem os filhos a odiar. Pobres miúdos que não passam de armas de arremesso de país que nunca o deviam ter sido