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divórcio, separação, filhos, apoio emocional
 
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 AJUDA - regulação das responsabilidades parentais

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AutorMensagem
LECUNGA
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LECUNGA

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AJUDA - regulação das responsabilidades parentais Vide
MensagemAssunto: Poder paternal AJUDA - regulação das responsabilidades parentais EmptyTer Jul 15, 2008 4:41 am

Após o divórcio, confrontado com a recusa da mãe em permitir as visitas à filha de ambos, Manuel Figueiredo recorreu para o tribunal. E esperou cerca de um ano. "Quando o tribunal me chamou para me perguntar qual o motivo da queixa, faltava uma semana para a minha filha fazer 18 anos. Ou seja, a intervenção do tribunal já não era necessária. E durante um ano eu praticamente não vi a minha filha", conta este pai revoltado. Não é o único a queixar-se. Os tribunais de famílias e menores são, a par dos de trabalho e comércio, aqueles onde os processos demoram mais tempo.
"É uma situação aberrante", comenta Manuel Figueiredo, presidente da Acolher - Associação de Apoio aos Pais Divorciados. Em Julho, um estudo encomendado pela Ordem dos Advogados identificou cerca de 36 mil processos de família pendentes em sete comarcas de Lisboa. "As listas de espera nos tribunais de família são dramáticas", afirmou na altura o presidente do conselho distrital da Ordem, António Raposo Subtil. "Se estivéssemos a falar da saúde diríamos que são listas de morte.
"São, certamente, listas de desespero. Em Sintra, um processo de regulação do poder paternal pode durar um ano e meio. No Barreiro chega a dois anos e meio. E há casos de processos que estão há cinco anos à espera de uma solução. Tempo em que as crianças ficam na expectativa - podem estar a morar com um dos pais e, no final, ter que mudar de casa. Tempo em que um dos pais pode aproveitar para não cumprir as regulações provisórias. Um pai que queira passar as férias de Verão com os filhos pode ficar meses à espera da resposta ao requerimento. Até ser demasiado tarde. "Quando não conseguimos ver os nossos filhos há uma perda irreparável. Há relações que se perdem"


study study study study study
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anamadureira
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anamadureira

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MensagemAssunto: Um casal, um divorcio, uma criança AJUDA - regulação das responsabilidades parentais EmptyTer Jul 22, 2008 3:05 pm

Antes demais, quero que me perdoem, se disser algo que possa magoar, mas é o meu desabafo, um desabafo que podem concordar ou discordar.
Vou falar um pouco da minha história sobre poder paternal.
Para mim, quem faz e aprova as leis são pessoas que vivem em redomas de vidro, são pessoas que nasceram num berço de hora, que tiveram tudo de mão beijada... enfim, pessoas que não devem viver certamente no nosso mundo, na nossa actualidade.
Ora vejamos: o meu ex, deixou-nos a mim e à filha com pouco mais de um mês de idade, por razões profissionais, onde mais tarde entrou "terceiras, quartas..." e divorciamo-nos à 5 meses, e continuamos pais de uma menina agora com 19 meses.
Um bebé. Este bebé só vê o pai de 3 em 3 meses, quando este vem a Portugal, vê 2 a 3 vezes por semana a filha na net.
Este bebé cresceu 18 dos seus 19 meses só com a mãe, e como sabem, a ginastica com um bebé que um casal tem que fazer, imaginem eu sozinha com uma pestinha.
ginástica a dobrar!!! Razz
Porém, o poder paternal, diz que o pai tem que estar com o filho e vice-versa, o nosso acordo paternal, foi ter ficado com a guarda permanente da miuda e sempre que o pai vem a portugal por uma a duas semanas de 3 em 3 meses, a minha bebé, fica 24 horas por dia com o pai.
Durante esse tempo, vejo a minha filhota uns meros 5 minutos diários.
Não imaginam como fico destroçada.
Daqui a um mes o pai regressa e vai levar-me a bebé durante 2 semanas para outra cidade.
Hoje tinha metido um advogado para me salvaguardar, mas o ex ganhava 5 vezes mais do que eu, e foi ele que contratou o advogado. Inocentemente, aceitei as condições, pois nunca acreditei que o ex tivesse a coragem de ficar com a menina durante a noite... enganei-me.
Eu, que vivo em função da minha filhota, eu que não posso sair á noite, pois não quero deixar a minha cria, já que estou tão pouco tempo com ela, se a miuda tem uma noite mal passada, sou sempre eu que tenho que estar ao seu lado, se a miuda tem que ir ao hospital a meio da noite é a mãe que tem que ir (como aconteceu), quando estou com aquelas dores de cabeça de morrer, tenho que aguenta-las firme e hirte, porque tenho que dar banho, comer, deita-la, porque o pai não está aqui. Nunca o esteve.
Infelizmente, amo o meu ex, acho que nunca deixarei de o fazer, mas é cruel o que ele faz a mim e à filha. A reacção da criança quando fica com o pai uma ou duas semanas durante 24 horas, é de cortar o coração, pois nos primeiros dias, a bebé fica muito agarrada a mim (mais do que o habitual).
já falei com o pai desta crueldade, e o pai só me responde:"Está no acordo de divórcio".
Duro, não????
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Mendes
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Mendes

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MensagemAssunto: Re: AJUDA - regulação das responsabilidades parentais AJUDA - regulação das responsabilidades parentais EmptyTer Jul 22, 2008 6:12 pm

Terrível, Ana, sei bem a dor que sentes. Crying or Very sad
A minha filha é bem mais velhinha (tem 3), sempre conviveu com o pai desde que nasceu, e parte-me o coração quando vai, porque nunca quer ir, pensei que fosse melhorando à medida que o tempo passa, mas cada vez é mais difícil. Até o saco ela já reconhece e diz logo que não quer. Chora ...grita ... Se custa. Fico doente! A lei está feita para a generalidade e não para os casos específicos. Infelizmente! Mas talvez aí vocês pudessem ter acordado algo menos violento. E o poder paternal pode ser alterado a qualaquer momento. Essa reacção do teu ex é de puro egoísmo e de uma frieza a toda a prova (tens a certeza de que ainda o amas? confused )
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Jorge
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Jorge

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MensagemAssunto: Re: AJUDA - regulação das responsabilidades parentais AJUDA - regulação das responsabilidades parentais EmptyQua Jul 23, 2008 2:44 am

Bem, no meu caso (ainda bem) é bastante diferente.

O meu filho fica extremamente feliz quando me vê e nunca chora pela mãe.
(alternamos semanalmente)

A questão mais importante é como é que a criança se comporta quando está apenas com o pai. Pois é normal existir alguma ansiedade da separação, nem que seja o aumento no nosso nervosismo, na tensão que deixamos transparecer. Pois os filhos ainda por cima pequenos são autênticas esponjas.

Acredito no entanto Ana que no teu caso como as visitas são tão pontuais e espaçadas a tua bebé possa sentir mais impacto. Contudo acho que todas as crianças precisam de ter um pai que as ame na sua vida, nem que seja um fim-de-semana de 15 em 15 dias, mas de preferência com mais frequência, mas isso depende de imensos factores...
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LECUNGA
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LECUNGA

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MensagemAssunto: Re: AJUDA - regulação das responsabilidades parentais AJUDA - regulação das responsabilidades parentais EmptyQua Jul 23, 2008 3:05 am

study study study
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sandra
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MensagemAssunto: Re: AJUDA - regulação das responsabilidades parentais AJUDA - regulação das responsabilidades parentais EmptyQua Jul 23, 2008 10:28 am

A minha Nina vai fazer tres anos, e estou separada desde q ela tinha 4 meses... digo-te de experiência... por muito que custe, devias tentar aproveitar esses 15 dias para fazer coisas q nós não conseguimos fazer com os bebés. É saudável. O pai da minha bebe so esta com ela ao fim de semana, mas ela não fica lá a dormir, e mesmo assim é só almoçar e algumas tardes. E faz-me tanta falta um tempinho para mim... Sei q 15 dias parece uma eternidade. Não sei o q será estar 15 dias sem estar com a minha filha, mas devias tentar "criar força das fraquezas" e aproveitar 15 dias de folga!!!
E já agora chamá-lo à razão... não lhe tira bocado nenhum se em vez de 5 min estiveres um poquco mais com ela. Só fará bem à bebé!!!
Bjo
sandra
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LECUNGA
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LECUNGA

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MensagemAssunto: Re: AJUDA - regulação das responsabilidades parentais AJUDA - regulação das responsabilidades parentais EmptyQui Jul 24, 2008 1:53 am

pois... cat cat
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Mendes
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Mendes

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MensagemAssunto: Re: AJUDA - regulação das responsabilidades parentais AJUDA - regulação das responsabilidades parentais EmptyQui Jul 24, 2008 5:12 am

Olá a todos

Ainda bem que existe este fórum para partilharmos sentimentos e vivências. Às vezes, na sua concha, não conseguimos ter a noção exacta da realidade.

Obrigada Jorge, por me lembrares que o importante é como a criança se comporta quando está apenas com o pai. Parace-me que a minha filha depois fica feliz e sei que ele tenta de tudo para que ela assim se sinta...

Obrigada Sandra, por me lembrares o quanto é importante um tempinho só para nós, quando uma criança é tão absorvente... Infelizmente sinto um enorme sentimento de culpa quando estou sem ela e me distraio com amigas. É como se a factura para o meu bem estar fosse ela a pagá-la, não sei se me entendem... São sentimentos tão contraditórios... Crying or Very sad Talvez eu esteja a ser egoísta ou talvez me tenha esquecido de mim ao longo destes anos em prlo da maternidade e agora não me saiba reencontrar..

Duma forma ou de outra, acredito que com o tempo tudo entrará na normalidade. Assim o desejo.
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Luís
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Luís

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MensagemAssunto: Re: AJUDA - regulação das responsabilidades parentais AJUDA - regulação das responsabilidades parentais EmptyQui Jul 24, 2008 5:21 am

Nem mais Mendes...
E tenta afastar esse sentimento de(s)culpa tongue
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sandra
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MensagemAssunto: Re: AJUDA - regulação das responsabilidades parentais AJUDA - regulação das responsabilidades parentais EmptyQui Jul 24, 2008 7:12 am

O sentimento de culpa é normal. As vezes também o sinto. Mas nós só conseguimos ser boas mães, amigas e companheiras... e pacientes (muito importante) se estivermos de bem connosco. No meu caso, cheguei à conclusão que umas horas de "não-mãe" de vez em quando fazem-me muito bem e deixam-me "revitaminada". Digo isto agora, ja passados quase 3 anos. No inicio era dificil e havia de facto muito o sentimento de culpa e o medo da recriminação (que às vezes ainda existe, pelo menos no meu caso).

A nina adora estar com o pai. Qdo me vê corre para os meus braços... mas qdo fica muito tempo sem o ver corre para ele e ja quer ir para casa dele... Eu fico feliz q assim seja. Fico muito mais sossegada. Claro está se passada meia hora a for buscar ja lhe passaram as saudades e so quer a mae...

Beijinhos
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Nova



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MensagemAssunto: Obtenção poder paternal - mãe solteira AJUDA - regulação das responsabilidades parentais EmptyTer Ago 26, 2008 10:42 am

Olá Wink



Tenho um filho com 15 meses, fruto de uma relação que já terminou. Gostaria que me informassem, se alguém o puder fazer, o que é necessário, o que devo fazer e onde me devo dirigir para obter o poder paternal (o papel, claro) do meu filho, para que possa tratar de todos os assuntos a que ele dizem respeito, inclusivé viajar sem ter de pedir a autorização do pai. O pai nunca o viu, por opção do mesmo, mas está registado com o seu nome, tendo esse registo sido feito através de uma procuração enviada por ele.

Grata desde já por qualquer esclarecimento que me puderem dar.

Smile
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Jorge
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Jorge

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MensagemAssunto: Re: AJUDA - regulação das responsabilidades parentais AJUDA - regulação das responsabilidades parentais EmptyTer Ago 26, 2008 11:12 am

Nova, uma questão

O relacionamento era um casamento?
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MensagemAssunto: Re: AJUDA - regulação das responsabilidades parentais AJUDA - regulação das responsabilidades parentais EmptyTer Ago 26, 2008 11:17 am

Nova,

Tanto quanto sei, o poder paternal não é bem um papel que se possa obter num local específico; normalmente ele é conseguido através de um acordo entre os dois progenitores ou por sentença de um tribunal, mas nada melhor que um advogado para te orientar (pode ser que ande por aqui algum...!?).

Entretanto, não perdes nada em clicares nos links que existem no portal relacionados com temas jurídicos.

Boa sorte e quando tiveres novidades, informa-nos. Quem sabe, depois, não poderás ajudar, dessa forma, outras pessoas com situações semelhantes.

Beijinhos

P.S. Ah! E bem-vinda ao "Fórum Divórcio"! cheers
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Nova



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MensagemAssunto: Re: AJUDA - regulação das responsabilidades parentais AJUDA - regulação das responsabilidades parentais EmptyQua Ago 27, 2008 2:40 am

Desde já obrigada pelas respostas.

Jorge: a relação não era casamento, mas uma relação que não durou muito tempo mas que me deixou o bem mais precioso que tenho na vida. Very Happy

Ana: não sei se conseguirei, como tu dizes um acordo com o pai do meu filho, por isso estou a tentar informar-me o melhor que posso para depois apresentar as coisas de forma clara para não haver chatisses, que sabemos que nestas questões surgem sempre.

Se algum advogado navegar por aqui agradecía uma ajudinha, please Embarassed

Obrigado a todos, também pelas boas vindas.
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EuMesmo
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MensagemAssunto: Re: AJUDA - regulação das responsabilidades parentais AJUDA - regulação das responsabilidades parentais EmptyQui Ago 28, 2008 8:13 am

Nova,

As coisas relacionadas com o poder paternal, são tratadas num tribunal de familia, neste caso de menores.
Deves ter um na tua área de residencia.
Se o teu problema tem apenas a ver com as questões de legalizar o que parece ser o que na pratica ja existe, ou seja, que o pai infelizmente não faz nem quer fazer parte da vida do filho, creio que não teras grandes problemas em obteres uma sentença favoravel às tuas pretensões. ou seja ficares com o poder paternal por completo.
Recentemente a lei foi alterada, e neste momento ao contrario do que se fazia anteriormente, o poder paternal à partida tenta-se que caminhe sempre para um poder partilhado. Claro que em algumas circunstancias isto acaba por causar um transtorno a quem é atribuida a guarda do filho. Mesmo que possam surgir desacordos no que diz respeito a estabelecer um valor para a pensão de alimentos, o tribunal resolve isso calmamente.
Normalmente estes problemas surgem é depois, quando os pais que ficam sem a guarda se recusam a pagar.
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Fénix
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Fénix

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MensagemAssunto: Re: AJUDA - regulação das responsabilidades parentais AJUDA - regulação das responsabilidades parentais EmptySex Ago 29, 2008 5:06 pm

EuMesmo,

Peço desculpa pelo abuso, mas percebi que entendes mais que eu do assunto e eu ainda estou à deriva.
Estou, aliás baralhada, porque a minha relação de 16 anos era uma união de facto. Inicialmente, achei que o nosso canal de diálogo estava muito aberto, mas como estamos a pagar casa (mensalidade pesada) e carro, em conjunto e depois da crueza dos números, infelizmente o diálogo tornou-se algo agreste.
Começo a pensar que será melhor o tal "poder paternal" ficar todo escritinho preto no branco.
Enquanto a casa comum não for vendida (o que não vai ser tarefa fácil), depois de pagas as despesas comuns, o meu ex terá alguma dificuldade fianceira e o "poder partilhado" para já, é quase impossível por questões meramente práticas.
Agora estamos num impasse e pela conversa dele, começo a pensar que vou ter de lhe pagar para se separar de mim!!!
Estamos numa situação um pouco ridicula e eu sinto que tenho de me acautelar, a mim a ao meu filho.
Será que tenho de recorrer a advogado para me aconselhar?
Onde podemos tratar, a bem, do poder paternal?
Será que tens algum conselho a dar?

Obrigada.
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Postal
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MensagemAssunto: Re: AJUDA - regulação das responsabilidades parentais AJUDA - regulação das responsabilidades parentais EmptySáb Ago 30, 2008 7:21 pm

Bem... vou contar aqui a experiência que tenho sobre a delegação do poder paternal:
Como o pai da minha filha deixou de a ver e de lhe dar a pensão de alimentos tive de recorrer ao ministério público que fica no tribunal e pedir uma audiência para ser feita essa delegação, ou seja, o acordo. Como ele mudou de número e não sei o paradeiro dele não conversamos sobre o assunto (certamente também não adiantaria de nada já que fui sempre acreditando quando ele me dizia que pagava tudo junto na Páscoa e arrastei isso de Janeiro até Abril).
Quando fui marcar a audiência, o senhor explicou-me que eu deveria ter ido lá no momento que a minha filha nasceu pois como o pai dela a foi registar tinha tanto direito a ela como eu e a qualquer momento a podia ir buscar e eu não podia impedir!!! Ora dizerem isto a uma mãe que viveu a gravidez sozinha e que estava (e estou) a cuidar e sustentar sem ajuda nenhuma dele, para mim foi como uma chapada na cara!!!
Uma coisa que eu deveria ter feito quando pedi a audiência era ter requerido na segurança social o apoio judiciário para não pagar nada, mas, como não sabia que isso tinha custas, não pedi. Ou melhor, pedi depois quando recebi o valor a pagar (120€), mas depois de feitas as custas do processo a segurança social já não aceita o pedido. No entanto no 3ºjuízo cível disseram-me que se não pagasse nada seria feito contra mim pois o valor era baixo, eles apenas executam valores acima de 192€, por isso ainda não paguei, também porque como reabri o processo talvez a segurança social o considere como se nunca tivessem sido feitas as custas do processo... a ver vamos.
Eu não recorri a advogado nenhum, apenas pedi a uma amiga advogada uns conselhos. Ela explicou-me que ele podia jogar baixo e para ir prevenida caso ele quisesse ficar com ela ou até levá-la aos fins de semana, o que para mim era e é impensável.
A audiência demorou nem 15 dias a ser marcada e por surpresa minha o pai da minha filha apareceu, e ainda bem senão arrastava mais o processo.
Na audiência estavamos eu, ele e mais 3 pessoas, perguntaram se tinhamos algum acordo e eu disse que não e expliquei-lhe porque pedi a audiência, contando-lhe todos os pormenores e o pai da minha filha a única coisa que disse foi que eu baptizei a menina e não lhe disse nada... vejamos, ele em Janeiro disse que na Páscoa vinha da França e pagaria tudo junto e eu acreditei e esperei(e vim a saber depois na audiência que ele apenas esteve na França uma semana de Janeiro pois ele disse que não pagava porque não tinha dinheiro pois correu mal e veio embora, mas eu sei que é mentira). Veio a Páscoa e ele sem dizer nada nem depositar o dinheiro... ora, eu avisei a familia dele que ia baptizar a menina, a mãe dele pediu-me para lhe mandar uma mensagem mas eu disse-lhe que ele é que tinha de se interessar e eu não ia andar atrás dele!!! mas aí eu perguntei à mãe dele se ela já lhe tinha falado do baptizado e ela disse que sim e que ele disse que tinha umas contas para pagar e que depois acertava contas comigo... ele soube do baptizado e se realmente quisesse ir tinha ido, bastava um telefonema, eu não ia negar a presença dele!
Bem... já me afastei do assunto... a senhora perguntou quem ficava com a guarda da criança, se era a mãe e ele disse logo que sim... sobre as visitas eu disse que ele podia vê-la sempre que quisesse, bastava ligar um dia antes para confirmar disponibilidade... a pensão de alimentos ficou a mesma que tinhamos estipulado (100€)... quando eu perguntei à senhora se ele não tinha que pagar os meses que devia, ela disse que legalmente só era obrigado a pagar a partir daquela data pois antes do poder paternal não há nada legal que o obrigue, mas ele disse logo que pagava tudo para trás e ela mandou a escrivã registar isso... tão mentiroso e sem escrúpulos que ele é!! A verdade é que mesmo com tudo escrito ele não cumpre nadaaaaaa!!
Depois disso ele continuou com o mesmo comportamento, sem a visitar e sem dar sustento e eu decidi ligar-lhe em Junho a perguntar se ia pagar ou não e ele disse que sim, pagava no fim do mês e eu mais uma vez confiei nele e estão a ver o resto. Final de Junho fui reabrir o processo, meti um requerimento no tribunal a contar o sucedido e agora estou à espera pois em Julho e Agosto eles estão de férias. Mas desta vez pedi o apoio judiciário antes!!

Um testemunho um cadito comprido affraid mas que espero que ajude a elucidar algumas pessoas... qualquer coisa, disponham Smile claro que com um advogado era tudo mais bem feito mas já tenho despesas que chegue para me meter em mais uma Mad
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EuMesmo
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MensagemAssunto: Re: AJUDA - regulação das responsabilidades parentais AJUDA - regulação das responsabilidades parentais EmptySeg Set 01, 2008 4:53 am

Ola Fenix,
Não é abuso nenhum, este forum creio que serve para isto mesmo.
Percebo alguma coisa do assunto sim, pela minha experiencia pessoal, e logicamente pq fui tambem me informando acerca das coisas e como funcionavam.
Pelo que me parece o dialogo com o teu futuro ex esta agreste, e pelo que me parece pela razão que normalmente faz azedar as coisas, a financeira!
O ideal é procurares toda a informação disponivel, dos direitos, dos deveres, etc.
Convem tambem avaliares bem a situação onde existe divergencias, se é ultrapassavel so com voces dois ou não, pois tenho a opinião que muitas vezes colocar advogados ao barulho a discutir assuntos que podem ser perfeitamente debatidos entre os dois, acaba por distanciar-vos ainda mais, e havendo filhos, o ideal é que as distancias se encurtem para uma distancia aceitavel que vos permita educar os vossos filhos de uma forma saudavel para vos e principalmente para eles.
Agora podes e deves sempre consultar um advogado apenas para ficares melhor informada e esclarecer duvidas, sem ter necessidade de ser o advogado a tratar do divorcio.
A regulação do poder paternal tem e deve ficar sempre todo preto no branco seja em que circunstancias for, é principalmente uma salvaguarda para os filhos mais que para os pais, esta é a minha opinião.
Como te disse o que sei vem da minha experiencia, e tambem da informação que fui recolhendo ao longo dos anos, como tal posso deixar-te aqui o meu exemplo.
Eu e a minha ex, sempre conseguimos dialogar, umas vezes melhor outras pior, mas sem confusão de maior.
De inicio eu pensava que tudo iria correr sem sobressaltos, ate que ela arranjou uma advogada apenas pq se dizia que os divorcios deviam ser tratados por estas doutas pessoas, eu la me vi obrigado a arranjar um tambem, pois comecei a perceber logo que a dita advogada estava ja a arranjar alguma confusão, a começar por me ter contactado a propor se eu queria que ela fosse tambem minha advogada....!!!! Bem, eu la fui falar com um advogado amigo meu para ver o que seria melhor e acabou por ficar ele a tratar das coisas. passados uns meses a minha ex acabou por me propor se eu não me importava que abdicassemos dos advogados pois acabavam por ser eles a controlar o andamento das coisas, e o choques eram constantes, não entre nos, mas entre as burocracias dos advogados , que acabavam por levar as coisas para um campo em que nos não nos reviamos. la abdicamos dos advogados, debatemos nos as nossas questões, umas vezes mais dificil outras menos, mas fomos sempre chegando a bom porto com algum bom senso, tratamos nos da regulação do poder paternal, fomos as audiencias, ela apresentou os argumentos dela para as pretensões dela, eu os meus, tudo de forma pacifica, a contrastar infelizmente com o que cheguei a assistir no tribunal de menores, pagamos as custas que tinhamos a pagar e pronto, seguimos cada um a nossa vida , cada um no seu caminho, mas ao mesmo tempo ambos de mão dada ao que nos une, o nosso pikeno, ela de mão dada de um lado eu do outro.
Apenas um aparte a quem ler esta resposta à Fenix, com isto não se julgue, que comigo é tudo so rosas, não é, mas desde que impere o bom senso de parte a parte, é relativamente simples.
Fenix, quanto as questões financeiras, avalia muito bem , eu ainda considero que acabei por perder dinheiro com a venda da casa, mas digo-te uma coisa, perde-se muito mais em deixar arrastar uma coisa por razões financeiras, dinheiro custa a ganhar, sei que custa, mas ganha-se, agora a saude e sanidade mental que se pode perder, não justifica. O ideal é quanto mais depressa se puder estar em condições de refazer a vida melhor, podemos descer uns degraus , mas depois somos bem capazes de subir bem mais que um lanço de escada.
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AJUDA - regulação das responsabilidades parentais Vide
MensagemAssunto: Re: AJUDA - regulação das responsabilidades parentais AJUDA - regulação das responsabilidades parentais EmptySeg Set 01, 2008 4:56 am

Fenix,
Estava a acabar de escrever a resposta anterior, e so me lembrava de uma frase que ja tinha lido aqui mas não de quem a usava, ao colocar o post vi que era a Postal, como ela diz e muito bem,
"O que não nos mata torna-nos mais fortes!"
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EuMesmo
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AJUDA - regulação das responsabilidades parentais Vide
MensagemAssunto: Re: AJUDA - regulação das responsabilidades parentais AJUDA - regulação das responsabilidades parentais EmptySeg Set 01, 2008 5:23 am

Fenix....,
Uma pequena correcção, que isto ja foi ha tantos anos que creio que a cronologia esta um pouco trocada, a regulação do poder paternal foi a primeira coisa que tratamos, ainda antes de haver advogados ao barulho, alias creio que 2/3 meses depois de nos ter-mos separado ja tinhamos a regulação do poder paternal tratada. so mais tarde tratamos das partilhas, isto entre nos, e o divorcio mais tarde ainda, salvo erro quase 3 anos depois, pois fomos deixando andar ate ter sido necessário (já não me recordo bem a razão) colocar no papel o divorcio.
Ja agora, no teu caso que é união de facto acho mesmo que sera melhor procurares ajuda de alguem profissional, pois apesar de muita coisa ja estar de acordo com um casamento, creio que o tratamento de algumas questões podem ter algumas diferenças.
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LECUNGA

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MensagemAssunto: Re: AJUDA - regulação das responsabilidades parentais AJUDA - regulação das responsabilidades parentais EmptySeg Set 01, 2008 8:47 am

flower flower
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MensagemAssunto: Re: AJUDA - regulação das responsabilidades parentais AJUDA - regulação das responsabilidades parentais EmptyQui Set 25, 2008 1:33 pm

Vim desenterrar este post, já que o assunto é o mesmo, no entanto pela outra perspectiva, a de uma mãe que gostava que a filha tivesse um pai presente.
Hoje fui aos correios buscar a carta do tribunal e era nada mais nada menos do que... mais trabalho para mim, aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, estas leis estão mal feitas!!! Como não encontraram o pai da minha filha na morada dele, ou seja, na casa da mãe dele, lá tenho eu de responder por escrito e entregar lá alguma informação sobre o paradeiro dele!!! Ora eu é que tenho de lhes dizer onde ele está!!! Mas eu respondo, parar o processo é que não o faço...

Como a resposta do tribunal demorou muiiiiiiiiito tempo, visto que eles estiveram de férias, meti-me a pesquisar na net sobre o poder paternal. Essas pesquisas levaram-me a um site onde contei a minha situação e obtive uma resposta por e-mail, resposta essa que me veio elucidar muita coisa. Quem me respondeu foi uma pessoa bastante prestativa e generosa, que teve bastante paciência e me respondeu a todos os maisl que lhe enviei a pedir esclarecimentos, conselhos e opiniões... e foi ele que me fez ver que realmente as visitas não são um direito do pai mas sim dos filhos... para perceberem melhor deixo aqui um dos e-mails que ele me enviou:

Como sabe, pelos meus artigos, eu não ando nisto por dinheiro, mas por um ideal, embora o ideal não me faça trabalhar de graça evidentemente.

Esteja à vontade para me perguntar o que entender que ajudarei sempre que possível, tendo em conta as obrigações a que estou sujeito por pertencer à ordem dos advogados.

Queixa crime – Não me parece que recorrer ao direito penal vá trazer alguma vantagem, o direito penal é um direito “ultima ratio” e só deve ser usado naqueles casos em que não há mais nenhuma forma de proteger a sociedade.

Penhora dos bens – Sim, em minha opinião, deve executar os bens do pai da sua filha. Entre outras coisas isso há-de fazer com que ele se aproxime.

Não pagamento versus não haver visitas – Note que o regime de visitas não é para o pai, é para os filhos. Se o pai da sua filha não a visitar quem perde é a sua filha. As crianças devem ter uma pai e uma mãe. Se ele aparecer aos 8 anos, aos 4 ou aos 12 é melhor do que nunca aparecer. O ideal seria nunca ter desaparecido.

Mesmo trabalhando em França é possível fazer cumprir a decisão do tribunal português penhorando os bens que ele tem em França, nomeadamente o ordenado, o que lhe aconselho vivamente a fazer. (É preciso um advogado)

Se requereu à Segurança Social um advogado tenho a certeza que lhe será nomeado um. Se fosse eu a ser nomeado até o faria com mais empenho.

Tem toda a razão em lamentar ter-lhe dado um pai assim, não conheço a versão dele, mas aquilo que as pessoas fazem, perdoe-me a sinceridade, tem consequências: Uma linda menina e um pai que, por qqr razão, está ausente.

O que lhe aconselho, use o advogado nomeado pela segurança spocial, penhore o ordenado dele em França, obrigue-o a ver a filha, diga à filha que tem um pai que um dia há-de voltar e quando ele voltar obrigue-o a educar a filha e a estar com ela. Não é v. nem o pai da criança que precisam da criança. A criança é que precisa de um pai e de uma mãe. Precisa de um dia quando for mulher confiar nos homens para poder amar e ser feliz. O pai dela tem essa responsabilidade e não pode fugir a isso.

Esteja à vontade para me contactar, entretanto escreva por mail, ou telefone, à Ordem dos advogados em Barcelos.

A questão agora é que uma pessoa mal informada faz tudo errado e faz com que tudo demore ainda mais... a proteção jurídica foi deferida, mas apenas pedi as custas do processo pois pensei que fosse tudo incluído, e agora lá vou ter de pedir também o advogado, as consultas e um solicitador, isto para poder executar os bens dele assim como o ordenado na França se ele estiver a fazer descontos, claro. No entanto uma senhora do tribunal disse que eu pago porque o processo é movido por mim, mas se o ministério público mover o processo em nome da Lara então não pagarei nada, assim também posso recorrer ao ministério público e ver o que o procurador me aconselha.

Outra questão que eu vejo é que como ele não aparece e não sei morada dele na França, começo a achar que isto vai ficar em águas de bacalhau, ou seja, nada de penalizações por todo o mal que faz!!! Começo a pensar na hipótese mais bicuda e nem sou nada assim...

Vocês também tiveram situações assim? Tipo, quando o pai não cumpre, o que fazem vocês? Suspect


Última edição por Postal em Sáb Nov 01, 2008 1:47 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Poder Paternal / Maternal AJUDA - regulação das responsabilidades parentais EmptyQui Set 25, 2008 4:27 pm

Muitas vezes se fala da regulação do poder paternal, regra geral fica a mãe com a criança e o pai com direitos de visita.
Falando como homem, gostaria de tentar perceber porque motivo tem que ser assim.
Caso eu tivesse filhos, teria tanto direito a ter a minha filha a meu cargo, como a mae.
Qual a vossa opiniao
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MensagemAssunto: Re: AJUDA - regulação das responsabilidades parentais AJUDA - regulação das responsabilidades parentais EmptyQui Set 25, 2008 7:57 pm

Miguel, antes de mais deixa-me corrigir-te, não é o pai que tem direitos de visita mas sim o filho é que tem direito a essas visitas, o pai tem o dever da visita.

Regra geral num casamento com filhos quem dá banho, compra roupa, lava as roupas com cocó, veste, dá de comer, levanta-se de noite, etc, etc, etc é a mãe... há casos em que o pai divide tarefas, mas desculpem-me os homens, são muito poucos casos, pelo menos dos casais que conheço. Além disso, na minha opinião, e talvez influência da minha experiência pessoal, mas não só, baseio-me no que vejo e ouço, uma mulher carrega os filhos na barriga, sente mexer, tem de mudar completamente os hábitos alimentares e não só, muda-lhe o corpo e não só, ou seja, um filho é muito mais sentido pela mulher, desde o inicio da gravidez. Logo de inicio que temos uma maior responsabilidade sobre o bebé, um maior afecto e proximidade.

No meio disto tudo concordo plenamente com a guarda partilhada. No entanto, no meu caso ele nem o dever das visitas cumpre quanto mais a partilha! Cada caso é um caso e não podemos julgar nem generalizar ninguém. Até porque conheço familias em que os filhos ficaram com o pai, e ainda bem pois a mãe era desiquilibrada ou desinteressada.

E claro que terias tanto direito a ter a guarda da tua filha como a mãe, a questão era se esse direito te seria facultado.

Digam o que disserem mas mãe é MÃE e não é por acaso que eles crescem dentro de nós... um dador de esperma arranja-se sempre por aí, agora uma barriga...

Peço desculpa aos homens deste fórum, sinceramente não quero magoar ou desiludir ninguém, até porque todos vocês têm um lugar aqui no coração, e sei que existem mulheres mães que não merecem os filhos que têm e muitas vezes é que ficam com a guarda deles...
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MensagemAssunto: Re: AJUDA - regulação das responsabilidades parentais AJUDA - regulação das responsabilidades parentais EmptySex Set 26, 2008 2:28 am

Postal...acho que deves fazer tudo ao teu alcance para conseguires o que achas correcto para a Lara e para alcançar aquilo que achas q a fará feliz e crescer saudável e em segurança.

No entanto sá chamo atenção para uma coisa (a meu ver, claro): podes até encontrá-lo... obrigá-lo judicialmente a estar com a Lara, obrigar a pagar o q é devido (é importante!)... mas se ele de facto não quiser, será q o consegues obrigar a amar... a querer tanto bem (será q isto se diz assim?) que se sobreponha aos seus proprios interesses... a abdicar de si para dar à filha...??? Para isto é preciso AMAR!!! Não conseguimos obrigar ninguém a AMAR... mas conseguimos obrigar a ESTAR... será isto o q vai fazer feliz a Lara...

Ha crianças q infelizmente não têm pai (pq morreram, pq fugiram, porque sei lá que mais...) e cresceram felizes... Mas há crianças q têm pais q não lhes ligam... e esta presença ausente pode marcá-los negativamente para sempre...

As crianças têm de facto direito a um pai... Mas um q as ame, q as acarinhe e acompanhe... e esse pode até nem ser o de sangue...

Um grande beijinho... porque calculo que isto te faça sofrer... força pequena!!! Saberás fazer o mais correcto para as duas!!!
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