Que sentimentos : presença do enteado.

Era o que nos faltava...Analu, agora tens de vir ao fórum fazer "queixas" da vida a 2: "ele deixou a roupa fora do lugar...ele ressona..." enfim, aquelas coisas IMPORTANTÍSSIMAS do dia-a-dia do casal!

Muitas felicidades Analu [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Bigado a todos [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] mas não vos vou abandonar.
Posso vir menos vezes mas acho que para quem chega de novo é bom ter o apoio de quem já ultrapassou o luto.
E sim, depois venho falar mal dos homens [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

epa.... cheira a esturro!!

Mário,

Não sejas desconfiado...vamos acreditar!!
Temos de acreditar em nós, nas nossas qualidades...achas que a Analu vivia sem nós??? [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

cheira a esturro era vir falar mal dos homens... [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Eheheh, Mário espero bem não ter de falar [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] seria muito mau prenúncio, mas... tenho já plena noção que não vai ser canja... o rapaz tem um feitio especial...
Enfim, aguardemos [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Acham que os meus medos e dúvidas eram à toa??
Pois não são [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Morro de medo ao ler esta parte do fórum das Madrastas e Padrastos...

Que Deus guarde sempre o meu menino e que nunca ninguém o veja como alguém que lhe desperta sentimentos menos bons... tenho medo por ele.

Eu não era capaz de tratar mal uma criança filha dum companheiro meu... porque não gostaria que fizessem o mesmo ao meu filho e porque as crianças não têm culpa dos erros dos adultos.

Xela

Eu não tratei nunca mal o enteado. Eu é que fui sempre tratada como invasora pelo pai, ou era tudo como eles queriam ou eu era excluida.
Além de que não haver fins-de-semana para o casal era extenuante, nestas condições. É muita pressão psicológica para se viver exclusivamente para a criança. Todos os fins-de-semana, feriados e ferias. Nem o dia de Natal a criança passa com a mãe.

E é a mãe que tem a guarda.

Não espero que as mães compreendam, porque vêem na perspectiva de mãe ou de pai. Já se esqueceram que antes de serem mães/pais vocês foram um casal, tiveram o vosso tempo antes de formarem uma familia. Ninguém vos pressionou a lidar ou a engravidar pois não? tiveram tempo para se preparerem. A madrasta/padrasto vê-se a braços com uma familia formada por outros: um pai superprotector que não quer negar nada à criança, uma mãe que não faz esforço para estar com o filho, e por sequência o pai rejeita a esposa para se dedicar em exclusivo ao filho. Quando o filho volta para a mãe, aí sim, o homem já se lembra que tem uma esposa que humilhou (várias vezes) à frente do filho.

Beijos.

É compreensível que os filhos sejam a primeira prioridade de qualquer pessoa e quem casa com alguém já com rebentos tem que medir bem todos os prós e contras antes de decidir juntar os trapinhos. Ainda assim, Dividida, acho que o teu caso é uma grande excepção, pois a maior parte das madrastas consegue bem ficar ao comando da situação.

Como diz a xela, as crianças não têm culpa dos erros dos adultos e tem o direito a todo o carinho e atenção dos pais.
Portanto, tens que ser paciente e compreensiva q.b.. És adulta, tens que saber ultrapassar. O que não deves é permitir que te humilhem. Aí, sim, tens que te afirmar, até para que o teu enteado aprenda a respeitar-te. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Como dizes Pandora,

Citação :

os filhos sejam a primeira prioridade de qualquer pessoa e quem casa com alguém já com rebentos tem que medir bem todos os prós e contras antes de decidir juntar os trapinhos.

É bem verdade.

E a maior parte das madrastas consegue ficar ao comando. Infelizmente, tenho as minhas limitações, e este é o resultado: fico em desespero por não saber lidar com a sitaução.

Inflizmente tb não estou no grupo da maioria das madrastas que têm de dividir o tempo entre a semana de trabalho e o marido e o enteado de 15/15 dias e férias repartidas entre a mãe e o pai. A minha realidade não é tão boa.

Fazer o quê? Essa é a minha realidade.

Beijos

Eu não digo que tu trates mal a criança, mas é assim... deixa cá ver se me faço entender...

O meu filho tem 2 anos, diz algumas coisas mas não me saberia explicar um fim de semana.

Ao ler o teu relato, que aquela criança é vista dessa forma morro de medo é verdade!

Acho que ser padrasto/madrasta é uma posição muito ingrata... contra mim falo, não sei se algum dia vou ter um companheiro... mas digo-te isto com todas as certezas do mundo, o meu filho vai estar sempre em 1.º LUGAR... quem quiser ficar comigo vai saber da existência dela e se o vir como uma ameaça santa paciência, comigo não fica não!

1.º o meu filho, depois o meu filho, a seguir o meu filho e só depois qualquer outro!

Desculpa se te "ofendo" mas assustou-me imenso o teu relato.

Xela, qualquer casal tem de continuar a existir enquanto casal, depois da chegada dos filhos. Muitas relações eclipsam depois do nascimento dos filhos precisamente porque o casal assume o papel só de pai e mãe e relegam o de marido e mulher. E este é um erro crasso.
Os miúdos devem crescer com a noção de que há momentos e tempos que são apenas dos pais, sem a presença deles. Até porque isto também é bom para eles, ficam mais independentes de nós.
Agora, o que se passa é que o companheiro da dividida esquece-se que também tem um dever para com ela, um compromisso. Não a pode excluir da vida dele aos fins de semana para se dedicar ao papel só de pai e lembrar-se aos dias de semana que tem uma companheira.
Ela também precisa de estar a sós com ele um fim de semana que seja para sairem, namorar, jantar fora, ir à praia, ao cinema, sei lá, fazer programas normais que um casal com filhos também gosta e necessita de fazer. E não se gosta menos dum filho por isto. È legitimo!!

Eu até entendo o papel da Dividida... mas o pai do menino não o vê sempre que quer ou vê?

Não será normal querer mimar o filho? E aproveitar cada momento?

Eu acho é que quem parte para outra relação deve pensar que pode levar um "2 em 1" e eu penso assim... se eu tenho 1 filho, das duas uma, ou o outro aceita ou prefiro estar sozinha!

Mas querer estar com o filho é uma coisa, agora fazer tudo o que a criança quer e ignorar o que a Dividida também gostaria de fazer, está errado. Os pais e as mães, quando juntos, também dizem não aos filhos, certo? Se ela quer ir à praia mas o menino ao cinema, porque tem de ser sempre o desejo dele a ser levado em conta e nunca o dela?
Proteger é uma coisa, agora sub-proteger só faz mal aos miúdos. E só porque são filhos de pais separados não podem nem devem ser tratados como se fossem bébés. Umas vezes ouvem sim, mas outras têm de ouvir não. E saber aceitá-los. O pai é que está errado nesta história, e a mãe que se demite do seu papel, nunca a criança, como é óbvio. Mas os limites deviam ser impostos pelo pai, de modo a conciliar os dois na vida dele!
O problema aqui é só um: ela não se quer ver livre do menino, ela queria era estar mais tempo com o marido, porque pelo que sei, como são apenas os desejos do menino a ser levados em conta, ela já nem sai com eles. Está sempre só aos fins de semana. E sózinha por sózinha...

Obrigada analu pelo apoio.

Como vai a vida?

analu escreveu:

Proteger é uma coisa, agora sub-proteger só faz mal aos miúdos. E só porque são filhos de pais separados não podem nem devem ser tratados como se fossem bébés. Umas vezes ouvem sim, mas outras têm de ouvir não. E saber aceitá-los. O pai é que está errado nesta história, e a mãe que se demite do seu papel, nunca a criança, como é óbvio. Mas os limites deviam ser impostos pelo pai, de modo a conciliar os dois na vida dele!

Tens toda a razão analu, este tipo de comportamento só prejudica as crianças... Não sei que tipo de adultos um dia serão estas crianças, criadas sem saber quais são os limites e sem saber ouvir um "não"

Só quem vive na pele este género de situações é que pode falar, Dividida. Força.

Xela,

é normal um pai ou mãe sentir dessa forma, numa nova relação ou não. Todos os dias, desejamos chegar no fim do dia e beijar, brincar, abraçar e receber carinho do nosso filho. E sabe tão pouco, só aquelas 2 horas antes da criança dormir [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] .... Ainda bem que existe os fins-de-semana, não é? Aproveitar cada momento.

Admito que não vejo a criança da melhor perspectiva, mas o pai assumiu exactamente a mesma postura que tu:

Citação :

1.º o meu filho, depois o meu filho, a seguir o meu filho e só depois qualquer outro!

.

Eu diria, que é uma atitude digna se a criança estivesse em risco, ou num periodo transitório de mudança (divorcio, morte de familiar, algum trauma, alguma insegurança). O divórcio foi à anos, quando ainda era bebé.

Não sendo o caso, é doloroso para o companheiro estar sempre em ultimo lugar. Note-se que eu cedi um quarto (era o meu escritório) para a criança dormir. Não, não fui obrigada. Fi-lo porque achei o mais certo. A iniciativa partiu de mim, nada foi conversado no casal. Deixei ele escolher os cortinados. Comprei a cama, escolhi os lençois com bonequinhos, muito fofo. Se não o tivesse aceitado logo de ínicio, teria-lo feito, por iniciativa própria?

Qual foi a consideração que o pai teve por mim? Essa mesma frase. Aquelas atitutes em que se vira e diz "Ele não quer, eu não vou". "Se queres ir, vai sozinha ou com quem quiseres". Custa muito estar sempre relegada.

E o pai não o vê durante a semana - pelo menos 1 dia- porque não quer.
Sempre estimulei q o visse durante a semana, para minimizar as saudades, para que podessemos ter um fim-de-semana a sós(uma vez por outra). Já que não temos nenhum. Acabaram as férias de verão- foram 3 meses aqui.

O aceitar a criança, depende de nós "invasores", mas acima de tudo, da atitude da mãe ou pai conosco e em frente à criança. Dos valores e exemplos que transmite à mesma. Ser o mais importante para a mãe/pai não significa que o seja sempre. Há momentos e situações.
O que dizer à nossa mãe q se o nosso filho está sempre em primeiro lugar? E se a criança não gosta da avó? Deixas de ajudar tua mãe porque teu filho não quer ir ver a avó? - è só um exemplo pateta q ilustra que há momentos que o filho não está em primeiro lugar, mas não é menos amado.

E digo-te, por experiência própria, que essa filosofia deixa claro que não há lugar para uma 3ª pessoa (namorado/a). Porque uma coisa, é compreender, que um filho é a pessoa mais importante da mãe/pai, outra é a nossa compreensão ter de ser de gigantesca, como se fossemos insignificantes, face à existência da criança. O que é bem verdade, mas não significa que sejamos menos pessoas dignas, que não mereçam respeito e consideração na presença da criança. É que nunca há lugar para nós.

Parece que estão nos fazendo um favor namorar com a madrasta/padrasto.
E não o inverso.

A mãe do meu enteado cansou de ser sempre preterida a favor do pai. Cansou de ouvir "não" aos convites q fazia ao filho. Cansou de ouvir "não gosto de ti. Quero viver com o pai". Um filho q lhe "agradece" a dedicação preferindo o pai, porque ao fim-de-semana não tem trabalhos de casa, joga a PS2 todo o dia, recebia doces sempre q vinha e não era obrigado a nada q não queira.
E cansou de ser não ser opção para um homem livre por ter um filho.

Beijos. Desculpa se ofendo, de alguma forma. São maneiras de pensar diferentes.

Xela

Eu entendo-te.
E se eu me separar de vez, não meterei homem algum na minha casa. Não quer dizer q não namore, mas viver, nunca! Porque viver é uma grande mudança, e o convivio é diário, constante. E as pessoas nem sempre se dão bem, vivendo juntas. são os hábitos, manias e disputas q surgem pra impor respeito e marcar território. E hábitos que impo~em perder-se.

E ser pai ou mãe divorciado não significa q por se estar menos com a criança, que se a perca...

E só de pensar que meu filho poderá ser o "empecilho" de alguém devido ao comportamento do pai, até me arrepia...
Mas talvez não acontecesse, porque não concordo com passar todos os fins-de-semana com o pai e as férias todas. Seria tudo dividido ou à vez.

Meu filho não tem só pai, tem tb mãe.

Beijos

Olá Dividida, vai tudo bem encaminhado [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] O namorado este fds já trouxe alguns pertences e roupa. Só ainda não comunicou à filha que vem viver comigo, mas no outro fds dormimos todos na casa dele e ela reajiu bem.
Tudo de bom para ti kida, muita paciência né?!!

Analu,

que remédio, né?
O namorado já comentou alguma coisa com a mãe da menina? Aprendi aqui no fórum, que se as pessoas forem do bem e civilizadas, o facto da ex saber, não tem de ser um problema. De facto, até pode ajudar. Como?
A mãe pode ir preparando a menina e que até é bom: a menina vai ter com quem brincar, passear e ser amiga - tu. Se a mãe for apanhada de surpresa, informada pela filha, poderá até reagir mal. "Quem é esta fulana? Trata bem minha filha?"
Se o namorado e a ex se derem bem, podem fazer as coisas acontecerem da melhor forma e que haja o menor impacto possivel da mudança.

Xela, o que se passa é que

ou continua-se nessa vidinha cheia de culpa, e protecção excessiva para com um filho (mas sozinhos, sem magoar ninguém) ou evolui, aprende a viver de novo, com alguém e os filhos, dando-se outra oportunidade de ser feliz.

Caso contrário, colocando sendo os filhos em primeiro lugar, por sistema e por opção, em vez de necessidade, isso torna-se uma vida paralela e obriga a/o atual parceira(o) a viver como uma amante. Sempre depois da familia (filhos e mulher, se ainda fosse casado).

É preciso que se entenda que uma coisa não inviabiliza a outra. Ter vida própria para além da maternidade/paternidade, um relacionamento e ser feliz não impede ninguém de ser pai/mãe ao mesmo tempo. O que não dá é pra esperar que uma nova pessoa seja ETERNAMENTE compreensiva e permissiva só por saber q existe uma criança inocente no meio de uma familia desfeita. Porque nós tb temos sentimentos, e ser adulta significa q temos de ser forte, não significa q somos disposados de emoções.


Além disso, essa criança não será eternamente criança e não será sempre inocente. Inocente porque não tem culpa do divorcio dos pais, de viver com pais separados e de ver os pais formarem novas familias. Mas cedo, manipula os pais, usando os sentimentos de culpa do pai pra criar discórdia e levar à separação dos novos namorados do pai ou da mãe.