Que sentimentos : presença do enteado.

Mas afinal para que queres o teu namorado???!!!

Não culpes o filho.

Não sei. Tou confusa.
Tudo o q ele tem feito q me magooa [b]é tudo em nome do filho[/. Filho dele, não do nosso.

Poxa, tb sou mãe e adoro meu bebé. Mas não deixo q isso me torne irracional, nem magoe as pessoas q gosto. Eu sou mais permissiva q minha irmã, por exemplo, mas [b]na casa dela, quem manda é ela[/. Meu pequeno já conhece as regras lá. Muda logo e mexe em tudo, quando eu chego.

Se deixo o filho dele vir viver pra minha casa, então é q fico louca!
Porque o homem não volta pra casa dele (mãe dele e irmãos), já q não consigo lidar com isto, nem aceitar a criança? E assim, não me tem a "estragar a ideia" nem a impedir de tirar a tutela da criança à mãe desnaturada.

caso grave mesmo coitadinho do menino que ninguem o quer

Joana

Acho que aqui não se trata de querer ou não o menino, mas da maneira como a Dividida é tratada pelo marido, servindo a criança como pretexto.

Dividida

Não sei o que te diga, mas tens que ter uma conversa muito séria com o teu marido.
Bj

Mar

Dividida, estás há muitos anos a viver essa situação, por isso nao vai mudar de um dia para o outro.

Há algumas coisas que deviam mudar, mas isso nao acontece subitamente, leva o seu tempo...tens que tentar ir mudando as atitudes do teu marido em pequenos passos.

Quem "manda" em casa é o casal, tu e teu marido, tomam decisoes e o miudo tem que aceitar, se fizer birra paciencia, talvez para a proxima ja nao faça. Ele faz isso porque sente as costas quentes do pai. Claro que as vossa decisoes serao tb de acordo com as preferencias do garoto, hoje vão onde ele quer, amanha onde vocês querem, senão isso nao é educação a dar a uma criança, nem voces t~em vida propria!!
Depois, esse miudo e teu bebe, têm que ser tratados de igual forma, são ambos filhos.
Além disso, nao faz sentido algum a criança continuar a dormir com o pai. Expliquem-lhe primeiro suavemente que é normal os adultos dormirem juntos, tolerem mais um pouco e depois há que ser firme, se birrar paciencia, isso é so chantagem emocional e tem que acabar...senão daqui a pouco niguem suporta a criança de mimada.

Tudo isto tem que partir do casal em sintonia, o que parece que está a ser mais dificil. Mas, tens que te impor, sem agressividade, com paciencia, mas determinação. Lembra-te que é melhor ir conseguindo uma meta de cada vez que tentares mudar tudo e isso dar origem a uma ruptura.
Por exemplo com jeitinho pensa tu num sitio que gostasses de ir no proximo fds e que tb seja adequado para o miudo. Por outro lado vai tb tentando conquistar a criança, fazendo-lhe tu algumas coisas que ele goste, ouvindo as suas queixas com atenção, dando -lhe um mimo tipo fazer o jantar que ele mais gosta e ele vai ficando do teu lado (com o tempo vais vendo isso a resultar e vais te sentir satisfeita e confiante). Isto leva o seu tempo, tens que ser preserverante, nao desistas se amas o teu marido.

Joana

A mãe não quer o miudo (só o €€€€) e consequentemente, também eu não quero. tenho aturado muito por conta da criança, que eu não escolhi ter nem adotar. Só ser amiga e ajudar quando é preciso. Mas não tenho q ser a ama da criança sempre q a mãe e pai não podem.
Ele tem pai e mãe, eu não tenho q assumir responsabilidades q não me competem.
Eu sou responsável pelo meu filho.

Mar

O meu marido é apaixonado pelo filho. Tanto q atravessa o país de carro SÒ para não perder os habituais 2 dias e feriados com ele. Se fosse um empresário, advogado, etc q ganhasse muito dinheiro q desse para todas as despesas e sobrasse bastante, tudo bem. Mas não era o caso. EU é q suportava a família e a casa, e ele, numa de "luxo" de ver o estimado filho. A minha compreensão tem limites!

Alma
Tens razão em tudo. Desde ter q ser determinada, paciente e estar em sintonia de atitudes e mentalidde com o marido. Mas como meu marido NÂO prescindiu de 1 fim-de-semana q fosse, para me agradar, quando eu tanta vez o alertei q precisava muito para nos renovarmos. Nada. Só ficou a promessa da parte dele, desde Setembro do ano passado. Quando se irrita diz q eu tenho q provar q gosto da criança para me conceder um fim-de-semana. Haja paciência.
Agora é a desculpa e a realidade q a criança precisa muito do pai, pois não gosta da mãe e não quer estar com ela. Só encontra amor e atenção com o pai. Daí, dormir com o pai é uma forma de colmatar a carência da parte da mãe.
Além disso, o máximo q consiguerei é um domingo. Domingo para a criança estar com a mãe, digamos de 2 ou 3 semanas de intervalo.

Este fim-de-semana q passou, 25 de Abril foi no sábado. A mãe ficou livre desde sábado à tarde. Poderia ter estado dia e meio com o filho. Mas o pai não telefonou para a mãe a oferecer o tempo. Logo são 2 fins-de-semanas para o pai e um Domingo para a mãe. Quando a mãe ou o pai não inventarem alguma desculpa.

Eu sei q a criança precisa do pai. Mas eu tb preciso de algum poder/controle na minha vida e na minha casa. E acima de tudo, alguma (BOA) razão para continuar. Se ele NUNCA me cedeu, porque vou ser eu Tolerante e compreensiva?
[b]A presença da criança transforma o pai e por conseguinte, torna-se insurpotável e impossivel gostar da inocente[/. É uma triste comparação mas é semelhante: [b]É uma droga[/. Quem gosta de drogas se elas transformam as pessoas à nossa volta?
Não há espaço para eu recuperar de um fim-de-semana, pois vem no outro. Não há maneira de sentir saudades da criança: está sempre lá, no final de uma extenuante semana de trabalho. Ao fim de 5 dias ou menos.

E já deixei de gostar de meu marido. Avisei tanta vez e ele não entendeu.

Obrigada pelo desabafo e por vossas respostas.

Talvez peça um tempo para arejar ao marido. Se não sentir falta dele, então é porque não vale a pena continuar. Talvez...

Já lhe pedi tempo vezes demais. Mas receio q ele faça alguma asneira, e digo para ele voltar. Mas nada muda.

Ele recusa-se a sair de casa.

dividida ...
minha linda que situação tão melindrosa ...
olha tens que saber gerir isso mt bem ...
Não vai ser mt fácil ...
1º lugar tens que chamar o senhor teu namorado/marido a terra ... que parece que o senhor anda na lua ...
não vá ele perder a família de novo ...
depois tens que saber falar com ele de modo a que não firas os sentimentos dele e relação ao filhote ,que parece que o senhor se esta a esquecer que existe outros alem dele ...
... depois deves dar um tempo para ver se realmente o senhor entendeu alguma coisa do que disseste ... e por fim analisares o que queres da tua relação com ele ...
não tens que te anular para o senhor se sentir bom pai ...
ele deve ser também um bom marido e pai do teu filhote ...
desejo-te mt sorte ... um abraço cheio de mt força ...

O teu namorado tem que encontrar um ponto de equilibrio entre todos. Não pode viver exclusivamente para esse filho!
Qualquer casal precisa de momentos só para si, para namorar, para manter viva a paixão. Fazer saídas sem os miúdos é imprescindível para um casal.
Ele tem de entender isto!
Força

Dividida,

Desculpa, acho que tu propria tambem nao te queres integrar com o teu marido e o filho. Deves trata-lo como tratarias o teu filho, não és a mãe, mas como uma grande amiga e madrasta que és.
A criança não tem culpa.
E se ele vivesse com o pai? Não aceitarias? Quando se tem uma relação com uma pessoa divorciada temos de aceitar situação. Eu até acho uma benção teres o convivio com mais uma criança, que é filha do homem que amas. Mimar a criança, leres historias antes de adormecer.
O facto de dormir na mesma cama é como se o filho fosse vosso. O meu filho adorava dormir no nosso meio. Claro que mais tarde foi dormindo na cama dele, mas aos poucos, não pode ser de um momento para o outro.
E os programas que se faziam eram também direccionados para a criança.
Claro que nao acho bem nao tratar o vosso filho de igual forma, mas provavelmente como o miudo nao parece ter muita atenção da mãe, o teu marido tenta dar mais atenção á criança.

Acho que é tão simples amar uma criança, fazer-lhes alguns miminhos, gostos,...

Denota-se alguma magoa em relação à criança, mas se tens problemas são concerteza com o teu marido. E o facto de ele levar o filho muitas vezes a vossa casa não é normal? Nao devia ser um motivo de alegria para ti? deixar os brinquedos pela casa também é normal.

Desculpa a sinceridade, mas é o que penso. Os filhos de quem amamos é como se fossem nossos filhos também, deve-se tratar como tratamos os nossos filhos e nunca esquecendo que tem pai e mãe.

Beijinhos e decide pelo melhor para ti...

Lili escreveu:

Dividida,

Desculpa, acho que tu propria tambem nao te queres integrar com o teu marido e o filho. Deves trata-lo como tratarias o teu filho, não és a mãe, mas como uma grande amiga e madrasta que és.
A criança não tem culpa.

E se ele vivesse com o pai? Não aceitarias? Quando se tem uma relação com uma pessoa divorciada temos de aceitar situação.

O facto de dormir na mesma cama é como se o filho fosse vosso.

Claro que nao acho bem nao tratar o vosso filho de igual forma, mas provavelmente como o miudo nao parece ter muita atenção da mãe, o teu marido tenta dar mais atenção á criança.

Denota-se alguma magoa em relação à criança, mas se tens problemas são concerteza com o teu marido. E o facto de ele levar o filho muitas vezes a vossa casa não é normal? Nao devia ser um motivo de alegria para ti? deixar os brinquedos pela casa também é normal.

Desculpa a sinceridade, mas é o que penso. Os filhos de quem amamos é como se fossem nossos filhos também, deve-se tratar como tratamos os nossos filhos e nunca esquecendo que tem pai e mãe.

Beijinhos e decide pelo melhor para ti...

Obrigada pela tua resposta. Mas por muita boa intenção q uma madrasta tenha inicialmente, depresssa descobre, pela experiência, q enteado não é filho. Deve ser tratado como amigo ou filho de uma amiga nossa. Eu passo a explicar: Podemos não concordar com a educação q nossa amiga dá ao filho e por isso mesmo, não podemos nos meter. Podemos gostar muito da criança, mas nunca como de um filho. Quando nos envolvemos emocionalmente a esse ponto, corremos o risco de tb querermos participar com a mesma medida. Tal não é possível, pois essa criança não está entregue a nós. Além disso, tratá-lo como um filho em termos de carinho e brincadeira sim. Mas em termos de educá-lo, zangar, e em última medida castigá-lo, já nos é vedado tal. Gostarias q teu filho fosse castigado ou levassse uma palmada simbólica de algúem q não fosses tu ou o pai? Como vés, é território melindroso.

eu acho que por mt boa vontade que a DIVIDIDA tenha não deve ser fácil ... se as coisas acontecem da forma como a menina disse ... então é o pai que esta a cavar um fosso entre a nossa amiga e o enteado ...
e não é fácil ... viver dessa forma ... eu tb não gostava de ser ignorada pelo homem que amo ..
ele devia ter um pouco mais de equilíbrio nas relações com a família ... não é fácil amar mt uma pessoa que se torna num fardo na nossa vida ...
e mãe só há uma ... e o menino tem a mãe viva não precisa de outra ... o papel de madrasta não é ser mãe ...
mãe pode dar um apalmada ,pode se zangar e fazer cara feia ... a madrasta não que pode trazer mts problemas ... por isso não é igual ...é uma grande verdade ...

Lili"]

Denota-se alguma magoa em relação à criança, mas se tens problemas são concerteza com o teu marido. E o facto de ele levar o filho muitas vezes a vossa casa não é normal? Nao devia ser um motivo de alegria para ti? deixar os brinquedos pela casa também é normal.

Beijinhos e decide pelo melhor para ti...[/quote]

Em segundo lugar, dormir com uma criança q não é nossa, é "burrice". A mãe pode nos colocar um processo de pedofilia ou maus tratos, porque é muito estranho alguém dormir com uma criança de 8 anos q mal conhece. Além disso, se o pai não concorda q a mãe durma com a criança e namorado, porque ele pode?

Quanto aos brinquedos,não é uns poucos brinquedos, eram muuuuitos, como se vivesse ali. E era 2/3 do q tinha na casa da avó. Claro q não ligava a metade.

E sim, è normal levar a criança para a minha casa e ter lá algumas coisas, mas era tanta coisa..., já q o pai vive comigo. E infelizmente, tenho mágoa com a criança. Ela, na sua inocência de contar as novidades, contava e conta tudo sobre mim e o q se passava para a mãe e toda a gente.

E claro, q se achava dono da casa nova "dele" ao ponto de querer dormir na minha cama (casal) e eu q fose dormir no colchão - só havia uma cama na minha casa, na altura. E claro q fiquei sem o meu escritório/quarto de visitas(faltava a cama), ao ceder o espaço para a criança ter um "cantinho" na casa.

Passei por muito...

Mas como Alma disse, é preciso paciência e ser amiga da criança. Mas sabia bem a mãe passar mais tempo com o filho... A psicóloga lhe tb disse o mesmo.

O meu filho, não dorme na minha cama! Ele tem a cama dele e sabe que é ali que tem que dormir (salvo raras excepções, como estar doente ou qualquer coisa parecida).

O meu filho, espalha os brinquedos por onde quer! Mas sabe que ao fim do dia, tem autorização para deixar 3 na sala, os restantes são arrumados entre o quarto dele e o quarto dos brinquedos (este quarto era o meu escritório, que por uma questão de espaço rapidamente passou a quarto dos brinquedos, mas tudo bem)

O meu filho e eu fazemos muitos programas de meninos de 3 anos! Jogamos à bola, andamos de bicicleta, vamos a praia, vamos ver o Noody, vamos aos teatrinhos, etc... Mas não poucas vezes aos sábados ao jantar, nos fins de semana que ele passa comigo, vamos jantar fora com os meus amigos e ele sabe que vai a um restaurante e que se vai sentar à mesa e que vai comer e portar-se bem (é verdade que levar o DVD portatil e deixa-lo ver os filmes dele, ajuda a que se porte bem, mas é tudo uma questão de equilibrio).

Os seres humanos necessitam de muito amor, mas também necessitam de regras e nem sempre se pode fazer o que nos apetece! A meu ver com as crianças é exactamente a mesma coisa, não amo menos o meu filho por lhe impor regras!
E tens razão Dividida, ser madrasta é diferente. Pode-se educar (um bocadinho), mas segundo as regras de outras pessoas e 'só' isso já faz toda a diferença!!!

Mas apesar de tudo isto, continuo a dizer o que já te respondi antes: o "problema" não é a criança, é o pai! Esse pai é que pelo que contas, não consegue ver que não está a fazer nem bem a ti (e ao teu filho) nem ao filho "querido"! Mas mais uma vez, ter opinião quando se está de fora, é sempre mais simples.

Espero que tudo corra pelo melhor... seja lá o que esse "melhor" for!!!

Dividida,

é sempre complicado para quem está de fora dar a sua opinião, até porque não estamos por dentro da situação e de todas as variáveis.

Mas reportando-me ao que transmites acho que deves falar disso com o teu marido e explicar o que te incomoda, mas com tacto, e sempre com sinceridade.
A tua mágoa pela criança não será ciumes?
A criança tem o seu lugar na vida do pai e tu tens o teu. Se o teu marido não os consegue distinguir tens de falar com ele, de outra forma ele pode nem perceber o que sentes e o que te magoa.

Eu não falei em seres mãe, porque mãe já a criança tem, mas como madrasta podes ser uma amiga, uma companhia... E sim, a barreira é melindrosa,..., eu não gostava de saber que a madrasta do meu filho lhe bateu,.., e digo isto com toda a sinceridade,..., e por isso acho que os castigos devem ficar para os progenitores,...,

Agora, há certas coisas como o quarto para a criança, o espalhar brinquedos, e outras coisas, que penso serem normais, assim como são com os nossos filhos, também são com os filhos de quem amamos,..., E os filhos de quem amamos são como nossos filhos, mas não são nossos filhos,..., (por mais confuso que possa parecer)...
E as regras também as temos com os nossos filhos... e não seria possivel viver sem elas... Todas as crianças têm de as ter... não disse o contrário...
E essas situações que relatas em relação á criança, fazem parte de estares a viver com um homem que já era div e tem um filho...

O problemas mesmo, é a falta de diálogo com o teu marido, e o facto de não estares de acordo com certas situações,..., mas isso só resolves falando com ele,...,

Dei a minha opinião, e como em tudo na vida, vale o que vale,..., penso que quando expuseste o problema querias "ouvir" várias opiniões...

Toma a melhor decisão para ti e para todos...

Beijinhos e força...

RSilva

Obrigada pelo compreensão. Na verdade, é muito dificil a adaptação a uma vida já construida por outros (um casamento e filhos) e quando o marido não compreende que NÒS(mulheres) quando não temos filhos, precisamos de ter o nosso tempo. de namorar, viver juntos, casar, ter filhos. Tb temos nossas etapas e ritmos. Só pq ele já tem filhos, ficamos com uma familia instantânea. É muito depressa, para quem não tem filhos. E quando marido não ajuda na relação com o enteado, então é MUITO MAIS dificil aceitar a criança. Porque a criança sabe q tem tudo o q quer do pai e está habituado a ser o centro de vida do pai. Isto é, não tem vida social para se dedicar ao filho.

MaryS e Alma e Lili.
Sim, o foco do problema é o pai e a mãe.
Do pai, porque ele permitiu situações q criam revolta. revolta essa q se reverte na imagem da criança. Afinal, se a criança não existisse ou não viesse com essa frequência, o pai não se "transformava" num "Hulk" agressivo. [b]Até minha sogra, comentou comigo q parecia q o neto vinha "embruxado" porque o filho muda do dia para a noite. Mas o miudo existe.
Da mãe, tb existe culpa pela situação, porque ela não faz nenhum esforço para estar com o filho, mais do q as poucas horas q está. [b][i]Esta mãe não fica mais do q 1 dia inteiro com o filho, mesmo q possa. [color=darkred]Porque ela não quer e ponto

Estou muito cansada de falar com o meu marido, o filho precisa agora dele. E o "agora" já dura há muitos anos, por razões diferentes: Porque só agora a criança pode estar a sentir tardiamente os efeitos do divórcio, porque a mãe não lhe liga, porque a mãe tem namorado, porque só está 2 dias com ele, porque trabalha o dia todo, [b]já perdi a conta das desculpas. São razões válidas, mas q cansa muito esperar para ter uma vida "normal".[/

[i]Além disso, quando eu me aventurei e comprei a casa, pensei sempre q poderia ser temporário. Um T2 estava muito bem para mim. E quando conhecesse alguem, e tivessemos um filho, um T2 continua a ser razoável para um casl com um filho. Claro q, nessa altura, um casal já poderia pensar em comprar um T3 ou T4. São dois a trabalhar e a pagar.
É claro, q há condições piores para casais com 2/3 filhos, mas fazemos o q podemos com o q temos.

Com este homem, ñão me arrisco a mudar de casa, em q ele é co-propriétario e falha os pagamento. Pela Lei, metade da casa é para meu enteado. Meu esforço é doado tb para o enteado. Quem fica prejudicado: meu filho. Divide metade do q trabalhei com o irmão. Se a mãe do enteado falecer, quem é herdeiro? Enteado e mais ninguém.

Dividida... nem sei o que te dizer. Consigo entender mais ou menos o que sentes mas não sei mesmo o que te dizer... Mas vê-se que não gostas do miudo e ele coitado é que não tem mesmo culpa nenhuma no meio de tudo o que passa...

Dividida,

quando escolheste ficar com um homem que já era div e tem um filho, também assumiste todo um conjunto de outras coisas, inerentes a isso, assim como o filho dele.

O que me parece é que não queres assumir. O teu marido tem um filho, é um facto e não podes mudar isso. Assim como não podes mudar o comportamento da mãe em relação ao filho. Não controlamos as outras pessoas, nem o deveriamos querer ou tentar...

E todas essas questões, para quem ficam as coisas, parecem tão periféricas,..., a casa para quem fica, ..., que interessa isso, não interessa mais viveres a tua vida?

E culpar o miudo não te ajuda em nada, para já porque a criança não tem culpa do que sentes e depois porque ele também precisa de atenção. A atenção que gostarias que o teu marido te desse, é só entre o teu marido e entre ti.

Assumir um(a) companheiro(a) div pode não ser fácil, principalmente para quem não esteve na mesma situação... Porque muitas dessas coisas que te custam a aceitar, penso que uma pessoa que passou por um div, as veria de uma forma diferente, de um outro prisma...

Pensa também na criança, que deve precisar de tanto carinho,..., e ao amares essa criança ainda te surpreendes e passas a ver tudo de uma forma diferente...
Coloca-te no lugar do teu marido... eras tu a div com um filho... gostavas que o teu marido não gostasse da presença do teu filho?

Pensa bem e age de acordo com o que desejas...

Beijinhos.

Desculpa.

Lili,

Tens razão em tudo quanto disseste no ultimo post, principalmente no q se refere ao "não queres assumir" e "não controlamos as outras pessoas". Mas deveriamos tentar... pra melhor? - mas é uma opinião minha, ou será inexperiência?

O facto, é q é está sendo dificil aceitar.

Eu e o enteado, graças a Deus, demos-nos bem, logo de inicio, ele é q "me acolheu". E eu estava feliz com a "minha familia instantânea"! Mas todas as situações com o meu marido e a falta de limites do pai, e por consequência, da falta de limites do filho e os pequenos (senti assim) abusos de confiança, ditaram a minha intolerância. Fiquei a partir daí, sempre de pé atras.

Ponho-me no lugar, pensando que se fosse eu a divorciada e meu companheiro não aceitasse meu filho, depois de tudo o q lhe fiz, mesmo q em nome do meu filho... Nem sei... Como não poderia apagar todo o mal feito ao homem, tb não teria o direito de pedir q aceite e reviva a situação desagradável eternamente. Eu teria q dar o primeiro passo para "remendar" a situação. Dar tempo ao tempo e algum espaço para recomeçar. Ás vezes, precisamos de dar um passo para trás, para dar dois para a frente.

Acabei agora mesmo, de me aperceber do problema no seu todo e simultâneamente, fizeste-me ver a solução.

Bolas, preciso mesmo de um tempo/espaço...

Obrigada, Lili e a todas vocês.

por vezes precisamos mesmo desse espaço/tempo...
nada justifica a nossa anulação como individuos...

que tudo corra pelo melhor, Dividida!

Dividida,

só tu podes decidir o rumo que queres dar à tua vida. Só tu podes saber o que queres. Não tomes nenhuma decisão com a "cabeça quente", pondera bem antes, e decide o melhor mas com calma.

Não, não devemos tentar controlar nem mudar os outros. Eu esperei 14 anos no meu casamento que o meu ex marido mudasse... Foi um grande erro na minha vida. Mas temos de aprender com os erros e transformá-los em esperiência de vida, e tentar não os cometer novamente.
Tu tens de gostar das pessoas como elas são, física e psicologicamente, com os defeitos e qualidades. Não como gostarias que fossem, não como idealizaste que a relação seria.
Em relação às acções da mãe, não te cabe a ti julgá-la, as suas atitudes e acções são problemas dela. E em relação ás questões do filho que eles têm de resolver, não interfiras, é o melhor que fazes.

Tu falas muito o filho dele e o meu filho, a minha casa,..., numa relação seria normal ser a vossa casa, o vosso filho e o filho dele também faz parte, tanto como o teu filho. São os dois filhos dele. E tu não és mãe de uma criança mas és madrasta...
E se ele tivesse a custódia do filho, não aceitavas essa situação? É que a qualquer momento o poder paternal pode ser alterado.

Tira o teu tempo e reflecte. Só tu podes saber o que é melhor para ti, apesar das muitas opiniões aqui.

Beijinhos e que Deus te ajude.