Primeiro fim de semana sem os meus filhos

Clarividencia SA, e agir so se for necessário, é este o caminho que tracei em relação a este momento, as vezes detesto ser tão pragmático....xiça!

Roger

espero que tudo corra bem

Clara45 escreveu:

Pink

acho que tens muita razão não se pode tomar a parte pelo todo, mas gostava de dizer uma coisa, desculpa mas se a mãe é depressiva ela não tem culpa isso é uma doença. E se agora está mais forte o pai pode sempre pedir a guarda partilhada se acha que é o melhor para a criança. Mas a verdade é que o melhor para crianças muito pequenas é sempre ficar mais com a mãe.
Se ele o ama de verdade também deve entender isso, por isso cedeu a custódia.

Eu nunca disse em lado nenhum que mae era culpada de ser depressiva, sinceramente só lamento por isso e espero recupere totalmente.

O que é de lamentar é que contrariamente ao que seria de esperar a atitude dela em nada de pareçe á do meu namorado.
Ou é correcta a atitude dela, de fazer chatagem quando algo não lhe agrada e proibir o pai de ver o filho? Séra correcto tambem escolher a escola sem perguntar a opinião e limitar-se a apresentar a conta???
E mais, se nos primeiros meses ela ainda passava algum tempo com o miudo, agora "despejou-o" para cima da mãe dela....não se preocupa em chegar mais cedo a casa para poder estar com o filho antes de ir dormir....preocupa-se mais com os amigos, noitadas e festas.
Eu acho que faz bem que deve sair, divertir-se e aproveitar a vida, mas podia sempre faze-lo nos fds que o miudo passa connosco, não??? E passar algum tempo com ele, mas esta é a minha opinião...
Sabem o resultado??? Temos uma miudo muito mais mal educado, agressivo, tanto em casa como na escola, ou num porque infantil....qualquer coisa que não lhe agrade parte logo para o violência.
Numa criança e 4 anos, preocupa-me e muito, tenho medo pelo futuro dele.....:-(

Sim realmente é de louvar a atitude do meu namorado, não é de louvar a atitude da mae da criança.
No minimo espera o mesmo dela.

Susana

pink escreveu:

Clara45 escreveu:

Pink

acho que tens muita razão não se pode tomar a parte pelo todo, mas gostava de dizer uma coisa, desculpa mas se a mãe é depressiva ela não tem culpa isso é uma doença. E se agora está mais forte o pai pode sempre pedir a guarda partilhada se acha que é o melhor para a criança. Mas a verdade é que o melhor para crianças muito pequenas é sempre ficar mais com a mãe.
Se ele o ama de verdade também deve entender isso, por isso cedeu a custódia.

Eu nunca disse em lado nenhum que mae era culpada de ser depressiva, sinceramente só lamento por isso e espero recupere totalmente.

O que é de lamentar é que contrariamente ao que seria de esperar a atitude dela em nada de pareçe á do meu namorado.
Ou é correcta a atitude dela, de fazer chatagem quando algo não lhe agrada e proibir o pai de ver o filho? Séra correcto tambem escolher a escola sem perguntar a opinião e limitar-se a apresentar a conta???
E mais, se nos primeiros meses ela ainda passava algum tempo com o miudo, agora "despejou-o" para cima da mãe dela....não se preocupa em chegar mais cedo a casa para poder estar com o filho antes de ir dormir....preocupa-se mais com os amigos, noitadas e festas.
Eu acho que faz bem que deve sair, divertir-se e aproveitar a vida, mas podia sempre faze-lo nos fds que o miudo passa connosco, não??? E passar algum tempo com ele, mas esta é a minha opinião...
Sabem o resultado??? Temos uma miudo muito mais mal educado, agressivo, tanto em casa como na escola, ou num porque infantil....qualquer coisa que não lhe agrade parte logo para o violência.
Numa criança e 4 anos, preocupa-me e muito, tenho medo pelo futuro dele.....:-(

Sim realmente é de louvar a atitude do meu namorado, não é de louvar a atitude da mae da criança.
No minimo espera o mesmo dela.

Susana

Sò de referir que continuo a achar que realmente a atitude do meu namorado foi exemplar e uma grande prova de amor pelo filho, só tenho pena que o outro lado não entenda isso e complique tanto as coisas.

Susana

Pink

uma pessoa deprimida com certeza não terá as mesmas capacidades psicológicas que o teu namorado, que deve ter uma vida estável emocionalmente, por isso não exijas demasiado da mãe da criança. Se ela agisse assim normalmente era uma situação diferente, ela não tem culpa de estar assim e provavelmente preferia não estar. Se está deprimida necessita de ajuda e não de quem a critique ou julgue. Não é nada contra ti, mas as pessoas deprimidas estão fracas e indefesas e precisam de muito apoio e compreensão.

Não sei se a separação deles é recente, mas com certeza que com o tempo a mãe da criança mudará de atitude.

Calma pink

como tu disseste, nós não sabemos, estamos de fora. E acredito que gostavas que as coisas fossem mais justas e desculpa se feri alguma susceptibilidade. Sinceramente "defendi" a mãe da criança porque já estive muito deprimida quando estive grávida e acredita que nessa altura andei mesmo mal por dentro e talvez tivesse atitudes um pouco egoístas. Mas, claro que isso durou muito pouco e não 2 anos. Nesses 2 anos alguma coisa já deveria ter mudado no comportamento dela. Há pessoas mais amarguradas que outras.

Se vocês dão o vosso melhor, só têm de estar contentes com isso, e continuem assim. A mãe, mais cedo ou mais tarde (esperemos), pode mudar de atitude.

Além disso desculpa dizer isto, mas disseste que não a conhecias e que apenas ouvias o que contavam dela. Sabes que por vezes as histórias contadas são muito exageradas e revoltadas. A última pessoa com quem me relacionei contou-me histórias inéditas sobre a mãe da filha dele, inclusive que ela chegou a dizer que queria ir para Inglaterra e deixava a bebé com cerca de 6 meses com ele, entre outras histórias mirabolantes. Ele voltou para ela passados 2 meses!

Não quero que te sintas magoada com as minhas palavras mas, por vezes, as coisas não são bem como nos contam e quando conhecemos a pessoa até nos tornamos grandes amigas e é isso que te desejo. EU gostava de ser amiga da mulher do pai da minha filha, mas ela no passado foi a razão da nossa separação e agora no presente é a razão do pai não a ver. Duvido que algum dia queira ou consiga ser amiga dela, aliás, até sou alérgica ao nome dela (Marlene, hehehe) já me estou a coçar. E, espero que a minha filha nunca tenha de conviver com ela. Mas se o meu problema com ela fossem só essas "pequenas" coisas já me sentia bem melhor. Digo eu... não estou na tua situação...

Beijinho e não leves a peito as minhas palavras, é apenas um ponto de vista

olá Postal,

Não levei a mal, nem fiquei magoada.....só estava a tentar expor o meu ponto de vista.

Eu sei o que é um pessoa deprimida, já tive uma pessoa na familia que esteve assim, mas recuperou e agora sai de baixo que ninguem para aquela mulher.

Mas se que essa fase dela já passou, não entendo as atitudes, custa-me ver o meu marido de rastos quando ela ameaça que não deixa o miudo ir lá a casa, não percebo porque faz isso....pareçe birra.

ainda ontem o pai falou com ele ao telefone....e disse que tava com saudades dele....e ele disse" então pai anda-me buscar, que eu tb tenho saudades"....o pai teve que responder que era só na terça......isso só para dizer que ele tambem sente falta do pai....ao proibir o pai de ver o filho, não atinge só o pai....atinge e muito o filho.

Eu só quero que tudo corra bem....para toda a gente...

Susana :-)

"EU gostava de ser amiga da mulher do pai da minha filha, mas ela no passado foi a razão da nossa separação e agora no presente é a razão do pai não a ver."


Desculpa a frontalidade, Postal.... ela não foi a razão da separação nem impede o pai de ver a Lara... ele saiu pq quis e não ve a filha pq não quer... Ha determinadas coisas q se de facto as quisermos mesmo (ou não quisermos) ninguém nos consegue demover... e um filho... esta nesse pacote!!!

Não a estou a ver de pistola na mão...

Mais uma vez, estamos de acordo Sandra.

O afastamento de um pai nunca pode nem deve ser justificado pela influência de terceiros.
Afinal de contas, como adultos, devemos ter opiniões próprias e as nossas atitudes são apenas da nossa responsabilidade!

Sandra
Eu nunca disse que ela era a única razão, mas é a razão principal. Ele é que é um fraco porque deixa-se ser manipulado por ela, mas se ela fosse outra encorajava-o a ver a filha, e passa-se precisamente o contrário (logo ela que também tem uma filha e o pai da criança nem a registou ainda sequer e deveria entender mais as coisas).
Das quatro vezes que o pai veio ver a Lara, a tipa veio de atrelado e ficava no carro, e ele, para ela não ficar à espera, não ficava mais que dez minutos, porque ela achava que se podia passar algo entre nós.

Rosa
O problema é mesmo esse, ele não é adulto, muito menos tem opiniões próprias. Responsabilidade então, nem digo nada. Mas ela não lhe fica atrás!

Beijinhos às duas

Tounessa, as lágrimas q aqui deixei na 6ª f, foram pelo fds q se aproximava e q seria o 1º, inteiro, sem o meu filho...e não pelas palavras que aqui deixou...

Relativamente ao seu post, agradeço-lhe mt, tem toda a razão...e sempre que ele sair com o pai, pode ter a certeza que me lembrarei do que escreveu...
Nem imagina o que as suas palavras fizeram por mim...

Obrigada

Palavras sabias, as tuas Tounessa...oxalá todos os pais ( mae e pai ), fizessem isso... é o que sempre digo se apreendermos a respeitar os periodos que cada um passa com os filhos e os aceitarmos...é meio caminho andando para pudermos lidar com esta situação da melhor forma....e sofrer menos ...

Quando li todos estes posts senti um pouco as palavras da pink.


tambem eu tive uma depressao muito grave aquando do divorcio, tambem eu tentei o suicidio por duas vezes, e por duas vezes estive internada. graças a deus é passado, ja passou, estive la em baixo, no fundo do poço, mas sobrevivi. é claro que se calhar para a familia do meu ex, e para a sua companheira, provavelmente tambem eu sou uma má influencia para a minha filha. Ou tipo uma maluquinha, nao sei. o que é certo e verdade é que as pessoas confundem depressao, com esquisofrenia ou algo do genero. sou uma mulher com uma personalidade muito vincada, sempre tive a minha vida muito bem delineada, e ao ver-me com a vida completamente destruida e com uma filha pequena nos braços depressa me fui a baixo, e acreditem que com a velocidade em que perdi o controlo da minha vida foi assustador e ainda hoje nao sei como aconteceu.

este meu post, nao é de forma nenhuma para criticar ou algo do genero as declaraçoes da pink, mas apenas para dar o ponto de vista de uma mae, com depressao que tambem tentou o suicidio. nao tenho vergonha do que fiz( arrependida, sim), eu estava doente, e acreditem que é enexplicavel os sentimentos que me assolaram quando tive a atitude de por termo a minha vida. a unica pessoa que um dia me poderá criticar e terei de baixar a cabeça será a minha filha. nao pensaste nela, perguntarão voces? nao pensei em nada, apenas queria parar de sentir aquela dor. nao tinha esperança, nao queria viver, nao queria ver ninguem. sempre tive muita sede de viver, muita alegria, e sempre fui muito extrovertida, e tinha perdido essa alegria, nao me reconhecia.

bom ja passou. hoje sou uma mulher mais forte, e agarrei com unhas e dentes, toda essa angustia para me levantar. renasci, e estou de novo no activo.

queria apenas referir uma opiniao. alguem escreveu, que o pai da Lara, nao visita a filha porque nao quer, e nao porque a companheira o proibe. na minha opiniao, eu vejo duas coisas nesta situaçao.

uma, as mulheres tem uma capacidade notoria em influenciar o homem,

segundo, sem duvida que o homem que se deixa influenciar ao ponto de nao visitar a filha, porque a mulher nao gosta, nao tem personalidade nenhuma e é um fraco

Karina, é exactamente por não perceber certas atitudes da mãe dos meus
enteados que me tento colocar no lugar dela, e entrei para o forum para
perceber melhor esse lado.

bjs

Karina escreveu:

. nao pensaste nela, perguntarão voces? nao pensei em nada, apenas queria parar de sentir aquela dor. nao tinha esperança, nao queria viver, nao queria ver ninguem. sempre tive muita sede de viver, muita alegria, e sempre fui muito extrovertida, e tinha perdido essa alegria, nao me reconhecia.

Eu digo que sim: pensei, pensei muito neles

E achei que ficavam bem melhor sem mim...

Lolablue escreveu:

Karina escreveu:

. nao pensaste nela, perguntarão voces? nao pensei em nada, apenas queria parar de sentir aquela dor. nao tinha esperança, nao queria viver, nao queria ver ninguem. sempre tive muita sede de viver, muita alegria, e sempre fui muito extrovertida, e tinha perdido essa alegria, nao me reconhecia.

Eu digo que sim: pensei, pensei muito neles

E achei que ficavam bem melhor sem mim...

Oh Lola!
Então!
Como podes dizer ou pensar uma coisa dessas?!
Já paraste para pensar no que eles sentiriam se alguma coisa te acontecesse, és demasiado importante para eles

Postalita:

Já passou: às vezes penso que foi noutra vida...

Pois Lolita, nem reparei que o verbo estava no passado
Ainda bem que passou, eu sei bem o que é sentir isso. Por um lado penso que isso até foi bom, pois deu para perceber que essas ideias não nos levam a lado nenhum. Há que aproveitar as coisas boas da vida e, se acharmos que elas não existem, comecemos a construí-las.
Beijito

Hoje estou triste porque o meu enteado está triste com algo que lhe disseram. Este fim de semana estão comigo e com o pai. Há pouco dei com o meu enteado de 10 anos a chorar com algo que a mãe lhe disse no messenger. Mostrou-me a conversa, a mãe deu-lhe os bons dias e de seguida esteve a contar-lhe que foi ontem ao cinema com os sobrinhos ver o High School Musical, um filme que o meu enteado queria muito ir ver. Penso que o meu enteado ficou triste por a mãe ir com os primos e não com ele. Mais à frente na conversa a mãe pergunta pela v*ca (eu portanto...) ao que o meu enteado responde que eu não sou v*ca, sou amiga dele. Nesta altura a mãe começa com um discurso sem sentido, que ele não pode gostar de mim, que ele acha que eu gosto dele mas eu só o trato bem para agradar ao pai, é um sacrifício que eu faço enquanto viver com o pai. Quando tiver filhos já nem me vou lembrar dele e vou fazer com que o pai se esqueça também dos filhos que já tinha.

São estas atitudes, estes discursos da mãe do meu enteado que não entendo. Convivo com os meus enteados há 7 anos, adoro os miúdos e eles a mim. O que a mãe pensa de mim não me preocupa, é-me indiferente. Mas o que ela diz aos filhos deixa-os magoados e isso já me preocupa. Os rapazes têm 10 e 15 anos, e ouvem este tipo de discurso há 7 anos...

Olá Madrasta!
Eu sou mãe de um menino com uma "madrasta"...e não entendo esse tipo de atitude.
Mais, choca-me profundamente.
É absolutamente surreal!
Amo loucamente o meu filho...uma mãe que tem uma atitudes dessas, que em situação alguma tem justificação, não merece o respeito e o amor dos filhos!
Cabe-te a ti, tal como disse o Tou e bem, muito subtilmente dar a volta à situação!

"Quem semeia ventos, colhe tempestades!"
Lembra-te disto, querida!

Força e ama-os como se fossem teus...é o que eu peço para o meu.

Beijinhos