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 Educação...

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tounessa
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Educação... - Página 5 Vide
MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 5 EmptyQui Ago 12, 2010 3:42 pm

“ … Sempre que se fala de chumbos nas escolas o debate descamba. Os factos, que o Expresso divulgou, não mentem: na Finlândia não há retenção de alunos e tem dos melhores sistemas de ensino no mundo. A França tem dos mais altos níveis de retenção e o ensino público é uma tragédia. Porque muitos outros fatores são relevantes, daqui não se retira que a ausência de chumbos melhora o sistema de ensino. Conclui-se apenas que a inversa não será seguramente verdadeira.

Mas parece-me que, quando chegamos a este tema, não há muita gente interessada nos factos. Está tudo demasiado ocupado a levantar a sua bandeirinha da autoridade perdida para se preocupar com minudências.

Se explicamos uma coisa ao nosso filho e ele não percebe, dificilmente a melhor forma de resolver o problema será explicar-lhe tudo outra vez, da mesma maneira. A não ser que se veja o chumbo como um castigo, ele faz pouco sentido do ponto de vista pedagógico. Parece ser mais avisada a estratégia de, perante as dificuldades, redobrar a atenção naquele aluno e definir uma estratégia diferente. É o que fazemos como pais. É o que é suposto os professores fazerem. Na realidade, o chumbo é que é facilitista: desiste-se e passa-se o problema para o professor que se segue.

Claro que não há boas soluções se um professor for pouco competente. Se existir o chumbo, ele usa-o como forma de não fazer nada. Se o chumbo for difícil, ele passa administrativamente quem nada sabe. Mas dificultar o chumbo tem uma vantagem: diz ao professor que reter o aluno é a última possibilidade e que, antes disso, há muito para fazer. Ou seja, ele não pode chumbar um aluno antes de explicar muito bem o que fez para que tal não fosse inevitável.

A retenção é uma questão meramente metodológica e prática. Não é uma questão de princípio. Podemos ser muito exigentes e não chumbar quase ninguém. Basta sermos bem sucedidos a transmitir conhecimento. Podemos ser facilitistas e chumbar toda a gente. Basta acharmos que a nossa principal função não é ensinar, é avaliar. … …

(Daniel Oliveira, in: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )



“ … A razão pela qual não é admissível o fim dos chumbos no ensino secundário (agora chama-se "exclusão", a palavra politicamente correcta), é uma razão de justiça social. O Estado, que os cidadãos legitimam e financiam, existe para cumprir funções de soberania, defesa e ordem públicas, administração da justiça e correcção das desigualdades sociais aberrantes. Nestas, inclui-se a obrigação de não deixar que ninguém more na rua porque não pode pagar uma habitação, que ninguém deixe de ser tratado porque não tem dinheiro e que ninguém deixe de estudar e ter uma oportunidade na vida porque não tem meios para tal.

Mas o Estado não tem obrigação de dar casas a quem as não estima nem cuida; de acudir às falsas baixas e aos falsos doentes que exigem uma TAC ou uma ressonância magnética porque estão com uma dor de barriga; ou de pagar os estudos a quem está na escola para não estudar e tudo fazer para perturbar os que querem estudar.

Primeiro do que tudo, portanto, os chumbos existem por uma razão de justiça social: uma vez corrigida a desigualdade de nascença e fornecida a oportunidade, o Estado (isto é, a comunidade, todos nós), não tem de insistir e proteger quem o não quer ou o não merece. É bem mais útil gastar o dinheiro dos impostos dos que trabalham a financiar um doutoramento no estrangeiro a um aluno excepcional e que, de outro modo, o não poderia fazer, do que gastá-lo em aulas de recuperação aos calões de serviço - que sempre os haverá. E, sobre uma razão de justiça social, existe ainda uma razão de mérito: em todos os domínios, e começando logicamente pela escola, que é onde tudo começa, o dever de uma comunidade não é proteger os medíocres e compadecer-se dos inúteis, mas sim estimular os bons e premiar os que fazem.

Podemos sempre discutir os métodos de ensino, os currículos, os manuais (eu, por exemplo, não sei porque me chumbaram, no meu tempo, por não saber o aparelho digestivo do coelho, quando estava na cara que aí não estava o meu futuro). Mas não podemos nunca transigir no essencial: quem o Estado deve apoiar são os bons alunos, não os maus. A falta de uma cultura de mérito, de uma cultura de responsabilização e de uma cultura de risco é hoje o principal problema do país. A proposta da ministra da Educação para acabar de vez com os chumbos representa a rendição de toda uma política. … … “

(Miguel Sousa Tavares, in: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )
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Educação... - Página 5 Vide
MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 5 EmptyQui Ago 12, 2010 3:43 pm

“ … Quando procuramos incutir regras aos nossos filhos, temos de ter a preocupação de não limitar ao curto prazo o que fazemos e dizemos. Mais do que resolver um qualquer problema no imediato, queremos que tenham uma noção correcta do certo e do errado, o que os preparará para fazer as escolhas acertadas quando confrontados com um dilema. Queremos que saibam qual a importância da sua contribuição para o mundo em que vivem. Queremos que saibam lidar com as situações de stresse com que se vão deparar na vida. Queremos, mais que tudo, que tenham o controlo sobre o resultado das suas decisões e acções.

Em suma, queremos que sejam resilientes. Que sejam capazes de ultrapassar as dificuldades, mantenham o optimismo e a confiança, mesmo quando as coisas lhes correm mal. Que saibam sempre encontrar alguma felicidade, mesmo no meio da adversidade. Não os queremos perfeitos ou perfeccionistas. Pois estes apenas temem e tentam não cometer erros. Não têm rasgos. Nós queremos que os nossos filhos testem os limites, aprendam com os erros e queiram sempre ir mais além. Não os queremos invulneráveis, tipo super-heróis, mas conscientes das limitações, ao mesmo tempo que acreditam na possibilidade de se tornarem cada vez melhores.

Não os queremos isolados, numa redoma, inacessíveis, mas dados à sua família, aos seus amigos e à comunidade em que se inserem. Queremos, em resumo, que tenham raízes fortes e fundas que lhes proporcionem um sentimento de pertencer a algo maior que eles próprias. Mas ao mesmo tempo asas grandes e libertas para poderem ser independentes e bem-sucedidos na vida.

(Paulo Oom, in: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )
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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 5 EmptyDom Ago 15, 2010 3:06 pm

A propósito do ensino dito superior,

“Era inevitável. Num país cujo ME anunciou a descoberta do caminho marítimo para nos tornarmos todos suecos e diplomados do Secundário acabando com as reprovações, e o mesmo país onde, em 2006, pelo suave milagre de um decreto-lei e dos bons ofícios uniformizadores da UE, tudo o que era bacharel passou instantaneamente, como os pudins, a licenciado, havia de chegar a altura (pois ou há justiça ou comem todos) em que os licenciados exigiriam passar a mestres.

A petição "Equivalência de Mestre (com maiúscula) aos titulares das anteriores licenciaturas com formação de 5/6 anos" já está na Net e, até ontem, tinha sido subscrita por 13 941 futuros Mestres (com maiúscula).

Pela ordem natural das coisas, seguir-se-á a exigência dos mestres de passarem a doutores "in extenso" (e a dos doutores meramente "distintos" passarem a "distintos cum laude", e estes a "magna cum laude", e estes a "summa cum laude", e por aí fora até ao infinito). É o conceito "Novas Oportunidades" levado ao limite, antes de os títulos de "Dr." e "Doutor" começarem a ser atribuídos a todos os portugueses no momento do baptizado.”

(Manuel António Pina, in: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )
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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 5 EmptyTer Ago 17, 2010 4:33 pm

“ … A educação é um projecto cultural e humanista que a obriga a estabelecer valores e objectivos que toda a comunidade escolar tenta cumprir. Esse esforço exige uma grande abertura aos novos horizontes, às novas solicitações e às novas oportunidades. É por isso que para os educadores a compreensão da mudança de valores que as novas gerações transportam para a escola, deve ser uma das fontes inspiradoras que permita dar sentido ao fazem, clarificando a dimensão ética das suas práticas.

A sociedade do século XXI necessita de profissionais que sejam capazes de transformar as adversidades em desafios, e estes em processos de inovação. Profissionais que saibam identificar as suas características específicas, potenciando-as através da identificação das funções e competências que esse impulso renovador lhes irá exigir. Mas, para que esse investimento pessoal e profissional resulte em eficiência

organizacional, torna-se indispensável que se conjuguem cinco condições, ou objectivos básicos de intervenção: 1ª- Conceder aos educadores autonomia de decisão quanto à elaboração de projectos curriculares, a partir de um trabalho sistemático de indagação, partilhado com os seus colegas. 2ª- Prestar especial atenção à integração da diversidade dos alunos, num projecto de educação compreensiva, que atenda às características e necessidades individuais. 3ª- Manter um alto nível de preocupação quanto ao desenvolvimento de uma cultura de avaliação do trabalho individual e do funcionamento organizacional das escolas. 4ª- Associar a flexibilidade à evolução, face ao reconhecimento que os professores detêm diferentes ritmos para atingirem os objectivos que os aproximem dos indicadores sociais da mudança. 5ª- Manter, finalmente, uma grande abertura às propostas e às expectativas de participação de todos os elementos da comunidade educativa, enquanto condição para promover a ruptura que conduz à renovação.

Infelizmente, os tempos que correm não têm permitido alimentar este tipo de optimismos. Razões alheias ao crescimento profissional dos docentes, como o são as ancoradas nas crise demográfica ou nas medidas de política educativa que visam a mudança pela mudança e privilegiam os números e a estatística à promoção do desenvolvimento pessoal dos educadores, continuam a anunciar tempos de ruptura e contestação pouco favoráveis à reflexão serena sobre o futuro da escola.

Com o início das férias de Verão, a comunidade escolar prepara-se para entrar num curto interregno, após mais um atribulado ano escolar. Durante o próximo mês não é de esperar qualquer resposta positiva aos problemas que se avolumaram na lista de lamentações dos professores. Lá para Setembro avizinha-se mais uma abertura de ano escolar com contornos tensos. Que sacrifício ainda falta pedir aos educadores portugueses para que os responsáveis governamentais passem a agir mais com as pessoas e menos contra elas? "

( João Ruivo, in: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )
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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 5 EmptyQua Ago 18, 2010 4:18 pm

Lista de todas as escolas que vão fechar, concelho a concelho, in:

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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 5 EmptyQui Ago 19, 2010 4:11 pm

Lista oficial das escolas que vão fechar já em Setembro próximo:

- no norte

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- no centro

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- em Lisboa e no Vale do Tejo

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- no Alentejo

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- no Algarve

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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 5 EmptyQui Ago 19, 2010 4:11 pm

“ … A Agência Nacional de Qualificação (ANQ), entidade criada sob a tutela do Ministério da Educação e do Ministério do Trabalho, detectou durante "um programa de visitas de acompanhamento a Centros Novas Oportunidades", ao longo do ano de 2009, a existência de candidatos certificados com trabalhos "retirados integralmente da internet, e com base nos quais é feita a validação e certificação de competências". Esta denúncia foi feita sob a forma de "orientação e indicação técnica" enviada aos cerca de 450 Centros Novas Oportunidades … Em paralelo, foram ainda detectados dezenas de casos de formandos e ex-formandos que colocaram os seus trabalhos à venda na internet. … …

… Portefólios à venda na internet Quatrocentos euros. Valor pedido por Paula Duarte, num curto contacto telefónico, por um Portefólio Reflexivo de Aprendizagem que dará acesso ao 12.o ano. "Mas tudo é negociável", garante ao jornalista … que se identificou como possível comprador - e acrescenta, "no ano passado, pedia 500 euros, mas agora com a crise...". “

(in: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )

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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 5 EmptyQui Ago 19, 2010 4:13 pm

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

“ … na Grã-Bretanha se discute muito a capacidade de cada um de cozinhar. Com prateleiras e prateleiras de refeições prontas disponíveis nos supermercados, fala-se muito que a arte da cozinha está sendo esquecida, e que uma nova geração de britânicos não só não sabe cozinhar, como também não sabe de onde vem a comida.As crianças, menos ainda. As escolas daqui têm aula de economia doméstica, que ensina princípios básicos de culinária, como ir às compras etc.Ainda assim, alguns anos atrás o chef Jamie Oliver chocou a nação ao mostrar que muitas crianças em escolas primárias não sabiam de onde vinha o leite, ou o que era um alho poró.Nesta semana, na BBC, uma colunista lembra a importância de cozinhar com as crianças e ensiná-las a se virar na cozinha.A coluna cita ainda a economista doméstica Lesley Ball, que fala da importância em ensinar crianças a cozinhar, não apenas para que elas aprendam de onde vêm os alimentos e como eles se transformam, mas também porque as receitas e o medir e pesar dos ingredientes ajudam na matemática e na leitura.

Cozinhar também ajuda na capacidade de concentração e é uma ótima atividade para as crianças em um dia chuvoso, além de elas aprenderem sobre o valor do próprio trabalho e terem o prazer de comer algo preparado por elas mesmas - o que ajuda a aumentar a auto-confiança.Eu, pessoalmente, comecei a cozinhar ainda criança, atrás da minha mãe, avós e cozinheiras, e nunca mais parei. Comecei com biscoitos amanteigados - bem fáceis e parecem massa de modelar - seguindo por pavês, macarrão, molhos de macarrão etc.Pelo sim, pelo não, já ponho meu filho de três anos para ajudar a lavar legumes, bater ovos... e ele adora.Claro, depois a gente tem que lidar com a bagunça na cozinha. Mas segundo os especialistas, esta é mais do que compensada pelos benefícios.Aqui fica então, como sugestão, uma receita de cookies bem fáceis e gostosos, passada pela minha mãe (com quem ainda cozinho, sempre que tenho a oportunidade) que faz esses biscoitos com os netos.

1/2 xic manteiga (100g);1/2 xic. açucar branco;1/2 xic. açucar mascavo.Misturar até formar um creme e acrescentar: 1 ovo;1 e 1/2 xic. de farinha de trigo; 1/2 clh (sopa) de bicarbonato (uso fermento, um pouco menos, e dá no mesmo); 200g de chocolate meio amargo em barra picado ou pedacinhos de nozes, castanhas, frutas secas, etc... colocar em tabuleiro untado, a colheradas, e assar em forno a 180 graus...

Ficam prontos em 15, 20 minutos, são gostosos e tem várias coisas para as crianças fazerem: desde medir os ingredientes até misturar e picar e o chocolate... depois, tem a graça de comer o biscoito quentinho, saído do forno, que bate qualquer pacote comprado no supermercado... E você, cozinhava quando criança? E gosta de cozinhar com elas?”

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Educação... - Página 5 Vide
MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 5 EmptyQui Ago 19, 2010 4:14 pm

Mas que novidade! Só quem anda muito distraído é que ainda não chegou a essa conclusão. Idem, aspas, aspas para os supra-sumos da beleza, da moda, do sensual, do sexy, do futebol, do dinheiro, do … do …

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

“ … Têm a força sobre-humana que caracteriza todos os super-heróis, mas falta-lhe a componente humana. É esta a classificação que um grupo de psicólogos da Associação Americana de Psicologia faz dos actuais super-heróis do cinema, que, concluíram através de um estudo, tem uma influência negativa nas crianças.

Segundo a pesquisa, os super-heróis promovem um esterótipo de "machão violento", ao contrário dos heróis de antigamente, que apresentavam sempre um lado vulnerável e humano.

A orientadora do estudo, Sharon Lamb, adianta que a única figura masculina alternativa ao super-herói que sirva de modelo cinematográfico é a do preguiçoso, que evita assumir responsabilidades.

Com as personagens do passado, diz a professora da Universidade de Massachusetts, as crianças viam "pessoas normais com problemas normais e muitas fraquezas". Casos como o Super-homem e o Lanterna Verde são agora ultrapassados por outros "que praticam violência sem parar. São agressivos, sarcásticos e raramente falam sobre as virtudes de se fazer o bem para a humanidade".

(in: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )
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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 5 EmptyQui Ago 19, 2010 4:14 pm

Novamente o Paulo e novamente os limites:

“ … Ninguém disse que educar era fácil. As crianças não vêm com livro de instruções e são todas diferentes, pelo que o que funciona com uma pode não funcionar com o irmão ou a irmã. Os pais também são todos diferentes, com o seu temperamento e formas de agir próprias, nem sempre as mais adequadas àquele filho ou àquela filha. Não existem varinhas de condão nem passes de mágica capazes de tornar numa criança colaborante qualquer pestinha que viva em nossa casa. Mas há seguramente formas erradas de tentar fazê-lo e, o mais importante, formas mais fáceis de o fazer.

A educação exige esforço, principalmente no início, quando as rotinas há muito estabelecidas se querem ver mudadas. E se é verdade que há crianças mais difíceis, também o é que nem todos os pais ou mães são fáceis.

Os progenitores devem estabelecer limites firmes que as crianças sabem não dever ultrapassar. Dentro dessas balizas deve ser dada à criança liberdade para decidir o que fazer e aprender com as consequências naturais dos seus erros. Se o seu filho ainda é pequeno (menos de três anos) e começar desde cedo a pôr em prática estes ensinamentos, tudo será mais fácil. Se, pelo contrário, tem uma peste de dez anos e não sabe o que fazer com ela porque, pura e simplesmente, não lhe obedece, então vai ter mais trabalho. Uma coisa é certa: se for coerente no que diz e no que faz, aos olhos do seu filho, dentro de meses a sua vida estará certamente melhor e estarão todos mais felizes. Vai valer a pena!

(Paulo Oom, in: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )
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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 5 EmptyQui Ago 19, 2010 4:19 pm



… por amor aos filhos.

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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 5 EmptyQui Ago 19, 2010 4:20 pm

“O apoio dos pais é fundamental para ajudar as crianças a se adaptarem à rotina escolar e a conseguir melhores resultados em seu desempenho pedagógico. Segundo a pedagoga Francisca Giacometti Paris, ex-secretária de Educação em Ribeirão Preto e diretora pedagógica do Agora Sistema de Ensino, educar é uma atuação mais abrangente do que ensinar e transmitir conhecimentos. Para ela, os pais não podem estar distantes da vida escolar de seus filhos.

— É comum que pais que trabalham fora de casa acabem se afastando dos fazeres escolares dos filhos, com a justificativa de estarem muito atarefados. Mas é preciso entender que, mesmo com papéis diferentes, a escola e a família têm o objetivo comum de educar a criança para a vida em sociedade. Já que têm o tempo limitado, os progenitores devem investir em um relacionamento de qualidade, e não de quantidade, no qual os aspectos específicos da escola sejam também contemplados — explica Francisca.

Para a especialista, é possível que o núcleo familiar se integre a este processo de diversas maneiras. O pai e a mãe podem, por exemplo, auxiliar nas lições de casa e nos trabalhos escolares em um local sossegado da casa, dando dicas, indicando pesquisas, relendo e comentando as atividades realizadas e mesmo resolvendo alguma dúvida. Porém, eles devem evitar cair na tentação de fazer o trabalho pelo estudante, uma vez que a tarefa é de responsabilidade do aluno, que deve estar apto a realizá-la com autonomia.

Incentivar a leitura e o gosto por programas culturais desde cedo e participar dos eventos que acontecem na escola, como reuniões de pais e mestres e festas, são outras ações importantes para conhecimento e integração com os professores e demais famílias daquela comunidade escolar. Também vale explorar o novo universo que se abre aos filhos e aprender — ou relembrar — assuntos relacionados a números, plantas, animais, história e geografia, entre outros. Ao perceber que é acompanhada nesse processo de desenvolvimento educacional, a criança se sente valorizada e importante na vida familiar.

Muitas vezes, ajudar o pequeno a ter um bom desempenho na escola é uma questão apenas de ouvir seus problemas — mesmo os que parecem irrelevantes —, elogiá-lo e repreendê-lo quando necessário, orientando–o em cada situação.

— Para os estudantes obterem bons resultados na escola, algumas palavras-chave são fundamentais, como: estrutura, disciplina, desafios, reconhecimento, motivação, limites, escolhas, segunda chance, compreensão, respeito e muito amor — defende a pedagoga.

Uma dica importante é que os pais não esperem que os filhos obtenham nota máxima em todas as áreas de conhecimento, mesmo que sejam ótimos alunos. O importante é que eles tenham bom desempenho, independentemente do ranking da sua turma.

— Quando os pais têm expectativas muito rígidas em relação às crianças, elas podem se frustrar por imaginarem que precisam alcançar padrões inatingíveis para conseguirem aprovação dos adultos. Contudo, é preciso que os responsáveis vejam os grandes esforços dos pequenos como boas atuações, mostrando a eles a importância de se esforçarem para aprenderem o que precisam, aceitando suas limitações — afirma Francisca.

— É necessário estabelecer limites e também cumpri-los, sem ceder diante das chantagens emocionais infantis, e chegar a um meio termo entre a permissividade e o autoritarismo, equilibrando o ‘tudo pode’ com o ‘nada pode’ e justificando o porquê das regras. Assim, eles aprendem desde cedo a fazer renúncias, a respeitar os direitos das outras pessoas e a conviver com frustrações — ensina a pedagoga.



Também vale ressaltar que um bom desempenho escolar não deve ser condicionado à entrega de mesadas ou presentes em função das boas notas ou após o término do dever de casa. Desse modo, os responsáveis ajudam as crianças a se tornarem independentes e preparadas para as obrigações da vida adulta.

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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 5 EmptyQui Ago 26, 2010 3:07 pm

“ … Uma professora da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa ficou sem a regência de duas cadeiras por ter chumbado mais de 50% dos alunos. O motivo invocado pelo Departamento de Química da Nova para a punição não deixa dúvidas: "Aumento súbito do insucesso escolar". Desde que, no sistema educativo português, foi consagrado entre os direitos, liberdades e garantias fundamentais o direito ao sucesso escolar, quem se meta entre um aluno e o diploma a que tem direito (atrevendo-se, como no caso, a dar notas negativas em exames finais) é culpado do pior dos crimes, o de terrorismo anti-estatístico. Se o futuro licenciado sabe ou não sabe alguma coisa (ler, escrever e contar, por exemplo), é irrelevante; o país, as estatísticas e as caixas dos supermercados precisam de licenciados. Foi isso que a professora da Nova não percebeu. Arreigada a valores reaccionários, achava (onde é que já se viu tal coisa?) que "um aluno só merece 10 valores se adquiriu as competências mínimas nas vertentes teóricas e práticas da disciplina". Campo de reeducação em Ciências da Educação com ela. “

(Manuel António Pina, in: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )
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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 5 EmptyQui Ago 26, 2010 3:07 pm

“ … Cerca de 700 escolas dos 2.º e 3.º ciclo e secundário vão arrancar este ano lectivo com o sistema de videovigilância, número alargado para mil, até Dezembro. Outros 200 estabelecimentos de ensino aguardam a conclusão das obras de requalificação levadas a cabo pela Parque Escolar, para poderem instalar a rede de câmaras … Para garantir a privacidade, a Comissão Nacional de Protecção de Dados estabeleceu regras para a instalação das câmaras nas escolas. Não podem estar direccionadas para zonas de recreio e salas de aula, mas apenas em locais de acesso à escola e nas suas imediações …“

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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 5 EmptyQui Ago 26, 2010 3:09 pm



“ … Como transformar crianças desobedientes em crianças colaborantes? Como conseguir que a criança adquira e incorpore, como seus, os valores que consideramos fundamentais, como a família, o respeito, a amizade, a sinceridade, a coerência, a solidariedade, a justiça, o trabalho, a iniciativa, a persistência, a criatividade, a responsabilidade e o optimismo? Como conseguir que a criança tenha um desenvolvimento harmonioso no qual se inclui um sentimento de autodisciplina, elevada auto-estima e uma resiliência a toda a prova?

Tudo começa em casa. O ambiente em cada lar, a forma como a família vive o dia-a-dia e como os seus diferentes membros interagem entre si é fundamental. A relação entre o pai e a mãe, o tempo que dedicamos aos nossos filhos e a forma como lidamos com eles, o amor e a confiança que lhes transmitimos, os momentos de diversão passados em conjunto, a forma como ouvimos e como falamos com os nossos filhos e a coerência que pomos nas nossas acções são os alicerces mais fortes que a disciplina pode ter.

Prevenir é a melhor forma de educar.

A disciplina que funciona virada para os momentos de crise está votada ao insucesso. Como pais, temos de ser mais proactivos e menos reactivos no que diz respeito ao comportamento dos nossos filhos.

Que ninguém se esqueça: as crianças ligam muito mais ao que fazemos do que ao que dizemos.

(PauloOom, in: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )

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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 5 EmptyQui Ago 26, 2010 3:10 pm

Uma certa chavalada … ou melhor, uma certa fase de alguma chavalada:



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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 5 EmptySáb Ago 28, 2010 4:49 pm

Não esquecendo que é determinante a cumplicidade entre pais e filhos, a integração destes, sempre que possível, nas questões da família … e, obviamente, o respeito mútuo,

“ … Os pais falam com os filhos de uma forma muito especial: mal. E falam mal como não se atrevem a falar com mais ninguém. A maioria dos pais não faz qualquer cerimónia com os filhos. É, assim, à vontadinha. Não há fronteiras, não há barreiras, não há maneiras. Por isso, se estamos maldispostos, os filhos que nos aturem as impaciências, as más-criações, os gritos, as ordens incoerentes, ou a alteração do horário de ir para cama. Se estamos bem-dispostos, exageramos no tratamento, no tom e deixamos que eles façam tudo, sem critério e sem sentido.

Diz-se que as crianças de hoje não têm respeito pelos pais, que antigamente "se eu falasse desta maneira com o meu pai levava uma tareia e era muito bem dada". Mas a verdade é que os pais é que começaram, os filhos simplesmente vão aprendendo com eles a ser malcriados (até isto a escola já não acompanha). O que mudou, na verdade, foram os pais, os filhos continuam a seguir o exemplo de cima.

Os pais de hoje não perceberam que estar à vontade não é estar à vontadinha. E, claro, abusam. Falam com os filhos conforme a vida e o dia lhes correu bem ou mal, conforme o trânsito, o calor, o trabalho, o dinheiro ou o Benfica. Filhos, enfim, são filhos. A cerimónia faz-se com os desconhecidos.

Até que um dia perguntamos com espanto como é que a criancinha teve a lata de bater com a porta na cara da mãe ou de dar um pontapé na canela da tia. Como é que ficou assim?! Eu nunca fiz isto à minha mãe! Ah é verdade, é a televisão. Claro que é da televisão. Só pode. “

(Inês Teotónio Pereira, in: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )
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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 5 EmptySáb Ago 28, 2010 4:50 pm

Quando é tarde para educar certos pais, ou, pior a emenda que o soneto, ou ainda, a ignorância é mesmo muito atrevida.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

“ … "O meu nome é Kirstin e eu sou uma CSHS júnior de 16 anos de idade. Meti-me num grande sarilho por ter-me esquecido da hora de recolher e os meus pais, para me castigarem, resolveram obrigar-me a prestar 30 horas de "babysitting", gratuitamente. A minha dor é o seu ganho, por isso, telefone para 817-251-5864 para marcar date e hora" - é o teor do anúncio colocado no jornal local "Southlake Journal", no Estado do Texas. ...”



“ … O anúncio, de um quarto de página, pago pelo pai Rausch, surpreendeu a filha, mas Kirtin até que aceitou bem o castigo/brincadeira e prometeu que não voltará a desobedecer, pelo menos, quanto aos horários. E até já cumpriu metade da "pena". … "Julgo que foi uma grande ideia. O que ela fez foi muito sério, e eu admiro os pais dela por chamarem a sua atenção desta maneira", contou Joanne Reding, vizinha que se aproveitou dos serviços de babysitter de Kirstin para ir a uma reunião tranquilamente.O pai já disse publicamente que não pretendeu humilhar a filha, apenas chamar-lhe a atenção de que há actos que têm consequências e sobre os quais se deve reflectir. É que pai e mãe apanharam um susto ao acordarem às 2h30 com barulho lá em casa... Certo é que o "castigo" já fez com que pai e filha tivessem sido notícia numa série de jornais e, inclusive, aparecido na televisão. Há várias maneiras de atingir os "instituídos" 15 minutos de fama.”

(in: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )
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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 5 EmptySáb Ago 28, 2010 4:51 pm

“ … Temos três emoções inibitórias: medo, culpa e vergonha. Sou ainda do tempo em que as depressões na adolescência tinham, quase sempre, origem na culpabilidade. Hoje as depressões estão associadas a questões que se relacionam com sucesso e competência. O que nos move agora é o êxito e o medo de falhar. Nas sociedades de sucesso, a vergonha substituiu a culpa.

Pode-se então dizer que o prazer também se associa ao êxito na medida em que é uma recompensa? É um pouco diferente. Na realização do êxito há uma determinada fasquia que obriga a sermos bons. Neste sentido há uma grande desvalorização do prazer. Quando dou uma conferência não me perguntam se tive prazer em realizá-la. Perguntam-me se tive êxito. Mas ainda a propósito destas questões relacionadas com as sociedades de consumo e do prazer: penso que hoje há uma tendência para a procura dos prazeres imediatos e uma certa dificuldade em acertar com o tempo de espera.

Tudo tem de ser 'aqui e agora'? A tal incapacidade de aguentar a frustração? Dificuldade de tolerar a frustração, talvez. Mas neste ponto, tenho uma opinião um pouco diferente da maior parte dos autores.

Qual é? Há toda uma teoria muito aceite que defende que é preciso introduzir no universo infantil a frustração, para que as crianças se habituem a tolerá-la. Não concordo. A frustração é sempre negativa, não se deve procurá-la. O que se deve introduzir é a capacidade de aumentar o tempo de espera. É uma nuance em relação à ideia de frustração, mas é uma nuance importante.

O que é a frustração? A maior parte das vezes confunde-se frustração com privação. Privação é ter sede e não ter água para beber, frustração é ter uma garrafa com água e não poder bebê-la. A frustração é muito mais traumática.

Mas quem nos diz que é preciso ter tolerância à frustração são os terapeutas. E a maioria pensa mesmo assim. Também dizem que é preciso estabelecer limites - e também não concordo. O necessário é ensinar que a realidade tem limites, o que é uma coisa diferente. Há um autor americano, que conheço pessoalmente e que aprecio, o Brazelton, que diz que o bebé precisa de amor e disciplina. Não estou nada de acordo com isso da disciplina. As crianças precisam de ter um ambiente disciplinado e organizado, o que não é exatamente o mesmo.

Quando se entra num processo de análise procuramos saber o que sentimos ou quem somos? A maioria das vezes o que aparece à superfície é o que se sente. Mas depois começam a surgir os problemas relacionados com as questões identitárias. Muitas vezes as coisas acontecem ao contrário. Há muitíssimos doentes com fortes sintomas de inferioridade que aparecem com supercompensações de superioridade. De uma maneira geral as pessoas exibem o que não têm ou pelo menos julgam que não têm. …

Do ponto de vista da psicanálise o que é inato em nós? Há coisas genéticas e determinantes. Por exemplo, as questões do bem-estar e do prazer têm uma tradução neurológica no sistema cerebral. As pessoas mais ligadas ao prazer imediato funcionam mais no sistema límbico, que é uma parte do córtex mais antigo. As mais focadas na ideia do bem-estar e capacidade de espera, funcionam sobretudo no córtex frontal. A maioria dos nossos genes determina tendências que se desenvolvem, ou não, de acordo com o que se encontra no meio ambiente

O que é físico e emocional vai-se desenhando no nosso cérebro, estamos sempre em rede? Tudo está ligado e desenvolve-se nesta articulação. As hormonas determinam o nosso comportamento, mas o nosso comportamento também determina a taxa hormonal que vamos acumulando. Por exemplo, por volta do terceiro mês de uma criança do sexo masculino processa-se um aumento grande de testosterona que determina aquilo a que chamamos o cérebro sexual. Se nesta fase, o bebé macho for tratado como uma rapariga, a taxa de testosterona baixa. … …”

(António Coimbra de Matos, psicanalista, 80 anos de idade, in: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )
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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 5 EmptySáb Ago 28, 2010 4:53 pm

Educando alguns papás divorciados:

“ … Há dias a minha segunda mulher e eu organizámos uma pequena reunião para comemorar o meu aniversário e a nossa casa nova. Como se tratava dos meus anos, a maioria dos convidados eram velhos amigos meus, dos tempos do primeiro casamento. No decurso da noite, a minha primeira mulher veio trazer os nossos dois filhos e, muito naturalmente, convidei-a a subir. Ela primeiro recusou, mas acabou por aceitar. Há muito tempo que os nossos amigos comuns não a viam e, muito naturalmente, fizeram-lhe uma festa. Ela divertiu-se imenso e foi a estrela da noite. A minha segunda mulher ficou de trombas e quase não me fala desde então. Eu acho que ela tem ciúmes de não ter sido a rainha da festa (fora o facto de não termos filhos) e que está a ser injusta. Eticamente não fiz nada errado. Tenho razão? “

……………………

“ … Se você já vai no segundo casamento, não pode ser assim tão ingénuo. E não me venha com éticas, porque a ética não tem nada a ver com isto. Ora veja bem: a sua segunda mulher estava a estrear a casa nova, o que certamente é um ponto alto do vosso relacionamento e uma confirmação material de que ele existe e tem valor. Por outro lado, recebia os seus amigos - pessoas de quem ela porventura gostaria de ser amiga, ou pelo menos de brilhar perante eles. Você estragou todas estas expectativas ao trazer para a festa o seu passado - passado esse que não será para ignorar, mas certamente não é para reviver, sobretudo em momentos significativos do presente. O passado veio pelos filhos (não poderiam nessa noite ter ficado com a mãe?) e, mais ainda, pela presença da sua primeira mulher, que ainda por cima arrebatou a noite. A sua segunda mulher tem ciúmes de não ter sido a rainha da festa e tem toda a razão para os ter, porque deveria ter sido ela a reinar e mais ninguém - sobretudo alguém que já foi deposto. Provavelmente também terá problemas por não ter filhos seus; nada de anormal, estranho seria se não os tivesse.

… muita sorte tem você em ela estar apenas de trombas. Por muito menos, outra já se teria posto a andar. Ou punha-o a si porta fora, com as crianças e a primeira mulher. Eticamente você não fez nada errado, mas foi bastante egoísta. Veja se aprende alguma coisa que lhe sirva no inevitável próximo casamento.”

(José Couto Nogueira, in: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )
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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 5 EmptyTer Ago 31, 2010 4:11 pm

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

“ … Com a chegada do mês de Setembro, aproxima-se o final das férias e o regresso às aulas. Os pais sentem-se perdidos, culpados e começam a deambular como errantes em gabinetes de médicos psicólogos. As crianças preparam a mochila na véspera e, na manhã seguinte, contorcem-se de dores abdominais e dizem não conseguir ir para a escola. Os estudos dizem que existem pelos menos cinco por cento de crianças que sofrem deste síndrome – a fobia escolar – e em um por cento destes manifesta-se de forma extrema.

A primeira dificuldade reside em avaliar a natureza do problema para passar ao diagnóstico. Em França existe mesmo uma Associação para a Fobia Escolar, onde os pedopsiquiatras explicam que, muitas vezes, quando surgem os primeiros sintomas, os pais pensam que a criança finge e não tem nada. Contudo, os especialistas ressalvam que ressaltar, entretanto, que a fobia não pode ser confundida com preguiça ou um medo natural que uma criança tem diante de uma situação nova.

Este transtorno também conhecido como “ansiedade de separação”, no primeiro dia de escola, que se configura no pavor de se separar dos pais ou pessoas de importante vínculo, em preocupações constantes de que algo de ruim possa lhes acontecer ou até mesmo no medo de perdê-los. Geralmente, estas crianças, além do medo de irem para a escola, têm dificuldades em dormir sozinhas, medo de ir para casa de amigos, entre outras relutâncias em se distanciar das pessoas com as quais passa a maior parte do tempo. “Os pacientes podem apresentar sintomas, como taquicardia, insónia, tremores, palidez e vómitos”, refere a associação francesa na sua página.

Muitas vezes, quem desenvolve essa ansiedade e medo incontroláveis são os bons alunos e não perdem rendimento escolar por isso. A fobia pode ter diferentes causas. Segundo um estudo da AFE, 80 por cento das crianças que sofrem do transtorno já foi vítima de agressão verbal ou física na escola.

No entanto, os especialistas acrescentam que nem sempre é o caso e até são bastante populares no meio escolar e podem simplesmente sofrer de ansiedade por ter medo de perder essa mesma popularidade. Existem duas formas de terapia mais comuns, explicam ainda: a terapia familiar e as cognitivo-comportamentais (TCC). O objectivo é lutar contra a ansiedade da criança, mas sem a obrigar.

O regresso às aulas pode voltar a despoletar momentos sensíveis e por isso, a terapia deve ser iniciada algum tempo antes de cada ano escolar e “tem cura”, dizem os especialistas.

(in: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )
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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 5 EmptyQui Set 02, 2010 4:23 pm

“ … Educar não passa apenas por reconhecer e valorizar os comportamentos adequados, elogiar a criança e torná-la responsável pelos seus actos. Todas as crianças gostam disso, os pais também, e este é um aspecto fundamental para que determinados comportamentos sejam repetidos e façam naturalmente parte do dia-a-dia da criança.

Educar também não passa apenas por estabelecer regras, impor limites, pôr de castigo ou retirar privilégios, quando isso é preciso. Nenhuma criança gosta disso, os pais também não, mas estas atitudes são muitas vezes necessárias para impedir que determinados comportamentos se repitam, e dessa forma possam deixar de fazer parte do dia-a-dia da criança.

Todas estas medidas são necessárias na medida justa, equilibrada e proporcionada. Os nossos filhos devem ser estimulados quando se comportam como esperamos, e repreendidos quando o seu comportamento é inaceitável. Desta forma se molda o comportamento e se permite que adquiram, com o tempo, a noção do que é um comportamento aceitável e pretendido pelos seus pais, familiares e amigos. Mas se tudo isso é necessário, temos de ter consciência de que são apenas peças de um puzzle muito maior. Se a criança sentir que a amamos e se viver connosco momentos de grande alegria, tudo o resto será mais fácil. Amor e diversão são os catalisadores da disciplina. Com eles presentes, tudo o resto virá naturalmente.”

(Paulo Oom, in: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )
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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 5 EmptyQui Set 02, 2010 4:24 pm

“ … Os 4Ps significam os "especialistas" que podem ser determinantes para o sucesso escolar do seu filho: os pais (a família) cujo papel assume particular relevância na criação de condições para o bom aproveitamento escolar; os professores pela sua intervenção como agentes de ensino e alargamento dos horizontes dos alunos; os pediatras porque podem aconselhar na promoção e proteção da saúde dos nossos filhos; e, finalmente, os psicólogos cuja ação pode ser decisiva para combater medos, ansiedades e outras formas de bloqueio a uma boa aprendizagem.

Palavra de ordem: motivação!

O cérebro funciona muito melhor quando gostamos daquilo que fazemos! O mesmo acontece nas aprendizagens: a atenção, a compreensão, o raciocínio e a memória são estimuladas pelas emoções positivas. É importante que o seu filho, seja qual for a sua idade, sinta prazer em andar na escola e ali aprender novas matérias, habilidades e competências. O ensino não deve imposto como uma obrigação mas como um direito, uma conquista do progresso da humanidade. Esta perspetiva opera, por vezes, verdadeiros milagres na atitude das crianças em relação ao papel da escola!

Mantenha o seu filho saudável!

Aprender bem e com prazer é mais fácil quando os nossos filhos estão de boa saúde. Todos os estados, orgânicos e psicológicos, que contribuam para a sensação de bem-estar aumentam em 50% a capacidade de aprender e a aquisição de novas habilidades como ler, escrever, calcular, etc. Aconselhe-se com o pediatra e tome medidas para que a retaguarda da vida de seu filho esteja protegida. Tenha especial atenção a doenças crónicas (asma, etc.), eventuais problemas cardiovasculares (50% das nossas crianças correm algum tipo de risco nesta matéria!) e hiperatividade. Mantenha as vacinas em dia e o controlo do stress (um dos grande inimigos da saúde é o stress e muitas crianças são alvo de problemas orgânicos devido a esse fator).

Não descure na alimentação!

O cérebro consome 20 a 25% da energia fornecida pelos nutrientes que nos chegam através da alimentação. Isto significa que uma dieta saudável e equilibrada, baseada em refeições com menos sal, menos açúcar e menos gorduras saturadas, é indispensável para um cérebro que vai precisar de muito esforço. Na alimentação - que inclui a repartição equilibrada das horas de comer - reside mais de 30% dos fatores que auxiliam nas novas aprendizagens e na retenção das antigas.

O sono trabalha para a memória!

Hoje sabe-se que uma boa noite de sono (de 8 a 10 horas) é condição indispensável para a fixação de novas memórias (novas aprendizagens). Noites mal dormidas reduzem drasticamente a capacidade de concentração e, como consequência, os nossos filhos sentem-se fatigados nas aulas, desatentos e desinteressados. Seja firme na fixação do horário para deitar.

Gerir o tempo de estudo!

As crianças passam cada vez mais tempo na escola e as aulas são longas, para além dos "trabalhos de casa" e outras atividades que vão aumentando em número e variedade à medida que o percurso escolar avança. Há crianças que não aprendem a ser organizadas e estudam sob stress provocado pela confusão de manuais, cadernos e trabalhos que têm de gerir sozinhos. Em casa, devem estudar por períodos de 10 a 20 minutos, seguidos de intervalos de 5 a 10 minutos para que o cérebro tenha tempo de assimilar toda a nova informação. Muitas das dificuldades de aprendizagem residem simplesmente na falta de organização.

Controlar a ansiedade!

Estes são 2 perigosos inimigos de quem está envolvido em aprender e ser sujeito regularmente a avaliações. O stress e a ansiedade podem paralisar completamente a capacidade de aprender e sobretudo de recordar conhecimentos já adquiridos. Ensine o seu filho a gerir o stress através da respiração, da meditação e de algum exercício físico que promova o relaxamento. Pode inscrevê-lo num centro de ioga para crianças, num grupo coral, num escola de teatro ou de dança. Peça também ajuda a um psicólogo se sentir que lhe pode ser útil (tenha em agenda o nome e os contactos de um psicólogo de referência tal como o faz com o pediatra).

Incentive mais o trabalho do que o talento!

Estudos recentes sugerem que a inteligência e o talento não constituem as chaves do sucesso na vida e também na escola. Na maioria dos casos de gente famosa em várias áreas de atividade verifica-se que é o trabalho árduo, a dedicação apaixonada e a chamada "aplicação deliberada" que conduzem ao êxito mais do que uma mente sobredotada, onde a inteligência e o talento se destacam. Assim, procure incutir no seu filho hábitos de trabalho e aplicação nos estudos, mais do que confiar na sua eventual mente brilhante e talentosa.

Não ignore a escola

Existe, muitas vezes, um grande divórcio entre os pais e os professores. Ora é necessário que os pais sigam atentamente a evolução académica e comportamental dos filhos na escola, o que obriga a que não faltem às reuniões regulares que os professores agendam. Se possível, faça parte também da Associação de Pais existente na escola e seja interventivo. O seu filho sentir-se-á mais apoiado se perceber que os pais estão "com ele" na escola e que estão ali para o ajudar e não para o "controlar" ou censurar.

Consulte o psicólogo

Mesmo que tudo pareça estar bem com o seu filho marque, pelo menos uma vez por ano, uma consulta com um especialista em psicologia para que este possa fazer uma avaliação geral e forneça-lhe um diagnóstico da saúde mental e emocional. Através dessa avaliação poderá descobrir aspetos interessantes e úteis para uma melhor compreensão do seu filho e receber dicas que ajudem à evolução da criança. Não é por acaso que os médicos pediatras sugerem, cada vez mais, uma avaliação psicológica geral às crianças mesmo que tudo pareça estar normal. …”

(in: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] )
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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 5 EmptySex Set 17, 2010 8:50 am

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MensagemAssunto: Re: Educação... Educação... - Página 5 EmptySex Set 17, 2010 8:51 am

… muitos professores evitam trabalhar a educação sexual porque temem as perguntas dos alunos …

“ … Muitas escolas já o faziam, mas este ano é que será a sério. A educação sexual passou a ser obrigatória nas escolas públicas de todos os ciclos de ensino e, segundo a lei, é para ser aplicada ao longo do ano lectivo. São seis horas para os alunos até ao 2.º ciclo e 12 horas para os estudantes do 3.º ciclo e secundário. Mas não só: há escolas que estão a convidar os pais para que também eles recebam formação na área e a maioria tem aderido ao apelo.

Do outro lado da barreira, há associações de pais, como a Plataforma Resistência Nacional ou a Associação Família e Sociedade, que já se manifestaram contra a aplicação da lei, mas o Ministério da Educação garante que as escolas são obrigadas a ouvir os encarregados de educação sobre esta matéria. Se os pais não quiserem que os filhos assistam a essas aulas, terão que fundamentá-lo.

Ambas as associações defendem que falar sobre educação sexual é uma opção das famílias que não pode ser imposta por lei. A Plataforma Resistência Nacional, que reúne perto de 800 encarregados de educação, colocou inclusive no seu site (http://www.plataforma-rn.org) uma carta-modelo que os pais podem enviar às escolas fundamentando por que não querem que os seus filhos recebam formação nesta área.

Na Escola Secundária Avelar Botero, em Coimbra, onde o tema já é trabalhado há anos, os pais são ouvidos porque têm assento nos conselhos pedagógico e geral. "Os pais têm sem- pre de pronunciar-se", garante Helena Dias Loureiro, professora de Inglês e membro da equipa de coordenação da educação sexual e do gabinete do aluno - a lei prevê que as escolas tenham um espaço onde os estudantes possam receber informação e apoio.

Genoveva Belona, coordenadora da equipa de educação sexual no agrupamento vertical de Gavião, no Alentejo, também nunca teve problemas com os pais. "Há sempre colaboração", sublinha, até porque da equipa, além dos professores das es- colas, fazem parte um membro da associação de pais, a psicóloga do município, uma assistente social que é presidente da Comissão de Protecção de Menores e uma enfermeira do centro de saúde. Além disso, já foi feita formação em educação sexual para os pais. "Tivemos muito público. Sempre integrámos os pais", repete.

A nível concelhio, no Barreiro, tem havido uma aposta na formação de professores - cerca de 200 já receberam formação. Agora, o desafio é estender essa actividade aos pais, desvenda Teresa Alexandre, professora da EB 2/3 Luís de Mendonça Furtado, que trabalha com o delegado de saúde do Barreiro nessa iniciativa.

As dúvidas dos pais são as dos professores, diz Genoveva Belona. "Como abordar o tema?", perguntam todos. Por vezes, admite, os pais têm receio que não sejam respeitados determinados valores mas nunca aconteceu proibirem um aluno de frequentar as aulas. "A educação sexual não é falar do acto em si, é a educação para a sexualidade e para os afectos", esclarece. Até já houve pais a participar em dramatizações feitas pelos alunos sobre temas de educação sexual.

No agrupamento de Gavião há acções para todas as turmas, do pré-escolar ao 9.º ano. Os temas não são todos iguais e, por vezes, os professores de uma ou outra turma sugerem que seja desenvolvido um para o qual os alunos estão mais despertos ou precisam de ser esclarecidos. A educação sexual acontece nas aulas de Formação Cívica e de Área Projecto. Há ainda iniciativas que abrangem todo o agrupamento, como o Dia da Luta contra a Sida.

O mesmo acontece no concelho do Barreiro. Há um dia - o Dia dos Afectos - que os dez agrupamentos de escolas da cidade celebram em conjunto. Também é feita uma marcha da Saúde e, no final do ano, há uma jornada sobre educação sexual no concelho.

Teresa Alexandre reconhece que muitos professores evitam trabalhar a educação sexual porque temem as perguntas dos alunos. Célia Nobre, da EB 2/3 de São Pedro do Mar, em Quarteira, Algarve, confirma: "O grande problema não são os pais, é a escola. Os colegas que não se sentem à vontade para abordar determinados temas".

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