Qual é o acordo das visitas pai-filho? Qual é o vosso caso?

Gostaria de saber vossa opinião: A vossa relação com enteados e principalmente vosso marido seria diferente se em vez de, os tradicionais 4 dias por mês, a criança estivesse todos os fins-de-semana ou semana sim, semana não convosco? Qual é o regime de visitas praticado no vosso caso?

E feriados, e férias tb costumam passar com as crianças?

Como geriam o tempo de semana de trabalho com o marido e fins-de-semana e folgas com marido e criança? Só se dedicam às crianças exclusivamente?

Obrigada pelas vossas atençaõ.

eu envio tudo para a madrasta poder cuidar ...assim fico com tempo livre e ela sobrecarregada

N percebi.. queres sobrecarregar a madrasta dos teus filhos, é isso?

o que ficou escrito foi de 15 em 15 dias tinha um fds c a filha. 15 dias de ferias e pode ir busca-la a escola avisando c antecedencia.

depois dias mais importantes, alternadamente c o pai e c a mae.

Mas a realidade é outra. A verdade é que ambos nao temos mt tempo livre, por isso ele qdo quer ficar c ela, á semana, de um dia para outro pergunta se pode. Desde que nao mexa mt c a minha vida acho optimo ele querer manter o elo.

Facilito as coisas, e mts vezes ate mudo a minha vida para ambos estarem juntos. E apesar de estarmos divorciados é comovente ver que ele tenta estar c ela, pois podia simplesmente desligar-se.

Eu é que qdo ela vai c o pai fico um pouco a deriva e nostalgica. Mas as coisas sao como sao, nao posso ser egoista.

Haja bom senso e mente aberta, tudo se resolve.

dulia escreveu:

E apesar de estarmos divorciados é comovente ver que ele tenta estar c ela, pois podia simplesmente desligar-se.

Não percebi!!!

Porquê assumir que os pais (homens) se hão-de desligar dos filhos por causa do divorcio? E que por isso a existência de elos é comovente... Ha homens a quem custa mais a separação dos filhos do que da mulher e para quem todos os minutos com eles são preciosos! E por vezes ponho-me no lugar dos pais.. e deve doer (para alguns , claro!) só poder estar com os filhos 4 dias por mês!
Desculpa dúlia... às tantas imprepretei mal a frase...

O pai da minha filha tb tem o regime de 2 fins de semana por mes... ou qdo quiser desde que avise e não complique o dia-a-dia.

Prevalece a boa vontade e a cordialidade...
Nada foi estipulado pelo tribunal...
Só nós é que sabemos o que é melhor para o nosso filho...
Normalmente, o pai fica com ele de 15 em 15 dia, só fds, mas quando não é possível de ambas as partes, trocamos, não há problema, ele nunca é "sobrecarga" nenhuma...
Tirando os fds, sempre que o pai o quer ver, vê e está com ele, seja lá onde isso for...
As férias ainda não foram divididas, será este o 1º ano...os feriados é como calhar e dependendo da disponibilidade e vontade de cada um...
Também fomos nós que incentivámos e acordámos as visitas aos avós de ambas as partes...
Até aqui correu bem, acredito que tudo faremos (os dois) para que se mantenha assim...
com ou sem madrastas/padrastos à mistura...

sandra escreveu:

dulia escreveu:

E apesar de estarmos divorciados é comovente ver que ele tenta estar c ela, pois podia simplesmente desligar-se.

Não percebi!!!

Porquê assumir que os pais (homens) se hão-de desligar dos filhos por causa do divorcio? E que por isso a existência de elos é comovente... Ha homens a quem custa mais a separação dos filhos do que da mulher e para quem todos os minutos com eles são preciosos! E por vezes ponho-me no lugar dos pais.. e deve doer (para alguns , claro!) só poder estar com os filhos 4 dias por mês!

Plenamente de acordo com a Sandra. Comovente querer continuar a ser pai? Ou se é pai ou não se é.
No meu caso não há nada estipulado pelo tribunal e temos um regime em que os filhos estão uma semana com a mãe e depois uma semana com o pai. No entanto, por várias razões, ainda não aconteceu (felizmente) que estivesse uma semana inteira sem ver os meus filhos. Vê-los (tê-los) 2 fds / mês para mim seria impensável. Sempre que acontece um imprevisto o outro fica com eles (novamente, felizmente p mim, os imprevistos são sempre da parte dela).
As férias são 15 dias para cada um (mas tb pode ser alterado), as datas importantes é alternado, ou juntos se possivel (Natal) e veremos.
Para os ver dt meia hora ou um pouco mais num dia da semana em que estão com a ex, vou á escola depois das aulas e vou comer um gelado com eles enquanto a mãe não chega para os levar para casa, avisando-a que eles estão comigo, num jardim ou café próximo. E deixem-me q vos diga se ficam á deriva e nostálgicas por não ter os filhos 2 fds/mês como ficariam se não estivessem metade do mês sem os filhos? É assim que eu fico!
Não lugar para ser egoista ou outra coisa qualquer, temos sempre de pensar o que é melhor para eles, agora e no futuro.

Como podemos ler aqui, existem mts pais que simplesmente se desligam dos filhos qdo se divorciam.

Unfug, á qto tempo estas separado? Se nao me engano acho que li que á 2 meses ou assim. Espero que continues c esse espirito de queres ser um pai presente. Mas nunca te esqueças que a vida muda, outras pessoas entram e depois tudo se complica...
É preciso mt força de vontade e persistencia para continuar.

Sim Dulia, há pouco tempo mas se leste algumas coisas minhas verás que sempre fui pai (não digo de propósito presente já que isso para mim é reduntante). Se fui pai até agora pq deixaria de ser pai por me divorciar? Voçês tb não deixam de ser mães, pois não? Tal como há tb. mães que não o eram antes tb há pais que não o eram. Há pais q não o eram antes e depois vêm o que ficam a perder e querem tornar-se pais. Num outro post eu ja contei do meu receio de um(a) companheiro(a) nova para qq um de nós dois e a instabilidade que isso pode trazer aos filhos mas sabendo que quero ser feliz (estando feliz eles tb estarão) com outra pessoa que possa surgir na minha vida terá sempre de ser uma pessoa que me aceite com os filhos caso contrário não há a minima hipótese. (aqui vai uma de pai babado: mas isso será muito fácil já que são lindos por dentro e por fora).

Também não tenho nada em tribunal. Fica com o pai fds sim, fds não. 3 semanas de féras de verão (tem sido 2 com o pai e 1 com os avós paternos). Feriados, se calhar em fds prolongado, passa com quem estiver (caso seja fds meu ou do pai). Datas especiais:
Natal - 24 comigo e 25 com o pai. Sendo que depois passa mais uns dias com um e com outro, quando metemos férias.
Dia de anos do piolho - tanto eu como o pai (e madrasta, que é um amor de pessoa, que adoro o meu filho e a quem o meu filho adora) metemos o dia de férias, portanto na véspera vai para o pai e fica com ele até à hora do lanche na escolhinha dele onde vamos todos cantar os parabéns e depois fica comigo à noite.
Dia de aniversários meus ou do pai, dia da mãe e do pai, aniversários dos avós, tios, primos e irmãos (do lado do pai), são sempre festejados com quem de direito.
Pascoa - Com o pai (porque ele e a familia festejam e eu não)
Carnaval e passagem de ano - vamos alternando um ano com um, um ano com outro.

Tirando estas datas "especiais", eu e o Pai não vivemos na mesma cidade (são cerca de 100km de distancia), o q complica um pouco combinações a meio da semana, mas sempre q é possivel arranjamos maneira de o nosso piolhito se sentir bem e acima de tudo, que sinta sempre a presença de toda a familia, não só minha e do pai (e madrasta), mas também dos avós, etc.

É que no caso aqui em casa, (e sou vista como má pelas mães e pais, porque acho abusivo), a criança vem todos os fins-de-semana, feriados e férias escolares. Só as de Verão é que não fica aqui a tempo inteiro.

Resumindo, a mãe só fica durante os dias de semana ([b]entenda-se, só as noites). Fica livre da criança nas férias de natal (15 dias), Carnaval (5 dias), Páscoa (15 dias), verão (7 semanas e meia) da criança. Não passa um dia de Natal, páscoa ou fim-de-semana com o filho. [b]A mãe nunca ficou mais do que 5 dias com ele.
Não há planeamento da divisão de tempo (metade das férias com o pai, outra metade com a mãe, ou qualquer tipo de alternância). Sempre q a criança está liberta da escola é para aqui q vem.

E eu é que sou má, que quer afastar o filho do pai, quando a criança passa semanas a fio das férias sem a mãe. Anos sempre assim, só com o pai.

Desculpem-me mães, mas acho demais.

Vejo aqui, que a maioria dos casos, a criança vai tirar o fim-de-semana 15/15 dias para o pai. isto é: fim-de-semana com a mãe, fim-de-seman com o pai alternadamente, ou semana sim, semana não (tb alternado ente mãe e pai). O mesmo com os feriados festivos e férias: altenadamente para dar a oportunidade de tanto pai e mãe estarem com o filho nos dias de descanso deste ultimo.

Acho q isso tb facilita muuuuito a relação madrasta/padrsto com a criança, não se gera tanto ciume, competição ou medo de perda, pois o tempo é, dentro do possível, distribuido equitamente entre pai e mãe. Quando só está maioritriamnte com um dos pais, a criança verá sempre o parceiro do progenitor como "usurcupador" do lugar de pai/mãe ou mesmo de receio de perder o amor de pai/mãe.

è a minha modesta opinião. Agora venha daí vossos ataques e discordias.

MaryS escreveu:

Também não tenho nada em tribunal. Fica com o pai fds sim, fds não. 3 semanas de féras de verão (tem sido 2 com o pai e 1 com os avós paternos). Feriados, se calhar em fds prolongado, passa com quem estiver (caso seja fds meu ou do pai). Datas especiais:
Natal - 24 comigo e 25 com o pai. Sendo que depois passa mais uns dias com um e com outro, quando metemos férias.
Dia de anos do piolho - tanto eu como o pai (e madrasta, que é um amor de pessoa, que adoro o meu filho e a quem o meu filho adora) metemos o dia de férias, portanto na véspera vai para o pai e fica com ele até à hora do lanche na escolhinha dele onde vamos todos cantar os parabéns e depois fica comigo à noite.
Dia de aniversários meus ou do pai, dia da mãe e do pai, aniversários dos avós, tios, primos e irmãos (do lado do pai), são sempre festejados com quem de direito.
Pascoa - Com o pai (porque ele e a familia festejam e eu não)
Carnaval e passagem de ano - vamos alternando um ano com um, um ano com outro.

Tirando estas datas "especiais", eu e o Pai não vivemos na mesma cidade (são cerca de 100km de distancia), o q complica um pouco combinações a meio da semana, mas sempre q é possivel arranjamos maneira de o nosso piolhito se sentir bem e acima de tudo, que sinta sempre a presença de toda a familia, não só minha e do pai (e madrasta), mas também dos avós, etc.

Mas Mary, apesar da distância, vejo q dividem o tempo para q ambos os pais estejam com a criança mesmo em dats especiais. Aqui, despacham sempre a criança para o pai. Nunca em todo o tempo de relaçionamento com meu marido, a criança passou um Natal ou Passagem de ano com a mãe. o mesmo de outras datas festivas.

Dividida,

Se bem entendi, a tua questão é o filho do teu marido estar sempre com vocês nas alturas de descanso, é isso?
E pelos vistos essa situação está a gerar atritos entre ti e a criança? É isso?

Confesso-te que não consigo entender muito bem nenhum dos lados:
- Não entendo a mãe que não quer passar "quality time" com o filho!
- Não te entendo a ti, que (desculpa a minha opinião) não queres estar sempre com o teu enteado... e se fosse teu filho biológico, já estarias sempre com ele certo?... é que ele é filho biológico do teu marido...

Não entendas isto como uma critica, é mesmo alguma limitação da minha parte em entender... mas como se costuma dizer, quem vive no convento, é que sabe o que lá vai dentro. E torna-se muito simples opinar e criticar quando não se tem que viver diariamente com certas situações.
Portanto só espero que entre voces consigam resolver as coisas da melhor maneira!!!!

Dividida,

Se bem entendi, a tua questão é o filho do teu marido estar sempre com vocês nas alturas de descanso, é isso?
E pelos vistos essa situação está a gerar atritos entre ti e a criança? É isso?

Entre mim, a criança e marido.


Confesso-te que não consigo entender muito bem nenhum dos lados:
- Não entendo a mãe que não quer passar "quality time" com o filho!
- Não te entendo a ti, que (desculpa a minha opinião) não queres estar sempre com o teu enteado... e se fosse teu filho biológico, já estarias sempre com ele certo?... é que ele é filho biológico do teu marido...

Sendo meu filho, claro q quereria estar sempre com ele.
sendo filho de meu marido, é claro q ele quer estar com o filho. E eu deveria estar feliz por ele ser um pai presente. Mas... Houve muitas situações em que estar com o filho significa q eu não existo, não tenho direito a voz activa, opinoões ou gostos diferentes deles. Quando a criança está presente, só interessa agradar ao menino e nada mais existe... Eu não merecia ser agradada, que me fizessem tb a vontade, ora bolas! Ou então q saisse sozinha.
E era assim todos os fins-de-semana, calada ou sozinha.

Houve tantas situações q se eu descrevesse aqui, entenderiam o porquê de minha atitude.

Por isso perguntei, como gerem o tempo em que o casal está sozinho e o tempo em q a criança se junta à familia. Porque se a criança vem de 15/15 dias, sobra tempo para o casal estar sozinho e fazer programas a 2 ou de adultos. quando a criança vem, dedicam-se à criança. Ninguém fica a perder: criança ganha, pai/mãe está com seu rebentinho, madrasta/padrsato têm tb tempo de amor com o conjuge sem intromissão e cena de ciumes da criança constantemente, ou outras cenas constrangedoras e sem sentir que não é respeitada ou desconsiderada. E tb fica feliz pela presença da criança.
POrque há tempo para todos, não só para pai-filho.

De contrário, a criança parece ser uma constante invasão, impedindo Dia dos namorados, aniversário de namoro/casamento, etc.
Desculpem se ofendi alguém...

Não sei me expremir bem, mas quando a criança vem e a madrasta/padrasto é apenas um "figurante", a quem não interessa se magoa ou não, porque "o filho está sempre em primeiro lugar" e somos postos de parte não nos podem pedir que tenhamos mais consideração pela situação de pai-flho separados do que já demos provas. Nós tb somos gente e a criança tb tem mãe. Não tem só pai.

OK!!! Agora acho que compreendo a tua atitude... mas isto visto de fora (onde é mesmo muito fácil opinar), o teu "problema" não é a criança, nem a mãe da criança... é o teu Crianço Grande

Eu vivo com o meu piolho e com o meu namorado! Dia dos namorados, por acaso não comemoramos, mas temos jantares só nossos, temos dias só nossos, mesmo com o piolho connosco. Se for a meio da semana, dorme nos meus pais, ou peço a uma amiga ou outra para ficar com ele enquanto nós vamos jantar os 2... são pequenas coisas que contribuem para a saude do casal... e como tal para a felicidade da criança.

Se vocês estão todos os fins de semana com o teu enteado, tenta planear coisas para os dias de semana, tenta arranjar um fim de semana para ele passar com os avós paternos (caso os tenha e estejam interessados nisso)...

Mas acima de tudo... tenta fazer ver ao pai da criança que da mesma maneira que ele necessita de tempo com o filho, tu também necessitas de tempo com ele como homem e não como pai

Dividida

Também me parece que o problema é principalmente de gerir o tempo. Porque repara quando temos um filho é mesmo isso que acontece, ele está sempre connosco e sobra pouco para o casal. Há que gerir para poder ter algum tempo livre, com a ajuda de avós, tios ou amigos.

O que me parece grave de facto é ele nao passar tempo com a mãe.
Na verdade o que importa não é quem passa tempo com ele...mas com quem ele pode passar o tempo. Ou seja as visitas dadas ao pai que nao vive diariamente com a criança (neste caso o pai, teu marido), são mais para que o filho usufrua do pai e não tanto o contrário (embora tb sejam para o pai, claro). Ora, o miudo precisa entao também de passar tempo com a mae. Acho que é isto que tem que ser ajustado para o bem dele, resultando daí com certeza bem para todos vós.

Mas isto tem que ser conseguido gradualmente, nao vale a pena entrar a matar com a mae, correndo o risco de nao resultar. Começar por um fim de semana de vez em quando até institucionalizar fds alternados. Mostrar-lhe primeiro a ela as vantagens para mae e filho de estarem juntos. Se ela oferecer resistência, têm que ser mesmo firmes com ela, caso contrario farão o que ela quer o resto da vida.

Penso que no caso da Dividida há dois problemas:

A guarda está entregue à mãe mas na verdade a criança passa mais tempo em casa do pai e madrasta. Isto só por si já é um problema, pois o pai e madrasta não têm talvez o poder de decisão em muitos aspectos da vida da criança mas têm de gerir todo o tempo que ela passa com eles. Se a guarda estivesse efectivamente entregue ao pai, pai e madrasta partiam dum princípio diferente: há um filho/enteado que é nossa total responsabilidade, logo vamos gerir a nossa vida e o nosso tempo contando com esse aspecto.

Por outro lado, mesmo passando imenso tempo em casa do pai, será sempre complicado deixar o menino em casa dos avós ou dos tios em situações pontuais. Em qualquer casal isso é aceitável, mas quando se trata de pai e madrasta, é automaticamente acusado de "despejar o filho em casa de alguém".

A questão é que a mãe ficar a tempo inteiro com os filhos e o padrasto aceitar viver com os enteados tudo bem, é normal, mas quando é o contrário, as madrastas parece que já não apreciam muito...abusivo??!!!
Abusivo é os pais que se satisfazem com um fim de semana de 15 em 15 e tudo para além disso já é um favor às mães e aos filhos... enfim.

MaryS escreveu:

OK!!! Agora acho que compreendo a tua atitude... mas isto visto de fora (onde é mesmo muito fácil opinar), o teu "problema" não é a criança, nem a mãe da criança... é o teu Crianço Grande

Eu vivo com o meu piolho e com o meu namorado! Dia dos namorados, por acaso não comemoramos, mas temos jantares só nossos, temos dias só nossos, mesmo com o piolho connosco. Se for a meio da semana, dorme nos meus pais, ou peço a uma amiga ou outra para ficar com ele enquanto nós vamos jantar os 2... são pequenas coisas que contribuem para a saude do casal... e como tal para a felicidade da criança.

Se vocês estão todos os fins de semana com o teu enteado, tenta planear coisas para os dias de semana, tenta arranjar um fim de semana para ele passar com os avós paternos (caso os tenha e estejam interessados nisso)...

Mas acima de tudo... tenta fazer ver ao pai da criança que da mesma maneira que ele necessita de tempo com o filho, tu também necessitas de tempo com ele como homem e não como pai

è exactamente isso q eu não conseguia exprimir: quanto eu tb necessito de atenção e sem sentir "espiada" ou "a competir pela atenção ou lugar".

Mariazinha escreveu:

A questão é que a mãe ficar a tempo inteiro com os filhos e o padrasto aceitar viver com os enteados tudo bem, é normal, mas quando é o contrário, as madrastas parece que já não apreciam muito...abusivo??!!!
Abusivo é os pais que se satisfazem com um fim de semana de 15 em 15 e tudo para além disso já é um favor às mães e aos filhos... enfim.

Maria, não percebeste o que eu escrevi... Volto a explicar. O que acontece no caso da Dividida é que o pai não tem o poder paternal, ou seja, não tem poder de decisão em relação a muita coisa na vida do filho, porque esse poder de decisão está entregue à mãe. Assim é complicado para o pai e madrasta gerirem a sua vida e do filho/enteado, entendes?

Alma,

é mesmo assim. A mãe tb não quer ficar com o filho. Diz que o filho prefere o pai - verdade. E se obriga a ficar com ela, o miudo ainda a odeia mais.

dividida vc tem a obrigação de cuidar do seu enteado ... que mal tem ? a madrasta dos meus filhos tambem cuida e assim eu fico com tempo livre para namorar

Mariazinha,
não entendeste bem: se a mãe e namorado deixarem a criança entegue à avó/tia uma vez ou outra, não está mal. Quando é o pai/madrasta ficamos mal vistos, não queremos saber da criança, etc.

O q se passa aqui tb, é q a mãe não passa "tempo de qualidade" com o filho: nem o dia de Natal ou véspera, Ano Novo, etc. Se veres bem o meu post, repararás q a mãe não aproveita o tempo livre do filho (quando ela pode, claro está) para estar com ele. Só as noites da semana. Nem no dia de folga dela, ele fica com o filho.
Há anos q a criança não passa 1 dia de férias com a mãe.

è-nos imposto q, por ser filho do marido/esposa, o amemos como amamos o conjuge. è o contrário: é nos imposto, obrigatório, quando tb precisamos de algim tempo espaçado (doses homeopáticas) para nos adaptarmos (a criança e nós) à situação. São doses overdoses que eu tenho de lidar. Eu e a criança: ela com ciumes/medo e eu revoltada porque ninguém me pergunta/informa de nada.

É muito mais fácil acabar por aceitar a situação, quando temos tempo para "respirar". Não é só trabalho e responsabilidades.

Não sei se consigo me explicar de maneira q compreendas. Mas lembra-te amaste logo teu filho, assim como eu ao meu. Mas ao filho de outrém, q vem para minha casa, quando a mãe quer, o pai quer, a criança quer, o piriquito quer e eu ? Eu não controlo nem decido nada. Afinal tb é a minha vida e minha casa. Respeito, é o q se precisa tb.

Quantas vezes te despejam teu sobrinho, primo só porque tens essa "responsabilidfade"? Não te perguntam primeiro? E tu não dizes, "hoje e amanhã não posso." Comes e calas-te?