O amor vem mesmo depois?

Eu... 25 anos de idade!

Casei-me com 22...
Aos 24 já estava separada [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] foi uma big rasteira... muiiiito big mesmo!

Chorei, esperneei, condenei-me e hoje ao olhar para trás penso:

És muito estúpida. Foste mesmo tu que viveste aquilo? Foste mesmo tu que disseste aquilo?

Pois... e parece que fui.

A vida ensina-nos... às vezes da pior maneira... mas ensina.

Se penso nele? Penso
Se gosto dele? Não tanto como um dia gostei
Se o meu futuro tem amor? Pois não sei... mas que sinto falta sinto!

Xela

Pois o que tu dizes é uma grande verdade.
Mas o futuro nao sei se terá, mas deveria ter sempre amor à nossa espera. O problema é que por vezes agarramo-nos tanto ao passado e queremos tanto traze-lo de volta, que afastamos ou deixamos passar ao lado a possibilidade de que o amor entre de novo nas nossas vidas.
Não deixa de ser engraçado (mais esquisito até), que o ser humano sendo um ser que tanto se adapta e tem adaptado ao longo dos tempos, nestas questões do amor, bloqueie e espere e mantenha anos a fio a esperança, quase sempre vã, de recuperar aquele amor perdido.
Mas uma coisa é certa : Nunca é tarde para se viver aquilo que se deveria ou poderia ter vivido.

Sabes Moutinho, às vezes o que amamos é a idéia de sermos amados! E quando perdemos alguém, achamos que perdemos um amor quando muitas vezes (quase sempre), o amor já não existia há muito.
Além disso, amamos a pessoa por quem um dia nos apaixonámos, quando na maioria das vezes (quase sempre), a pessoa de quem nos separamos já nada tem a ver com aquela que conhecemos.
A vida muda, as pessoas mudam, nós também mudamos, mas não nos apercebemos disso...

Analu,

Concordo plenamente contigo. Guardamos smpre na memoria a imagem da pessoa que conhecemos e amamos.
As coisas mudam como disseste e deveriamos saber adaptarmo-nos.
Admito que para manter uma relação para sempre é dificil. São muitas coisas em comum e que têm de estar sem sintonia. Deveria haver cedências de parte a parte e não as há. Deveria haver dialogo e o frenesim da vida tb não ajuda.
Mas uma coisa é certa e admito esse erro, a culpa nunca é so de um

Quem não nos quer não nos merece!

Foi assim que foi escolhido o caminho... agora é bola para a frente...
Se nos deitaram um tronco na estrada então bora lá saltar por cima... e continuar a viagem...

Já sofri mais, já olhei mais para trás... mas para quê?
Nada me vai fazer acordar e pensar que foi só um pesadelo...

Por isso... para a frente é o caminho!

Claro que sim Xela

Se bem que é mais fácil dize-lo que faze-lo. Embora que se os conselhos, fossem uma coisa boa em vez de serem dados eram vendidos, ainda bem que existem locais como este para as pessoas se reunirem.
As pessoas dedicam-se à pessoa amada e à familia e vao esquecendo o demais. Quando acaba olham em redor e nao existe ninguém. Os amigos casaram, os outros fizeram novos amigos e nós sentimo-nos perdidos.
Não sei se existem, mas deveriam existir grupos como os dos alcoolicos, etc.
Onde as pessoas se pudessem reunir e falar dos seus medos e anseios. Além de tudo conviveriam uns com os outros o que seria excelente para combater a solidão.
Recordemos que há muitas mulheres e homens que de familia, apenas tinham o companheiro (a)

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] ora nem mais Xela...

Existem pois!

Olha nós aqui... para conversar!

Pois........ mas para muito s não será a mesma coisa.

Se bem que a net e o msn ajudam muito nesse combate à solidao, mas corre-se o risco de nos afastarmos da vida real

Concordo contigo António.

Para além de todo o processo de divórcio, que por si só é muito doloroso, vemo-nos nessa realidade; que estamos sózinhos........ apesar de existirem sites como este, sentimos mesmo é falta de estar fisicamente com outras pessoas, para ver se começamos a nos sentir vivos de novo.......

Claro Ilda,

Por isso mesmo eu disse que achava que deveria haver, se não há, grupos de encontros e auto ajuda.

Pode parecer uma insensibilidade o que vou dizer, até uma falta de bom senso, mas por vezes e pelo que tenho observado em meu redor, a viuvez é bem menos dolorosa.

Fica-se convencido de que realmente foi o fim. Na separação quando se gosta e ama mesmo a sério, fica-se sempre com a esperança de um dia .........

Dia esse que nunca chega, no fundo até o sabemos.

Moutinho qualquer perda é dolorosa... irreparável... então quando o defunto ainda está vivo, é bem pior (cruzes credo) [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Brinco para amenizar a situação mas a verdade é mesmo esta, temos de enterrar alguém que continua vivo e a seguir fazer o luto dessa pessoa.
Um dia qualquer acordamos, passamos o dia e quando chega a noite e vamos dormir, damos por nós a pensar que o dia passou, que estivemos bem e nem nos lembrámos do defunto/a. Este é o começo! A partir daqui mais dias passarão e cada vez menos o/a lembramos. Pelo menos, sem que a sua lembrança nos provoque dor ou saudade!

Pois Analu,

é mais isso que dizes no final do teu post. Não é o problema de lembrar, pois se houver filhos, por exemplo, lembraras sempre. É poder lembrar sem sentir a dor e a saudade.
Isso no inicio achamos impossivel, mas somos mesmo assim, nao fomos feitos para sofrer, pelo menos na teoria nao estamos preparados

E quando há filhos que são a cara do pai? [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] , tipo o meu! [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

bem......

essa nem merece comentarios, pois aí só mesmo o tempo apagará a recordação e a saudade

Certo Moutinho [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
E se houver respeito de parte a parte, um dia ficará um sentimento bonito, de carinho, amizade. É o que eu sinto pelo meu ex neste momento e ele por mim. Já dissemos isso um ao outro. Foram muitos anos de convivência. Vivemos muita coisa juntos e o passado não se apaga! Temos um lugar no nosso coração um para o outro. Embora doutra forma!

Xela, felizmente o meu filhote é a minha cara, eheheh

A minha tb é a cara do pai......... [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Não fico triste com isso... é fruto de um grande amor da vida da mãe!

E para estupidez do pai quando dizia que podia não ser dele... assim nunca teve dúvidas! É bem feito que é para aprender! [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

O que realmente importa é que pelo menos já amámos e fomos amados! Já pensaram quantos vivem à procura disso e nunca encontram????
Se acabou?? Claro, tudo acaba um dia, até a vida!

É como tudo na vida... tem um principio e um fim... sim não devia ter fim mas...................

Mas quando há filhos o laço vai lá estar sempre e cabe-nos a nós fazer de modo a que esse laço nunca fique nem apertado nem largo demais... porque quem sofre com isso são as nossas crianças..

Há que "engolir" muito sapos.... mas o que é que não somos capazes de fazer por eles (filhos.. entenda-se)

Também concordo que não se deve fazer planos. Quantos mais planos menos se acerta. Enquanto não estiver bem comigo mesmo e enquanto não atingir primeiro um objectivo profissional, fica para depois. Mas por agora não acredito que o amor exista realmente.

Eu acho que o amor existe, a nossa capacidade de entrega é que se altera. Mal de nós se deixarmos de acreditar no Amor, mesmo no amor romântico... [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Agree..........
Se não acreditarmos...... :s

E de facto a nossa confiança é que nao volta a ser a mesma. Claro, ainda não passei por isso, mas julgo ser incapaz de confiar como o fazia, dedicar-me como o fazia.
Mas acredito. Já disse.... A cinderela anda por ai, á espera.

Por agora é mesmo o que sinto!
Acredito na paixão, isso sim.
Talvez venha uma princesa que me faça equacionar este meu sentimento.
Mas por agora nem nisso penso.

Tinha 20, quando tudo começou, era tolo, acreditava no amor eterno para lá da morte.
15 anos depois, uma desilusão, uma ilusão, um desconcerto, ocupa o lugar onde antes estava o meu coração.