A Madrasta e o Companheiro

teresa carneiro escreveu:

Dividida eu poderia comentar muito do que tens escrito. Mas apenas te vou dizer que estás a ir pelo caminho errado. Colocas culpas numa criança que não tem culpa nenhuma Se o teu marido não te conta as coisas é porque ja sabe qual vai ser a tua reacção. O que me leva a crer que ele pode estar errado mas a tua atitude foi sempre a mesma o teu entiado não passa mesmo do filho do teu marido com outra mulher e é isso que tu não suportas

Talvez lá no fundo, tu yenhas razão, e eu ainda não aceitei essa realidade.
Mas ele nunca me contou nada. Quando o filho vinha, quanto tempo ficava, nada. As 1ºa férias de Verão, só descobri que o menino passaria o tal tempo demês e meio, quando os dias foram passando e eu perguntei.

Ele só dizia, quando dizia, quando o menino já estava lá na minha casa. Como podia eu ficar feliz? Nunca estivemos sozinhos, nem um tempo de casal. Nem um dia de namorados. Mais valia ele ter-me dito q o filho praticamente vivia com ele.


beijos

E sim, a minha reação é negativa, como resultado de uma paciência e tolerância que foi esticada para além dos limites.

Como diz o tópico inicial, passamos por pensar q toda a situação desgradável q vivemos é por causa das crianças e colocamos a culpa nelas. Quando o causador foi o pai ou comportamento do pai. E é um caminho errado.

Então, que fazer? Aceitamos na mesma a criança e passamos a viver em função apenas dela e do pai e esquecemos-nos de nós?

Deixa-me esclarecer q, também sou mãe. E sim, vivo em função do meu pequenote.
E muito compreendo agora, da ansiedade e saudades do pai. Do vazio que fica, por no final do dia, mal temos uma meia hora de qualidade. E sinto-me tão pouco presente. Graças a Deus pelos fin-de-semana!
Vivo em função dos horários do meu filho. Estou sempre procurando programas infantis adequados pra ele.

Mas.... nem tudo gira em função dele. Há actividade social, de adultos, que o pequeno vai, dentro da sua capacidade de resistência.

Não entendo como algun pais, levam os filhos (pequenos) e os obrigam a estar até altas horas da madrugada, e no dia seguinte, tem de ir para a escola. Esses não vivem para os filhos, pelo menos como eu. Mas são opiniões.

O pai nem ia a jantares q fosse convidado, porque o fim-de-semana era sagrado, para estar com o filho de 7 anos. Como se uma noite dividida com os amigos do pai destruisse a infância....

Ele só começou a mudar, quando meus vizinhos viram q a ele tinha vindo para ficar, e começaram a convidar-nos para os eventos. O que ele iria fazer? Bir logo embora porque a petiz amuou? Ele deve ter ganho vergonha na cara. E viu que havia vida para além das vontades do filho.

Quanto às minhas atitudes, que atitudes se poderia esperar de mim? Paciência infinita? Anulação?

1- Quando sempre q era algo do meu interesse e o menino amuava, tinhamos de vir embora?
2- Ou quando foi combinado entre 2 casais e o menino amuou. Como o pai não poderia desmarcar o combinado com o cunhado (sempre tem alguma vergonha na cara) porque o menino amuou e durou o dia todo, já não cumpriu com o que tinha sido combinado entre nós (eu e ele).
3-Ou quando combinou com o irmão, e o filho amuou? Aí, como era algo do interesse dele e para o filho, ele já se zangou com o filho, por andar de cara feia e a ser desagradável com os familiares.
Apenas por ser algo que o filho beneficiaria depois. Se não fosse assim, a atitude dele teria sido, como sempre, apoiar os amuos do filho e vir embora.

Nunca me zanguei com o pai (embora tivesse alguma vontade), sempre alertei. Porque não faz parte da minha personalidade zangar-me. E ele nunca ligou. O filho está sempre em 1º lugar, eos fins-de-semana a ele pertenciam, era o que eu ouvia.

E sabes o que ele diz? Que eu não dizia nada. Que ele não se lembra de eu dizer.


Actualmente, sou uma pessao muito diferente, mais agressiva. Porque se reajo assim, ele já não se esquece.

E deves ter alguma razão, em relação à não aceitação por ser filho de outra mulher.

- è nos esperado que, de um momento ao outro, passe a viver em função de um filho (Eu não era mãe ainda). Mas tenho os mesmos direitos de uma mãe? De ralhar, por de castigo, educar? Claro que não, só o direito de amar, dar tq daria ao meu filho igualmente. E de viver em função de uma filho que eu não tive escolha. Não engravidei, não adotei. Foi um golpe da vida. Uma consequência de escolher um pai.

- Por nos ser esperado agir com o espirito maternal, acabamos por também ser cobradas.

Um exemplo: perguntaram-me porque não fiz umas sobremesas para a festa de aniversário do miudo. Porque geralmente eu tenho a iniciativa de fazer algo, peparar a festa. Este ano, foi na casa da minha cunhada. E só soube disso, de manhã, quando perguntei ao pai, onde estava o bolo. E se ele não queria fazer os preparativos?
Como de manhã tive de sair, acabei por não preparar nada.
Agora pergunto: porque me cobram a mim, que sempre tive o trabalho?
Porque não pediram à mãe q nunca fez uma festa para o filho? Porque não pediram ao pai?

Eu não sou a mãe dele. Não tenho direitos, então também não tenho obrigações.

Desculpem-me, mas ele tem pai e mãe. Não me exigem o que deviam de exigir deles.
Eu cobro a alguém q sustente meu filho? Que tenha a obrigaçãoo de dar algo ou fazer? Isso compete a mim, é a minha responsabilidade, não dos outros.

Aqui está um caso típico de 2 pesos e 2 medidas.

Faz-se de coração e vira obrigação. Como para a mãe, que deveria ser natural, não o faz, então exige-se da madrasta. Se a madrasta não quer, é má. Se a mãe não faz, paciência.

No meio deste cenário todo, eu estou sempre em ultimo plano. O que eu quero ou gosto não é prioridade para eles. Mas eu já não me anulo mais por eles.

Quem pariu Mateus, que o embale.

Achas mesmo errado que te atribuam o papel de mãe? Efectivamente, estão a "cobrar-te" porque te vêm como a pessoa responsável pela educação do miúdo. Isso é mau? Preferias que te vissem como a madraste má da Cinderella?

Sinceramente, não entendo.

E não pelo facto de a mãe biológica não ligar ao filho que tu te podes desculpar. Para mim, ainda seria mais um facto para dar atenção a essa criança carente.

Perdoa-me o desabafo, daquilo que contas sobre as tuas reacções (não te conheço) não me admiro nada que o teu marido nada te conte. Já sabe o que vai vir do teu lado e prefere evitar.

E por último, não te esqueças que a mãe não é quem dá à luz. É quem cria e educa!

Dividida,

Ha meses que te leio aqui e continuas a mesma e na mesma...

Sempre a destilar fel e a culpar a criança pela porcaria de relação que tens com o pai dela...

É incrivel como algumas pessoas nao se topam...

Eu tenho estado a "aguentar-me" para nao responder, e realmente nao é muito habitual eu escrever nestes termos, mas ha situações que ultrapassam o admissivel e a tua é uma dessas...

Tem vergonha, GANHA JUIZO, cresce e assume a tua relação e a responsabilidade de te teres envolvido com um homem q já tinha um filho, deixa de viver infernizada e a infernizar os outros, ou entao assume q és infeliz nessa relação em que te sentes permanentemente desrespeitada e tem a coragem de sair dela...

E já agora, para rematar, deixa-me que te diga que, ou o teu marido e pai da criancinha é muito distraido, ou entao na pratica deves disfarcar muito bem e vens aqui depois destilar o veneno, pq qq PAI normal que sentisse o filho ser tratado como pareces tratar SEMPRE o filho dele, já te tinha posto na ordem... ou na rua!!

Ah pois tinha!!!!

Sinceramente, as tuas lamúrias já cansam... Se não estás bem, pega em ti e no teu filho e vive a vida. Se não tens coragem, aguenta e finge, que parece que é o que tens feito a bem dessa "família" de faz de conta. Agora não esperes que alguém aqui ache que o culpado da tua infelicidade é o miudo.

Ok!

Às vezes temos de levar baldes de água fria pra acordar.


O miudo não é culpado de coisa nenhuma.
A relação não presta e o pai nunca deu uma oportunidade à relação (pelo menos na maneira q eu precisava) por pensar que estaria a escolher-me em detrimento do filho.

Quanto a por-me na rua: Ele sabe que não consigo aceitar/esquecer determinadas coisas, mas continua a recusar-se a sair de casa. E da minha casa não saio.



Quanto a destilar veneno, bem, não digam que não avisei...

Quando vossos enteados (ou futuros) não tiverem horas de deitar, não precisam de estudar, e obtem tudo por via do amuo, que os meninos não podem ser contrariados, e que não se deve ralhar, não me venham disser que a culpa é da relação. É do pai, que não quer ouvir vossos avisos.

Porque, com a convivência, se não existe equilibrio de ambas as partes, se a relação é boa, comecerá a ficar desgastada. Se não for boa, piorará.

Madrasta

Peço desculpa por ter invadido teu tópico, e ter acabado por estraga-lo.


Não consigo mesmo ser madrasta.

Dividida,
É bom ver que consegues aceitar criticas que acabam por ser construtivas e muitas vezes servem para nos abrir os olhos. Frequentemente o amor é mesmo cego e não conseguimos ver para além daquilo que queremos. No teu caso em particular, já descobriste aquilo que está menos bem e do meu ponto de vista resta apenas a via do diálogo entre marido e mulher para que as coisas se transformem. Enquanto o pai do menino não decidir educar o filho em vez de o estragar, não vejo o que poderás fazer para melhorar a situação. Contudo, o teu eneteado, por mais que custe a aceitar, é um produto da educação que teve ou tem.
Desejo-te tudo de bom. Que a sensatez, preserverança e o amor se sobreponham a toda a tua dor.

Dividida escreveu:

Quanto a por-me na rua: Ele sabe que não consigo aceitar/esquecer determinadas coisas, mas continua a recusar-se a sair de casa. E da minha casa não saio.

Mas vais viver assim quanto tempo? Achas que esse ambiente é bom para o teu filho, dois pesos e duas medidas, pelo que contas? Não achas que a longo prazo vai ser pior do que se cada um seguir a sua vida?
Se não sai a bem, sai a mal, é preciso é que tu queiras resolver a situação. Se preferes ficar sentada à espera do que não é provavel acontecer, um dia destes será o teu filho a dizer-te certas coisas que preferirias não ouvir.

A dividida nao vem para aqui ouvir nem pedir conselhos nenhuns. Tu vens para aqui xatear quem cá anda com as tuas eternas tretas.
Isso funciona como tudo, quem esta bem fica quem nao esta sai poe-se. E se tu nao estas bem estas á espera de que?

Pelo menos deixa-nos na nossa tranquilidade. Aos meses sempre na mesma...

Haja pachorra!!! E realmente, ou isto aqui é tudo inventado ou escondes mt bem.

dulia

dulia,

acho que a intenção dela não é nos chatear, mas sim provavelmente desabafar... Por vezes as pessoas falam e simplesmente temos de ouvir.

Não sou madrasta e não creio que o venha a ser. Se vier não quero nunca estar nessa posição, ou pelo menos acho que não a iria «viver» dessa maneira. Para começar nunca teria engravidado dum homem que, pelos vistos, só vive para o filho e pouco espaço teria para mim. Há limites para tudo. E se ele só vivia para o filho é, a meu ver, claramente visivel que não há espaço para ti nem para outra criança na vida dele.

Seja como for tenho muita pena do primeiro filho dele. E agora do 2º. Porque, as coisas a serem assim, o 1º não tem mãe e o 2º não tem pai...

Seja como for, se tens deveres tens direitos. Não vejo porque não hás-de castigar se for necessário. Afinal se tens os deveres de mãe, tens os direitos. Como se costuma dizer «quem dá o pão,dá a educação».

Creio que os amuos tratam-se sobretudo de chamadas de pedidos de atenção. Uma criança infeliz tem de chamar a atenção.

Se ele, praticamente, vive com vocês porque não pedem a guarda dele??? Assim já saberias com o que contar sempre.

é uma situação muito complicada e não me parece que exista alguma hipotese disso melhorar...

Eu não sei se irei ser madrasta. Mas tenho uma filha. E acredito que o pai dela não fique sozinho!

Apenas espero que ela não venha a ter uma madrasta má! LOL

Sim, sem dúvida. Que ela tenha uma madrasta que ao menos goste delas...

E quando eu digo que não serei madrasta é só porque o meu marido não tem filhos. Não significa que eu não consiga ser madrasta!!

O que me assusta é a madrasta que a minha filha possa ter. Isso sim. O resto é pacífico!

ondamari, agora vais ter de te inscrever no forum dos casados ehehehe e falar sobre coisas de casados

Há aqui muitas pessoas que já refizeram a sua vida e podem continuar por cá...

eu tb nao disse para deixares de cá vir

Eu acho que a ondamari está amuada...é normal...casou-se! LOL

Lost escreveu:

Eu acho que a ondamari está amuada...é normal...casou-se! LOL

Tão mázinha...

Lost engraçado como não gosto mesmo nada das tuas brincadeiras. Nem das coisas que dizes.

E não, minha querida, não estou nada amuada.

Ondamari querida já casas-te?
Que sejas muito feliz, já mereces...


Dividida considero-me uma boadrasta e entendo-te na medida em que não encontraste o teu lugar nessa relação! Nem és esposa, nem és madrasta!
Tu sabes o caminho a seguir, só tens medo!
Bj e boa sorte