Aspectos práticos: Questões

Just escreveu:

Com o tempo que passas no Fórum e facebook, de certeza que podes ter um part time.

Especialmente em casa


Vá, eu poupo-te o trabalho

Já chega, eu própria....


Depois falamos Mr Just...

Mas acredita, no facebook pouco lá passo, aqui no forum é descontrair e faz parte da minha terapia pessoal, tem feito muito bem a muitos de nos que aqui escrevemos, a mim tambem.

Just escreveu:

Lost escreveu:

Eu sou igual...eheheheh

Mas vou ter de fazer uma concessão: Uma máquina de lavar loiça

Esta semana a lavar a loiça, parti uma tigela. Resultado: 8 pontos na mão

PS: comentário do médico: e porque não mandou a sua mulher fazer isso?

aí até gostava de saber quais foi a tua resposta

Just escreveu:

Lost escreveu:

Eu sou igual...eheheheh

Mas vou ter de fazer uma concessão: Uma máquina de lavar loiça

Esta semana a lavar a loiça, parti uma tigela. Resultado: 8 pontos na mão

PS: comentário do médico: e porque não mandou a sua mulher fazer isso?

Ora ai está

A Bimby não lava Loiça

Tens de trocar a Bimby





cya

Eih o que para aqui vai... o meu ordenado não é mau não senhor mas o dela é superior ao meu e com despesas fixas de 230 euros, a divida foi contraída pelos 2 para comprar o material de trabalho que ela está a usar agora (é esteticista) e o que eu pretendo é continuar a dar aos filhos a mesma qualidade de vida que tinham antes (tinha sido combinado durante o período de reflexão antes da separação)ela normalmente recebe 1400 euros menos 230 fica com 1170 mesmo que gaste 300 em material para trabalhar o que nunca aconteceu fica com 870.O que pergunto é não pode ajudar a pagar metade da divida da qual está a tirar proveito e 100 euros para a filha é muito para ela?
Não se trata de lamúrias mas sim de bons principios, eu sei que há por aí muito boa gente que ganha muito menos do que eu, mas também sei que trabalho entre 12 e 16 horas por dia não tenho feriados nem fins de semana.
Nunca deixei os meus filhos passarem fome e sempre lhes dei o que eles necessitavam, hoje fico triste quando vejo a minha filha dizer que quando fizer 16 anos quer ir trabalhar quando devia era pensar em ser boa aluna como tem sido até aqui.
Ou quando o pai se demite das suas responsabilidades é criminoso e se for a mãe é coitadinha?
è crime querer continuar a dar aos filhos aquilo que eles estão habituados e que se formos responsáveis até podemos dar?

@Fernando,

Independentemente daquilo que ganhas, é obrigação da mãe contribuir para sustento da filha. Isto é aplicado a qualquer um dos pais, e é por isso que te deves bater com todas as armas ao teu alcance.

Acho que o que aqui te disseram atrás foi para ires à luta. Não te intimides com as supostas "alianças" nem com o facto de não declararem o rendimento. Todas essas coisas se ultrapassam. As alianças quebrassem a partir do momento que as outras partes comecem a ver que podem também ser prejudicadas e os rendimentos não declarados são um maná para a DGCI...

Não desistas. A tua filha merece.

ja comentei este assunto antes, e vou voltar a bater na mesma tecla, isto dito por uma procuradora do ministerio publico: nao interessa se lea tem ou nao emprego ou se declara os rendimentos, todos vós andais a degladiar por algo que é o direito do vosso filho, nao sao os vossos direitos mas os direitos dos vossos filhos que estais a degladiar....manda-te pra frente, consulta o advogado, há um subsidio qualquer(nao me lembro do nome) que o estao paga por falta de pagamento de um dos progenitores, mas fica sempre em falta esse vvalor ao que nao cumpre, ou seja, logo que o progenitor que esta em falta começa a declarar o rendimento, o estado saca-lhe o valor da pensao, mais(suavemente) o valor do que nao pagou.

Lost escreveu:

Essa do Rui foi do best! Ele é um fixe!

Obrigado Alex, és mesmo uma querida

Boa tarde, preciso da vossa experiência para me ajudar no meu caminho...
Quanto tempo passou entre a separação, a comunicação de divórcio e entre esta última e a entrada oficial dos papeis nos vossos casos?

No meu caso, estou separada há 3 meses e há mais de um mês que o meu marido me comunicou que queria o divórcio, mas até agora nada aconteceu !!!!????!!!! Nem uma palavra mais me dirigiu sobre o assunto ... encontramo-nos 2x por semana, pois temos uma filha de 2 anos e nada....

Ele disse-me que estava cansado do nosso casamento e já não gostava de mim, mas continua a chorar quando lá vai a casa buscar a nossa filha .... e eu estou a enlouquecer, pois não me dirige uma palavra sobre nós desde que nos separámos....mesmo o divórcio, quando o pediu, foi quando eu lhe falei no assunto...

Ah, outra coisa, foi-lhe detectada uma depressão, mas sua excelência, passado mês e meio de estar a tomar a medicação, achou que estava melhor e deixou de a tomar sem consultar o médico. Passado uma semana, falou-me no divórcio ....

Obrigada a todos(as)

Olá Nini
Eu acho que isso depende muito de pessoa para pessoa. Falando por ex do meu caso eu decidi sair de casa em Agosto de 2009 depois de 2 anos ainda a tentar lutar pelo meu casamento, e por que tinha 2 filhas em idade escolar e que iam começar uma na escola primária e outra a entrar na preparatória e eu tive algum receio que a separação as afectasse de algum modo. Ainda dei algum tempo durante o resto do ano de 2009 já separado a ver se as coisas ainda poderiam voltar atrás, mas isso não aconteceu pois em Janeiro de 2010 vim a saber que a minha ex já vivia com outra pessoa. Só aí tomei/tomamos a decisão de nos divorciarmos o que aconteceu em Janeiro deste ano. A decisão não é fácil principalmente quando se tem filhos e varia penso eu de pessoa para pessoa, tentem conversar um com o outro e realmente ter a certeza que é isso que pretendem.
Quanto aos prazos posso dizer-te que o requerimento de protecção jurídica foi entregue em 3/2010, a nomeação do advogado em 5/2010 e a consumação do divórcio em 1/2011, mas esta parte demorou mais algum tempo porque pode dizer-se que eu também não tinha exactamente pressa.
Espero que tenha ajudado nalguma coisa, e boa sorte e ponderação
Fica bem

Olá Nini, quanto a prazos é bastante rápido, no meu caso foi, entreguei os papeis em Julho e em Setembro estava divorciada (demorou mais porque se meteram as ferias judiciais).

Quanto ao teu ainda marido, Deus meu...parar antidepressivos sem supervisao medica é DO PIOR! Duas a tres semanas é quanto um antidepressivo demora a começar a fazer efeito. Se se pára depois de repente as consequencias nao sao nada boas.

Olá, bom dia e, antes de mais, muito obrigada pelas vossas respostas ....

Eu não fui certamente explícita na pergunta, mas eu gostaria de ter a vossa ajuda no seguinte: quanto tempo demorou entre a tomada de decisão do divórcio e a entrada dos papeis para a formalização?

Isto porque, no meu caso, a tomada de decisão por parte do meu marido já foi há mais de um mês, mas ele ainda não fez mais nada... não me fala do assunto, não vai buscar as coisas dele lá a casa, não tomámos nenhuma decisão juntos quanto à filha e aos bens, enfim.... e eu como estou muito, muito confusa e não sei se é normal este tipo de comportamento, precisava da vossa ajuda.

Quanto ao facto de ter parado os anti-depressivos sem falar com o médico, também eu acho extremamente perigoso ... mas como o meu marido se recusa a falar comigo, não há nada mais que eu possa fazer. Apenas avisei os pais dele desse facto, acho que cumpri o meu papel de mãe da nossa filha em comum ! Mas, sabem que mais, aparentemente, ele só esta mal comigo e com a minha filha, quando vai lá a casa, com os amigos e a família dele aparentemente está bem , o que significa que possivelmente a depressão diagnosticada pelo psiquiatra é só circunstancial (sei lá .... estou tão confusa que não sei para onde me volte). Na altura, quando ele saiu de casa, e apesar disso, estava tão preocupada com ele que me ofereci para o acompanhar ao psiquiatra. Tive de quase o levar à força, pois ele apesar de só chorar, não dormir, não querer comer nem querer tratar da sua higiene, recusava-se determinantemente a ir. Depois da consulta dele, falei um bom tempo com o psiquiatra que me confirmou a depressão dele e, inclusivamente, me disse que a depressão já durava há mais de um ano.... agora, não sei o que se passou, mas parece que ele está bem (acho eu, porque ele é muito fechado e não fala com ninguém) com os amigos e família.... e eu estou assim, sem ter a certeza do divórcio, sem saber o que ele pensa da vida, a ser desprezada por ele, a viver numa casa onde ele tem tudo (à excepção de algumas roupas que levou com ele) e a tentar não enlouquecer com esta charada!

Mais uma vez, obrigada a todas(os)

O tempo entre a separação e o pedido de divórcio será aquilo que ambos permitirem. Não existe limite legal nenhum!

Se ambos conseguirem viver assim, nada nem ninguém os irá obrigar a mudar.

Agora se isso é saudável para ambos e para a filha isso já é outra história...

Desculpe a franqueza, mas já que ele não toma a atitude de dar entrada com o processo de divórcio, por que não a fazes tu???
Talvez ele não estejas em condições de tomar essa decisão e sendo assim sinceramente não acho que tu devas arrastar mais as coisas, se é que essa decisão é a que vcs realmente querem, senão corre o risco de tu tb ficares com uma depressão...

jbsn escreveu:

O tempo entre a separação e o pedido de divórcio será aquilo que ambos permitirem. Não existe limite legal nenhum!

Se ambos conseguirem viver assim, nada nem ninguém os irá obrigar a mudar.

Agora se isso é saudável para ambos e para a filha isso já é outra história...

Claro jbsn, o tempo é o que ambos permitirem, como bem dizes, agora eu aqui pergunto quanto tempo foi no vosso caso. Aliás, sei de pessoas que reconstruiram as suas vidas com outras pessoas e nunca se chegaram a divorciar ....

O que não acho justo é que ele tenha querido o divórcio (e eu ainda estou a avaliar se o quero, apesar de não ir levantar nenhum problema se ele o quer) e eu é que tenha de avançar com o processo formal.

E, sim, isto não é saudável, pelo menos para mim . A minha filha, como tem 2 anos, acho que não percebe a distinção entre o estar separado e o estar divorciado, pelo menos, por enquanto

Obrigada jbsn

pbm escreveu:

Desculpe a franqueza, mas já que ele não toma a atitude de dar entrada com o processo de divórcio, por que não a fazes tu???
Talvez ele não estejas em condições de tomar essa decisão e sendo assim sinceramente não acho que tu devas arrastar mais as coisas, se é que essa decisão é a que vcs realmente querem, senão corre o risco de tu tb ficares com uma depressão...

Pois pbm, essa é a grande questão.... saber se eu também quero o divórcio. Racionalmente, sim, de coração, não

Obrigada pbm

No meu caso, foi menos de um mês (e isto já com incluiu acertar tudo: poder paternal, partilhas,...).

Então tens é de avaliar primeiro o que queres. É um passo muito grande e, de momento, vocês podem só necessitar de curar uma doença. Claro que viver em pleno estado de alerta, sempre à espera daquilo que virá do outro lado, é demasiado exigente para ti, mas as pessoas curam-se.

Concordo com o JB, talvez seja mais uma questão de saúde mental do que de sentimentos, mas isso só vcs é que podem distinguir. Tens que procurar também perceber aquilo que tu e ele querem. Sou da opinião que o divórcio deve ser a última decisão a ser tomada e só mesmo quando não há volta a dar...

nini, quando eu e o meu ex nos decidimos separar ele saiu de casa....e nunca mais falou em divorcio!!
Tive que ser eu passado um mes a interroga-lo como era...ele não se decidia!! Se não há volta a dar , quanto mais tempo adiar a situação , pior!! em 3 meses estava divorciada!

Se ele não toma uma atitude, terás que ser tudo...se já tiveres a certeza quer é isso que queres!!

Força

Obrigada, mais uma vez, a todos

Um dos problemas aqui é que ele se recusa a falar comigo, ou seja, não percebo o que lhe vai no coração e, pelos vistos, também não está minimamente interessado em saber o que vai no meu . Outro dos problemas, é que mesmo que esteja com uma depressão (eu até já coloco isso em hipótese, apesar de me ter sido confirmado pelo médico dele) é que ele se recusa a ser tratado ... não reconhece que lhe foi diagnosticada uma depressão. A ajudar a isto, parece (sim, porque ninguém me diz nada, é apenas uma sensação) que a própria família também o está a apoiar nesta decisão de ter deixado a medicação sem controlo médico ...

É óbvio que não vou conseguir aguentar muito mais esta situação .... estou esgotada e tenho uma filhinha maravilhosa que necessita de uma mãe forte, feliz e saudável ...

Seria tudo tão mais simples se me fossem colocadas as cartas todas na mesa, mesmo que haja uma terceira pessoa , acreditem, preferia .... mas acho que foi um pouco por aí que o meu casamento chegou onde chegou.... falta de capacidade de diálogo e de frontalidade !

Enfim, vou ver até quando aguento isto, pois, por enquanto, o meu coração ainda não me pede para avançar com o divórcio....

Beijinhos e obrigada

Muita força para o teu processo. Sabes sempre que a decisão deverá partir de vós.

Agora nunca te agarres ao passado ou ao possível trauma que a tua filha possa ter de crescer com pais separados. O passado porque é passado e já foi e os filhos habituam-se muito melhor que os adultos.

O divórcio não é o fim do mundo... é apenas o inicio de outro novo. Agora também não se deve seguir este caminho de ânimo leve. Só após esgotadas todas as restantes possibilidades.

jbsn escreveu:

Muita força para o teu processo. Sabes sempre que a decisão deverá partir de vós.

Agora nunca te agarres ao passado ou ao possível trauma que a tua filha possa ter de crescer com pais separados. O passado porque é passado e já foi e os filhos habituam-se muito melhor que os adultos.

O divórcio não é o fim do mundo... é apenas o inicio de outro novo. Agora também não se deve seguir este caminho de ânimo leve. Só após esgotadas todas as restantes possibilidades.

Sim, jbsn, sei que para a minha filha o mais importante é ter uns pais felizes (casados, separados ou divorciados) ...

Agora, como posso esgotar possibilidades sem qualquer contacto? Não sei ... Já pensei escrever uma carta, tal como já fiz anteriormente, mas penso que tal como a anterior, irá ficar sem resposta . Tenho optado por me manter quieta e calada no meu canto, cordial e acessível em tudo o que respeita à minha filha, mas todo este silêncio e inactividade é muiiiiiiito difícil, acredita

beijinhos

Sabes que a não resposta é uma resposta? Num relacionamento deve imperar a comunicação e o respeito, não o desprezo.

Dá para perceber que não queres o divórcio. Fazes muito bem em lutar pelo teu casamento. Agora tem em atenção também que tens de te manter saudável e lúcida por ti e pela tua filha.

Muitas vezes, temos de dar um passo atrás para poder seguir em frente. 3 meses já é muito tempo separado e já devia ter servido para clarificar as coisas. E até dizes que ele já clarificou. Não será que és só tu que está agarrada ao passado?

Tens que falar com ele e resolver isso.
Dou-te o meu exemplo, durante quase dois anos lutei; depois cheguei à conclusão que não dava mesmo! Ele saiu no início do ano e hoje fui entregar os documentos para divórcio por mútuo consentimento, entreguei também o acordo de regulamentação paternal e agora aguarda-se que a Conservatória marque o dia e a hora, o que deverá acontecer dentro de um mês!

Pois, é esse o meu receio, exactamente, que me esteja a iludir com o silêncio ...

O silêncio é bom, mas quando há aspectos por resolver, é nosso inimigo.... Agora não sei como quebrar este silêncio... encostando-o à parede? Obrigando-o a falar quando está (ou não) com uma depressão? Que confusão ...

Mas talvez este silêncio signifique mesmo que, da parte dele, tudo terminou e nada mais há a esclarecer ... E isto até condiz com a personalidade da pessoa em questão, pois sinto que nosso casamento fui julgada, condenada e foi-me aplicada uma penalidade, sem direito a recurso ou a defesa !

A ver vamos ... possivelmente, serei eu a avançar com o divórcio e partilhas , já que estar à espera eternamente não é caminho para ninguém... só não sei quando terei forças para tal

Obrigada por me lerem e me quererem ajudar

nini, ja que nao consegues falar com ele, que tal recorrerem à mediação familiar?