Existe casamento após uma infidelidade?

Acho que tens razão. A minha grande dificuldade é não deixar de pensar se o meu ex está feliz e o que lhe acontece. Espero que isto passe depressa. Ainda estou muito magoada e ressentida!! Acho que só quando encontrar uma outra pessoa é que deixo de pensar ainda nele!! Isto acontece-me mais quando estou sozinha sem as minhas filhas e também quando não estou a trabalhar!!
Obrigada!!

Citação :

Acho que só quando encontrar uma outra pessoa é que deixo de pensar ainda nele!! Isto acontece-me mais quando estou sozinha sem as minhas filhas e também quando não estou a trabalhar!!

Olá Mariana!

O ideal seria que não substituísses esses pensamentos por algo exterior a ti. As situações que referes são aquelas em que deverias estar a pensar em ti!! Isto é um pouco como largar um vício, se o substituímos por outro, ele continua lá. É só uma opinião...

De qualquer forma... espero que a Primavera te traga o que procuras!

Começar um relacionamento para se deixar de pensar no anterior é um péssimo ponto de partida para esse novo relacionamento dar certo... Faz por conheceres pessoas novas mas não leves as coisas muito a sério que o coração é como o resto dos orgãos: precisa de tempo para sarar...

Mariana,

Tal como te dizem, colocares na nova pessoa a responsabilidade de te fazer esquecer o ex é muito ingrato para todos. O certo é que terás de ser tu a fazê-lo e só após o teres feito, então estás liberta para aceitar uma nova relação.

Levar problemas de uma relação para a outra é arranjar forma de dificultar o novo relacionamento.

mariana andrade escreveu:

Acho que tens razão. A minha grande dificuldade é não deixar de pensar se o meu ex está feliz e o que lhe acontece. Espero que isto passe depressa. Ainda estou muito magoada e ressentida!! Acho que só quando encontrar uma outra pessoa é que deixo de pensar ainda nele!! Isto acontece-me mais quando estou sozinha sem as minhas filhas e também quando não estou a trabalhar!!
Obrigada!!

Não é a situação ideal.
O ideal seria que, tal como foi aqui dito, alcançasses um ponto de equilibrio por ti, sem depender de terceiros.

Dito isto... Sabe taaaaaaoooo bem adormecer encostadinho a alguem não sabe?

Por isso, para aliviar os sintomas, mesmo sem curar a doença, podes ir tomando uns Moços-Aspirina de vez em quando.

Joao Especial escreveu:

Por isso, para aliviar os sintomas, mesmo sem curar a doença, podes ir tomando uns Moços-Aspirina de vez em quando.

Os Moços-Aspirina aliviam os sintomas, mas vão agravando a doença.

O melhor mesmo é encontrar paz e sanidade na nossa cabeça e o resto virá depois.

Isabel GM escreveu:

Joao Especial escreveu:

Por isso, para aliviar os sintomas, mesmo sem curar a doença, podes ir tomando uns Moços-Aspirina de vez em quando.

Os Moços-Aspirina aliviam os sintomas, mas vão agravando a doença.

O melhor mesmo é encontrar paz e sanidade na nossa cabeça e o resto virá depois.

Isabel

Muito sensato! Corroboro! Comigo resultou plenamente. Consegui atingir a estabilidade emocional sem remédios de qq tipo, muito menos masculinos.

Na maior parte das vezes esses pseudo-medicamentos têm muitos efeitos secundários...

lima escreveu:

Isabel GM escreveu:

Joao Especial escreveu:

Por isso, para aliviar os sintomas, mesmo sem curar a doença, podes ir tomando uns Moços-Aspirina de vez em quando.

Os Moços-Aspirina aliviam os sintomas, mas vão agravando a doença.

O melhor mesmo é encontrar paz e sanidade na nossa cabeça e o resto virá depois.

Isabel

Muito sensato! Corroboro! Comigo resultou plenamente. Consegui atingir a estabilidade emocional sem remédios de qq tipo, muito menos masculinos.

Na maior parte das vezes esses pseudo-medicamentos têm muitos efeitos secundários...

Lima, actualmente os antidepressivos chamados da 3ª geração têm poucos efeitos secundários, mas a pensar como tu é que eu me deixei arrastar 3 anos sem tratamento e podia ter-me poupado a isso.

Acho que se vemos que conseguimos sem essa ajuda, óptimo, se vemos que o tempo vai passando e não estamos a conseguir dar a volta, mais vale tomar um comprimido 6 meses ou um ano e começar a viver, do que perder esse tempo afundado numa depressão, que como disse, depende também de factores orgânicos que não controlamos como queremos.

Igualmente importante quando não conseguimos lidar com os sentimentos, parece-me a psicoterapia, que em muitos casos é essencial para nos irmos livrando das emoções negativas. No mínimo, acelera o processo, acho eu.

É só a minha opinião, vale o que vale.

Olá, Sofiaa!

Eu julgo que a lima se referia aos Moços-Aspirina propostos na mensagem do João Especial e não tanto a antidepressivos.

Os Moços-Aspirina são realmente "pseudo-medicamentos" com "efeitos secundários" piores do que a "doença", muitas vezes...

Bjitos

Sofia,
eu apenas me referia aos medicamentos em sentido figurado, como metáfora, mas, na realidade, não sou adepta de medicamentos, só em situações mt agudas e pontuais.
Gosto de ir à raiz dos problemas e os medicamentos apenas servem, na maior parte das vezes para atenuar os sintomas. O problema continua lá.
Não tomei nem tomo quaisquer medicamentos, principalmente para questões emocionais ou psicológicas. O meu tratamento foi manter-me sp ocupada (td o tp possível) fazer desporto (imenso) e falar, falar, falar...aliás falo imenso. Tb chorei bastante, lavei a alma por tanto chorar (às vezes ainda choro, mas cada vez menos, agora estou mais numa de terapia do riso), carpi mts vezes as mágoas aqui no fórum e fiz (ainda faço) acompanhamento psicológico (ainda hj tive uma sessão com a psicóloga), fiz terapia de grupo e tento rodear-me de pessoas positivas que gostam de estar comigo e me fazem sentir que a vida está aí para a vivermos com entusiasmo.
Se me sinto completamente restabelecida? Não sei, talvez! A única coisa que sei é que agora tenho mts momentos bons alguns bastante felizes e sinto que atingi o meu estado zen de grande equilíbrio emocional, como não sentia há mais de vinte anos. Se precisei de homens? Nada! Apenas de pessoas, de amigos principalmente...

Muitas felicidades para nós todas!

Exacto Isabel, acertaste. Referia-me especificamente ao "tratamento" proposto pelo João Especial, aliás pelo que tenho lido, td nele é especial até as formas de tratamento.

Bjinhos e muita força!

Lima.... um grande grande para ti....

Lima, gosto tanto de te ler! Felicidades também para ti, muitos parabéns pelas tuas conquistas e obrigada por partilhares connosco!

Lima, grande Mulher!

Esse é o caminho Lima...
Estarmos bem com nós próprios é 80% do caminho para estarmos bem com os outros, com o mundo, com a vida...

Obrigada a tds pelo carinho e palavras de amizade. Nem vos passa pela cabeça o quanto me ajudaram aqui no fórum e qts vezes as vossas palavras foram a plataforma que me possibilitou respirar e manter-me à superfície.

Bjinhos para tds e felicidades. Estamos aí, não é?

Pensamento positivo.

lima escreveu:

Sofia,
eu apenas me referia aos medicamentos em sentido figurado, como metáfora, mas, na realidade, não sou adepta de medicamentos, só em situações mt agudas e pontuais.
Gosto de ir à raiz dos problemas e os medicamentos apenas servem, na maior parte das vezes para atenuar os sintomas. O problema continua lá.
Não tomei nem tomo quaisquer medicamentos, principalmente para questões emocionais ou psicológicas. O meu tratamento foi manter-me sp ocupada (td o tp possível) fazer desporto (imenso) e falar, falar, falar...aliás falo imenso. Tb chorei bastante, lavei a alma por tanto chorar (às vezes ainda choro, mas cada vez menos, agora estou mais numa de terapia do riso), carpi mts vezes as mágoas aqui no fórum e fiz (ainda faço) acompanhamento psicológico (ainda hj tive uma sessão com a psicóloga), fiz terapia de grupo e tento rodear-me de pessoas positivas que gostam de estar comigo e me fazem sentir que a vida está aí para a vivermos com entusiasmo.
Se me sinto completamente restabelecida? Não sei, talvez! A única coisa que sei é que agora tenho mts momentos bons alguns bastante felizes e sinto que atingi o meu estado zen de grande equilíbrio emocional, como não sentia há mais de vinte anos. Se precisei de homens? Nada! Apenas de pessoas, de amigos principalmente...

Muitas felicidades para nós todas!

Ah... percebi mal talvez. Eu concordo contigo, e aprecio a coragem e atitude de quem consegue passar por isto sem uma muleta. Acho que cada caso é um caso. Eu acabei por precisar dela, e aconselho sempre a que quem vai abaixo ao ponto de estar clinicamente deprimido, que procure ajuda, quer seja medicamentos, quer seja terapia. Eu estou a fazer ambas as coisas e em pouco tempo notei que foi o melhor que fiz. Quem se vai desenrascando sem nada disso, acho mesmo excelente. Embora ache que um divórcio é sempre muito traumático e terapia psicológica pode ser uma grande ajuda.

De resto, penso que concordamos em praticamente tudo, excepto uma coisa: eu acho que sou o tipo de pessoa que precisa de companhia masculina. Gosto da cumplicidade, de muitas coisas que uma relação tráz, isso é importante para o meu equilíbrio emocional. Em que moldes isso vai acontecer... não sei, mas certamente irei descobrir.

Talvez essa necessidade esconda uma carencia que ja vem de muito antes que o divorcio, sofiaa... Já equacionaste isso?

A terapia existe mesmo para ajudar as pessoas. E as pessoas nao deveriam de ter qualquer problema em recorrer a ela.
Os medicamentos tenho uma opiniao minha mais radical, mas reconheço que devem de ajudar bastante e que será mesmo essencial para uma parte das pessoas.
Agora o que as pessoas nao podem é esperar que os medicamentos resolvam....

Claro, afinal todos nós temos os nossos "esqueletos no armário", e tendo eu a infância que tive, havendo os problemas que houve com o lado do pai eu teria muita probabilidade de ter alguns problemas nos relacionamentos com homens, mas mesmo assim acho que tive um bocadito de azar com a escolha... digo eu, ou pelo menos vou percebendo que a ausência de pai de certa forma me fez ter uma dependência particular da relação com um homem, possivelmente será algum mecanismo de compensação, pior, acabei com alguem que se assemelha em muitas coisas ao meu pai. Isso a terapia ajuda a compreender e aceitar. E eu gosto disso, gosto de saber e compreender porque me ajuda a caminhar em frente.

Concordo que a terapia nesta ou noutras situações é extremamente valiosa principalmente porque nos ajuda a compreender quem somos e como somos e se correr bem nós próprios começamos a produzir mudanças. Acho que muita gente ainda tem um certo preconceito a ir a um psicólogo... eu acho que isso tem que acabar, até porque ir a um bom psicólogo é investir em nós próprios.

Os medicamentos... é como te digo, acho que em situações de crise mais vale isso do que uma pessoa enterrar-se completamente. Porque mais tarde larga-se isso quando já estamos com balanço. Eu pelo menos penso assim, não me vejo a continuar a medicação para além do tempo recomendado.

Mas que para mim foi quase um milagre... foi, mas sem margem de dúvida.

Mas o medicamento não resolve tudo, apenas nos regula a parte física, a parte emocional tem que ir lá com terapia... e claro, tempo!

Sofiaa escreveu:

vou percebendo que a ausência de pai de certa forma me fez ter uma dependência particular da relação com um homem, possivelmente será algum mecanismo de compensação, pior, acabei com alguem que se assemelha em muitas coisas ao meu pai. Isso a terapia ajuda a compreender e aceitar. E eu gosto disso, gosto de saber e compreender porque me ajuda a caminhar em frente.

"Porque já não sofro por amor" de Lucia Etxeberria

Boa tarde a todos!!! Sou novo por cá, sou homem 37anos casado(ainda) 2 filhos uma menina e um rapaz. A historia que vos vou contar passou-se comigo e gostava de poder ter aqui alguma ideias sobre a minha decisão. Sou casado há 12 anos mais 3 de namoro, a relação foi muito boa ate nascer a minha filha, depois dessa “coisa” maravilhosa , nos os dois vivemos em função dela sem nos apercebemos, com o nascimento do filho as coisas pioraram mas ainda tínhamos uma vida dita normal para casal. A coisa de meses comecei a sentir a minha esposa distante, os nossos horários não são compatíveis (trabalho de noite) mas sempre foi assim. Sempre agarrada telemóvel e eu comecei a estranhar aquele comportamento então foi a operadora e perguntei foi. Me dito bastava entrar no site e visualizar e foi o que fiz. Quando do meu espanto (ou não) vejo umas dezenas de sms para um tal numero, que liguei de quem era o nº do chefe dela. Vou resumir o resto entre muitas discussões ela continua a dizer que sim trocou as msm mas sem importância e significado. E que acham abraços a todos e obrigado.

Olá treko, ou ela tem mesmo muitos assuntos de trabalho para resolver com o chefe ou então aí há gato...
Fica atento a partir de agora, conversa com ela, aproxima-te mais e vê se ela reage bem a essa aproximação!

boas mais uma vez a todos por cá. No desenvolvimento da menha primeira mensagem, estou a tentar tudo para não acabar o casamento, visto que gosta da minha esposa. O psicologo tem ajudado bastante, como devem calcular não tem sido nada facil viver com esta nova realidade. Vamos ver se valerá a pena tentar. Obrigado a todos que leram e em especial á analu.

Treko, só saberás o resultado depois de tentares, nas escolhas de tudo na vida é sempre assim.

Mas sempre de olho bem aberto, porque ninguem gosta de ser enganado e isso faz sofrer.

Que corra tudo bem.

Boa noite a todos, infelizmente o meu casamento chegou ao fim, uma semana já fora (para casa dos pais). Dias muito dificeis, novas rotinas novos habitos. O que vale é que tenho visto os filhos quase todos os dias. Obrigado a todos e em particular a susy analu. força a todos neste forum.