O mistério do amor

Bem, eu acho que a paixão pode abrandar, mas sou da opinião que esta pode e deve ser relembrada de vez em quando com pequenos truques...
SA

No meu entender, a paixão não se cultiva, é impulsiva e daí a fase do deslumbramento.

O amor sim, esse constrói-se dia a dia.

Como o Roger disse, o mal será a rotina, a acomodação, o esquecermo-nos de que nada na vida é garantido, o acabarmos demasiado concentrados em nós e esquecermos o outro.

Tal como uma planta, uma relação deve ser alimentada dia-a-dia para não morrer...

SA, com pequenos e GRANDES truques! So os pequenos não chega

Ah, mas eu acho que a paixão é espontânea, claro, mas tb se cultiva, tal como o amor.
SA

Sim SA, a paixão cultiva-se dentro de um amor...

Mas no arranque de uma relação... para mim é mesmo espontanea... fogo... intensidade... impulso!!!

Sem dúvida!

Ou há "Click" ou não há nada...

No arranque de uma relação...

Ora aí está uma boa dica para o arranque de uma... boa discussão...

Quem dá o mote?

Não é o Rosé...é mais tinto, Ana!

Concordo com a Ana O, amor sem paixão não dá...e n sei se existe.
Pode ser uma paixão menos intensa sem aquele fogo da fase inicial da loucura, em que só nos apetece estar com aquela pessoa, aos beijos e abraços ...e tal, mas é paixão na mesma.

Ja q te dei o mote... respondo-te lolita!!

No inicio, bem no inicio... com o click da rosa... conhecimento, cautela, entusiasmo, muita curiosidade, e algum impulso, espontaneadade cuidadosa ... mas com cautela... baby foots alguem disse isso no forum...

Qdo ja ha relação... e é recíproca... bora para a frente!!! Entusiasmo, entrega, o tal fogo... impulso, atitudes espontaneas... e viver intensamente os momentos a dois! Sentir profundamente ....
Mas sempre com cautela...
É conhecimento... poderá ou não dar certo...

Sandra,

gostei muito das tuas palavras e concordo plenamente contigo.

Beijinhos.

Só uma pergunta, a cautela limita a intensidade?, visto que esta é espontanea, como se faz a cautela?

Cautelas e caldos de galinha nunca são demais, já dizia a minha avó!

Roger,

Cautela não limita a intensidade...se calhar torna-a mais saborosa no passo seguinte...

SA

A cautela cultiva-se... é um halo protector... (vem com a idade e a experiência?!) ... a tal gestão de expectativas que tanto se fala....

Com cautela ou sem ela, já tenho saudades de estar apaixonada

E quem não tem Mar???!!!

Estou a pensar seriamente em tirar a "cautela" do meu dicionário

Mar, eu em assuntos de amor nunca a uso

"

Citação :

Amar-te com os olhos fechados
é amar-te cegamente.
Amar-te olhando para ti de frente
seria uma loucura...
Eu gostaria que me amassem com loucura"Marguerite Yourcemar

Ou se ama sem cautelas e sem reservas ou não se chega a amar, gosta-se simplesmente!
Quem ama sem cautelas, acaba por se estatelar.........

Se, para viver uma relação intensa e com entrega de ambas as partes, tiver de estatelar-me, paciência. Vale a pena o risco
Afinal se o amor não for eterno acabamos por nos estatelar, com ou sem cautela... por isso sou a favor de o viver intensamente enquanto dura, pelo menos naquele momento estamos preenchidos, senão falta sempre qualquer coisa...

O PARADOXO DO AMOR

O casal que existe como casal não pode evitar o sofrimento. Uma pessoa ganha consciência e fica sozinha até que apareça o companheiro ideal, com o qual o sofrimento, longe de se evitar, reaparece constantemente.
Toda a relação íntima em que podemos abrir-nos e conseguir o encontro e a entrega é das coisas mais gratificantes que podemos viver. Nela procuramos contacto, amor e intimidade, porque são estas situações que mais nos enriquecem e nos fazem sentir vivos, as que nos enchem de vontade e de força.
O paradoxo começa quando nos damos conta de que, ao mesmo tempo, estas relações são precisamente as que nos provocam maior sofrimento e maior dor..
Quando nos abrimos ao amor, expomo-nos também a sofrer e a sentir dor.

Muitas vezes para resolver este paradoxo evitando o sofrimento, impedimo-nos de amar e privamo-nos do encontro íntimo.

Na nossa intenção de dizer não ao sofrimento, dizemos não ao amor, fechando-nos na nossa couraça, que não querendo assumir o risco de ser magoada, se fecha.

Estamos, talvez, perante uma premissa da condição humana - a insatisfação - estamos sempre à procura de algo, da satisfação de uma necessidade, de fugir ao sofrimento...contudo, acabamos sempre por nos expôr ao sofrimente quando abrimos os braços ao amor ou quando nos fechamos na tal couraça.

Penso que o sofrimento faz parte da humanidade, veja-se o mundo como está, por vezes iniciam-se guerras para acabar com o sofrimento - haverá maior paradoxo que este!

Acho que o sofrimento é quase "obrigatório", pelo que agora resta decidir se devemos procurá-lo incessantemente ou deixar que venha ter connosco.

SA

Não é bem assim a chama pode apagar sim