Pais que alteram o seu comportamento após o divórcio

Há algo que muito me tem intrigado, para não dizer preocupado, uma vez que estão em causa crianças, que é sempre necessário salvaguardar. O meu exmarido era um óptimo pai, durante o casamento, mas depois do divórcio tem-se vindo progressivamente a afastar dos filhos, a tal ponto que nunca lhes telefona, não responde aos seus email's e nem nas férias grandes os veio buscar. estamos afastados dele 200Km mas isso não pode ser justificação. Alguém me ajuda a perceber isto? Ninguém tem um problema semelhante?
Bjo

Luciana

acho estranho esse comportamento agora, uma vez que no casamento era um bom pai. Sou mãe solteira, o pai da minha filha terminou o relacionamento nos primeiros meses de gravidez. A minha filha vai fazer 1 ano segunda-feira e o pai dela, num ano, viu-a, posso dizer que, não mais que 1 hora, dividida por 4 ou 5 visitas Em Janeiro fez-lhe a última visita e nunca mais deu-lhe o sustento. Sempre o pus à vontade para ver a filha as vezes que quisesse! Em Abril, no tribunal, quando fomos fazer a regulação do poder paternal, até mencionei que se ele quisesse podia vir visitá-la todos os dias... mas nada, nesse dia nem sequer perguntou como ela estava. A mãe dele diz que ele deixou de vir ver a menina porque a actual companheira (ele deixou-me para ficar com ela) tem ciúmes de mim e tem medo que ele volte para mim. Como pode ele permitir que uma mulher o impeça de ter contacto com a filha e de a ver crescer, e principalmente de privar a nossa filha de ter um pai presente, de ter o amor do pai. Eu não entendo...

No teu caso, entendo ainda menos pois ele teve contacto com os filhos, viveu com eles e ganhou-lhes afecto, mas como podes ver esses comportamentos por parte de um pai não são novidade.

Beijinho

P.S. Peço desculpa aos pais deste fórum, não estou a generalizar, tenho a certeza que vocês são excelentes pais e se não estão mais presentes é porque não podem

O meu exmarido também nos abandonou por influência de uma "grande amiga", como ele ainda lhe chama. Talvez seja o "poder feminino", no pior sentido, os afaste mesmo dos filhos. É impressionante. No teu caso, Postal, lamento também pela tua filhota, como lamento pelos meus, mas como dizes, o que não nos mata torna-nos mais fortes, e isso é válido também para as nossas crianças, que hão-de crescer rodeadas do maior amor e fortaleza.
Já agora, homens e pais do forum, dão uma achega masculina a este assunto? Um grande beijo para todas/todos.

luciana escreveu:

Há algo que muito me tem intrigado, para não dizer preocupado, uma vez que estão em causa crianças, que é sempre necessário salvaguardar. O meu exmarido era um óptimo pai, durante o casamento, mas depois do divórcio tem-se vindo progressivamente a afastar dos filhos, a tal ponto que nunca lhes telefona, não responde aos seus email's e nem nas férias grandes os veio buscar. estamos afastados dele 200Km mas isso não pode ser justificação. Alguém me ajuda a perceber isto? Ninguém tem um problema semelhante?
Bjo

Luciana, um divórcio pode ser muito marcante para qualquer pai. Um divorcio por ser mesmo traumatizante. Não sei como foi o teu, mas o meu nem foi nada litigioso, mas marcou-me, sinto que me poderia ter mudado, sinto que me poderia ter alterado, e pensando bem ... alterou ... felizmente foi na direcção oposta do teu marido, mas honestamente sinto que poderia bem ter sido ao contrário ... Um pai tem imensa dificuldade em enquadrar-se num mundo onde as mães são (tipicamente) progenitoras, educadoras, tratadoras e tudo o mais acabado em "oras", por isso é normal que uns se tentem aproximar mais para compensar e outros não o consigam aguentar, até porque um pouco de vós está sempre lá, e isso nem sempre é sustentável.

O meu divórcio tb não foi litigioso, pois dei-lho qdo ele decidiu unilateralmente a separação. Dado que foi ele que quis o divórcio, isto é, não fui eu. mãe, que o afastei dos filhos, não percebo por que é que ele, sendo até então um pai presente e muito próximo, deixou de o ser. Concordo que o divórcio é super traumatizante, para ambos, mas porquê afastar os filhos de uma forma tão deliberada? Porquê hostilizar os filhos?

é normal que uns se tentem aproximar mais para compensar e outros não o consigam aguentar, até porque um pouco de vós está sempre lá, e isso nem sempre é sustentável.[/quote]

Não é sustentável continuar próximo dos filhos e ser bom pai, porque neles está algo da mãe, isto é, eles fazem-lhe lembrar a exmulher? Percebi bem? Honestamente, ???What????? explica-me como se eu fosse muitoooooooo burrrraaaaa.......

Não, não és burra por não perceberes. Porventura não consegues por-te "do outro lado" por muito que já tenhas tentado.
No meu caso, os filhos só não vivem comigo porque a mãe não quis. Continuo também a ser "quase" o pai que era. Quase porque não vivo com eles...
Mas se isto acontece comigo e com outros pais, situações há em que é muito difícil continuar "ligado" como antes aos filhos.

Cada caso é um caso (é inevitável que assim seja...), mas atentemos ao seguinte caso: o pai era o progenitor que tinha as principais incumbências relativas aos filhos (e de resto, a tudo até à casa...), que teve que sair da SUA casa (porque é dele em todos os aspectos...) porque a mãe ficou com os filhos (contra a sua vontade...) provavelmente só para poder viver dos rendimentos (já que não trabalha e pouco trabalhou durante todo casamento...), que o pai tinha que trabalhar aos fds e quando saía de madrugada era quando a mãe chegava dos "copos", quando chegava do trabalho ainda tinha que dar banho aos filhos e fazer o jantar e que poucos meses após o divórcio a casa (AINDA DELE) já era utilizada e frequentada pelo namorado da mãe. Ele, o pai, não entrava na SUA casa quando ía buscar ou levar os filhos (sim, porque se estivesse à espera que a mãe o fizesse.... Continuavam os problemas (parte dos quais que constituíram razões para o divórcio...) originais, de falhas na higiene diária dos filhos, de alimentação (irem sem o peq. almoço para a escola e outras barbaridades), atrasos a chegar à escola (a mãe tinha um sono muito profundo...) o que levou a que o pai fizesse mais um esforço e, de manhã, antes de ir trabalhar, era ele que os levava à escola. por causa do namorado da mãe o filho mais velho foi viver com ele um ano (separado dos irmãos...)....

Acredito que em situações idênticas, um pai, seja levado ao extremo de esquecer tudo e fugir...

Luís

Obrigada pelo testemunho. É sempre bom conhecermos os dois lados da moeda.


Mar

Luís escreveu:

Não, não és burra por não perceberes. Porventura não consegues por-te "do outro lado" por muito que já tenhas tentado.
No meu caso, os filhos só não vivem comigo porque a mãe não quis. Continuo também a ser "quase" o pai que era. Quase porque não vivo com eles...
Mas se isto acontece comigo e com outros pais, situações há em que é muito difícil continuar "ligado" como antes aos filhos.

Cada caso é um caso (é inevitável que assim seja...), mas atentemos ao seguinte caso: o pai era o progenitor que tinha as principais incumbências relativas aos filhos (e de resto, a tudo até à casa...), que teve que sair da SUA casa (porque é dele em todos os aspectos...) porque a mãe ficou com os filhos (contra a sua vontade...) provavelmente só para poder viver dos rendimentos (já que não trabalha e pouco trabalhou durante todo casamento...), que o pai tinha que trabalhar aos fds e quando saía de madrugada era quando a mãe chegava dos "copos", quando chegava do trabalho ainda tinha que dar banho aos filhos e fazer o jantar e que poucos meses após o divórcio a casa (AINDA DELE) já era utilizada e frequentada pelo namorado da mãe. Ele, o pai, não entrava na SUA casa quando ía buscar ou levar os filhos (sim, porque se estivesse à espera que a mãe o fizesse.... Continuavam os problemas (parte dos quais que constituíram razões para o divórcio...) originais, de falhas na higiene diária dos filhos, de alimentação (irem sem o peq. almoço para a escola e outras barbaridades), atrasos a chegar à escola (a mãe tinha um sono muito profundo...) o que levou a que o pai fizesse mais um esforço e, de manhã, antes de ir trabalhar, era ele que os levava à escola. por causa do namorado da mãe o filho mais velho foi viver com ele um ano (separado dos irmãos...)....

Acredito que em situações idênticas, um pai, seja levado ao extremo de esquecer tudo e fugir...

Grande Testemunho Luís,

Um abraço

Estou sem palavras Luís.
Mas quero que saibas que li o teu testemunho!
Obrigada!

Luís escreveu:

Não, não és burra por não perceberes. Porventura não consegues por-te "do outro lado" por muito que já tenhas tentado.
No meu caso, os filhos só não vivem comigo porque a mãe não quis. Continuo também a ser "quase" o pai que era. Quase porque não vivo com eles...
Mas se isto acontece comigo e com outros pais, situações há em que é muito difícil continuar "ligado" como antes aos filhos.

Cada caso é um caso (é inevitável que assim seja...), mas atentemos ao seguinte caso: o pai era o progenitor que tinha as principais incumbências relativas aos filhos (e de resto, a tudo até à casa...), que teve que sair da SUA casa (porque é dele em todos os aspectos...) porque a mãe ficou com os filhos (contra a sua vontade...) provavelmente só para poder viver dos rendimentos (já que não trabalha e pouco trabalhou durante todo casamento...), que o pai tinha que trabalhar aos fds e quando saía de madrugada era quando a mãe chegava dos "copos", quando chegava do trabalho ainda tinha que dar banho aos filhos e fazer o jantar e que poucos meses após o divórcio a casa (AINDA DELE) já era utilizada e frequentada pelo namorado da mãe. Ele, o pai, não entrava na SUA casa quando ía buscar ou levar os filhos (sim, porque se estivesse à espera que a mãe o fizesse.... Continuavam os problemas (parte dos quais que constituíram razões para o divórcio...) originais, de falhas na higiene diária dos filhos, de alimentação (irem sem o peq. almoço para a escola e outras barbaridades), atrasos a chegar à escola (a mãe tinha um sono muito profundo...) o que levou a que o pai fizesse mais um esforço e, de manhã, antes de ir trabalhar, era ele que os levava à escola. por causa do namorado da mãe o filho mais velho foi viver com ele um ano (separado dos irmãos...)....

Acredito que em situações idênticas, um pai, seja levado ao extremo de esquecer tudo e fugir...

Olá. O caso que expuseste é tocante.
O "caso"a que me referia é em tudo diferente ao da tua história. Eu falava de um caso em que a mãe teve sempre uma carreira profissional idêntica à do pai, embora mais precária e instável, comum à de muitas mulheres; é uma mulher que sempre cuidou da casa, da escola dos filhos, da sua higiene e segurança, das obras na casa, da saúde da sogra e do bem estar da família do seu ilustre esposo, já que a sua própria família, digo, a de sangue, estava a centenas de Km; falava eu de uma mulher que deu prioridade ao seu marido, à sua carreira, que o encorajou a frequentar mestrado, em detrimento da sua formação pessoal, comprometendo-se nesse tempo extra, em que o seu marido estaria fora de casa, incluindo sábados de manhã e por vezes de tarde, a assegurar todas as tarefas e os cuidados de seus filhos de 2 e 6 anos. Falava eu de uma mulher, como muitas, que se deixou ficar para trás em tudo, que se deixou diminuir na sua auto estima enquanto mulher capaz, profissional competente e mãe extremosa, que investiu o seu ser na sua família, fazendo desta o seu ideal de vida. Falava de uma mulher que tinha o seu marida na conta de homem sem igual, de qualidades ímpares, singular, honesto, fiel, autêntico.... enfim... Falava também de um marido que sem "negociação" e mais conversas chocou a sua mulher com o tremendo e inesperado pedido de separação, quando aos olhos de todos este casal era o espelho da harmonia familiar. Falava de um homem / pai babado que modificou a sua atitude em relação aos filhos após o divórcio.



Casos aparte, pois muitas histórias há, e cada divórcio é uma história de dor, casos aparte, dizia, que culpa têm as crianças das atitudes menos boas do pai ou da mãe?
Não devem os dois progenitores, e quando digo devem, nãoo têm eles a obrigação de ser pais "em funções"? Que interessa se este ou aquela têm mais ou menos culpa numa separação? A meu ver, só o bem estar dos filhos interessa e tudo o resto é demagogia, pois há sempre feridas a sanar de parte a parte, mas isso é história de "gente grande". As crianças não têm de sofrer com a demissão de funções do seu pai ou da sua mãe, posto que continuam a sê-lo, mesmo separados.
Luís, não tome a minha pergunta como um ataque ao ser masculino em geral. Ao questionar o forum, pretendi apenas que algumas achegas me elucidassem, tá bom? um grande beijo e parabéns por serm pais presentes!!!

luciana escreveu:

Não é sustentável continuar próximo dos filhos e ser bom pai, porque neles está algo da mãe, isto é, eles fazem-lhe lembrar a exmulher? Percebi bem? Honestamente, ???What????? explica-me como se eu fosse muitoooooooo burrrraaaaa.......

Vou retirar uma parte do testemunho do Luis que vai explicar precisamente isto:
"quando chegava do trabalho ainda tinha que dar banho aos filhos e fazer
o jantar e que poucos meses após o divórcio a casa (AINDA DELE) já era
utilizada e frequentada pelo namorado da mãe."
Do outro extremos, tens um pai presente quer tratar dos seus filhos nao só todos os 15 dias mas todas as semanas, todos os dias se fosse possivel ... Se para um pai que ama a ex-esposa quase tanto como a si proprio, que ama a sua ex-esposa quase tanto como os próprios filhos, a docutomia de tratar dos filhos ou enventrar-se de cada vez que entra na casa para ver os carinhos, mimos que alguem recebe do teu grande amor, entrar em casa e ver alguem viver o teu sonho é complicado ser presente (presente na medida em que nao quer ter filhos todos os 15 dias apenas ...)

Parabéns aos super pais deste fórum, que sorte têm os vossos filhos! Só lamento o pai da minha filha não pensar assim... nunca o tratei mal sempre que viu a nossa filha, sempre o pus à vontade para vir vê-la e quando ele vinha tentava que ela sorrisse para o pai... não entendo o motivo dele não manifestar interesse, não entendo mesmo! Talvez, se eu o proibisse de a ver, ele já manifestasse interesse.

Hoje foi um dia especial, a minha filha fez 1 ano e teve duas festas depois do almoço levei-a a casa da avó paterna, estava lá a família paterna quase toda, menos o pai da minha filha. Ao jantar teve uma festa na avó materna onde também convidei alguns familiares por parte do pai.

Apesar do pai não se interessar, a família dele não tem culpa e faço questão que a minha filha conviva com eles e temos uma boa relação. Houve uma altura que me afastei um pouco mas com a cabeça mais fresca consegui separar as águas. Aliás, quando vou visitá-las nunca falo do pai dela.
A minha filha ainda tem duas bisavós paternas

Parabéns para a tua menina e parabéns enormes para a mãe, que sabe salvaguardar a sua filha dos problemas da mãe. As crianças têm direito à sua família na totalidade, do pai e da mãe.
Um grande beijo para ambas.

Postal escreveu:

Parabéns aos super pais deste fórum, que sorte têm os vossos filhos! Só lamento o pai da minha filha não pensar assim... nunca o tratei mal sempre que viu a nossa filha, sempre o pus à vontade para vir vê-la e quando ele vinha tentava que ela sorrisse para o pai... não entendo o motivo dele não manifestar interesse, não entendo mesmo! Talvez, se eu o proibisse de a ver, ele já manifestasse interesse.

Hoje foi um dia especial, a minha filha fez 1 ano e teve duas festas depois do almoço levei-a a casa da avó paterna, estava lá a família paterna quase toda, menos o pai da minha filha. Ao jantar teve uma festa na avó materna onde também convidei alguns familiares por parte do pai.

Apesar do pai não se interessar, a família dele não tem culpa e faço questão que a minha filha conviva com eles e temos uma boa relação. Houve uma altura que me afastei um pouco mas com a cabeça mais fresca consegui separar as águas. Aliás, quando vou visitá-las nunca falo do pai dela.
A minha filha ainda tem duas bisavós paternas

Estou separada há 2 meses, tenho o processo de divórcio a decorrer e tenho tambem 1 piolho lindo de 32 meses. Se o meu casamento não estava bem quando o meu filho nasceu então é que foi o descalabro. O meu filho nunca foi aceite pelo meu marido e nem pela sua familia, apesar de ter sido de comum acordo que eu engravidasse. Se deu banho ao filho 3 vezes já foi muito, sempre que lhe pedia para ficar 10 minuts com o filho para eu ir ao supermercado fazia-o de mau agrado, no seu dia de folga (á 2ª feira) o filho tinha que ir para a ama pois ele tinha que descansar, a desculpa era sempre a mesma como trabalhava á noite, tinha que dormir os dias inteiros sem sequer se importar da mulher ou do filho.Os seus dias de folga são o domingo e a 2ª, ou seja estar com o filho, cuidar do filho, brincar com ele ...nem pensar, mais uma vez , tinha que descansar. O filho é encarado como algo trabalhoso e dispendioso, agora que estamos separados, no seu dia de folga tem a possibilidade de passar o dia com o filho e simplesmente vai busca-lo á ama e vem deixá-lo no meu trabalho. Agora já há 15 dias que não o vai ver, no que toca há pensão de alimentos, não a paga porque axa que 150,00€ é mt dinheiro. O meu piolho na verdade são mais as vezes que pergunta pelo peixinho que morreu que pelo próprio pai, já no que toca a mim nem á casa de banho posso ir sózinha, pois começa logo a chamar-me. Tenho receio que o meu tesouro sofra com a ausência do pai, desde que nasceu que tento ser pai e mãe ao mesmo tempo, mas tenho muito medo de falhar e que ele sofra, pois eu só quero que ele seja feliz. Amo-o muito, ele é a minha vida. Não sei se é preferivel o pai deixá-lo de ver de uma vez por todas ou simplesmente vê-lo de 15 em 15 dias ou mês a mês.

"O meu piolho na verdade são mais as vezes que pergunta pelo peixinho que morreu que pelo próprio pai, já no que toca a mim nem á casa de banho posso ir sózinha, pois começa logo a chamar-me."

Cuidado... [eu tb sou mae, pai desde sempre (mal fiquei gravida o meu ex foi trabalhar para Lx e entretanto divorciamo-nos, ele so vinha ao fim de semana)...]Tens q ter o teu espaço... a minha tem 3 anos certos, mas ja consegue respeitar algum dio meu espaço. Regras e limites são essenciais. E muita dependência não é saudável, principalmente para ti.

Bjo

Olá Aisha

Pelo que tu escreves o melhor é esqueceres que o pai existe...
Porque pais assim só dão chatices e não são benéficos para os filhos

Quanto ao valor mensal que ele tem que te dar a lei obriga que ele
o faça assim que as coisas estiverem definidas, isso é rápidamente resolvido.

Sê forte pensa no teu "piolho" como ternamente o chamas
Como a Sandra diz vai criando regras, estando sempre presente sem o sufocares
ele mais tarde vai lá estar para te dar valor...

A vida conta segundo a segundo vive pensa nele e em ti...

Força e mtos beijinhos

Uma coisa que me deixa um pouco triste, não por mim, mas pela minha filha é como é que o pai consegue ficar tantos dias sem ver a filha...

Sei perfeitamente que há muitos pais que nunca vêm os filhos, ou porque não lhes apetece, ou porque moram longe ou porque simplesmente não querem. Acham isto normal?? Pois eu não e faz-me muita confusão esta situação. O pai da minha filha está com ela à segunda-feira das 16:30 até ás 19 e à quarta no mesmo horário e eu como mãe pergunto-me se isso é o suficiente. Depois queixa-se que ela quando está com ele está sempre a perguntar por mim e que quer ir embora.

Eu, quando ela está com ele morro de saudades dela e estou sempre a olhar para o relogio para ver se já são horas para ela vir para junto de mim e então como é que ele consegue ficar dias sem a ver, sem ouvir as suas piadas, sem a beijar ou simplesmente estar com ela? Isto não acontece, porque eu o proibo de a ver, não, é porque ele quer ele sabe muito bem que a pode ver quando quizer as horas que quizer. Será que ser mãe é assim tão diferente de ser pai?? Os sentimentos não deveriam ser iguais? Rezo para que um dia ela não venha a deitar-lhe isto á cara e a sentir-se desprezada pelo proprio pai.

Desculpem o desabafo, mas isto não me sai da cabeça...

Como te entendo Vânia... mas não entendo esses pais...

Apesar de pouco tempo, pelo menos o pai da tua filha está com ela e preocupa-se.
És uma boa mãe e um dia a tua filha vai-te recompensar por isso.
Beijinho

Vania,

Pois, infelizmente a situação é mais que comum... eu estou gravida de 7 meses e sozinha.. o Pai da minha filha pouco ou nada se importa e não sei como será quando ela nascer.. Acho que as Mães criam uma ligação maior porque é o nosso instinto.. afinal, cresceram dentro de nós! No entanto, também há muitos exemplos que homens que são Pai e Mãe ao mesmo tempo e que deveriam ter a custodia dos filhos.. A mim também não me entra na cabeça como é que há Pais que simplesmente não se importam... mas acho que isso é algo que não há resposta..infelizmente..

Querem saber uma coisa, minhas amigas, pois não sei a resposta e sinceramente tb não me interessa!...

Pelo que já foi aqui descrito neste fórum há muitos bons pais que tudo fariam para ter os seus filhos com eles, mas infelizmente n é possível...para esses, toda a minha solidariedade e compreensão....

Para os outros, o pai do meu incluído, tenho mt pena (e é mesmo pena), mas não sabem o que estão a perder...são momentos, horas e dias únicos que jamais se repetirão...

Por isso, aproveitem, minhas amigas, os filhos só são realmente "nossos" nestas idades...

Beijinhos a todas

Vânia,

Durante algum tempo tb me ponha a mesma pergunta...
Deixei-me disso...que se lixe!
Aproveita tu o teu tempo com a filhota e n percas tempo a pensar pela cabeça das outras pessoas, amiga, acredita, não vale o tempo perdido...

E n fiques triste pela tua filha, pelo menos n por isso, alegra-te sim mas por teres o previliégio de poderes testemunhar as aventuras e façanhas da tua filha...
è um previlégio que nós (mães e pais presentes) temos e o ideal é tirar o máximo partido disso... enquanto é tempo, é q eles crescerem num abrir e fechar de olhos...

Beijinho

Na qualidade de pai de duas filhas, digo-vos claramente que sofro por não estar todos os dias com elas - felizmente tenho um bom relacionamento com a mãe e eu possa ir visitá-las quando quero.

Em relação ao teu desabafo, penso que é preciso aprender a ser pai - ao contrário da mãe, que só os 9 meses de gravidez com todas as implicações físicas que têm, modificam-na e fazem-lhe surgir um instinto maternal.

Eu tive de aprender.