Como explicar aos filhos?

Obrigada pelas tuas palavras Rocana.

Eu já fiz tudo e disse tudo o que o meu coração de mãe mandou e não tenho pesos de consciência.

Mentir-te-ia se te dissesse que o meu coração está leve. Porque não está.
Mas como sempre, oiço o meu coração e faço o que ele manda.
E por agora ... é assim.

Amanhã é outro dia.
Amanhã é um dia novo cheio de coisas novas.
Também me ensinaram isto aqui e tem sido preciosa esta frase no meu "caminho das pedras".

Obrigada.

Mas voces ainda se xateiam por os paizinhos queriduxos nao quererem saber???!!!

Quem perdem sao eles!!! Eu faço o que acho melhor AGORA nao a pensar num futuro que ainda vem bué bué de longe.

No inicio confesso, que ainda tostei alguns neuronios devido a ausencia do pai. Mas no inico, é ate compreensivel que os pais se ausentem, pois o choque é grande.
É claro que passado 1 ano apos o divorcio deixei de tostar neuronios pois eles ja sao tao poucos que nao vale a pena. Eu nao sou secretaria de ninguem sou a MAE dela, tal qual ele é o PAI dela. E se a minha filha tb nao estava nem ai se ele a fosse buscar ou nao, ora entao pq raio estava eu???!!!!

Até que o pai começou a perceber que precisava de estar mais tempo c a filha, pois a companhia é EXCELENTE!!!

E pronto, descobri que nao fazer nada, por vezes é mesmo a melhor soluçao. Afinal, nos maes temos a faca e o queijo nas maos, os pais se quiserem estar ao corrente que se mexam!!!!
Querem a papinha toda feita???? ahahahah eu tambem!!!!

Xela, no teu caso em particular, vou-te ser sincera, o teu filho nao tem mesmo pai. Estar c o filho 2 horas por mes???? Ele so é pai pq tu queres... mas quem nao esta... nao faz falta... pq nunca esteve!!

Disfrutem dos vossos filhos e nao se angustiem devido a tretas...

Esta manhã ao pequeno almoço enquanto o pai subia no elevador para os ir levar à escola:

ela: mãe, eu queria tanto que voltasses a namorar com pai ...
mãe: pois, mas não namoro e sabes ... tanbém não vou voltar a namorar o pai, já falámos sobre isso ...
ela: pois ... o tempo não volta para trás...

L, quase 6 anos.

ps: sábia esta minha filha. que todos os dias me ensina.

A Minha filhota tb começou a fazer estas perguntas...

"Se tu e a Mãe ainda fossem namorados, não tinha saudades de ninguém"

Mas noto que é coisa do momento, ou seja mudando o tema da conversa, o assunto facilmente é ultrapassado, sem grandes dissertações sobre o assunto.

O pensamento é mais do que natural, a explicação que possamos dar é que não nos é tão fácil de transmitir. Embora tenhamos de ter todos os sentidos em estado de alerta, acredito que não esteja implicito na questão nada de preocupante. Nada que um abracinho e umas boas risadas não dissipem na hora....

A minha filha mais velha (5 anos) também tem andado muito diferente. Muito mimada, muito choramingas. Hoje, ao penteá-la, para a levar à escola (tinha ido a casa da minha sogra buscá-la), começou a chorar... Pedi-lhe desculpas por a ter magoado e que ia ter mais cuidado ao pentear.
Ela retorquiu-me: "Não é disso, estou com saudades da nossa casa onde estávamos todos", e logo a seguir abraçou-se a mim, ainda a chorar. Caiu-me tudo aos pés e só uns 2 ou 3 minutos depois lhe consegui dizer alguma coisa.

Pois...nessas idades é complicado encontrarmos as palavras certas...

O meu tinha na altura 6 meses, ainda não faz ideia que é suposto pai e mãe serem "namorados" e estarem juntos.

Há uns meses atrás encontrou uma foto do pai, na cama e no quarto que é só meu agora, franziu o sobrolho e do alto dos seus 3 anos e meio, perguntou o que (raio) é q estava o pai ali a fazer.
Vi-me atrapalhada, juro.
Respondi-lhe que como não tinha casa, tinha ficado ali a dormir, mas que agora já não era preciso. Aceitou e não perguntou mais nada.
Vou-me safando, mas acho que mais tarde ou mais cedo o assunto vai ser aprofundado, por ele, mas quando ele estiver preparado e também estarei. Na altura certa.

Oh céus Rui... que dó que dá ao ler as tuas palavras... coitadinha da menina, isto não devia acontecer.

O meu também não se lembra dos pais serem "namorados" e ainda bem...

Amanhã é AQUELE dia... dia do Pai na escola, mas sou eu que vou... aguardo mais perguntas difíceis...

Sábado foi AQUELE dia, que devia ser, pelo menos para variar, AQUELE DIA.

Querida BG, DAD RULES? Where? Só mesmo no teu planeta...

O fds era meu.
Liguei ao pai na 6ª, para passar o dia de sábado com o filho, nem tinha pensado nisso (!!!!!)...impus-lhe o filho.
Levou-o ás 12h30m, entregou-o às 15h...

Mumy Rules, fez com q o resto dia fosse brutal!

A capacidade que as crianças pequenas têm de diferenciar a realidade da fantasia é pequena, de modo que estas podem, em sua imaginação, sentir-se responsáveis pelos eventos a seu redor. Portanto, não é incomum que elas sintam terem afastado o pai ou a mãe. Se os pais puderem continuar a ser amigos e a compartilhar a responsabilidade e o amor pelo filho, este passará a compreender e acreditar que não é responsável pelo término do relacionamento dos pais.

Tendo em vista, porém, as características da natureza humana, é comum que a capacidade dos pais divorciados de assumir uma responsabilidade adulta pela criação do filho diminua, e a criança pode então se tornar um "joguete" no relacionamento. Crianças pequenas são muito vulneráveis e precisam ser protegidas das discussões, que muitas vezes não conseguem compreender, mas cujo impacto emocional certamente são capazes de sentir.

Portanto o importante é que na separação os pais poupem a criança de sofrimento. Tentar explicar a razão por que estão se separando pode apenas confundir ainda mais a criança. O que ela provavelmente precisa é de um relato, o mais simples e direto possível, das mudanças que a separação trará. Acordos relativos aos dias de visita são mais facilmente compreendidos por crianças de sete anos do que por crianças menores.

Os filhos não devem ser colocados como culpados, responsáveis ou participantes da separação conjugal. O melhor é transmitir aos filhos que o casal irá se desfazer, mas que os vínculos de pai e mãe serão preservados o máximo possível.

Isso penso eu, mas como não tenho filhos...

Nocas escreveu:

Sábado foi AQUELE dia, que devia ser, pelo menos para variar, AQUELE DIA.

Querida BG, DAD RULES? Where? Só mesmo no teu planeta...

O fds era meu.
Liguei ao pai na 6ª, para passar o dia de sábado com o filho, nem tinha pensado nisso (!!!!!)...impus-lhe o filho.
Levou-o ás 12h30m, entregou-o às 15h...

Mumy Rules, fez com q o resto dia fosse brutal!

Oh Nocas ... eu li isto e fiquei sem palavras.
Porque efectivamente não há palavras.
Teclei isso mesmo e perdi o post ...

Olha ... eu estou aqui como sempre estive, de coração nas mãos quando teclo, ainda que as palavras me faltem ...

E o que tenho para te dizer é que o teu filho ... está a ver-te.

E não desistas NUNCA de fazer o que o teu coração mandar e que entendas que é bom para o teu filho.
Semeia incansavelmente.
Ainda que nunca venhas a colher Nocas ... porque o teu filho ... colherá por ti.

Colherá o teu exemplo, o teu Amor, a tua coragem, a tua dádiva abnegada e incondicional ... e pela vida fora saberá, tal como tu soubeste, estar à altura do que encontrar pelo caminho da vida dele ...

O teu filho ... está a ver-te.
Vê a mãe de coração aberto a lutar pelo que entende ser melhor para ele e da melhor forma que pode e sabe.


Os nossos filhos estão a ver-nos.
E serão como nós formos.


E eu estou aqui a aplaudir-te de lágrimas nos olhos.
E babada de vaidade ... em ti.

PS: E nada disto é meu, excepto ... a forma como sinto. Colhi ontem e está no meu FB. Ora espreita lá por favor porque eu não tenho forma de te mostrar aqui.

BG

Obrigada, BG!

Estava precisada de "ouvir" isso.
Porque ás vezes...ás vezes é tão difícil, e a vontade é mesmo ignorar.
Mas como é q posso ignorar aquela felicidade a perguntar pelo pai porque tem uma prendinha para ele? E imaginá-lo, hoje, na escola, a dizer q não tinha estado com o ele?
Não posso nem devo, eu sei, tu sabes, a xela sabe, e quem passa por isto tb sabe, mas para os demais é difícil de fazer chegar a mensagem de que é um direito do FILHO.

Obrigada
Nocas

Muita força para todas as super maes que por aqui há...

Abraço

Realmente não deve ser fácil para um dos pais, ver os filhos estarem a ser tratados por tamanha indiferença. Seja qual fôr o motivo para a separação entre os filhos, nada justifica que os miudos sofram por tudo isso.

Mas tantos dias do Pai vão andar a ignorar até que um dia quererão passá-lo junto dos seus filhos e eles já não estarão nessa onda (o que é mau para todos já que os filhos são muito o produto daquilo que vêm nos seus pais).

Para as supermães que aqui andam lembrem-se sempre que, independente do que façam não podem obrigar ninguém a querer ser pai...

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh c'um caraças pá!!!!!!!!!
Ignorar o que tu sentes que é melhor??????????????????????
Agora passei-me à séria!


E é por isso mesmo que para o ano ... voltas à carga ... implacavelmente.
E já não será do 12.30h às 15h ... será a tarde inteira!!!!!!!!

Porque por enquanto ele ainda não percebe ... mas daqui a uns anos ele vai perceber ...


Mas ...
Mas ...
Mas ...

Mas esse dia nunca chegará e ele nunca perceberá o que se passou no sábado ... porque a mãe dele soube ver " à frente" e soube pôr o coração nas mãos em prol do que sentia ser melhor, em prol do que verdadeiramente importa.

Acredita no que sentes P.
E finca pé no que queres para ti e para o teu filho.
E mainada.

E por favor ... mantém-te e conserva-te assim.
De coração nas mãos em tudo o que fazes.
É um direito do teu filho, sim senhor.
Não desistas.
Por favor não desistas nem te deixes abater.

ps: DAD rulou tanto que Mom nem ligou nesse dia. Filhos estão tão bem com o DAD como com a Mom e se alguma coisa não estivesse bem DAD ligaria ... tal qual como aqui a Mom faria/fez. Mesmo quando ficou sozinha com 2 num hospital. Há umas duas semanas atrás. E já não foi a primeira vez. E desenrascámo-nos os 3. Com jantar e busca de farmácia de serviço ... ela ao colo e ele pela mão.

Quando casada durante os primeiros 5 anos do meu filho, o pai estava sempre ausente. Vinha às 5 da manhã para casa e ao fim de semana de manhã ficava na cama e à tarde ia trabalhar (dizia). Quando da separação e divórcio, o pai passou a ser pai uma vez por semana e além do fim de semana de 15 em 15 dias, tinha a quarta-feira.

Pela, minha experiência uma boa mãe consegue cobrir todas as necessidades dum filho. O meu filho era feliz e aceitava o pai que tinha. Era sempre o melhor da sala e até chegou a ser o melhor do ano dele. Só passou uma crise quando eu andei em baixo. Daí eu referir, precisa de ter uma boa mãe, que se sinta bem e dê apoio.

Veja-se os casos em que há a infelicidade do pai ter morrido? Ou pior, da mãe ter morrido? Acho que o pior nos divórcios é pensarmos "coitadinhos" e não mostrar como as coisas são (de forma positiva claro).

Portanto, deves falar com o teu filho quando ele refere que não tem pai, porque efectivamente o teu filho mostra que está perturbado relativamente ao pai e talvez não satisfeito com as "poucas" visitas. É importante que o teu filho aceite que esta é a disponibilidade do pai e que o pai mostra querer estar com ele. Não será mais, mas como o meu filho diria "É a vida". Os pais não vivem juntos e este é um facto, que ele vive com a mãe, outro. Por isso, tem menos tempo com o pai. Não será o ideal, mas o que na vida é?

jbsn escreveu:

Para as supermães que aqui andam lembrem-se sempre que, independente do que façam não podem obrigar ninguém a querer ser pai...

Sorrio sempre que leio isto.
Pois não, jbsn, pois não...mas o meu filho não tem a culpa, e por ele tenho de tentar até um dia ele me dizer algo do género:
- Esquece lá isso, mãe! Agora é entre nós os dois!

Se tu soubesses...
Que nunca foi projecto meu ter um filho.
Que o meu filho foi desejado pelo pai e não por mim.
Hilariante, não é?
No entanto, sou eu que cá estou, perdidamente apaixonada.


Obrigada pelas tuas palavras, Maria Guimarães!

Nocas,

E volto a dizer-te o mesmo: não se pode obrigar ninguém... E lê isto, não como um sinal de conformismo mas sim para evitar que te culpes com a situação.

O filho é dos dois e saliento o teu mérito em apostares em que a criança continue a sentir isso. Mas também tens de saber reconhecer que, independemente do que fizeres, quem não quer não será...

Nocas, esse tipo de situações acontece, e só te deve deixar mais orgulhosa. Tb sempre abominei a possibilidade de dar aulas até 99, e agora adoro isso. E tb nunca imaginei amar tanto alguém até sentir isso por algumas das minhas X.. Apaixonamo-nos, pronto. Um dos meus projectos de sempre, foi o de ter filhos e de ter tempo para estar com eles e os ensinar tudo o que pudesse. Já tenho agora as minhas filhas, já posso dar seguimento a esse dos meus sonhos. O divórcio nunca pensei que me pudesse acontecer, mas apesar de as coisas estarem complicadas estou confiante que vou conseguir cumprir o meu papel de Pai.

Foi um processo difícil e até moroso, constatar que o meu filho precisa dos dois, é fundamental esta dupla presença.

Com culpa ou sem ela, sem guerras, sem forceps, se possível sem sofrimentos para o besnico (eu cá me arranjo), e como sou uma gaja teimosa comó caraças, não me permito desistir.

Obrigada jbsn.

Obrigada Rui.

???

Maria Guimarães escreveu:

...Veja-se os casos em que há a infelicidade do pai ter morrido? Ou pior, da mãe ter morrido?...

Ou pior?

???

Ontem na escola aproveitei para falar com a educadora:

Eu: Então conte-me lá, como correu na 6.ª feira?
Ela: O pai enfiou-se num canto, de todas as vezes que chamou o menino o menino nem para ele olhou, brincou mais com o pai do amiguinho D do que com ele. Na hora dos meninos se sentarem no colo dos pais disse que não queria ir ao colo dele, nós insistimos mas ele sentou-se ao lado.


Típico de pai trombudo e anti-social... o meu filho está a fazer aquilo que eu chamo de "desmame" do pai, se estiver está, deixa-lo estar, se não estiver azar... há quem esteja.

Perguntei-lhe se tinha gostado da festa, a resposta dele foi NÃO... que só tinha gostado de brincar com o D (amigo) e o Ricardo (pai do amigo)...

E esta hein?! Só faz falta quem está e é bem certo!

O pai disse-me no outro dia que lhe custa estar com ele porque ele lhe disse que não gostava dele, só gostava da mãe e do J (companheiro da mãe)...

Ah pois é, olha temos pena! Se não aparece não há milagres...

E tomara eu puder dar um reset ao puto em relação ao pai...

Nocas escreveu:

Foi um processo difícil e até moroso, constatar que o meu filho precisa dos dois, é fundamental esta dupla presença.

Com culpa ou sem ela, sem guerras, sem forceps, se possível sem sofrimentos para o besnico (eu cá me arranjo), e como sou uma gaja teimosa comó caraças, não me permito desistir.

Estás a ver bem.
O que escreveste minha querida denota muito pensamento maturado de experiência efectivamente vivida.

Seria sempre mais fácil aceitar que um dos dois bastaria, pai ou mãe.
Preto ou Branco.
Evitaria o confronto com a dúvida, desresponsabilizaria a outra parte permitindo-nos "rular" como muito bem nos aprouvesse nas nossas escolhas diárias para o bem dos filhos, etc, etc

Mas como em tudo na vida o preto e branco não existe ... senão na nossa consciência e de acordo com os nossos príncipios e valores.

O cinzento rules.
E é com ele que devemos saber lidar.
E saberemos Nocas.

A meu ver Noquinhas ... estás a ver bem.

Maria Guimarães escreveu:

Pela, minha experiência uma boa mãe consegue cobrir todas as necessidades dum filho.

Nopes. Permita-me discordar. E o tempo vai-lhe mostrar o que acabo de lhe dizer. Para bem dos seus filhos ... espero que não mostre.

Maria Guimarães escreveu:

Veja-se os casos em que há a infelicidade do pai ter morrido? Ou pior, da mãe ter morrido? Acho que o pior nos divórcios é pensarmos "coitadinhos" e não mostrar como as coisas são (de forma positiva claro).

Olhe ... eu conheço um caso dum tipo perdeu o pai para um surto de tuberculose galopante aos 11 meses e ao mesmo tempo tinha a mãe presa. Só voltou a viver com a mãe aos 5 anos numa família reconstituída onde já vinha um irmão a caminho. Sentiu-se sempre ... o outro, um filho de segunda. Diz que o que o ajudou ... foi sentir-se pai do irmão ... 5 anos mais novo.

Foi sempre o melhor aluno da classe. Foi sempre o melhor em tudo aquilo em que pôs a mão ... ou conseguiu pôr.


Agora ... diz que vai ser pai dos netos ... mas é mesmo só para consolar a filha em dias menos bons ... porque ele sabe melhor que ninguém ... que lugar de pai e mãe, ninguém substitui.

Ambos são insubstituíveis.
E de igual forma.
Exactamente igual.

Mario escreveu:

Muita força para todas as super maes que por aqui há...

Abraço

Aproveito e mando um abraço para os super pais, que acredito que também os haja.

Ok... talvez eu não tenha sido muito adequada, porque digo que a mãe é mais importante. Mas a mãe é geralmente aquela que gera o bébé, que amamenta e que se dedica mais à criança que nasceu. Isto por regra, mas não há regra sem excepção. Há pais maravilhosos também. Ou avôs maravilhosos (mais do que avós). Eu sou casada novamente e o pai do meu segundo filho é excelente.

Neste caso também estou a ter em conta a minha geração (40 e tal anos), com muitos homens machistas que se põe à parte do crescimento dos filhos. As gerações mais recentes são completamente diferentes e enquadra-se mais na igualdade pai e mãe.

Quanto à situação referida por b.girl, sinto muito pela criança de 5 anos que foi viver com a mãe e padrasto. Não percebo essa diferença criada. Quando tenho os meus 2 filhos de pais diferentes, salvaguardo sempre o mais velho de qualquer sentimento desse género. Como? O pai do pequeno tende a proteger o pequeno, mas em privacidade entre mim e o meu marido coloco-me fortemente ao lado do mais velho. Infelizmente o mais velho só está comigo de férias, mas faria o mesmo se fosse todo o ano. Ambos são meus filhos, adoro-os e só trato diferente no que diz respeito à idade (a um mudo fraldas, ao outro não, etc).

Mas num casal não divorciado também pode acontecer o tratamento diferente dos filhos. Sei de vários casos.