Aspectos práticos: Questões

Nunda e demais salvaguardarmo-nos com documentos.

Não sabemos o dia de amanhã.

Boas a todos.
Estou em fase pré-divórcio há mais de 1 ano.
Em breve, postarei a minha história, pois preciso de conselhos...muitos conselhos.
Mas antes de mais, queria perguntar uma coisa. Estando desempregado, 2 filhos a meu cargo, um outro com a mãe do meu primeiro casamento...e inúmeras despesas, num 1 ano não consegui ter 225€ para suportar a minha metade das custas que a conservatória cobra para a realização do divórcio na hora + partilhas.
Alguém sabe dizer-me se existe alguma forma menos onerosa, ou se há alguma forma do estado apoiar quem está na situação em que eu estou, e que é de uma gravidade financeira enorme?

Olá..

Julgo que a seg social tem um apoio / subsídio para situações como a do teu caso... Já foste ao site ou a algum posto da segurança social?

Não....ainda não recorri a ninguém e, aproveitando ter tomado conhecimento deste fórum, saber se alguém saberia que opções existem...se é que existem.

Olá pessoal,

De vez em qd venho chatear-vos.... há anos que ando nisto! O meu divórcio é litigioso e tenho audiência preliminar marcada para Outubro. Terei de contestar um pedido de indemnização por agravamneto de estado de saúde mental do outro senhor! ... alguém passou por isto?
Alguém conhece casos semelhantes? Eu já espero o pior da parte dele mas mesmo assim, viver na ansiedade sem saber que probabilidades tenho de o Tribunal achar aquele pedido uma fantochada e terminar de vez com este arrasto de situação, deixa-me muito incomodada e assustada.
Alguém sabe qual o tempo que decorre entre a audiência preliminar e a audiência final? .. . a minha advogada diz-me que são 15 dias, mas não sei se são 15 dias até a marcação da audiência final ou até á própria audiência.
São meses de espera entre cada acção ou pedido que o Tribunal nos faz!!
Falem-me de exemplos que conhecem por favor. Como tenho poucas oportunidades de vir ao fórum, se acharem que tem matéria que me pode ajudar mesmo, por favor usem a mensagem particular.
Obrigada, até já.
E força ... o divórcio não é o fim do mundo, apenas o principio de um novo! :-)

Já ando nisto faz algum tempo e à medida que s coisas avançam tenho-me centrado bastante na minha filha e esquecido tudo o resto. A verdade é que à medida que vamos cortando o laço emocional com a nossa companheira começamos a entrar num mundo mais real. E aí, pensamos também no nosso futuro. Hoje em dia a vida não está fácil, o processo de regulação das responsabilidades parentais não tem sido pacifico e começa a chegar a altura de decisões finais.
Queria pedir vossa ajuda, como pessoas que já passarm por este processo e que o vivem diariamente. A verdade é que a minha ex-companheira ficará com a guarda exclusiva da nossa filha, eu pagarei uma pensão de alimentos de 150 euros, mais metade das despesas e ainda ficarei com ela cerca de 4% dos dias do mês. Recebo 800 euros por mês e a nossa filha irá para uma Escola onde pagará 290,0 mensais. Assim, passarei a ter uma despesa de 290,00/ mensais. Questões:
- Sendo a guarda exclusiva da minha ex, como justifico em termos de IRS a pensão de 150 euros? Poderei declarar?
- Como justifico metade das despesas de saúde e educação ? A filha estará à guarda da mãe, por isso enrará como sua dependente? Então e a metade das minhas despesas?
- Subo de escalão de IRS e perco direito ao abono de familia, mesmo ela estado comigo 40% do tempo. Sendo que esses beneficios passarão todos para a mãe e com majoração.

Alguém me consegue esclarecer estas questões? E lembram-se de mais algum pormenor?

Pela minha filha, faço tudo, mas a verdade é que com estas condições, dificilmente consegurei refazer uma vida autonoma e em que não seja obrigado a viver em casa dos Pais para toda a vida. Claro que posso arranjar outro trabalho, até porque estou em risco da minha empresa fechar daqui a 3 meses. Mas também será complicado complementar o meu emprego com outro, considerando que estarei com a a nossa filha aos fins de semana e 4 dias de semana (de 15 em 15 dias).

Por outro lado e agora mais pessoalmente, irrita-me profundamente quando me sinto como um Banco para a minha ex. Sai de casa, mas ainda pago 50% do valor da casa. Pago pensão de alimentos e diz-me que não tem de me dar nada (se quiser produtos de higiene, nos dias que a nossa filha vem a minha casa, tenho de os comprar). Liga-me e diz-me para lhe ligar de olta porque não tem dinheiro, etc... Ainda se diz que a separação não é benéfica para qualquer dos Pais. A minha ex, conseguiu melhor que ganhar a lotaria.

Possa, vou passar a viver com €500,00/ mês, obrigado a viver em casa dos Pais (sem possibilidade de arrendar uma casa para mim e para a nossa flha) e suportando todas as despesas de alimentação nos dias que está comigo. Claro que aceitei esta situação, pois a chantagem de ficar sem ver a nossa filha ou vê-la ao fim de semana de 15 em 15 dias, resultou.

Alguem me pode explicar como isto funciona em termos fiscais?

Ola,

Tens aqui um bom resumo:

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De qualquer forma as finanças têm um nº verde que e permitem esclarecer todas as tuas dúvidas.

Lembra-te que cada caso é um caso porque está tudo muito ligado ao acordo de divórcio.

Bom dia, cada vez estou mais confuso. Ontem entreguei toda a documentação para o divórcio à minha ainda mulher para que ela lesse e aprovasse, qual não é a minha surpresa quando ela me diz que não concorda com nada porque não pode pagar o que lhe é solicitado, que é:
150 euros metade da prestação de um empréstimo que fizemos juntos mais 100 euros de pensão de alimentos para a filha, conforme tinha sido acordado verbalmente entre nós.
Diz não ter dinheiro que chegue para tudo isso porque não tem ordenado fixo, quando eu sei que pelo menos no mês de Setembro ela recebeu 1400 euros e as únicas despesas fixas são 200 euros de renda de casa já com os consumos de água, gás e electricidade incluídos.
Já estamos separados há 2 meses e diz-me agora que não entende qual é a minha pressa para realizar o divórcio.
Se ela mantiver esta postura o que fazer, alguém passou por uma situação semelhante?

Bom dia Fernando

Eu estou numa situação similar - mas a nível inverso. O meu ex tb n tem ordenado fixo (mas enche a boca para dizer que consegue uma remuneração média mensal de mil e muitos), tb me disse que, a pagar alguma coisa, poderia ser cerca de 100€/mês para ajuda das despesas com os 2 filhos, e também "não entende" a pressa em realizar o divórcio.

A solução encontrada? Colocar o pedido (de divórcio + regulação do poder paternal) no tribunal...

Boa tarde Praia, eu já lhe disse isso mas existe um problema que é:
Ela não só não tem ordenado fixo como não declara o que recebe por exº No mês de Setembro recebeu os tais 1400 mas tem um recibo de cento e poucos para declarar às finanças. Eu não lhe queria fazer mal mas pelos vistos antes de ir para tribunal vou ter que passar pelas finanças e denunciar esta situação e aí vou "entalar" o patrão e a ela, não queria mas não vejo outra maneira.
Durante os dois meses de separação apenas contribuiu com 100 euros e eu aguentei mas acho que é uma questão de principios ela tem responsabilidades para com a filha que está numa idade dificil (15 anos).
Tinha-mos acordado verbalmente tudo isto e agora depois de ela ter consultado um advogado que lhe disse que tudo estava correcto não quer assinar, dá para entender?

Ele ha maes...... :S

fsonecas escreveu:

Ele ha maes...... :S

Podes crer..........
e ainda diz que gosta muito dos filhos, que quer ser minha amiga, etc.
Não é pelo dinheiro, é mais pelo despropósito e pela falta de coerência, já lhe pedi uma contra proposta... ao que ela me sugere que lhe dê 30.000 euros para assinar os documentos.
O pai dela já me propôs emprestar-me os 17.000 euros para saldar a divida ao banco (que é dos dois )e eu depois pago sem juros porque sabe que ela não vai pagar. Se eu aceitar fico a ganhar mas por uma questão de princípios penso que não a devo libertar da divida, não sei como reagir.

Faz o negocio com ele... Empresta os 17000, tu pagas a tua metade e a outra metade "paga a filha".....

Boa noite

ontem dei entrada dos documentos para o meu divórcio de mutuo consentimento.
A funcionária da conservatória que me atendeu disse que o procedimento de envio dos documentos para o Ministério Público (há 3 menores envolvidos) é eito por via digital: digitalizam os papeis assinados por nós e depois os destróiem. (!!!!)
Diz que o suporte de papel já deixou de existir.

Disse-me, ainda, que esperava que as conservatórias onde os meus filhos estão registados, bem como a conservatoria onde me casei lhe enviassem as certidões para completar o processo.

Da vossa experiência, é mesmo assim? Os papeis são destruídos?
Demora muito as conservatórias enviarem as certidões?
São mesmo as 4 semanas até ter o divórcio decretado?

Aguardo as vossas informações, pois esta noite nem dormi com a ansiedade.

Obrigada
Ana

Olá Ana, quanto aos papeis serem destruidos, não te sei responder!! Quando dei entrada no meu processo ainda tinha que entregar em papel, não em suporte digital!!

Mas demorou cerca de 3 semana a 4 para o divorcio ser decretado, pois foi tudo de mutuo consentimento!!

Espero que tudo corra bem...

Olá Ana
Também não me disseram nada quanto à destruição dos papeis, mas no meu caso foi bem mais de um mês até obter parecer...depois ainda houve correcções a fazer no acordo parental e passados 4 meses ainda não está concluido. (e nota que foi mutuo consentimento...) Espero que te corra tudo bem.

fsonecas escreveu:

Faz o negocio com ele... Empresta os 17000, tu pagas a tua metade e a outra metade "paga a filha".....

Até essa hipótese parece estar parada, e o que ele pretende é que seja só eu pagar mas sem juros o que me vai reduzir as mensalidades.

E até agora da parte dela ainda não apareceu dinheiro nem vontade de conversar sobre isso.
A minha situação financeira é esta e com os 2 filhos a cargo

Ordenado	1250
Casa	320
Divida	300
Água	46
Gás	50
Electricidade	54
Alimentação	200
Gasolina	80
Seguro Carro	17
Condominio	15
Seguro Casa	7
Esgotos	6
C. autárquica	25
Internete *	25
Total Gasto	1145
Resta	105

* a internete é dela que comprou em nome do filho (computador do programa Eescola) por isso tenho eu que pagar.

Alguém consegue viver assim? onde posso eu poupar? na gasolina? como vou trabalhar? Na alimentação e o que dou aos filhos? Como pode uma mãe reagir assim?

Tantas perguntas que gostaria de saber responder.

Fernando 1 escreveu:

fsonecas escreveu:

Faz o negocio com ele... Empresta os 17000, tu pagas a tua metade e a outra metade "paga a filha".....

Até essa hipótese parece estar parada, e o que ele pretende é que seja só eu pagar mas sem juros o que me vai reduzir as mensalidades.

E até agora da parte dela ainda não apareceu dinheiro nem vontade de conversar sobre isso.
A minha situação financeira é esta e com os 2 filhos a cargo

Ordenado	1250
Casa	320
Divida	300
Água	46
Gás	50
Electricidade	54
Alimentação	200
Gasolina	80
Seguro Carro	17
Condominio	15
Seguro Casa	7
Esgotos	6
C. autárquica	25
Internete *	25
Total Gasto	1145
Resta	105

* a internete é dela que comprou em nome do filho (computador do programa Eescola) por isso tenho eu que pagar.

Alguém consegue viver assim? onde posso eu poupar? na gasolina? como vou trabalhar? Na alimentação e o que dou aos filhos? Como pode uma mãe reagir assim?

Tantas perguntas que gostaria de saber responder.

ai, como te compreendo....

Há pessoas que sabem viver.......... [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

iiiiiiiiiii Fernando como te entendo.....

O pior de tudo é que não posso recorrer à justiça porque para todos os efeitos ela não declara ordenado, estou através de emails a tentar que ela diga que recebe nem que seja 700 euros para ver se isso serve de base para eu me poder defender.

nessa parte pode entrar judicialmente na mesma, há um subsidio qualquer(já nao me lembro do nome) que é atribuido porque o outro progenitor nao pode pagar, claro que quando ela começar a declarar o ordenado eles vao retirar do dela mas isso nao precisas de lhe dizer

Mas ela não declara nem pretende declarar, antes pelo contrário até diz que se a chatear muito pede pensão de alimentos para ela e que nunca vai voltar para casa nem assinar o divórcio. no cabeleireiro onde trabalha tem todo o apoio que necessita, quase todas as colegas têm experiência no assunto,por isso ela sabe r que não deve responder aos meus emails.
Já fui ás finanças informar-me sobre uma possivel denúncia e responderam-me que não só posso como devo mas que depois vai ser difícil de provar.
Se não posso provar não vale a pena e também não é isso que eu queria fazer, apesar de tudo não lhe quero fazer mal.

Situação muito complicada Fernando1!! Sei muito bem aquilo pelo qual estás a passar, pois o meu ex ganha muito mais do que declara, mas não o declara...enfim!!

Espero que consigas resolver a situação....

Pois...quem fica com os filhos tem que fazer milagres todos os meses...