O porquê das coisas (ponto de vista masculino)

Não faltava mais nada!!!!!!!!!!!

Discordo Jonas:

A educação é da responsabilidade de pai e mãe. Pelo menos, comigo é assim: sou tão responsável pela educação dos meus rebentos como é o pai.

Engraçado com o todas se queixam de falta de companheirismo e apoio na relação,(filhos incluídos) mas afinal ...eles sempre lá estão, na educação também.

Quando estão Jonas.

As queixas aqui são dos dois lados, existem queixas nossas (mulheres) e também se leres com atenção, homens também se queixam.

A vida a dois tem de ser repartida por igual e as responsabilidades e alegrias divididas em partes iguais.

Ui !!!!

Parece que temos aqui uma guerra de sexos... mas ....

o que interessa é o porquê das coisas... a razão dos conflitos

pois às vezes os culpados não são os que evidenciam ser...


Todos somos pessoas -os bons , os maus, com defeitos de educação

de sociedade, de principios, estruturas familiares frágeis, carências

de vária ordem, uns mais frágeis outros mais fortes...

Pessoas que se encontram durante a vida e que muitas das vezes

não têm capacidade de interagir entre si... e em relações posteriores encontram

companheiros a quem se adaptam na perfeição !!!

Tudo é relativo... não existem certezas absolutas...

Temos que racionalizar duma forma inteligentetudo o que afirmamos, talvez

assim as deixemos de generalizar...

Jonas:

Muito redutor esse do "todas se queixam"

Acho que deves ler com mais atenção os post's

"Temos que racionalizar duma forma inteligente tudo o que afirmamos, talvez

assim as deixemos de generalizar... "

És um poço...

JONAS

Desculpe minha opinião, mas acredito que teus pensamentos são um tanto ultrapassados e machistas, pois quando se vive uma união, um casamento e desta restam filhos, é dever dos dois (pai e mãe) compartilhar para atingir o bem estar das crinaças, estando junto ou separados. E em relação às queixas feministas que tu diz estarem nos post's, acho que tu deves prestar mais atenção, estas generalizando, pois muitas vezes a falta de companherismo que tu apontou não é descrita apenas por mulheres, e sim por homens também.
E em relação à educação, não são mulheres que fazem os homens, e sim os pais são responsáveis em ajudar a formar o caráter de todos os seres humanos, porem se falhamos em nossas relações, sejamos homens ou mulheres, a culpa (se assim podemos dizer) não deve ser atribuida à mais ninguém, muito menos ao nosso companheiro, se não a nós mesmos.
BEIJOSSS

Peço desculpa !!!
Parece que toquei nalguma ferida ...

Mas acho que deviam começar a ler o que se escreve neste fórum como se o assunto não fosse o vosso... apenas como espectadores para ver quem generaliza o que?

Ps: Machista !?!?! não antes pelo contrario um grande defensor da mulher, pena que ,muitas vezes ela não se defenda a ela própria. ( Esta é a minha opinião de Macho)

Só em parte, só em parte... O processo de educação é feito socialmente e cada um dos géneros reproduz modelos do masculino e do feminino. Os meninos tendem a reproduzir o modelo masculino do pai. J.

Citação :

Mas acho que deviam começar a ler o que se escreve neste fórum como se o assunto não fosse o vosso... apenas como espectadores para ver quem generaliza o que?

Olha lá ó Savimbi, quando eu leio a história de outra pessoa não a leio como minha, a minha é a minha vivência que partilhei aqui e deixei que opinassem sobre ela. Assim como me permiti a opinar sobre os outros. Quanto a generalizações até pode acontecer num ou outro testemunho de situações muito recentes e que se deixe a mágoa falar um pouco acima da racionalização. Não é por isso que também se tem de tomar uma atitude generalista, tipo "Maria vai com as outras".

Citação :

Ps: Machista !?!?! não antes pelo contrario um grande defensor da mulher, pena que ,muitas vezes ela não se defenda a ela própria. ( Esta é a minha opinião de Macho)

É uma opinião por isso respeito-o mas não existem homens que não se sabem defender? Não há homens que se deixam enredar por histórias muito bem feitas por mulheres? Não há homens vivem situações infelizes e não lutam? Give me a break, wake up and smell the coffee!

Niki...........

Bravo

Jonas

Não quero entrar em atrito contigo, sinceramente acho que tu estas muito machucado neste momento, e por isso, acaba fazendo as ditas generalizações...
Acredito que a tua atitude em criticar "todas" as mulheres eteja sendo a tua maneira de se defender, mas espero que reflita teus conceitos, e encontre a paz.

Beijos

Boa noite,

Deixo-vos um pouco da minha história, porque também eu hoje me sinto bastante triste.

Fui casada quase 13 anos (sem filhos) e muito feliz nos primeiros anos desse casamento. Tudo começou a desabar , quando eu e o meu marido crescemos em sentidos diferentes. Eu executiva numa empresa, com responsabilidades e apostada na minha carreira. O meu marido, "bon vivant" pertencendo à área comercial de uma outra empresa. Essas funções permitiam-lhe estar fora de casa cerca de 3 dias por semana.

Ao princípio, nada disto nos afectava, já que ambos prosseguíamos objectivos comuns (alguns, inclusivé, realizámos, como por exemplo uma segunda casa).

Mas ao longo do tempo, fomo-nos modificando. Eu cada vez mais responsável e determinada. Ele cada vez mais "bon vivant". E a distância entre nós foi crescendo. Cresceu de tal forma, que ele aproveitava as suas saídas semanais para frequentar a noite em sítios de reputação duvidosa, chegando mesmo a oferecer presentes de elevado valor às "meninas" que trabalhavam nesses sítios.

Quando descobri, nem queria acreditar. Custou-me muito. nunca pensei que ele me pudesse trair e ainda por cima daquela forma. Pedi o divórcio (que foi amigável) e lá dividimos o património que tinhamos juntado durante esses anos.

Foram meses dificeís, os que se passaram a seguir. A solidão, a frustação, a tristeza e o pensar porquê????

Passado esse período de luto, encontrei uma pessoa. Carinhoso, meigo, interessado, delicado... e na altura, não dei importância (asneira) com uma vivência provinciana, muito diferente da minha, que não valorizei.

Ele era um querido comigo e conquistámo-nos. Passámos momentos encantadores juntos e depois de um meses, começámos a viver ambos na minha casa (apesar de manter a sua própria casa).

Quando o conheci, estava em processo de divórcio (tem uma filha, que ficou com a mãe). Os tempos que se sucederam ao divórcio, foram extremamente dificeís já que a "senhora" o deixou com uma montanha de dívidas. Ajudei-o a pagá-las (mas não me ficou a dever um tostão).

Ficou com um regime de visitas à filha, de jantar e estar com ela duas vezes por semana e ao fim de semana, de 15 em dias. Esta situação permitia-lhe também, dar apoio aos pais, doentes e bastante idosos.

Nos primeiros tempos eu acompanhava-o nas deslocações "à terra" onde estava com a filha e os pais. Passados uns tempos deixei de o conseguir fazer. Era um sítio onde não me sentia nada bem. Chegava a pensar na "hora" de me vir embora.

Ao mesmo tempo, tentava moldá-lo à minha vivência, à minha forma de ser e estar na vida e (depois dos pais falecerem) a estar mais no meu "mundo".

As discussões passaram a ser uma constante, e, apesar de gostarmos muito um do outro, nenhum de nós conseguiu tornar-se naquilo que o outro gostava.

Fizémos os dois um esforço titânico... mas não conseguimos.

Separámo-nos hoje...

Um beijo... e boa sorte a todos.

Bem vinda Rita

Força! Beijinhos

Obrigada!

Bem vinda Rita

Tenho a certeza que este teu depoimento vai ajudar algumas pessoas, é sempre dificil...

Muita força para ti

Olá Rita,

Antes de mais sê bem-vinda e obrigada pelo teu testemunho.

Uma das coisas que "amarrei" no teu texto foi o facto de dizeres "apesar de gostarmos muito um do outro, nenhum de nós conseguiu tornar-se naquilo que o outro gostava". Depois da minha vivência descobri que esse é um dos maiores erros que se pode cometer. Não devemos tentar que o outro seja aquilo que queremos, nem devemos deixar que o outro nos transforme naquilo que não somos. Aí, perdemos a nossa identidade e isso não resulta. Eu acredito, posso estar errada é óbvio, que deve existir o eu, o tu e o nós, e esse nós precisa muitas vezes de ser trabalhado e requer muitas vezes uma grande dose de esforço.

Beijos enormes e tudo de bom para ti.

Mónica

Este fórum é para partilharmos dúvidas, conselhos, vivências, enfim... hoje foi a primeira vez que vi aqui alguém a ter umas atitudes negativas e, sinceramente, preferia não ter visto. É lamentável existirem pessoas assim... mas existem. Jonas, não me tocaste em nenhuma ferida com os teus comentários infelizes, antes pelo contrário, tu abriste uma ferida pois custa-me ver-te tratar assim as pessoas. As pessoas vêm aqui para se ajudarem umas às outras e não para criticar e magoar!!
E se não estás satisfeito, vais-te embora... e sim, queixo-me!! Queixo-me do pai da minha filha ter deixado de a ver e nem sequer telefonar a perguntar! Queixo-me de não me ajudar no seu sustento há 8 meses, e estou sem trabalhar há mais de 2 meses!!
Que existem mães que se portam mal, sim existem... mas aqui cada um fala da sua experiência e é nessas experiências que nos baseamos para tirar certas conclusões... violência deves saber bem o que é para falares dessa maneira aqui com as pessoas... mas como desconheço a tua história não me vou pronunciar mais, mas te garanto que não há sofrimento que te dê o direito de tratar assim ninguém...

Muito obrigada, de novo.
É bom quando nos sentimos tristes, ter algum apoio.
Ainda nem disse nada aos meus pais.
Mas Nikita, esse esforço para o "nós" às vezes, infelizmente é para o "eus"... daí o mal resultado ou a direcção errada do esforço...
No que me toca "mea culpa"...

Beijinhos

Sim, eu sei Rita. Eu também me esforcei e para nada... Vieste ao sitio certo, aqui muita gente já passou por muito e pelas mais variadas situações. Aqui nunca te vais sentir sozinha, nem desamparada.

Beijos enormes!

Eu também sei.
Apesar de não estar a precisar de ajuda (na altura) acompanho este fórum desde o ínicio e sou fã do blogue da Ana Leandro (mulher de fibra, está ali... espectacular).
Parabéns a ela e todos vocês...

Olá Rita, bem vinda.
Também eu saí de um casamento e depois de uma outra relação em que viviamos juntos, a única diferença é que fiquei com um filho de cada relação!!
Não é fácil, mas não é o fim do mundo, estamos todos aqui para te ouvir e te ajudar.

Força Rita, beijinhos grandes

RD