Famílias Reconstituídas

mariasemsaida escreveu:

E isso do tempo relativizar as coisas verifica-se ao fim de quantos anos???
É que eu não sei se m´aguento...

Para isso não há timings... cada caso é um caso... há pessoas que levam 4 anos.. outras 4 meses...

Acima de tudo é mentalizar-se de forma positiva... não há cá "eu não aguento".. claro que aguentamos!! Claro que aguentas... pensamento positivo é meio caminho andado

Então, eram seis pacotes, de quilo, de pensamento positivo [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Mariasemsaida,

Todos passamos por situações de divorcio e estamos cá... [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Força!!

Abraço

Topázio escreveu:

Para isso não há timings... cada caso é um caso... há pessoas que levam 4 anos.. outras 4 meses...

Eu penso que devia haver um chá para esquecer e eliminar o que nos é penoso ou simplesmente um botão que pudessemos por OFF

Era tudo tão + simplessssss

LOL

Pois quanto tempo demora não sei... sei que comigo, acho que demorou quase 1 ano até conseguir acordar e o meu primeiro pensamento não ser: "O-gajo-é-imbecil-mas-eu-preferia-que-continuasse-a-ser-o-MEU-imbecil"! [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

pcbl, ando há anos e anos a ver se descubro esse botãozito... dava tanto jêto... e nem era só para usar com homens [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

mariasemsaida escreveu:

Então, eram seis pacotes, de quilo, de pensamento positivo [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Isso parece o Anuncio das Farmácias na Radio Comercial no Programa da manhã do Pedro Ribeiro.

Animo Mulher de Armas.

Cya
JC

Claro que o pai que ve o filho de 15 em 15 dias, por imposiçao de um qualquer tribunal, e se calhar até é pai interessado, ve-se privado de poder dar a sua educação de forma mais activa sendo ultrapassado nisso por um padrasto..... Mas la esta, cada caso e um caso....

Concordo Fsonecas, cada caso é um caso.

Contudo, custa-me ver que o pai divorciado é normalmente apelidado de pai ausente porque não vive com o filho, independentemente de ser um pai presente e interessado. É uma questão de semântica... ou não...

Pois Madrasta... cada caso será um caso.
Mas de facto aqueles que sao presentes dentro do que lhe deixam, interessado no que pode e mesmo assim sofre a injustiça de ser apelidado de ausente quando não teve escolha possivel, é complicado.
Quem diz pai diz mãe, claro.

Madrasta escreveu:

Concordo Fsonecas, cada caso é um caso.

Contudo, custa-me ver que o pai divorciado é normalmente apelidado de pai ausente porque não vive com o filho, independentemente de ser um pai presente e interessado. É uma questão de semântica... ou não...

Ora ai Está o Busílis da Questão.

Seja o Pai ou a Mãe a verem só os filhos de 15 em 15 dias pois é a norma nas decisões dos casais que se separam.
E se não houver diálogo entre eles por causa dos Filhos ou seja, se viverem de costas voltadas em relação á situação do Filho, o Progenitor que tem o poder paternal vai sempre dizer que a outra parte não se interessa pelos Filhos.
Afinal dá-lhe jeito dizer isso.

É mesmo uma questão de semântica.

Cya
JC

O tribunal ate pode decidir as regras. Mas o pai e mae no dia a dia e na realidade é k fazem as regras.

Agora, se calhar á mts pais k se acomodam ás regras estipuladas em tribunal e deixam-se ficar...

Tanto o pai como a mae tem direito de lutar pelo k acham correcto. Mas acima de tudo não matem o bom- senso.

Dúlia, haverá pais que se acomodam sim, mas outros há que lutam de todas as formas para terem um papel activo na vida dos filhos. Mas a barreira (em muitos casos a própria mãe) é muito forte e poderosa. Em 2 dias não se consegue desfazer o que foi feito/dito/inventado em 15...

Exactamente....
E depois a maior parte acaba, intencionalmente ou nao, por nao educar mas sim "afundar" o filho em presentes e outros que tais....

Fsonecas, a parte dos presentes não é tão linear assim... Qualquer pai que afunda o filho em presentes sem razão ou argumento está a escolher um caminho muito perigoso. Contudo, é natural que o pai que sai de casa e está a construir um novo lar, do zero, precise, aos poucos, de ir preenchendo o quarto do filhos com alguns brinquedos, jogos, bonecos, etc. Às vezes são coisas de baixo valor, apenas para compôr o espaço, ou porque se lembrou do filho quando estava no corredor das bolachas do supermercado [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Outras vezes é a PS2 ou PS3, porque as novas tecnologias estão aí, têm vantagens e desvantagens, mas com peso e medida têm mais vantagens que desvantagens.

Após um divórcio, se a mãe compra um brinquedo para o filho, é aplaudida porque apesar do período difícil que passa ainda encontra forças para umas comprinhas. Se for o pai a oferecer algo, está a comprar o filho com bens materiais...

Eu sei disso... Mas acho que percebeste os casos que falei....

Eu não vejo nenhum mal em operecer presentes. Agora quando há outras intençoes.... é, como tu dizes, um caminho muito perigoso...

Vi, na altura, um caminho perigoso, quando o meu companheiro, todos os fins-de-semana e feriados (os dias que ficava com o filho) era sempre dia de presente. Valor simbólico:um ovo Kinder ou um carro dos chineses ou LIDL por 1 ou 2 euros ou até 5 euros.

Noutras ocasiões, quando um priminho/a fazia anos, e o miudo ficava com ciumes, o pai tb comprava qualquer coisa mais cara, como um jogo PS2.


O alegado perigo: A ilusão de que o pai é que é "fixe", porque é quem compra o que o menino quer. É também a falta de noção ou não saber dar valor a pequenas (ou grandes coisas, dependendo da perspectiva) porque a criança não sabe o que é não ter casa ou não ter um quarto.

Enquanto a mãe deu um tecto e um quartinho fofo e a caminha dele e etc. ao filho, ganhou com o empréstimo bancário para pagar, e sem dinheiro para muitas superficialidades. O menino não compreende o esforço da mãe.
O pai que voltou para casa dos pais e ficou sem encargos financeiros e com mais dinheiro para gastar em insignificâncias para compensar o filho. Sabem onde o menino (7 anos) dormia? No quarto do pai, na cama com o pai.
E o pai é adorado.


Neste caso, não creio q fosse para "comprar" o filho, mas uma forma de compensação de ausência, e dar ao filho o que o pai não teve na sua infância.

beijos

Mesmo por isso fiz questao de alugar casa. Ele ter o seu espaço quando la esta....

Quanto aos presentes... Na questao de uma sobremesa ou o que seja, é normal que se tiver 2 dias, coma os dois dias... Agora... Os dois dias foi escolha do pai??? Ou imposiçao???
Seja como for, se em vez dos 2, tivesse 5 ou 7 ou 15, ouviria mais vezes não....

este tipo de questão só existe mesmo conquanto as crianças são pequenas ...
quando crescem vão ter uma perspectiva diferente da vida e vão dar valor soa esforço da mãe do pai e ate do padrasto ou madrasta conforme o que é mais importante na sua educação ..
eles vão ver quem fez mais esforço para que tivesse mais carinho e amor ...
os bens ,materiais só são importantes nas pessoas vazias de sentimentos ... isso é que é importante transmitir aos filhos ... os valores e esses eles vão agradecer num tempo mais a frente ...
hoje vamos semear para colher amanha ... agora é tempo de sementeira (enquanto são pequenos ) a colheita farta vai ver para quem semear a excelente semente ...

RSilva
Nem Mais

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Cya
JC

RSilva

Nem mais. Demorei muito a ver que eu preocupo-me demais com os bens materiais. E que as coisas são apenas uma compensação ou um resultado tangível do meu esforço.

Mas custa-me ainda ceder no ponto que "os bens materiais não interessam" totalmente. Os bens essenciais (ou necessidades primárias) são amor, segurança, educação (não são bens materiais mas psicólogicos), alimentação, vestuário e.... habitação.

Hoje em dia, não acontece tanto como no tempo dos nossos pais, que viviam 7 ou 8 pessoas na mesma casa e nestes 7 ou 8 incluiam sogros e cunhados e sobrinhos. E alguém ficava no sofá, outro dormiria num divã (ou colchão), enquanto outros alguém ficavam nos quartos.

Na actual época, já ninguém tem mais que 2 ou 3 filhos. E todos fazemos um esforço para que o(s) nosso(s) filho(s) não seja(m) prejudicados. Quer em relação, dar a todos os filhos as mesmas possibilidades e não só ao filho mais velho, quer seja dar (só a um ou a dois filhos) o que hoje podemos dar q não era possivel na nossa infância: festas de aniversário, visitas de estudo, e... até um quarto, e sujeito a alterações. Motivo: idade e interesses da criança/adolescente.

Ahhh [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] adoro o quartinho que fiz para o meu filho. Vi, na época, os meus pais mudarem, de tempos em tempos, a cor da pintura do quarto (da minha irmã) e sempre quis escolher uma cor mais fresca.
E vou dar ao meu baby o espaço dele. E o direito a opinião. Esses bens ~são resultado de tanta dedicação e esforço para que um dia, não faltasse a um filho meu.

Não é só dos bens materiais, que eu falo, é de sentir que temos o nosso cantinho no mundo, onde sentimos que somos alguém, mesmo que o mundo esteja contra nós. Diz bem o ditado: "A casa de um homem, é o seu castelo." Para uma criança, também deve ser, e o "castelo" deve ser o quarto das crianças ou parte dele. O amor também contribui para que o "castelo" seja um palácio e não uma masmorra.

Mas e se, um irmão tem direito e usufruto e o outro, porque é mais novo, não tem direitos, coisa nenhuma, como se sentirá essa criança?
Porque não pode tb ter um cantinho no quarto? Será que foi filho indesejado? Será que não é bom filho? Tem amor dos pais, mas.... será que tem ?
Porque parece que não merece o mesmo que o irmão mais velho?

E eu batalhei para que meu filho não se sinta assim.

sorry, desabafei...

Dividida

Gostei de ver o teu testemunho

e Aqui estamos mesmo é para desabafar e não pedir desculpas por isso.

Cya
Jc

obrigada microchip

Acho q queria ilustrar o Porquê de eu dar tanto apego aos materiais. Como se os bens fossem um prolongamento dos sentimentos.

São n situações q criam diferenças entre os irmãos,e que façam com quem ficou prejucicado queira ter "coisas" e dinheiro, para que tais situações não voltem a acontecer na sua vida, (afinal, se precisar, é melhor não contar com os pais) ou na vida dos seus futuros filhos.

É o medo e a ansiedade disfarçadas de egoísmo e materialismo. Que falte algo importante aos filhos,


e isto não tem nada a ve com o tópico.


beijos

De resto concordo com a Postal e a Madrasta e RSilva: o modelo de educação/definição do papel do padrasto será definido pela mãe e pelo pai, por acordo de ambos ou se for outro caso, do modelo escolhido pela mãe. Pois, na maioria, infelizmente, os ex-conjuges discordem até nesse ponto.

Como compamheiro da mãe da criança, a mãe deve apoiar a relação de amizade/respeito do Caramelo com o menino(bebé). A tua presença e convívio constante na vida da criança, será ela própria, influência na aquisição de modelo paternal/fraternal e na formação da sus personalidade e dos seus valores.

O pai, será sempre "o pai", presente ou não, esse vínculo e como será trabalhado é da responsabilidade do pai.

beijos

Bem, a minha filha vai com o pai de 15 em 15 dias, mas está com ele todos os dias à hora do almoço. Porque? Porque eu acho importante para ela a presença diária do pai.
No entanto, ele é pouco interessado e preocupado com a filha. A grande preocupação é ela estar crescida, linda e bem vestida. Tudo o resto nem se lembra.

Eu decido tudo. Tudo mesmo. Vejam lá que nos fins de semana em que ela está com o pai me liga quando tem dúvidas nos tpc's! Porque o pai não está para a ajudar...

No entanto dá-lhe muito mimo...e só por isso o desculpo um pouco...apesar de ver que a minha filha sofre imenso com o desinteresse do pai