E quando a nova relaçao começa a correr mal?

Just escreveu:

As conquistas só têm sabor e apenas lhes damos valor se forem dificeis e demorarem tempo a conseguir

Aquilo que define alguém como grande ou especial, é essa pessoa não desistir apesar de ter as oportunidades para o fazer e ate ser essa a solução mais fácil.

Chama-se força de vontade

é isso mesmo que eu penso...

alice.rosa escreveu:

desistir nunca... ha luxos que não conheço... esse é um que não posso usufruir...

desistir não... mas bater com a cabeça na parede??? tb não

é como as flores... qd tiver morta n as quero... quero agora...
n me chorem qd eu me for, que me quer bem, abrece-me e mime-me agora...

eu quero o hoje...

volto a dizer, o amnha é sempre tarde demais

eu penso que nunca é tarde, se é tarde é porque já era tarde.... tudo o que se constroi com calma paso a paso, sem pressas, sem atropelos eu sinto ser mais verdadeiro, não sei até me posso enganar, mas a minha experiencia em relação à pressa ao facto de " a todo custo ou é hoje ou não é nunca" só me tem levado a situações em que me precipitei e me magoei quando não consegui o que desejava. Uma filosofia de um amigo a uns dia me falou: Nunca espero por nada, vivo conforme a vida se me apresenta, se uma coisa boa acontecer será sempre uma surpresa agradavel". Eu ate gostei mas tambem achei muito conformista, tambem gosto de uma boa luta, não tenho filhos que dependam de mim, mas eu dependo de mim e gasto muito ultimamente, tambem tenho de manter um emprego, uma casa e sobre tudo a minha saude mental, isso por enquanto para mim ja é uma luta, ter esperança é sempre caracteristico de mim pois eu sei que alguma coisa boa tem de estar destinada para mim, pois eu sei que mereço e que vale a pena estar sempre aberta a opções e não me fechar no sofrimento ele há de passar e quando passar que fica? nada? então prefiro voltar a sofrer? Não prefiro pensar que vou voltar a ser feliz sozinha ou não mas voltar ao meu "eu" e lutar dia a dia pelo que desejo... mas não a tudo custo pois por vezes tras disabores, eu sei disso.

Por vezes existem essas reacções dos novos parceiros, por desconfiança,
ciúme e medo...

O que fazer?? se existe vontade de continuar a nova relação se existe amor
o que tem de se fazer é dialogar, fazer entender que filho é filho e ninguém tira o lugar de ninguém, tem que se ser corajoso frontal e lutar com muita convicção, doutra forma a relação desgasta-se e fica num beco sem saída!

Nada como um dia a seguir ao outro gerido convictamente e indo sempre à luta com a verdade que sentimos dentro de nós!!

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então para melhor entedimento, coloco a questão de outra forma...

Para quê insistir, quando sabemos à partida que aquela batalha está perdida???

Desperdiçar as nossas energias, investir as esperanças, em algo que sabemos que nunca vai ter retorno??

Não me parece....

Quando casei, com 18 anos, gravida de 4 meses, esse era a minha posição perante a vida...
Pronta a combater em todas as batalhas que me aparecessem pela frente...

Hoje, não perco tempo... Aprendi que o tempo é algo de muito preciso e escasso... e tem que ser rentabilizado ao maximo...

Eu estou de acordo com a alice... Batalhas perdidas há partida, são derramamento de «sangue» inútil...

E há algo com o qual não concordo... Que quem tem filhos não pode nunca desistir etc etc etc... Somos pais/mães!! Não somos super homens ou super mulheres. Não é pelo facto de ter dado à luz, de ser mãe, que deixei de ser humana. De sofrer, de desanimar, de por vezes, desistir.

Por mim falo, mas eu educo a minha filha a saber que a mãe é humana. Que chora, mas que também ri. Que fica irritada, mas que também é meiga. Que sofre, mas que também é feliz. Não quero criá-la com base numa «super mãe» que não existe e que mais tarde ou mais cedo a desiludiria. Assim, ela hoje sabe perfeitamente só de olhar para mim se estou alegre, triste, conformada... Pela minha respiração ela sabe como me sinto.

Posso estar errada, mas é a minha maneira e como tal sou fiél a ela.

Ondamari escreveu:

Eu estou de acordo com a alice... Batalhas perdidas há partida, são derramamento de «sangue» inútil...

E há algo com o qual não concordo... Que quem tem filhos não pode nunca desistir etc etc etc... Somos pais/mães!! Não somos super homens ou super mulheres. Não é pelo facto de ter dado à luz, de ser mãe, que deixei de ser humana. De sofrer, de desanimar, de por vezes, desistir.

Por mim falo, mas eu educo a minha filha a saber que a mãe é humana. Que chora, mas que também ri. Que fica irritada, mas que também é meiga. Que sofre, mas que também é feliz. Não quero criá-la com base numa «super mãe» que não existe e que mais tarde ou mais cedo a desiludiria. Assim, ela hoje sabe perfeitamente só de olhar para mim se estou alegre, triste, conformada... Pela minha respiração ela sabe como me sinto.

Posso estar errada, mas é a minha maneira e como tal sou fiél a ela.

Concordo com o dizes... mas no meu caso carrego de mais o peso da responsabilidade...
São duas... e so me têm a mim...
Existe muita gente em volta delas... os meus pais ajudam... a nova familia tambem...
Mas no fundo so me têm a mim...

E tu sabes tão bem como eu... que quando estamos mesmo à beira do precipício.. aquela cara de anjinhos e de princesas a olhar pa nós... e como uma mão que nos puxa e não nos deixa atirar do precipício... somos humanas... e eu tb não consigo esconder isso das minhas... mas somos umas humanas com forças subselentes

Sem dúvida...

Nunca mais me esqueço da frase:
«Mãe ele não gosta mais de ti, mas eu amo-te, portanto não importa».

E como diz o outro: muitas vezes a única maneira de se seguir em frente, quando estamos em frente ao precipício é dar um passo atrás...

Ondamari escreveu:

Nunca mais me esqueço da frase:
«Mãe ele não gosta mais de ti, mas eu amo-te, portanto não importa».

Bem essa frase deixaria qualquer MÃE a babar... que linda!!!! Só pode ser uma filha amorosa e criada com muito amor!

Chorar ou ter momentos de fraqueza, não é desistir. Desistir é baixar os braços e irmo-nos embora e alguém que cuide dos filhos.

Dai dizer que desistir não é uma opção

xela e ela quando disse isso ainda nem tinha 3 anos

Ondamari escreveu:

Sem dúvida...

Nunca mais me esqueço da frase:
«Mãe ele não gosta mais de ti, mas eu amo-te, portanto não importa».

E como diz o outro: muitas vezes a única maneira de se seguir em frente, quando estamos em frente ao precipício é dar um passo atrás...

nem mais...

sabes o que a minha me disse uma vez... tambem ainda n tinha 3 anos... não chores mãe, eu estou aqui... vai correr tudo bem( enquanto abraçava a minha cabeça e me fazia festas no cabelo)

nunca me vou esquecer desse dia...

Just, nem só desistir de cuidar dos filhos é desistir. Já houve alturas em que precisei de tempo para mim. Para sarar melhor as minhas feridas; e deixei a minha filha na minha mãe. Isso não é desistir. É ganhar forças.

Penso que não me dei a entender, claro que pais e mães são mulheres e homens que sofrem e padecem, mas se da-mos uma relação nova a partida como uma batalha perdida então não vale a pena mesmo porque se perde a guerra.

Ai que vocês, só falam de batalhas, guerras... Mas andam aqui a matar-se uns aos outros?
Porque não falar antes de caminhada a dois (ou mais) pela vida, comunhão de sentimentos, de valores e de ideais? Soa melhor ao ouvido, e dá outro ânimo! [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Mas, fontelense... Pode dar mais ânimo, mas muits vezes antes de se conseguir empreender uma caminhada não digo isenta de lutas, mas digo «estável» tem mesmo de se empreender lutas. E não acho que «luta» tenha de ter sempre um sentido perjorativo.

por vezes me questiono quando é que as series de provas que se tÊm aprsentado acabam e começo a ter paz para pensar e encontrar a serenidade necessaria para decidir em condições.... na conversa com uma amiga, eu perguntei quando é que estas lutas irão acabar e ela respondeu "nunca" são capazes de abrandar por um tempo mas nunca acabam a vida são uma serie de batalhar que se ganham ou perdem... até uma guerra final, não é perjurativo é mesmo a vida, de outra forma não teria piada.
Arriscar é sempre uma opção mas o que devemos fazer mesmo é aquilo que nos faça sentir bem com nos proprios.

Confesso que me tem faltado a coragem, a força, o discernimento necessário ultimamente.

Há alturas em que as lutas cansam. Em que nem queria nada de extraodinário. Só queria não ter de batalhar, todos os dias. Por vezes. Juro que cansa. Que a vontade é enfiar a cabeça na areia e não a levantar nunca mais.

Ondamari escreveu:

Confesso que me tem faltado a coragem, a força, o discernimento necessário ultimamente.

Há alturas em que as lutas cansam. Em que nem queria nada de extraodinário. Só queria não ter de batalhar, todos os dias. Por vezes. Juro que cansa. Que a vontade é enfiar a cabeça na areia e não a levantar nunca mais.

Pois que eu faço minhas as tuas palavras...Infelizmente, sinto-me assim.. é que tem sido, umas atras das outras...

Mas lamento por ti... pela situação... pode ser que as coisas se componham...

Concordo contigo ondamari!!! Mas afinal pk nao simplesmente parar ? Não de trabalhar, pk nao cai do ceu e ate faz bem.

Mas nos outros campos, so fazer o nos apetece e mainada. Quem kiser estar connosco está, kem n kiser ... azar.

Pois é... o problema é que há alturas em que é mais complexo que isso...

Achas? Eu começo a pensar que não. Não desleixar as nossas filhas, o resto vem por acréscimo.

Acho k foi ontem k a Topázio falou nisto. Mas para que preocuparmo-nos c coisas insignificantes? Pois inevitavelmente, o tempo passa e compreendemos que perdemos tempo a mais com coisas k n deviamos...

mas as vezes as coisas estão tão enleadas , que não é possivel separar...

e às vezes as coisas não são nada insignificantes... percebes o que quero dizer??? é uma espera dificil... ainda mais por não saberes, quanto tempo terás que esperar... sabes apenas, as precarias condições dessa espera...

e custa... custa muito...

Mas um afastamento da nossa vida, do nosso dia a dia, tentar ver as coisas de uma prespectiva diferente, c mais frieza... te desse outra prespectiva, outro alento.

Que meninas tão novinhas e tão sofridas. Bj enormeeee para voçês