Pais que alteram o seu comportamento após o divórcio

Uma das coisas mais dificeis com que me deparei desde o divórcio é de facto lembrar-me que nunca deverei tentar substituir o pai e só concentrar-me em ser uma boa mãe. Contudo, para quem tem filhos adolescentes, com dúvidas caracteristicas da idade e não tem com quem partilhar opiniões e discutir formas de lidar com determinadas situações é óbvio que tem que desempenhar ambos os papeis, o que nem sempre é fácil. Quantas vezes uma criança coloca uma dúvida ao pai e este diz, vai falar com a mãe? Pois é, uma situação muito comum, mas que numa situação de uma familia monoparental é impossível acontecer. Então quem esclarece as dúvidas, incertezas e está presente nos momentos de tristeza e alegria? No meu caso é a mãe, que sozinha terá que lidar com a responabilidade e educação do seu tesouro. O pai está esporadicamente presente para o levar a almoçar, ontar umas piadas, perguntar se corre tudo bem e com toda a certeza não vai "perder o seu tempo" a aconselhar, educar, ajudar, ouvir...

Peço desculpa a todos pelas palavras que reconheço conterem alguma ambiguidade, mas a minha intenção era, apenas e só, dizer que quer o pai quer a mãe (falei em mãe porque o meu rebento está só comigo) necessitam frequentemente de desempenhar dois papeis, situação que considero extremamente dificil. O meu objectivo não foi, de modo algum, melindrar os pais, que pelos seus testemunhos demonstram que o são verdadeiramente. Sorry!!!

Agradeço a todos a sinceridade com que expõem as vossas opiniões.

Lia