Quando o progenitor provoca o outro

Boa, Lili:

Ganda mulher - mostra a tua garra. O gajo não merece o teu sofrimento, nem sequer merece desprezo: merece mesmo é 1 grande zero!

Ana:

Força mulher! Tu és melhor que ele: nunca duvides disso.

Fiquem bem

Oh Gu, não levei a mal. Sou eu que gosto de adaptar certas frases.


Obrigado, Lola. Tu também és uma grande Mulher, um espectáculo.

Beijinhos.

beijinhos meninas e meninos

Lili

Lecunga

Bonita aliança

Falando como filho de pais divorciados... não obriguem os filhos a estar com quem não querem... independentemente do que o tribunal diga.... lembro-me bem do que sofri, do terror que senti

Como filho divorciado, se calhar...digo eu.... tens algumas situações, que se poderes partilhar, talvéz nos ajudem a nós a não cometermos tantos erros.... pois acredita que se para os filhos é dificil, para os pais é terrivel....

...e eu tenho um ex- que apenas me quer atingir a mim....agora deu numa de impresionar e ser pai presente, durante 8 anos foi completamente pai ausente, era eu quem tinha de fazer tudo e tratar de tudo o que dizia respeito ao nosso filho, desde o vesti-lo, leva-lo ao medico, á escola.. ás actividades, agora está com ele á hora de almoço, eram 19 horas estava a ligar para que fosse á janela atirar-lhe um beijo e passado 30 minutos estava á espera dele na musica onde o fui levar.


Será que isto é sinal de amor de pai para filho.... eu que o conheço bem demais diria que isto é não dar espaço...

ou mesmo doentio

Posso te dizer que durante muito tempo sentia-me como um troféu a ser exibido aos amigos. Mais grave do que isso é que ainda hoje nao sou capaz de perdoar a minha mãe por me ter obrigado a te-lo na minha vida

Eu nunca fiz do meu filho... até nem gosto muito de dizer meu filho, pois acho que fica melhor dizer o nome dele ou nosso filho ( nosso, claro do pai e meu)....

e acredita, por muito que me custe, dou-lhe espaço.... para te dar um exemplo este fim de semana vai passa-lo com o pai, mas porque anda numa actividade que vão para um retiro, este ano o pai deixa-o ir, o ano passado não deixou,.... os pais podem ir ter com as crianças na tarde de domingo.... eu já lhe disse que não vou não por não me apetecer ir, mas porque acho que lhe devo dar espaço, é o periodo do pai deixa-lo estar com ele.... entendes....

agora já me aconteceu muitas vezes eu estar com o nosso filho num determinado sitio, ele ligar-lhe e asseguir aparecer.... parece «cola»...desculpa o termo mas é mesmo o que sinto....
o meu tlm acabou de tocar.... era novamente o pai, esteve com ele ao lamoço, veio cá a «casa» as 19h esteve com ele na musica ás 19,30h, e agora ás 21,30h ligou para o tlm dele, com estava na casa de banho e não atendeu.... o meu começou logo a tocar..... digam-me será esta situação normal!!!!!

desculpem o desabafo, mas isto sofoca....

mandei-te uma pm.
Ja falamos

O meu filho agora precisa do computador para uma pesquisa.... depois vejo

xau

Ana...lendo os teus temas e as tuas mensagens tenho uma coisa a dizer-te...corta com o passado. O teu ex assim o fez e voltou a refazer a vida. Ele pode nem estar a provocar-te intencionalmente...simplesmente poderá estar a viver a vida dele...algo que tu tb o devias fazer. Vi num tema que já tiveste um namorado....pois se calhar fizeste mal ao deixa-lo...... vive a tua vida e deixa de viver a do teu ex.

Caramelo, a questão é que não me interessa a vida do meu ex. O que está em jogo é um bebé, que é criado comigo 24 horas por dia, desde que nasceu, e quando o pai está com a filha, não está. Deixa-a aos cuidados dos avós.
Porque o acordo paternal foi feito entre os progenitores, e esta coisa de que "o progenitor quando está com o filho aquando da sua visita pode deixar com quem apetecer", não é bem assim.
Só porque nos tempos de visita em que a minha filha está com o pai, este prefere deixa-la entregue aos cuidados dos avós e privar a criança de estar com a mãe (falamos de um bebé, que desde que nasceu só está com o pai de 3 em 3 meses, porque assim quis e quer o pai), fica durante esse periodo sem ver a mãe durante 2 semanas. Isso sim, enerva-me, pois independentemente de tudo divorciei-me de um marido, mas não da familia, e muito menos coloco a minha filha numa batalha naval.
É muito facil falar quando não se vive a situação.

Nuno, aproveito para te louvar pelo "esforço" que, apesar de legítimo, não está muito presente na maioria dos casos.
A(o) Tounessa está certa(o) quando diz que, como pais, temos mais deveres que direitos. No entanto, não me parece que qualquer um dos pais deva sacrificar o seu posto de trabalho.
Digo isto por saber que um pai, utente do local onde trabalho, por ter um filho que precisa de tratamentos, foi despedido por chegar atrasado algumas vezes (apesar de compensar...)
Acredito que, caso te aconteça o mesmo (e esperemos que não chegue a esse ponto), não será bom para ninguém, incluindo a mãe dos teus piscos.
Se não chegam a acordo, o melhor será um mediador familiar... antes do ministério público ou do tribunal.
Sei por experiência própria e profissional que o tribunal corrói as pessoas.
Tenta a mediaçao familiar, vai por mim.
Beijo grande

Percebo o ponto de vista, mas eu nunca falei em faltar ás necessidades dos meus filhos...tudo o que faço é a pensar neles.
O que está em causa é de eu ter que estar disponivel e ter que me adaptar aos horarios da mae deles...

tounessa escreveu:

Então é assim: o que está sempre, sempre, sempre em causa, não é a disponibilidade dos progenitores. Pelo contrário, os progenitores é que têm de estar sempre disponíveis. O que está sempre, sempre em causa são os direitos dos filhos. Os filhos que nós trouxemos ao mundo. E para os quais temos uma imensidão de deveres e praticamente nenhum direito. Vocês, pais, é que têm de se adaptar às necessidades deles. E têm de ver quem é que de vós, em cada momento, tem mais disponibilidade para isto ou para aquilo. Pelo amor que dizem ter aos filhos, entendam-se, como é vosso dever. Se um tem mais disponibilidade que outro, que bom para ele. E se um for buscar e levar as crianças 300 dias no ano e o outro nos dias restantes, a guarda não deixa por isso de ser partilhada e, mais uma vez, que bom para ele!
Aqui não há aritmética. Há amor!

Div X,

Já tentei de tudo...Já pedi para a irma dela estar presente numa conversa e foi visto por a mae deles como de eu estar a tentar colocar a irma dela contra ela...

Que fique bem claro que eu nunca fugi aos supostos deveres para com os meus piscos....porque até não os vejo como dever nem obrigação...para mim são actos naturais de amor,carinho, dedicação, ternura, preocupação... o que está em causa é de eu estar farto de andar ao sabor dos horarios da mae deles... e isso eu não tenho o dever...

Sinceramente não sei o que faça... Não queria de todo ir para tribunais...mas estou farto...triste...não sou o Nuno que gosto...olho para o espelho e não gosto de me ver...mas não sei o que faça mais...

Div X escreveu:

Nuno, aproveito para te louvar pelo "esforço" que, apesar de legítimo, não está muito presente na maioria dos casos.
A(o) Tounessa está certa(o) quando diz que, como pais, temos mais deveres que direitos. No entanto, não me parece que qualquer um dos pais deva sacrificar o seu posto de trabalho.
Digo isto por saber que um pai, utente do local onde trabalho, por ter um filho que precisa de tratamentos, foi despedido por chegar atrasado algumas vezes (apesar de compensar...)
Acredito que, caso te aconteça o mesmo (e esperemos que não chegue a esse ponto), não será bom para ninguém, incluindo a mãe dos teus piscos.
Se não chegam a acordo, o melhor será um mediador familiar... antes do ministério público ou do tribunal.
Sei por experiência própria e profissional que o tribunal corrói as pessoas.
Tenta a mediaçao familiar, vai por mim.
Beijo grande

Nuno
Em primeiro lugar parabéns por seres um pai presente.
Não sei se percebi bem, mas e então se ela os fosse levar à escola e tu os fosses buscar. Eu acho que se vocês chegarem a um acordo amigável é tudo mais simples.
Também seria uma ideia recorrer a um ATL, geralmente eles transportam as crianças até à escola e vão buscar. Claro que seria uma despesa extra, mas provavelmente evitaria muitas chatices.

Em relação a adaptares-te aos horários dela, pode não ser muito justo, mas, se fosse ao contrário, esperarias compreensão da parte dela. Temos de ter bom senso e paciência.

Olá Nuno
Se a mãe não pode de todo, por motivos profissionais, e caso tu possas, onde é que está o problema em teres de fazer uma ginástica adicional em prol dos teus filhos?
A meu ver, o que te chateia aqui é teres de andar ao ritmo dela. Parece-te que ela é que controla o teu tempo, e acabas por ficar sem tempo livre para ti. Bem vindo ao mundo dos pais-com-filhos-e-que-trabalham-aos-fins-de-semana-e-feriados e têm de passar as passas do Algarve com a p%#& da ginástica do "leva e trás" das crianças.
Sortudo! No vosso caso é só ela. No meu, por acaso, temos os dois horários desses!

Olá Nuno e a todos outros inscritos neste forum.
Sou muito recente neste forum, mas a sua leitura fez-me repensar mtas atitudes na minha vida, estou separado à 3 anos e tenho uma filha com quase 4 anos, sendo eu o principal culpado pela fim do meu casamento.

Neste vida nada é facil, muito menos quando mexe em algo que nos doi mto, ou seja, os nossos filhos. Existem alturas que só olha-mos para o problema e esquecemo-nos de vislumbrar o q o rodeia e as vezes a solução está lá. Já paras-te para pensar por que razão a tua ex está a fazer isto? Será isto uma forma de te provocar. Se calhar existem "assuntos" pendentes entre voces por resolver. Acho que deverias ter uma conversa sincera com a tua ex, e talvez nessa altura perceber qual o prob.

JC

Boas pessoal...

Gostaria de dar mais um triste testemunho e saber as vossas opiniões/sugestões...

No passado dia 1 de Dezembro, fui entregar a minha filhota á mãe.Ao chegar á porta da casa da mãe, mandei msg /telefonei e ...nada.Isto ás 17h30m da tarde.
Esperei até ás 19h30, tentando vários contactos/msg para a mãe e nada.
Por volta das 20h00, recebo uma mensagem anónima a dizer: atrasei-me, tou sem bateria e presa no transito.
Mandei de volta outra msg a dizer: quando chegares a casa, avisa.
Por volta das 22h30m, recebo o comprovativos de envio relativos a todas as mensagens enviadas durante a tar/noite.
Parti do presuposto que a mãe da minha filha já estaria em casa e dirigi-me imediatamente para lá. (estava a aenas 5 mn da distancia).
Ao chegar, mando nova mensagem a dizer_ tamos a porta da tua casa novamente. E nem sinal da mãe.
Passados 5 mn, o carro da mãe (conduzido pelo namorado , acompanhado pela mesma) cruza a praceta e, ao ver que eu estava parado á porta de casa para entregar a menor, dá meia volta e abandona o local.Tentei ir atras , mas perdi os de vista.De seguida recebo outra msg da mae: tou com muito pouca bateria, é melhor ires para casa.
Ao voltar para trás, curiosamente, volto a interceptar a viatura da mãe , apitando diversas vezes e fazendo sinais de luzes dando conta da presença da menor e a viatura onde segui a mãe voltou a fugir a grande velocidade.
E a minha filha apercebeu-se de tudo e citando as palavras dela:" porque é que a mamã não pará?Uma mãe não faz isso a uma filha!Estou muito triste."

Desculpem o reportório, mas a dor e a revolta que senti ao contemplar a cara da minha filha, os olhinhos dela cheos de água (mas não verteu uma lágrima, o que me tocou ainda mais) e o comportamento da mãe deixaram-me sem ar para respirar.Precisava de desabafar com alguém que também sinta que vivemos num Mundo , muitas vezes, completamente louco, sem sentido.Um Mundo que nos faz sentir ainda mais pequenos do que realmente somos.

Um abraço para todos.

Não tenho palavras, Strange!
Sinceramente, não tenho mesmo...

Um abraço