Pensão de alimentos e acordo

Olá

Tenho 3 filhos menores e estou desempregada. tenho um filho com 10, 3 anos e 15 meses. O meu marido quer o divórcio e já estamos separados de facto há uns meses.
A questão prende-se que até agora não chegámos a um acordo a nível da pensão de alimentos dos miúdos.

Ele está a receber 100€ de baixa e a mesma não é paga a 100‰ e quando a baixa acabar terá 18 meses de subsídio de desemprego que à partida será mais em valor.

Ele propõe dar 75€ por cada filho. Estes 75€ incluem tudo. alimentação, calçado, roupa, creches, escolas, medicação e tudo o que os miúdos precisam. Propões também 50‰ em despesas extraordinárias na educação e na saúde mas estas não incluem medicação, creche e escola.

Tenho duas crianças numa IPSS e pelas duas pago sensivelmente 234€.
Temos uma casa à qual pagamos de empréstimo bancário 440€. dele quer sair do contrato bancário e para eu ficar com a casa tenho de estar empregada e ter mais um fiador.
Neste momento estou desempregada e pergunto para onde vou eu com 3 crianças pequenas?

Gostava de ter a vossa opinião relativamente a valores para pensão de alimentos com estes valores que vos falei. O que me dizem?

Isto tudo já e desgastaste e parece-me que não havendo acordo teremos de ir a tribunal. Mas 75€ não dá para nada. com duas crianças ainda de fraldas, eu gasto muito dinheiro com elas e depois os pequeninos também andam sempre doentes.

O que acham?

Obrigada.

Corrijo : são 1000€ e não 100€

Olá,

Como exemplo, no meu caso, pago 125 € de pensão de alimentos (1 filho) mas, roupa, creche e medicação não estão incluidos, é pago a 50% cada um.
O sistema que ele propõe parece-me escasso...mas é só a minha opinião.
Para mim, havendo possibilidades e vontade o melhor sistema é guarda partilhada, não há cá discussões sobre pensões, dividem-se as despesas extra (roupa, creche e medicação), e pronto.

Obrigada pela resposta Funes.

Guarda partilhada não se coloca porque ele reside na margem sul e os meninos têm a escola e toda a vida deste lado ( concelho vila franca de xira ).
Para além disso, ele tem baixa psiquiátrica, com uma panóplia de medicação. Se ele saiu de casa porque não aguenta a pressão familiar de se ter 3 filhos, sendo dois deles ainda muito pequenos, não me parece que a guarda partilhada seja efetivamente o melhor. E eu também falo pelas crianças. Estamos separados há 9 meses e ele nunca levou os meninos para passar um fim-de-semana fora. O pequenino de 15 meses praticamente não teve, nem tem convivência com o pai. Noite e dia ao longo destes meses tenho sido mãe e pai.

Isto está neste impasse porque 75€ não é nada para as despesas de 3 crianças e por isso, sem acordo possível, será o tribunal a decidir. Eu acho é que não tenho de concordar com uma coisa que sei que é descabida de sentido em termos de valores, só para seja escusado as chatices e demoras de um tribunal. Quem deve sustentar os filhos é a mãe o pai a meias, mas neste momento da vida estou desempregada e sem receber qualquer subsidio pela SS.
Será que isto não é considerado também em tribunal?