AJUDA - regulação das responsabilidades parentais

Bem... já pedi um advogado à Segurança Social
Espero que seja nomeado um com vontade de ir à luta
Pelo que percebi na conversa com o Ministério Público, eles não fazem grande coisa... por isso a melhor opção foi mesmo o advogado. A queixa-crime ficará para última opção.

mas não posso negar tb que a mãe é uma excelente mãe ...

...porque se quiser falar com a minha filha vou ter que ir ao infantário à hora de almoço, porque a mãe não me deixa falar com ela ao telefone.


será mesmo?Um boa mãe não faz isso.Espero estar enganado, mais ainda vais ter muitos problemas...

Podes não ter a guarda da tua filha, mas podes perfeitamente lutar para ter o poder paternal conjunto.E até podes conseguir mais do que 4 dias num mês para estares com a tua filha.

Sabes, esse teu discurso, embora o entenda, revela uma certa resignação e acredita, não é o melhor para a criança.

Se me permites um conselho, tenta falar com a mãe da tua filha e tentem chegar a um consenso, se for possível...

Boa tarde a todos...

Alguém já passou pela experiência da fase de inquérito durante um processo de alteração de regulação do poder paternal?

Alguém (pai ou mãe, nao intereesa) já passou por entrevistas, recebeu visitas em casa, por exemplo?

E o papel das assistentes sociais?

Gostaria muito de saber...

Pois é estes assuntos dão panos para mangas.

E felizmente existem muitos bons pais, que apesar de separados das maes dos seus filhos não deixam de ser pais. e muito bons pai...

E existem tambem os pais que mesmo em casados eram pais e maes......é o caso do meu.
a ex decidiu que queria porque queria estudar....durante 2 anos...5 dias por semana, era o pai que dava o jantar ao miudo, dava banho(banho, fraldas, cremes e afins)....e o adormeci-a....a mae chegava a casa as 0.00. ao fim de semana a mae tinha que estudar.....lá estava o pai a 500%.
Grande pai....e continua a ser....mas como ele diz...."perdi o meu filho, jã não tenho direito de decidir nada na vida dele.....não mando nada, não tenho direito a nada". Mas é pai...e espero que mais tarde o miudo saiba dar valor ao grande pai que tem.
E é realmente verdade.....leis de cácá....com mais de 30 anos, e que nunca mais ninguem decide rever e alterar...para que os pais que realmente são pais e gostam de ser pais possam continuar a ser pais, mesmo depois de divorciados da mae dos seus filhos.

quando não esta com o miudo ele liga todos os dias para falar com ele, muitas vezes liga 6 ou 7 vezes porque ela simplesmente não atende,e depois ainda tem a lata de dizer que não tem nenhuma chamada no tel, quando não tem o tele desligado....um cuidado que o meu marido tem, é ter o tele sempre a mão porque sabe que ela vai ligar...
Agora tem falado mais certinho com ele, porque está com a avó.....e avó atende sempre o tele....:-)

Outra coisa estupida é no irs, por alma de quem o escalão sobe só porque se divorciaram?? Porque não podem meter as depesas que tem com os filhos?
No irs só podem meter o que está estipulado no papel....e o que se gasta por fora??
O meu marido paga seguro de saude do miudo,pagava infantário, e pensão,e ainda a ultima vez que o miudo teve doente....ele soube porque a avó ligou....foi ao hospital....e no fim mandou a mae para casa, que ele ia á farmácia comprar os medicamentos.....mas todos os medicamentos que já compramos ele não pode meter no irs.....porque??? Porque raio não ha-de um pai meter nos irs as despesas que teve com o filho??? Porque aos olhos da lei não têm filhos.
Se quando uma criança nasce para ser registada é obrigatório constatar no registo o nome do pai...porque é que lhe tiram o pai numa situação de divorcio.
Sâo leis estupidas....que em nada ajudam os pais que são pais, e sofrem com o afastamento que lhe é imposto, ou pela lei ou pela estupiez e imaturidade da mae da criança......:-(

Nós como madrastas e padrastos....só temos obrigações.....morais é certo, mas só temos obrigações.....talvez se as coiss fossem diferente....existem-se mais boas madrastas.
eu sou não sou madrasta, não gosto de termo, sou amiga dele, dou-lhje o que daria a um filho meu.....temos uma relação especial e felizmente muito boa.
Se chega a casa e não me vê porque chego mais tarde, pergunta logo ao pai onde está a Susana....vamos buscar a Susana...etc...
Quando penso em ter o meu filho....gostaria de te-lo (se pudesse já)...para que a diferença de idades entre eles fosse menor....para que tivessem uma relação mais proxima......de irmãos....uma relação mais cumplice.
Espero que apesar da diferença de idades..que deve ser de 5 anos.....tenham uma boa relação e sejam amigos....e que não sintam que um é filho e outro "afilhado"...porque o tratamento vai ser igual...
Quero que o meu "afilhado" parti-lhe os vários momentos do crescimento do meu filho, quero que me ajude a mudar a fralda, a dar-lhe banho....quero se sinta em familia...não quero que se sinta a mais...porque faz parte da vida de todos nós.
Mas lá estou eu a divagar....e isto já é outro assunto....
ehehehe

Como sempre disse: país de m....com leis de m....

Susana

eu já passei por isso

só entrevista com ass social, n fizeram qq visita a casa nem falaram com ninguém

Pois é, Susana , é um assunto que dá pano para mangas...

No entanto, apesar da lei estar do lado da mãe, já é mais do que altura dos verdadeiros pais não desistirem.
Existem muitas situações em que o acordo que é feito após a separação pode ser o princípio do fim do nosso papel como pais.
O problema está também numa certa resignação e, não nego de forma alguma, num oportunismo e distanciamento de muitos pais que advém da própria situação. E´óbvio que também há muito mau pai por aí....(jalgumas histórias deste fórum dão-me volta ao estômago)
No caso do teu parceiro, já que teve (e tem!) um papel determinante na vida da criança, talvez o problema esteja no acordo inicial que foi feito.NÂO HÀ RAZÂO para um pai deixar de ter opinião sobre a vida do seu fiho só porque se separou/divorciou.
Também tenho deparado com situações em que muitos pais cedem e perdem as forças devido ás fragilidades da lei e , diga -se sem rodeios, da enorme chantagem que muitas mães fazem (felizmente este forúm está recheado de mães com M grande) usando as crianças.

Embora continue a existir um manifesto conservadorismo no julgamento destes casos, parece-me óbvio que existem "valores" na nossa sociedade que estão a mudar.E como bons pais e mães que somos podemos contribuir para essa mudança.

Eu sou pai separado, estou a meio de um processo de alteração de regulação de poder paternal ( o inicial é conjunto) e , mesmo sabendo que a lei não protege os interesses da criança, irei lutar até ao fim . Mesmo sabendo que provavelmente irei "perder", faço questão de, enquanto for pai, lutar pelo bem estar da minha filha.
Para mim, isso já me faz sentir vitorioso. (também já tou a divagar...)

perdi o meu filho, jã não tenho direito de decidir nada na vida dele.....não mando nada, não tenho direito a nada". -

é também contra sentimentos como este que luto todos os dias.Diz ao teu parceiro que, sendo um pai cumpridor, pode fazer alguma coisa.

cumps

Mas sabes qual é o receio do meu marido??

Ele queria requer a guarda conjunta......só para poder ter uma papel mais activo, sem alterar a rotina do miudo.
O receio é que se entrar com esse processo e perder...então é que (desculpem o termo" estamos lixadinhos.

Por isso mantendo, tentando levar as coisas da levar forma. Posso-te garantir que muito pais não tinham aguentado tanto e já andavam as turras em tribunal.
Ele não quer isso, quer evitar isso ao maximo..porque durante todo o processo de "gerra" já sabemos quem é que mais sofre.

Vamos andando e vendo.....

Susana

Cara Susana

Entendo o que queres dizer mas ...perder o quê?
Se estás a falar da guarda, é natural que a criança viva com a sua mãe.
Não sei como é a situação do teu marido quanto á distãncia da casa da mãe, também não sei que tipo de relação é que ele tem com a ex no que diz respeito á vida da criança, mas parece-me que o acordo amigável (presumo que tenha sido assim) que terá feito não foi o mais adequado...
O que quero dizer é que um pai cumpridor, que ama os seus filhos, não se pode resignar.
Citando as tuas palavras, ele diz que perdeu o filho.Eu nem quero imaginar como ele se sente.As coisas não têm de ser assim.Mas se o acordo já está feito é mais díficil...

P.S - Eu não tenho a guarda da minha filha, mas sim o poder paternal conjunto.E sabes como é que o consegui?"Perdendo" muitas batalhas.

Hum...parece-me pouca coisa....

Estou a entrar nessa fase e gostaria de trocar experiências....

Obrigado!!!

pois mas no meio de tantas batalhas....as coisas pioram....e limitam-se ainda mais a visitas...e causam-se mais entraves as visitas....e depois as coisas complicam ainda mais.
Acredita que se fosse mais simples já estava resolvido...

o que ele vai tentar é entrar em acordo com ela.....ou seja tentar fazer novo acordo para ficarem com guarda partilhada.

Entrar com processo para pedir guarda partilhada e perder....acredita que então vai ser mesmo,mesmo, mesmo um inferno.

A distancia é pouca, mas ela ora diz que quer ir morar para o Porto, ora diz para Espinho, ora diz para Aveiro, ora diz para a Boavista.

è uma relação na linha de água que não transborda porque o pai anda sempre com paninhos quentes....e sempre na incerteza sobre o que vai ser o dia de amanha...
Jà ouvi tantas coisas, hoje é uma coisa, amanha é outra...andamos sempre sem saber o que é que ela quer fazer a seguir ou para onde quer ir.

Susana

Isso realmente é uma chatice...e infelizmente tb me revejo nessa situação.
Também vivo diariamente num mar de incertezas, muitas vezes nem sei onde anda a minha filhota.
È frequente a mãe dela não me atender o telemóvel, esconde-me muita coisa a respeito da vida da minha filha (mas eu acabo sempre por descobrir, eh eh), leva a criança para o estrangeiro sem eu saber, dá-me secas brutais quando vou buscá-la, da´-me secas brutais quando vou entregá-la, tirá-a da escola para eu não a ir buscar, não cumpre com o acordo que fez, anda sempre com a minha princesa de um lado para o outro á procura de namorado, fala mal de mim á minha filha (mas a minha princesa diz-me sempre que o pai é o maior e que sabe que o que a mãe diz é mentira, eh eh), faz-me todo o tipo de chantagem...e isto dura há mais de quatro anos!!!Ainda não morri, também não vou perder a cabeça e fazer-lhe o favor de lhe partir a cara ( a minha filha não merece isso) e até te digo que quanto pior ela faz, mais tenho a certeza que o meu comportamento é o correcto.. Claro que há coisas que não se pode controlar, mas isso faz parte dos riscos que tenho de correr.
Mas claro, cada caso é um caso.
Provavelmente até não vou ganhar nada com o meu caso, se calhar até vou perder, mas ao menos saberei sempre que fiz o que estava ao meu alcance para salvaguardar o bem estar da minha filha.
Já é qualquer coisita!!!

Cumps

Tenho a dizer que foi uma desilusão... e o relatório da ass social ... uma vergonha.... se estivesse dependente disso.... enfim...

Qdo a quiz confrontar pelo que escreveu... tinha sido transferida... para as ilhas... paciencia....

A guarda continuou comigo... o meu ex-marido pretendia dar-me como doida... e isso era impossivel de provar porque era mentira...

A conferencia de pais foi uma vergonha... um juiz prepotente... uma procuradora do pior.... tinhamos escrito uma reg com tudo promenorizado... para não falhar nada... pois a nossa relação é muito dificil ( não falamos sequer.... podes depois ler a minha historia... traiu-me... despediu-me tirou-me carro... e tb queria tirar o filho e a gurra não parrou é um inferno constante e já lá vão 3 anos )
Tivemos de chegar ao acordo que o juiz «defeniu»... enfim.... não te quero assustar... mas... tb os tribunais n são todos iguais... pode ser que tenhas mais sorte
A pensão ficou igual...( o meus ex queria baixar) mas tb isso não era o importante... o regime de ferias foi alterado e de visitas...

Boa sorte

Strangedays.....estou a ver que a tua situação é muito indêntica á nossa.

è uma tristeza e por mais que me esforçe nunca vou perceber as atitudes destas mães, o que ganham com isso?? Vingam-se do pai, usando os filhos!!!!????

No caso do meu "afilhado" a mãe tambem fala mal do pai, e não afirmo, apenas acho que tambem fala de mal de mim, porque no dia em que ele vêm para nossa casa, é um bocado duro comigo e com o pai....mauzinho as vezes.

Vamos ver se conseguimos um acordo que nós dê alguma paz e alguma segurança....e claro que dê uma vida mais estavel ao terrorista de meio palmo. :-)

espero que consigam!!

Boa sorte!

Pois, faço uma pequena ideia do que aí vem...

Mas já que aguento há 4 anos e não espero morrer tão cedo, que seja...

Só espero que quem trate do relatório social e do perfil dos progenitores seja imparcial.

A minha conferência de pais também foi ridícula.Por acaso já estava á espera, mas in loco é outra coisa.

strangedays....
Pelo que percebi está em processo de pedir alteração de custódia....não estás??

Não estás no inicio do processo ou estás??

Alguem me pode dizer como tudo isto se processa???

Obrigada

Susana

Sim Susana

Estou no inicio do processo de alteracao da regulação do poder paternal.

Foi feito um acordo (amigável) há já algum tempo.
Com o evoluir da situação, vi-me obrigado a pedir a alteração da regulação, pedindo a custódia.

Como após a conferência de pais não houve acordo, o processo avança para a fase de inquérito.

Mas estás a pedir a custódia tota??? Ou partilhada??

Susana

A total.
Não tenho outra alternativa.

o que muita gente não sabe...

A reg do poder paternal até o menor ter 18 anos....

pode ser alterado todos os anos......

o que pode ser um enferno... não se sai dos tribunais

lá se vai o dinheiro para as ferias ( pois vai pra custas e advogados)...

mas tem de ser...

Mas tenho-me inscrito no Euromilhões .
Talvez me chamem um dia destes.

Pode ser pedido todos os anos?? Meu Deus...
Já agora.. a custódia total é o quê, exactamente? É a tua filha estar todos os dias contigo, dormir em tua casa, ou seja, fazer toda a vida em tua casa e a Mãe estar com ela naquele regime de 1 fim de semana de 15 em 15 dias e umas férias são para ti e outras são para ela? Ou isso é a conjunta..?

A total é de facto a minha filha viver comigo...
E o regime de visitas será para a mãe.

e a conjunta?