À beira do Divórcio (IV)

Olá Maisuma, é isso mesmo.
nós vamos deixando passar, nunca tranparecemos para fora das 4 paredes e eles são pessoas expectaculares na rua, no social.
Eu cheguei muitas vezes a dizer ao ex, só gostava que ele fosse em casa o que era na rua.
Mas , é bem verdade, o que não nos mata , torna-nos mais fortes.
Assim é.
JPA, o ficar na mesma casa..... por experiencia sei que não dá bom resultado, mesmo quando aparentemente, parece haver consenso.
Mesmo para as crianças .

Sou da opinião, que uma vez consumado o divorcio, tudo deve ficar bem esclarecido logo á partida.
Um divórcio é a separação “oficial” de um casal (nunca a separação dos filhos).
Coabitar a mesma casa, não me parece a solução ideal, até porque se há um divórcio, é porque as “coisas” não funcionaram!
Acredito que poderá haver razões que o justifiquem, tais como questões económicas, sentimentos de perda, sentimento de possível solidão, depressão, etc…
Mas, tudo não será um engano, pois quanto mais tarde se der inicio á nova etapa da vida, mais complicado as coisas se tornam.
Quando me divorciei, deixei tudo com a ex e aluguei um apartamento. As possibilidades financeiras não chegavam para mobilar um apartamento na sua totalidade. Comprei um colchão e dormia sem ter uma cama. Mas acreditem que foi muito importante para o meu estado emocional.
Foi o meu estado emocional que contribuiu para que desse a volta e hoje tenha uma vida bem melhor.
Há coisas que não têm preço!
Em relação á violência domestica, sou da opinião que ninguém tem que aturar uma quebra de respeito enormíssima.
Violência doméstica é crime e o criminoso cobarde, não deve ter NUNCA uma segunda oportunidade. O que custa é a primeira vez!
Quando nascemos, somos pessoas más (reparem que os bébés mordem os mamilos ás mamas) e com a educação e o crescimento, vamos socializando, criando valores e respeitando o nosso semelhante.
Na fase adulta, quem pratica violência domestica é uma pessoa má e por isso, não deve estar junto de uma pessoa boa!
Pessoalmente, não quero pessoas más junto de mim e em geral, também não quero conhecer os amigos das pessoas más, pois estas, têm tendência para serem iguais!

Boa a tarde a todos!

E continuando a minha história...aqui vai:
Decidimos que eu vou saír de casa com a minha filha, alugar um apartamento mesmo sem estar a a negociação do divórcio consumado, ou seja, ele quer ficar com a casa mas ainda não decidiu se compra a minha parte ou se vendemos... e ele fica cá dentro enquanto não alinhavamos a decisão. Já não nos podemos ver um ao outro e qualquer coisa que decidamos agora é sempre muito tenso...prometemos que depois de um mês de eu estar fora sentamo-nos e resolvemos o que quer que seja.
Já ouvi 2 advogadas (amigas) que me disseram que saír assim com a minha filha não tem problema porque a casa continua a ser minha e em relação à filha ele sabe onde está e foi com o consentimento dele..
No entanto, ele já agiu de má fé em muitas situações e não consigo ter confiança nele..até que as ultimas atitudes não têm sido as melhores..
pedi-lhe para assinar um papel, tipo declaração de honra que concordava com a minha saída e da filha..diz que não assina garantindo-me que nada fará contra a filha.

Tendo em conta a opinião também das advogadas, acham que é um risco eu saír assim?
O que é que ele pode fazer pior perante esta situação se agir de má fé?
Poderei fazer alguma coisa para me proteger de uma situação desagradavel que possa vir a acontecer?

Obrigada, agradecia umas luzes
Diva

Ola Diva,

Pelo que tenho lido da tua historia, e lembra-me da reflecção que tu fizestes sobre o meu ex marido ser parecido com o teu, eu sei o que estas a passar porque também eu andei alguns meses a viver num inferno: por isso eu acho que se tens 2 amigas advogadas que te disseram que podes sair de casa sem que isso te prejudica, então vai em frente.

Informa-te também se deves fazer alguma queixa na policia antes de sair , assim terás o motivo da saída de casa do teu lado, porque ele não pode fazer-te chantagens psicológicas assim, e se tu te sentes ameaçada, é um motivo forte para sair.

Eu também estava a pensar sair de casa, porque havia todos os dias discussões, de forma que quando eu voltava do trabalho e que tinha de entrar para casa, meu rosto mudava de forma só por isso, eu pensava : o que vai ser hoje. Eu nem queria falar e dizer nada, mas ele provocava-me todos os dias, e isso durante meses, chegamos a um ponto que é muito duro, eu já não podia mais. Mas, os papeis do divorcio foram para frente, o divorcio aconteceu, depois ajudei-o a encontrar uma casa e ele acabou por sair e eu pude de novo ter a paz.

Se ele tem ma fé que ficas ou não, ele terá sempre.

Se tens capacidade monetária para alugar uma casa e sair, então vai em frente mas antes, tens de informar-te bem sobre os teus direitos porque pelo que contas, parece que vai ser um divorcio litigioso, ele não quer assinar nada….

Para o nosso bem estar, as vezes temos de nos afastar. O meu não queria acreditar e pensava que eu ia voltar atrás na minha decisão de divorcio, mas apos tantos anos de sofrimento e desilusão, decidi ir até ao fim (desta vez). Ele pode pensar que vais quebrar com o tempo mas se tu sais de casa, também será uma realidade para ele de acreditar de vez que acabou…

Se vais para um divorcio litigioso, já sabes que pode demorar um tempo (as vezes sao muitos meses) para receberes a tua parte da casa, mas isso só tu sabes se tens apoio de familiares ou se tens poder monetário para aguentar o que for preciso. Mas uma vez, informa-te bem com uma advogada especializada nesta matéria dos divórcios para poder fazer o passo e não perder os teus direitos.

Coragem
Um beijo
Joyce

Obrigada Joyce pelas tuas sábias palavras! às vezes ouvir por quem já passou pela mesma situação é um grande alento.

Eu vou tentar ir a uma advogada que não seja amiga mas sabes elas não me cobraram, agora se vou a alguém que não conheço cobram-me para aí 70€ e todo o dinheiro gasto neste momento é uma perda grande.

Obrigada
Diva

ola Diva,

Pois eu sei que os custos de advogados são caros.
Eu procurei saber de advogadas, e tive referencias de 3 pessoas, depois acabei por escolher um gabinete perto do meu emprego, assim era fácil eu la passar, tinha boas indicações porque foi através de uma amiga de confiança, claro não foi o mais barato, porque também no meu caso não sabia se as coisas iriam virar para um conflito litigioso e queria estar preparada para dar alguma luta se fosse preciso.

Achei a despesa cara é verdade, (ainda por cima, ele não pagou nada, dizendo- me que eu é que queria divorciar então que tratasse dos papeis) mas a advogada que tive, alem de profissional também era humana, e percebeu e viu o meu estado e meu desespero, e de facto posso dizer que ela fez os possíveis para acelerar os papeis no tribunal (como havia um menor) e como estávamos em Junho, chegando ao período de ferias dos tribunais ... eu estava a ficar sem força para esta luta dura, e esperar até Setembro … enfim nem queria pensar nisso… mas ela fez o que foi preciso e consegui : eu em Julho, estava na conservatória para o divorcio final.

Tambem, antes disso, foi uma vez a policia, para obter informações sobre caso de violencia domestica, seja ela fisica ou moral. Em Lisboa, ha uma gabinete de apoio para as mulheres ... eles tambem dao informações.

Eu sei que é estranho o que vou agora dizer, mas, o divorcio era uma espécie de "Luta" mesmo tendo medo dele que me insultava e poderia bater-me a qualquer momento, eu comecei a vê-lo como se fosse "o inimigo", ele era manipulador, então fiz atenção, passei a ser calculista e tentar por as coisas a meu favor. E lamentável estar casada tantos anos com uma pessoa e perceber que essa pessoa é um perfeito estranho para nos… somente o inimigo… Infelizmente, ha muitos historias assim....

Coragem mais uma vez.
Beijo.
joyce

Olá a todos,

Saí de casa 2 dias, pois a "minha mulher" continua a trocar mensagens com o seu "amigo" apesar dela negar... mas senti-me bem e algo aliviado... n consegui deixar de dar apoio às crianças e voltei a casa apenas para isso... mas ao mesmo tempo pedi-lhe (já tinha sido falado antes)para termos terapia conjugal e ela aceitou... após a 1ª consulta a rejeição e indiferença continuam... sinto-me muito desiludido...!!


Leunam, bisa, diva, don_spiritone obrigado pelas V/s respostas...

O q pretendia era que estivessemos à vez com as crianças na mesma casa (mudavamos de 15 em 15 dias) pois n temos 2 casas e n aguento viver junto com ela numa "paz podre"... mas como conseguir isso se ela n aceita. Entrego a um advogado p/ negociar 1º e se não aceitar segue p/ tribunal...? Deverei eu sair os 15 dias e tentar alguma paz de espirito... As crianças sairão prejudicadas, mas eu n aguento viver desta forma...!

Sinto-me a uns passos do que aconteceu ao Pedro78... tentamos muito, mas o destino poderá estar traçado...!!?

Força Diva, tenho dúvidas comuns, ... a casa pertence a ambos, mas se sair poderei estar a "abandonar a familia"...! nesta altura td vai ser usado contra mim...!

Obrigado.

Confesso, eu não aceito o divorcio facilmente , vou lutar, apesar de tudo pelo casamento. Sei q vai ser dificil para os meus filhos e n quero isso... mas no caso dela pedir o divorcio sem antes ter lutado como eu e apesar de não me sentir bem... tb n vou facilitar... temos q assumir responsabilidades desse acto.

Estarei errado e a ser injusto??

Bom dia JPA

Acho que é coragoso de querer lutar pelo teu casamento... se achas que ha uma esperança e pelos filhos , isso vale a pena tentar, mas nao te esquece que ela tambem tem de querer o mesmo e se nao é o caso, pelo que tu contas parece, tu vais perder o teu tempo e desgastar-te ainda mais para nada. Por isso recarga as baterias para tua luta...
Continuam com a terapia conjugal, devera ajudar ....
Acho que nao estas errado, de querer manter o teu casamento, tua familia - tomar eu meu ex marido ter feito esse tipo de esforço, eu ainda estaria casada...

Coragem !
Joyce

Olá JPA
Se é isso mesmo que queres só te posso desejar boa sorte, mas como disse a joyce44 ambos têm que estar dispostos a isso.
Se ainda existe amor dos dois lados, vale a pena lutar.
Espero sinceramente que a tua história tenha um final feliz.

Obrigado Joyce e Nelia pelo apoio... cá estou eu com as minhas insónias...!!!
Espero que esteja td melhor com vocês, para mim, efectivamente isto é uns dias mal, outros menos mal, outros menos bem... mas nada pleno... e nao vislumbro melhores dias...! Espero q a situação mude!

DIVA.
Penso que no teu caso, há uma situação simples que deves fazer:
Leva em atenção que pelo fato de saíres de casa, não te prejudica em nada, pois os bens estrão sempre salvaguardados, a menos que peças de mobiliário sejam vendidos.
Assim que estiveres na tua nova casa, deves enviar duas cartas registadas com aciso de receção, informando o teu ex(futuro) marido do seguinte.
Numa primeira carta, informas a morada em que estás com a tua filha, iniciando a mesma com a seguinte frase:
“ De acordo com o combinado no passado dia X, venho por este meio informar-te que a morada em que me encontro em conjunto com a nossa filha (indica o nome) é a seguinte… e que o regime de vistas que livremente acordaram é ”. Terminas dizendo que se tiver alguma questão a clarificar/opor/ contrária, que te deve notificar por escrito nessa mesma morada, pelo fato de já não confiares nele!
Numa outra carta, identificas todo o vosso património e esclareces que não aceitas qualquer venda /doação sem teu consentimento e acordo.
Terminas com a mesma frase “se tiver alguma questão a clarificar/opor/ contrária, que te deve notificar por escrito nessa mesma morada”.
São pormenores que fazem muita diferença, quando encontramos pessoas que agem com má-fé!
Espero ter ajudado.

Leunam gostei mesmo...sim é simples e faz diferença..

Obrigada és o máximo

Ola DIva,
Espero que esta a correr bem para ti e que conseguistes ter as informações correctas para avançar com tua decisão...
Tenho pensado em si....
Do meul lado, estou a habituar-me a minha vida de mulher divorciada, agora vive com outro ritmo, mais cool, ja nao ha mais discussões em casa, isso é maravilhoso. Ter a paz...
Estou a organizar me doutra forma... e as coisas estao a andar pouco a pouco.
Coragem a todos ...
Joyce

Olá Joyce! Tudo bem?

Já estou há 2 semanas a viver sozinha com a minha menina noutra casa.

Estou serena mas com aquela sensação de que todos falam no início:
Será que fiz bem? Será que não me precipitei?E agora será que vou ficar sozinha para sempre? A minha menina está otima...o pai vai buscá-la sempre umas 2 vezes à escola e tem dormido um dia ao fim semana na casa dele.

No fundo não consigo deixar de ter pena dele porque a solidão dói muito..eu ainda tenho a filha agora ele nada. Continua muito revoltado e rancoroso comigo..e sempre que pode ofende-me...foram 12 anos que ficaram as boas recordações...
Vamos tratar da papelada esta semana..aliás é ele que tem insistido..

Será que esses sentimentos de que referi acima são reais..é normal nos primeiros tempos?

Bjs e obrigada por te teres lembrado de mim
Diva

ola Diva

Estou a ver que as coisas estão a tomar forma... e que ele esta a aceitar o facto e querer enfim assinar os papeis para o divorcio- é bom...
Aquela historia de Será que fiz bem ? , tive a mesma pergunta... e qual é a resposta... Nao Sei... mas viver mal até morrer, acho que não é vida... por isso quis divorciar, tentar dar outro rumo a minha vida...
Como eu disse, agora esta um ambiente calma em casa.
Claro que não estou sozinha, tenho o meu filho comigo que me faz companhia, é diferente, porque do outro lado, ele, esta sozinho... também se queixa do mesmo que o teu... e por isso ele continua revoltado e rancoroso, parece ser eu a única culpada... mas não sou. De ambos os lados a culpa... mas o que é chato é que ele não quer reconhecer os erros do lado dele... eu tinha de estar ao lado dele sempre para o emparar na vida, mas ele não tinha nada para me dar... não queria saber da minha pessoa, não me dava atenção, não se dava o trabalho de me agradar... é muito mau...
Pena dele... pois isso parece ser um estratagema, somos atenta demais para eles... e que temos em troca...
Agora, Eu estou com odio dele porque ele continua com toda a mesma arrogância, e ao fim ao cabo, ele é somente egoísta, só quer saber dele... tenho de deixar de ter pena dele... será que ele tem pena de mim ?, claro que não, ele nem perceba o que sinto... Por isso não seja parva ! pensa em ti, porque não é fácil para nos.

Eu só queria que ele desapareces da minha vida, por completo… porque ultimamente, ele so me liga para implicar comigo, cada vez que vê o filho, pergunta se já ando a sair sozinha… quer adivinhar se eu já me deita com outro… que estupidez … ele nem vê que o meu filho não gosta nada desta conversa… eu tenho saído sim mas com meu filho a acompanhar-me e infelizmente não tenho ninguém ainda na minha vida, bem precisava dum amigo - daqueles que chamam “amigo colorido”… para ajudar-me a virar esta pagina… e fazer que eu me sinto “alguém” de novo…

Aqui quer colocar uma pergunta a quem ja passou por isso "sera que com o tempo ele vai me esquecer ? me deixar em paz de vez ?" como são essas coisas ?

So Deus sabe o que vem a seguir, aquele receio de ficar sozinha para sempre... pois eu tambem tenho este ideia... mas as pessoas com quem falo, todas dizem-me " nao sejas parva, ainda és jovem, podes refazer a tua vida"... entao sim acho que devo ter calma, e aguardar os acontecimentos. Também conhece pessoas que estam separadas ha muito tempo e vejo que depois uma pessoa habitua-se e nem sequer quer viver de porta para dentro com outra pessoa. Nao querem chatice com outra pessoa, habituam se e gostam do seu sossego ... é assim... mas cada um sabe o que pretende... somos todos iguais mas tambem tao diferentes.

Bom! por isso continua teu caminho e coragem ... Eu tambem vou andando para a frente, devagarinho, é de chegar nalgum lado... e tenho fé ... eu sei que ha muitas pessoas a procurar o amor, a afeitividade, o carrinho etc... a dificuldade é de nos encontrar uns aos outros...
Bjs e coragem.
Joyce

Oh Joyce as tuas palavras ..não deixam de ser um alívio para mim (infelizmente porque estás a passar o mesmo que eu) Tudo o que tu dizes do teu marido, cada palavra para o qualificares...podíamos estar a falar do mesmo homem...são iguais mesmo... conheço bem o que relatas..e de fato temos que ser nós agora em pensar em nós porque eles não pensavam só queriam olhar para o umbigo deles...foi a educação dos papás..porque os dele são iguais ao filho.
É verdade que tudo é uma incógnita..mas não podemos a viver eternamente infelizes com medo de arriscar noutro rumo, noutra vida...
Acredito que mais cedo ou mais tarde o que estiver reservado para nós acontecerá..porque já sofremos muito...tu então...bolas foram anos a fio..eu foram 12 anos. Não digo 12 anos porque nos primeiros fui feliz...muito feliz mas depois com o nascimento da filha as coisas descambaram...porque a atenção já não era só para ele.
Este tipo de homem nunca mudam...o meu era muito atencioso no inicio.l.. mas ultimamente eu era apenas a mãe da filha dele, sem contar com os insultos...não significava mais nada para ele..apenas uma empregada...

Bjs e coragem tb para ti..se vivesses no Algarve íamos tomar café
Diva

Ola Joyce, olá Diva, apesar de acreditar que não vos serve de consolo, o egoismo e a distancia com que nos tratam, não é exclusivo dos homens, às vezes as situações são inversas e as dúvidas e as mágoas, são as mesmas, só que noutros casos são os homens que as sentem. Numa coisa têm razão, eu tento não acreditar nisso, mas casa vez mais me convenço do contrário, mal daquele que dedica muito tempo e muita atenção ao outro, pois por norma isso não é valorizado. Parece que para se ter sucesso numa relação temos que mostrar alguma distancia de sentimentos, mostar alguma falta de interesse, pois se fazemos o contrario, somos dados como garantidos e acabamos em segundo plano.
Uma coisa vos digo, independentemento do que possam sofrer, têm que manter a vossa dignidade e não permitir que vos façam sentir mal, nem que para isso tenham que escolher ficar sozinhas. Falo por experiência própria, acredito que sofremos mais em permitir que não nos respeitem. Prefiro escolher ficar sozinho, com os meus filhos, do que viver diariamente angustiado pela falta de atenção, pela indiferença, por sentir o que tenho consciência que não mereço sentir. Bjs para as duas

Obrigada nmarco pelas tuas palavras e acho que tens toda a razão..e é claro que também acontece ao contrário..não tenho dúvidas disso...
Acima de tudo vivermos tranquilamente com a nossa consciência, não permitindo que nos desrespeitem...podemos não estar felizes também assim... mas pelo menos há uma saída para o sermos futuramente..agora ficarmos agarrados a relações que sabemos que nunca nos vão permitir sair dum buraco é que não...claro..somos corajosos mas eu sou adepta da procura da felicidade...

bjocas
Diva

ola nmarco,
faço as palavras de Diva tambem as minhas...
é isso mesmo, sou adepta da procura da felicidade...
Ha dias estou com o astral em cima e tenho fé e acho que vou encontrar o que procura, que acho merecer tambem. Sou uma pessoa de bem e nao faço mal a ninguem.
Ha dias estou em baixo, entao chora... é duro... mas as vezes alguem da me uma palavra amiga, e é bom.
Ainda bem que ha homens, tenho vontade de dizer "normais" que tem coração, e sente e dao o maior deles... acredito que sim .
Vamos conseguir mudar as nossas vidas...
Coragem para todos nos...
Um abraço
Joyce

Li com atenção os vossos relatos e penso o seguinte:
Já sabem o que é falta de respeito e educação. Já sabem e não gostam, por isso, nunca mais permitam que alguém o faça, está bem?
Tanto o homem como a mulher, podem sofrer com o divórcio.
Não estou a falar de culpa. Ninguém dança o tango sozinho/a!
Mas em todas as relações, antes que tudo descabe, há sinais a que todos devemos estar atentos.
Quando os filhos nascem (e não pediram para nascer), muitas vezes a vida matrimonial altera-se.
Á partida deveria ser uma alegria imensa, aumentar a família. Mas é verdade, que não raras vezes as atenções vão somente para o bebé.
Este comportamento afeta muito a relação a dois.
Mais uma vez, penso que deve haver um equilíbrio. Não tudo para o bebé… não tudo para o companheiro/a.
Mas este tema, merece uma reflexão mais alargada…
Quando uma relação termina, é muito normal o homem agir de uma forma rancorosa. É normal, mas isto não quer dizer que seja digno!
É que um homem quando perde a sua companheira (ele que via a mulher como sua propriedade) sente que foi deitado fora e esquece todos os seus comportamentos que teve até então.
Nós humanos, somos muito egoístas e procuramos ficar sempre com a razão. Depois queremos que a sociedade olhe para nós, sempre como alguém que domina e se é apreciado.
Neste contexto, como é que ele (o ex) se vai sentir?
Ele pensa assim:
“Bolas, perante os meus amigos e conhecidos era o rei lá de casa e afinal levei com uns patins.”
Atenção: Estou a falar de casos concretos e não do geral!
Em resumo, ele que se foi embora com uns patins, não vai querer desistir facilmente!
Vai vigiar, perguntar e inclusive, poderá mesmo controlar as saídas, horários, etc.
É uma situação grave, mas que a policia por exemplo nada pode fazer!
Todos nós temos o direito de sair com quem queremos e quando o desejamos. O único “dono “ de nós, somos os próprios! Mais ninguém!
Aconselho o seguinte:
Numa primeira fase, mantenham-se discretas. Isto serve para que o ex não encontre motivos para dizer aos outros que afinal tu é que és a culpada de tudo.
Depois, muito importante fazer novos amigos. Ser discreta, não é a mesma coisa que ficar “escondida”!
Além de tudo, ser divorciado/a, é oportunidade que damos a nós mesmos, para sermos felizes.
Conheço pessoas absolutamente fantásticas, que são ou foram divorciadas.
Não esgotem a vossa experiencia e quando lerem isto digam:
“Vou ser feliz”!
Repitam isto umas quantas vezes e vejam logo o efeito imediato. Se possível, gritem… “Vou ser feliz”!!!

ola Leunam,

obrigada pelas tuas palavras, e teus conselhos.
VOU SER FELIZ!!!
um abraço
Joyce

Obrigada Leunam
És a lufada de ar fresco deste forúm

Um bem hajas
Diva

Olá Leunam,

Após ler o teu post, fiquei a pensar essencialmente em 2 pontos:
- a atitude do homem de resistencia ao divorcio..., eu resisti ao divorcio, mas não me identifico com o que descreves (tb referes q n é geral), não considero a minha mulher propriedade, nem nunca me considerei o Rei da casa, nem me preocupo com o que os outros pensam sobre a perda desse (falso) estatuto...!! Sinto revolta (não considero de forma alguma rancor...), pq acho que o casal deve lutar pelo casamento, não ficar em silêncio, deve tomar iniciativas para melhorar a sua situação e a dos filhos, seja no casamento, ou em outras relações pessoais (amigos, colegas de trabalho, familia) o que não aconteceu com a minha mulher..., que poderei afirmar que não fez nada, para que a situação melhorasse...!!!

- "vou ser feliz", creio que a felicidade depende muito de pessoa para pessoa, a felicidade em si... não existe...!! Existem pessoas que são muito felizes pq têm um casamento e um emprego, apesar das discussões e desavenças com os conjuges e colegas, do cansaço, das horas extra, das noites sem dormir por causa das crianças, da falta de dinheiro, da falta de tempo para ir ao cinema, viajar ir ao restaurante, etc... e outras extremamente infelizes com situações como esta... ao ponto de preferirem o divorcio ou deixar o seu emprego... para procurarem a felicidade...! Identifico-me com a 1ª situação, mas tenho q respeitar quem não é assim... Entendo ser o caso da minha mulher, que deve estar a pensar futuramente em viajar, tratar da silhueta, arranjar novos amigos e amigas com quem sair... enfim arranjar uma "nova vida"... não querendo dizer que eu confrontado com esta situação de divorcio e p/ minha surpresa e apesar de todas as "chatices" não esteja a ganhar alguma auto-estima, como compensação por esta situação...!!! Concluindo e tentando ajudar todos os que procuram definir "felicidade" e depois procurá-la e encontrá-la, esta pode ser definida, tão simplesmente, como aquilo que nos faz sentir bem que pode variar de pessoa para pessoa em função dos seus principios, personalidade, crenças, educação, responsabilidades, ambições, auto-estima, entre outros.

Desculpem se maçei com a reflexão...!!!

Obrigado.

Depois de 20 anos de casamento (casei aos 21), dois filhos menores... e uma crise que já dura há dois anos resolvi pedir o divórcio. temos ambos 41 anos de idade.

sempre amei a minha mulher, desde o namoro que sempre fomos muito amigos. Dificuldades, alegrias o aparecimento dos filhos... vivemos sempre muito virados um para o outro... nunca fui um homem controlador confiança a 100% ela às vezes tinha uns sinais de ciumes, mas nada de grave.
há cerca de dois anos senti-a estranha. Uma fobia pela imagem, mudança de gostos musicais (passou a gostar de kisomba) no inicio não achei estranho mas dps pensei que algo de estranho se estava a passar. Falei com ela, perguntei-lhe se estava tudo bem, ao que ela respondeu sim. Nunca o tinha feito, mas fui ao e-mail e encontrei mensagens que evidenciavam um flirt no local de trabalho... Dizendo para uma colega... Vou acabar com o Daniel porque a Rita anda atraz dele e está me a sair um Putan... As mensagnes já duravam Há alguns meses... falei com ela e ela negou, negou perante os factos dizendo que era tudo brincadeira. Fiquei muito mal, pois nunca senti necessidade de procurar outras pessoas fora da relação. O rapaz era 12 anos mais novo do que ela e sem familia constituida, pelo que soube salta de conquista em conquista. fiquei arrazado, sem saber o que fazer há vida. No momento que fiquei fragilizado, ela atacou-me denegrindo a minha imagem fisica, sugeriu-me ficar num buraco para sempre. Hoje consigo perdoar o ego dela aos 40 anos. Mas não perdou o facto de ter atacado um homem que sempre a elogiou, ajudou com os filhos e amou de verdade. Sinto que nos últimos anos deixamos de namorar como fazia-mos, tenho cota parte de responsabilidade nessa parte. Já não consigo acreditar nela... até hoje continua a negar que teve algum tipo de flirt...