A minha experiência do divórcio

Rafael e HFilipe,

Com o tempo voces vao lá, mas têm é q comecar mesmo a desligar...

Que se lixem as exs, o que fazem, com quem estao, se estao bem ou mal, etc...

Nada disso contribui para o vosso bem estar, como tal, têm que comecar a deixar de tentar ver, saber, imaginar...

Facam a gestao do dia a dia a pensar apenas em vós e nos miudos e lembrem-se sempre que as atitudes ficam com quem as toma... as vossas incluidas

Abraço

Obrigado Mário!
Sim, acredito que um dia terei a minha racionalidade a 100% e aí eventualmente já terei a frieza necessária para encarar a situação de outra forma. Até lá, é sem dúvida melhor assim.
E acredites ou não, nunca achei que esta fosse a minha reacção, sempre julguei que iria querer saber como estavam as coisas com ela, "cuscar" o facebook, ou de outra forma qualquer. Mas não. Ao fim de 2 meses, percebi que era mil vezes melhor não saber absolutamente nada! E até à data, não posso dizer que tenha sido má escolha. Mas o tempo o dirá.
Quanto a vcs, Rafael e Filipe, de facto, é preciso um certo "galo" para terem que passar por essa situação.
Só vos posso desejar força. E claro lembrar-vos o mote... " o que não nos mata..."
Vcs sabem o resto!

Força!

só tenho uma coisa a dizer...FÓNIX!!!!!

Traições?
Sabem qual é o problema da violência doméstica?
Deixar a primeira vez!
Com este princípio e em minha opinião:
Depois de uma traição e no máximo… apensa pessoas cordiais.
Uma traição não se perdoa.
Não afirmo isto com base na cultura da sociedade, mas sim, porque para mim uma traição é uma quebra de lealdade.
A um acto de falta de auto-estima? Claro… mas de quem pratica o acto da traição.
Nunca fui traído (pelo menos que eu saiba ), também não sei o que é trair.
Mas tenho a certeza que se algum dia isso acontecer, será a forma mais fácil de sentir “raiva” de alguém, que não será digno de uma única palavra minha.
Uma única!
Que o medo da solidão, não faça perdoar uma traição.
Esta é só a minha opinião.

Leunam escreveu:

Traições?
Sabem qual é o problema da violência doméstica?
Deixar a primeira vez!
Com este princípio e em minha opinião:
Depois de uma traição e no máximo… apensa pessoas cordiais.
Uma traição não se perdoa.
Não afirmo isto com base na cultura da sociedade, mas sim, porque para mim uma traição é uma quebra de lealdade.
A um acto de falta de auto-estima? Claro… mas de quem pratica o acto da traição.
Nunca fui traído (pelo menos que eu saiba ), também não sei o que é trair.
Mas tenho a certeza que se algum dia isso acontecer, será a forma mais fácil de sentir “raiva” de alguém, que não será digno de uma única palavra minha.
Uma única!
Que o medo da solidão, não faça perdoar uma traição.
Esta é só a minha opinião.

Muito bem!

Depois de tão "acesa" discussão, chego à conclusão que efectivamente as discussões neste forum só podem e devem ser acesas, porque o que nos une a todos aqui é aquilo que realmente nos faz viver. E não viver no sentido de sobreviver, mas viver mesmo, com todas as letras, com todas as alegrias e tristezas, com euforia e angústia: o amor.
Uns porque já acreditaram e continuam a acreditar, outros porque já acreditaram e no fundo continuam a acreditar, embora numa determinada fase da vida pensem que não.
Mas é mesmo o amor que põe a máquina a mexer! Esse sentimento que tem tanto de bom como de tramado, que tanto nos faz sentir lá em cima como no momento seguinte nos pode fazer cair sem qualquer tipo de amparo... Por ser algo que nos toca tão profundamente, é natural que os nossos desabafos tenham um tom mais forte, mas sempre, sempre nosso!
Obrigada pelos vossos contributos!

Leunam, eu também sempre disse isso, que nunca seria capaz de perdoar uma traição! E continuo a dizê-lo. Até porque se o fizesse, estaria a ser incoerente com os meus princípios de vida. Mas há muita coisa em jogo, não se pode simplesmente olhar para a traição, sem considerar tudo o resto. Não quero com isto dizer que vou perdoar. Quero é dizer que ainda não consegui chegar a um estado de discernimento para poder tomar uma decisão, sem pesos na consciência nem arrependimentos.
O lado racional não encontra um único motivo para manter este casamento. É triste, mas é verdade. Mas o lado sentimental é mais complicado de gerir...

Tenho pensado muito na minha vida, no passado e no presente. Por incrível que pareça, a minha auto-estima está bem lá no alto. Porque fiz e faço um exercício mental de auto-análise, porque sei quem sou e o que sou. Continuo a acreditar nos meus valores e sei o que quero da vida. E sei que o principal problema não está em mim! Está nele...
Mas também sei que cometi um grande erro: deixei para trás muita coisa que não devia ter deixado. A partir do momento em que tive uma filha (e talvez até já antes) comecei a viver essencialmente para o trabalho e para a família. Deixei de ter vida própria! Felizmente tenho bons amigos, mas infelizmente estão longe. E chegamos a uma altura na vida em que acabamos por não ter tempo para tudo o que gostaríamos e acabei por não dedicar tempo a mim própria, aqui nesta cidade, onde moro há relativamente pouco tempo, onde os amigos que tenho são casais com quem convivemos, em família, com os filhos.
Mesmo não sabendo ainda o desfecho desta minha história, uma coisa já mudou, que é para mim algo essencial: estou a começar a construir a minha vida própria! A ter tempo para mim, que era a última das minhas prioridades. E gosto disso! Embora me sinta sozinha, porque simplesmente não tenho com quem tomar um café ou com quem desabafar aqui ao lado... parecendo que não, faz falta um ombro amigo que não seja por telefone.
Mas estou a aprender, um dia de cada vez, e um dia destes chego lá! Só espero que quando chegar esse dia, o meu lado emocional me diga "Mas olha lá! Afinal para que queres tu esse gajo, de quem pensavas que gostavas, mas que afinal nem gostas assim tanto que não possas viver sem ele? Ele não te faz falta nenhuma na tua vida, segue em frente e sê feliz!"

Paulita.
Entendo o que escreves e imagino o quanto deve estar a ser difícil gerir a tua situação.
Pelo menos e tendo como base o que escreves, apesar do momento que atravessas, sabes gerir as emoções. Isso é muito importante!
Por trás dessa tua “angústia”, penso que o verdadeiro problema é o medo da solidão. Afinal de contas ainda sabes que existe alguém!
Imagina que conhecias outra pessoa. Será que o teu futuro ex (no meu entender isso acontecerá – é uma questão de tempo) te diria alguma coisa?
Será que ao viver agarrada ao que não te faz feliz, impede que consigas realmente ser feliz?
Penso que não tens que ser radical com a tua vida. Tens que ponderar tudo e pensar bem antes de agir.
No entanto, existe um passado, um presente e um futuro.
O teu passado indica-te o caminho futuro e as atitudes do presente, condiciona o que será a tua vida amanhã.
O melhor dia é hoje. Porquê desperdiçar?
O que não significa que tenhamos que viver cada dia como se fosse o ultima!
Normalmente o sexo feminino “aguenta mais que o masculino. Mas também é verdade que o estado deprimido também atinge mais o sexo feminino!
Ambos (homem e mulher) querem a mesma coisa. Manifestam-se é de maneira diferente!
Mas, depois de tudo isto, há uma coisa muito importante. Dignidade!
E a dignidade também é ter um bom futuro pela frente, nem que para isso as decisões sejam difíceis.
Mas alguém disse que ser feliz era fácil?
Quantas pessoas foram levianas com a vida e … nunca foram felizes?
Quantas pessoas sofreram e depois disseram que tudo valeu a pena?

Leunam, tens a certeza que foste tu, e não eu, quem escreveu o post anterior?
Há dias em que penso exactamente assim e esses são os dias bons.
Mas não têm sido muitos, confesso... estou sozinha com uma filha pequena, numa cidade onde não tenho a quem ligar para tomar um café, sei lá, para sair e ver gente. E isso custa tanto! Nunca fui pessoa de sair sozinha, de ir ao cinema sozinha, mas isso tem que começar a mudar. Ai tem, tem! O que vale é que o meu trabalho não me dá descanso e sempre vou mantendo a cabeça ocupada. Mas a concentração também não é muita e bem precisava, para não acumular trabalho e ainda mais stress!
Vou passar as férias com os meus pais (coisa que já não acontece há mais de 10 anos!) e a minha filha e isso está a mexer comigo! Tínhamos tantos planos para estas férias e isso não me sai da cabeça!
Cortei a comunicação, apenas falo da minha filha e quando ele tenta falar de outras coisas, deixo de responder... custa tanto! Custa não saber o que ele faz por lá, como correm as coisas... Mas tem que ser assim...
Bolas, eu mereço ser feliz! Sempre fiz tudo certinho, direitinho... e mantenho-me fiel aos meus princípios. Mas de que me vale? Eu sei que vale, mas às vezes bem me apetecia não sentir tanto o peso da responsabilidade...

Um dia Paulita, espero eu, ha-de valer a nossa consciência tranquila, a noção de que somos fiéis aos nossos princípios e que somos íntegras o suficiente para respeitar o nossos compromissos e a nossa palavra ser de honra. Espero eu... um dia isso vai valer para nos sentirmos muuuiiito bem.

Até lá, temos que levar com isto. A vida não é perfeita. E sim, mereces ser feliz. Bora lá começar a ir tomar uns cafezinhos

É verdade, sofiaa. Também penso assim, mas com pontapé daqui e pontapé dali, às vezes dá vontade, oh se dá!
E como tenho tão pouco tempo para vir aqui, até me esqueço que há um espaço social neste cantinho acolhedor.
Se não há vida social fisicamente, que seja virtual
Até já!

Hoje é o dia dos "ses".

Ele continua a dizer que se arrepende e não quer perder a família. Eu continuo na minha, não respondo a uma única palavra, mas...

E se ele desistisse e aparecesse aqui com nova pessoa?
E se ele efectivamente bateu com a cabeça e só agora se apercebeu de tudo o que tinha?
E se fizessemos terapia de casal?
E se nada mudasse e daqui a uns tempos eu concluisse que tudo teria sido perda de tempo?
E se eu tivesse menos uns anos e a vontade de ser mãe novamente não pesasse tanto?

Que raiva, estas dúvidas que não param de me atormentar!

Paulita e porque não lhe dás uma oportunidade? Ainda que saja em vão, pelo menos daqui a uns anos não terás a dúvida"e se eu lhe tivesse dado uma oportunidade?"
Mas abranda lá o teu desejo de ser mãe porque uma coisa é não funcionar e bateres a porta, outra é estar uma criança já no meio!

Pois Paulita, percebo a questão dos Ses...
Vivo com a mesma dúvida há uns meses e não é fácil gerir a situação.
No entanto, e apesar de rever a minha história na tua, quase a papel químico, com a excepção de não haver crianças, não gosto muito de fazer esse exercício. Claro que muita coisa poderia ter sido diferente, claro que tb eu teria alterado muitos gestos, e atitudes, e atenção dispensada, claro que...
Só que o que aconteceu é passado, e se existem vidas paralelas, nós apenas nos apercebemos da que vivemos actualmente, e tudo o resto é divagar...
É obvio que acordo todos os dias a pensar se não teria sido mto melhor uma outra resolução do problema, eu ter perdoado uma traição e ela querer efectivamente ser perdoada... Mas sabes, não sei se seria capaz de saber viver com essa sensação de insegurança permanente...
E sim, o viver numa cidade que não é a nossa, sem os amigos por perto para ir tomar um cafe, já que o telefone não basta, é realmente um desafio tremendo! É mesmo!!
Mas tb sei que se for possível sobreviver a isto, e é (!), então poucas coisas no futuro serão capazes de nos derrubar.
E assim, em vez de imaginar situações "e se", prefiro concentrar-me nos meus objectivos profissionais, nas minhas viagens, nos meus hobbies e o que vier a mais é bónus...
Força!

Se…!?
Se o meu pai fosse o Bill Gates, eu era rico.
Se eu ganhar o Euromilhões… fazia isto e aquilo!
Mas nem sou filho do Bill nem jogo qualquer tipo de jogo!
Bem, o que quero dizer é que não podemos ficar agarrados ao “se”, para além de que neste caso especifico, ser traída e ainda questionar um perdão!
Bem, já sei… a culpa é da outra e o marido é que foi na “onda” dela!
Por vezes, dou comigo a pensar em que sendo homem, defendo mais a feminilidade do que muitas mulheres.
Um facto:
1/3 das mulheres são vitimas de violência doméstica. Uma certeza, grande parte “delas” consentem!
Trair! Pensem bem na palavra.
Como se pode voltar a ter confiança em quem não é leal para nós?
Depois da primeira vez, há sempre uma segunda.
Depois, pode haver mesmo uma vontade grande em ser mãe novamente. Respeito.
Mas, com este cenário, ser mãe em que o pai é quem trai? Quem não é leal? Quem é inseguro?
Há boas mulheres e bons homens. Tenho amigos que os apresentava às minhas melhores amigas, mas, também sinto que muitas mulheres ainda não perceberam a importância que têm na sociedade. Em consequência não se valorizam e depois… se!

Leunam escreveu:

Se…!?
Se o meu pai fosse o Bill Gates, eu era rico.
Se eu ganhar o Euromilhões… fazia isto e aquilo!
Mas nem sou filho do Bill nem jogo qualquer tipo de jogo!
Bem, o que quero dizer é que não podemos ficar agarrados ao “se”, para além de que neste caso especifico, ser traída e ainda questionar um perdão!
Bem, já sei… a culpa é da outra e o marido é que foi na “onda” dela!
Por vezes, dou comigo a pensar em que sendo homem, defendo mais a feminilidade do que muitas mulheres.
Um facto:
1/3 das mulheres são vitimas de violência doméstica. Uma certeza, grande parte “delas” consentem!
Trair! Pensem bem na palavra.
Como se pode voltar a ter confiança em quem não é leal para nós?
Depois da primeira vez, há sempre uma segunda.
Depois, pode haver mesmo uma vontade grande em ser mãe novamente. Respeito.
Mas, com este cenário, ser mãe em que o pai é quem trai? Quem não é leal? Quem é inseguro?
Há boas mulheres e bons homens. Tenho amigos que os apresentava às minhas melhores amigas, mas, também sinto que muitas mulheres ainda não perceberam a importância que têm na sociedade. Em consequência não se valorizam e depois… se!

subscrevo o que escreveste...

Olá a todos.

Parece que essa parte do "ser mãe novamente" não foi bem entendida. É, de facto, um desejo que tenho e pesa na minha decisão. Mas não da forma que vocês entenderam. Pesa no sentido de eu ter que me libertar de tudo o que me prende à infelicidade e dar espaço para encontrar a verdadeira felicidade, para que esse desejo se concretize dentro do meu "tempo de maternidade útil"
Se der a mim mesma uma nova oportunidade de ser feliz, agora aos 33 anos, é mais fácil isso acontecer, do que tentar dar uma oportunidade ao casamento e daqui a uns anos concluir que não valeu a pena e a idade já não é a mesma...

Leunam, desta vez bateste-me forte! Essas palavras doeram (e pensas tu, ainda bem, era mesmo essa a intenção, para ver se abres os olhos!)

Não, a culpa não foi dela. A culpa foi dele, única e exclusivamente dele! Ele é que tinha que respeitar a mulher com quem casou, certo? As circunstâncias foram, de alguma forma, propícias: a mulher está longe, ela não tem forma de saber, pertenço a um grupo em que TODOS mantêm relações duplas no local de trabalho, há uma pessoa disponível e a fim, eu até estou carente e tal... etc, etc, etc...
MAS: a decisão foi dele! Tal como decidiu, tem que assumir as responsabilidades.
E eu estou de consciência tranquila, porque estive sempre aqui e sei que dei sempre o meu melhor.
Mas não é uma decisão que se tome de ânimo leve, daí os "ses" conseguirem, em alguns momentos, levar a melhor

Paulita, não me leves a mal, mas uma das coisas mais importantes da nossa vida é escolher com quem queremos viver, e sobretudo os genes e educação, princípios e amor que queremos para os nossos filhos. É uma decisão seríssima que nós temos dificuldade em analisar. Mas já ens 33, já tens a experiência, já estás numa idade em que já temos mais calma.

Portanto.... E SE... lhe oferecesses um par de patins?

(já não me deves poder ouvir, mas quando olho para trás e vi que ignorei todos os sinais e olho para a frente e vejo os outras a fazer o mesmo, acredita, parece que fico em pânico, porque a história, no fim, acaba (quase) sempre da mesma maneira... os sinais não devem ser ignorados, quando são repetidos então... às vezes temos mesmo que agradecer a Deus alguns males que nos acontecem)

Pois é!
Faço minhas as palavras da Sofia!
Sinais ao longo da minha caminhada não faltaram, eu é que sempre os quis chutar para canto, ignorar, enfim, como lhe queiras chamar.
Mas a verdade é que eles estavam lá, e ao contrário daquilo que inicialmente eu tenha pensado, que o tempo iria apaziguar esses sinais, a verdade é que me saiu tudo furado, e esses sinais revelaram-se na mais cruel das formas através de uma traição, sempre desmentida até ao momento em que "apresento" as evidências!
Por isso, e por mto dificil que seja por vezes, é sábio saber ler e interpretar o que esses "sinais" te estarão a dizer.
Força!

Vocês têm toda a razão! Eu sou a primeira a dizê-lo e a reconhecer que não há grande coisa a pensar para tomar a decisão acertada. Já disse aqui que o meu lado racional não encontra UM único motivo para manter o casamento. Um único! É triste, não é? Ao fim de 8 anos em comum, chegar a essa conclusão...

O que me mata é esta espera! 3 meses é muito tempo para estar sem poder agir... eu sou uma mulher prática e decidida! Gosto de por tudo em pratos limpos o mais depressa possível, para poder avançar. Pode doer, pode custar como tudo, mas é a minha forma de estar na vida.
Se não fosse a situação actual, de distância, podem crer que o par de patins já lá estava e tinha-os levado com uma velocidade tal que se tinha espatifado contra a primeira parede!
Espero ter força para manter esta força de pensamento e não quebrar quando ele chegar e finalmente pudermos conversar. É o que peço todos os dias quando acordo...

Obrigada! E Sofiaa, não só te posso ouvir, como gosto!

As minhas palavras não tiveram sentido de magoar! E sim, se te fizeram ver as coisas de forma diferente e se essa descoberta te fez alertar para a vida que é só tua… sim, fiquei contente.
Também penso que não deves ficar “agarrada” ao desejo de voltar a ser mãe. Procura isso sim ter a tua mente bem resolvida que logo as coisas tomam o seu rumo.
Até mesmo o facto de voltar a ser mãe se torna mais coerente!
Valorizem-se mulheres e assumam o vosso lugar por direito!

Claro que a intenção não era essa, daí o meu
Não disseste nada que eu já não soubesse, mas há uns dias em que apetece fechar os olhos a certas coisas e não pensar muito nisso.
Mas estou em crer que esses dias serão cada vez menos daqui para a frente.
E sim, passa muito pela nossa valorização. Às vezes até me custa a crer que eu, que sempre me valorizei, a partir de um ponto na minha vida (e não consigo definir muito bem quando), dei comigo a viver para a família, para o trabalho e EU vinha sempre em último lugar.
Mas essa era a antiga "eu". Estou num processo muito activo de transformação pessoal e sinto-me muito bem com isso.
É curioso que a maior parte das pessoas que não sabe o que se passa me diga que pareço mais feliz. Muito curioso, não é?

Em minha opinião, também não houve mal nenhum quando a tua dedicação foi para a família.
Viver para a família é sempre um acto de orgulho!
As coisas acabaram e agora são diferentes. Só isso!
O tempo não cura tudo. O tempo ajuda a fortalecer o nosso equilíbrio.
Aliás, nem temos que esquecer. Temos sim que aprender a viver com o que fizemos e as suas consequências.
Olhar e seguir em frente… sim! Mas não de qualquer maneira e nunca confundir a luta por um futuro melhor, com o novo “eu” que não nos favorece em nada.

E se te dizem que estás mais feliz… a probabilidade de isso ser verdade é grande!