A minha experiência do divórcio

paulita escreveu:

Obrigada pela partilha, Rafael e Isabel.
Este último poema tocou-me em especial, particularmente no dia de hoje, que não está a ser um dia fácil...
Estou tão perdida...
Que sentimento de impotência! Todos os dias ele me contacta, me pede perdão, diz que está mil vezes arrependido... O que faço com este sentimento? O que faço contra esta sensação de querer uma coisa que sei que não é possível?
Sei que a minha felicidade não está ali, mas a cada dia que passa sinto-me enfraquecer na minha decisão...
Sou tola, só pode, porque racionalmente não há motivos para continuar.

Não és nada tola! E é uma situação bem difícil... Quer optes pela separação, quer pretendas dar uma segunda oportunidade, já sabes que vais sempre correr riscos... Só tu é que podes decidir...

Não estou a ser grande ajuda, pois não?

Paulita, andava a pensar se dizia aqui o que realmente me apetecia, porque sou uma pessoa pro-casamento e acho que por norma deve-se fazer tudo para se salvar uma relação, daí nestes casos tentar ser mais "politicamente correcta".

Mas o que tu vives, eu já vivi de certa forma. Eu também fiquei com um homem que já tinha traído a ex-mulher, fe-lo várias vezes, ela tentou perdoar e apenas conseguiu ficar num estado psicológico tão mau que acabou para ir para o outro lado do planeta só para não o ver nem ter que lidar mais com ele.

Aqui a "tolinha", de olhos fechados sabia da história toda, mas optou por acreditar nas coisas que ele dizia dela. No fundo acho que eu sabia que não devia ser bem assim, mas ignorei quando muita gente me avisou que ele ia fazer-me o mesmo.

Pois é, e continuando a ser tolinha, quando chegou a minha ver de ser traída, tentei perdoar, e ele acabou por continuar a andar com ela, sempre dizendo que era a mim que amava (mentira descarada... aquele homem não ama ninguem além dele próprio, provavelmente tem uma visão distorcida do amor). Assim passei meses de inferno até que foi ela que o deixou.... quando eu já esgotada daquela saga me preparava para respirar e tentar endireitar a nossa vida, acabo por descobrir que já tinha arranjado outra, e logo no início descobri.... aquilo também não durou muito porque ele apanhou-a a dizer mal do trabalho dele nas costas. Não valeu de nada, ressabiado de nenhuma das amantes ter ficado muito tempo com ele, acabou por direccionar a revolta contra mim e fiquei ali cerca de 2 anos a aguentar o que ele quiz fazer, presa à idéia idílica do que ele pareceu ser um dia, e que voltaria a ser o mesmo, e que lá no fundo me amava.

O processo foi tão desgastante que acabei por um dia ganhar coragem e sair de casa, e mesmo depois de separada andei um ano "presa" à manipulação dele... até que dou por mim numa depressão profunda, daquelas em que já não nos apetece sequer sdair da cama, se deixa de comer... enfim, apenas uma sombra ténue do que eu realmente sou.


E conto esta historinha toda porque me parece que tem algo em comum com outros casos de mulheres que ficam com homens que traem compulsivamente. E acho que nestes casos é mesmo isso, há pessoas que têm essa compulsão para a traição e nunca serão fiéis.

As pessoas não são todas iguais, penso que há algumas que traem uma vez, e ao analisar a confusão e o sofrimento que isso dá, aprendem a lição e não o voltam a fazer.

Há outras que penso eu, nunca irão deixar de o fazer, basta surgir a oportunidade.

E o que costuma acontecer nesses casos, quando a mulher tenta perdoar, é que começa um processo de degradação psicológica à medida que vão continuando as traições, estamos a perder anos da nossa vida a tentar entender e perdoar a pessoa que amamos... e quando se fica com um homem que não consegur parar de trair, isso vai dar cabo de nós.

Por isso querida paulita, desculpa dizer o que estou a dizer agora, mas PENSA: ele já traíu a ex.... não chegou, foi trair a segunda esposa.... isso apenas significa uma coisa: não aprendeu nada com o primeiro casamento. Isso é um mau presságio.

Para mim não há desculpa nenhuma válida para a traição. Acho que se uma pessoa não está contente com a relação que tem, pode fazer 2 coisas: ou tenta conversar e resolver o assunto, ou se não dá mais tem que comunicar que quer terminar a relação. É uma decisão difícil, é preciso ter bons princípios e integridade moral para o fazer, porque muitas vezes quem trai não está ainda certo se quer deixar a relação e apenas vai à procura de quem o faça sentir melhor (ilusão pura, uma pessoa nova vai sempre fazer-nos sentir melhor... efeito novidade), outras pessoas traem porque aparece a oportunidade, não têm escrúpulos e acham que não vão ser descobertos...

Assim, não há desculpa, é sempre uma escolha que viola o princípio básico do relacionamento humano: não fazer aos outros o que não gostamos que nos façam.

Claro que a decisão é tua, o teu coração manda muito, mas tenta pensar com a cabeça, analisar o comportamento dele, e olha, mais uma vez desculpa dizer isto mas se soubesse o que sei hoje no preciso momento que descobri que ele me traía, sabendo que já o fez no casamento anterior, saía de casa nesse mesmo dia, tinha-me poupado muito sofrimento.
É raro ouvirem-me dizer isto, mas cá vai a minha opinião: aproveita essa distância para o esqueceres e poe-te a milhas, esse homem é repetente na traição e nada te garante que não vá continuar, principalmente estando longe, o risco é demasiado elevado e corres o risco de estar literalmente a perder anos da tua vida a tentar perdoar isso para no fundo... um dia descobrires que aconteceu de novo.

Espero que não me leves a mal, possivelmente tal como eu quando me diziam estas coisas, não queria ouvir, mas no meu caso, tudo o que me disseram era verdade e quem se "lixou" fui eu...

Só se perdoa quem aprende com os erros.

Sofiaa... cada caso é um caso e cada um de nós é que sabe analisar a situaçao. Acho que nao deves transportar para a Paulita o que te aconteceu, pois no teu caso o que me parece que tera sido é mais falta de autoestima do que propriamente as traiçoes do teu ex marido. Verdadeiramente so aturamos ate onde queremos, a culpa é sim nossa.

E concordo contigo, que traiçao é uma coisa estupida mas o traido tem 2 opçoes ou tolera e aceita e esquece o assunto, caso ACONTEÇA NOVAMENTE cai fora de vez ou entao cai fora logo á primeira.

Acima de tudo tem de se ter consciencia do que se anda a fazer e do que se quer e que ninguem é perfeito.

Paulita... deixa andar, afinal sozinha tu ja estarias de qualquer das formas... e se calhar afastares-te do forum seria uma boa opçao... descomplicava bastante

Seja lá o que for q esteja para acontecer... tem soluçao

Dúlia,

acho que tu é que te devias «transportar» para o lugar daqueles a quem te diriges e que te lêem. Se tivesses chegado aqui há dois ou três dias, certamente que não falavas assim. Desculpa a frontalidade...

Não acho correcto falar de falta de auto-estima, assim sem mais nem menos, a quem foi maltratado... Quanto ao «deixa andar...», e «afastares-te do fórum» ??????? que raio de conselho... opá, assim tb não estás a ajudar.

Sabes, é que eu «transportei-me» para a tua resposta e ao lê-la pensei assim:

Ok, o gajo bateu-me, eu não me esqueço, não consigo perdoar, queria conseguir, ando aqui a tentar perceber que coisa é esta que faz com que uma pessoa ame quem lhe faz mal, mas... o que é que isto importa?
Afinal de contas, a culpa deve ter sido da minha falta de auto-estima. (ironia)

Deve ter sido, deve. Pronto, tá resolvido, obrigadinha.

Dúlia, não concordo... Acho que a culpa é sempre de quem comete as traições. A falta de auto-estima é uma vulnerabilidade, uma fraqueza que tem de ser trabalhada, mas não confere a culpa a quem, tendo sido magoado e traído, optou por continuar com uma relação marcada pelo fracasso.

Eu também penso que o "traído" tem essas duas opções de que falaste. Ou sai de vez, ou dá uma segunda e última oportunidade... Mas não podemos de forma alguma condenar quem vivencia a traição de outra forma. É muito fácil falar, mas... cada um é que sabe de si!

Se o amor justifica aturar a traição do outro? Se é falta de amor próprio e não amor pelo outro? Sei lá! Se isto fosse fácil, muitos de nós não andaríamos por aqui...

Paulita, nem penses em afastar-te do fórum! As opiniões são muitas e variadas, mas com certeza terás o bom senso de decidir por tua própria cabeça. Enquanto tal não acontecer... aparece e desabafa!

Vivemos todos nas mesmas vulnerabilidades,porque sofremos na pele aquilo que nunca nos passou pela cabeça vir a sofrer.
Vivemos todos na mesma mágoa de termos amado ou de ainda continuar a amar quem nos fez mal, nos desrespeitou, traiu.
Todos estes momentos de desabafos, zangas, são fruto disso mesmo...
Não é fácil a situação de cada um de nós... torna-nos mais explosivos... com maiores altos e baixos e variações de humor...

Ontem fiquei destroçado, passei o dia com os meus filhos, levei-os à praia de manhã, foi a primeira vez que o meu pequenino (6 meses) molhou os pézitos... momento que tinha projectado em familia...

A meio da tarde a minha ex, liga-me a pedir para antecipar numa hora a entrega deles. regressei a casa com alguma pressa com medo do transito da ponte e dos 50 km que tinha de fazer.

A meio da viagem (16.30) liga-me a dizer que lhe tida de dar banho (que habitualmente toma antes da ultima mamada), fui à pressa a casa e dei-lhe banhoca e entreguei-os às 18.00 (disse-lhe que já não era motorista dela e quando fosse combinada uma hora de entrega era para ser cumprida, a menos que fosse por motivos de força maior).

Descobri à noite que a pressa dela era no unico dia da semana em que tem a filha ao pé dela (o acordo são 7 dias/7 dias, mas a filha tem ficado 6 dias comigo / 1 com a mãe, parece que a atrapalha), a foi "empadeirar, juntamente com o bebe, em casa de amigos porque queria ir a uma festa com o gajo com que anda.

A pressa dela era em ir para a festa...

Porque não deixou antes os meninos comigo?

Sinto-me revoltado por preferir um gajo qualquer aos filhos, ainda por cima a queixar-se de falta de dinheiro e no dia a seguir a dar-lhe o dinheiro para a ajuda das despesas do meu bebe, muito possivelmente foi gastá-lo na noite...

Bem Dúlia.... cada cabeça, sua sentença, eu julgo que a minha auto-estima se foi apagando por várias razões, que começaram com as traições... mas enfim, o amor é cego e eu poderia ter saído dessa relação antes, é verdade, se fosse hoje faria isso. Mas não consegui, não sou uma mulher que padeça de falta de inteligência e discernimento, mas nesse momento os sentimentos toldaram-me o raciocínio até que fiquei DOENTE. Compreendo que muita gente não compreenda este conceito, mas facto dos factos é que quando procurei tratamento.... penso que todos percebem a mudança que se verificou.

Agora uma coisa que falas, a parte do "aconteça novamente"... a questão é que no caso dela, já aconteceu, não com ela mas com a ex-mulher, e ao que ela disse, não foi só uma vez. Eu avaliei a situação por isso, a "segunda vez dele" já deve ter passado há muito.

Certamente que se eu tivesse mais auto-estima teria saído da minha relação mais cedo, e não avalio apenas o meu caso, avalio pelo que vou vendo na vida, noutros casos.

Por isso, e por ter passado o que passei e ver que quem trai consecutivamente dificilmente vai deixar de o fazer, fui tão frontal e deixei o aviso, pode não valer de nada, mas a mim avisaram-me, e eu acho que devo fazer o mesmo....

Claro que posso estar errada e a dar um mau conselho, mas ela de certeza fará o que quiser, ninguem a obrigará a nada. Melhor para a Paulita se tiver opiniões diferentes para ponderar e a ajudar a tomar a melhor decisão... que claro, será sempre dela e a apoiaremos quer ela tente perdoar, quer não o faça. Tentar perdoar penso que exige muita integridade de uma pessoa, e muito esforço, é um acto nobre. Qualquer que seja a sua decisão, o forum estará aqui...

Apenas uma coisa mais: NUNCA se esquece uma traição. É uma ilusão acreditar nisso. Podemos é tentar aprender a lidar com isso e reatar a relação. Mas esquecer... duvido muito, e se alguem me disser que "esqueceu" a traição, desculpem-me mas ficarei um pouco céptica. Acredito mais em algo do tipo: custou-me o fígado ultrapassar mas consigo viver com isso sem me incomodar mais.

Eu para mim acho que o ex-marido já teve perdões a mais....

Desculpa mais uma vez paulita, não volto a exprimir opinião, decide em consciência e qualquer que seja o resultado, o apoio aqui não faltará muito menos vamos andar a bater no ceguinho.

Desejo-te mesmo muito boa sorte, de coração... mas a vida é curta demais para sofrer.

Mais uma nota, e se calhar vai-me cair toda a gente em cima, mas esta é daquelas coisas que não me faz diferença mesmo.

Eu respeito quem trai e aprende com os erros. Não consigo, e não me lamento por isso, nutrir respeito por alguem que trai uma vez e continua a faze-lo, mesmo sabendo os estragos que faz para toda a gente. E só se eu não souber, mas uma pessoa assim é completamente carta fora do meu baralho, não faz parte dos meus princípios, nunca fará. Eu nunca traí, sou das poucas pessoas que diz assertivamente "nunca o irei fazer", sem margem para dúvida na minha cabeça, e isso parece-me que neste momento é mais forte do que eu. É uma questão de ser fiel a mim própria, de manter a minha honra e a minha palavra. São os meus princípios e eles passaram a ser mais rigorosos ao ponto de não querer nada com traidores "repetentes".

E não falo mais nisto, porque é uma opinião muito própria e cada uma tem a sua.

Pronto, Dúlia, passei-me. Desculpa-me a dureza do tom com que me dirigi a ti, mas quando te li, o teu tom directo e despachado de quem já está milhas à frente, tocou-me. Agora que releio, até consigo perceber melhor a tua perspectiva.

Mas não concordo, é só isso, e neste aspecto, estou com a Isabel GM, uns posts mais acima.

Sim, o traído tem duas opções, sair ou ficar. Mas isto só se coloca de forma tão simples, quando se está do lado de fora!

Acho que é preciso ir ao fundo, reflectir, olhar para dentro e mudar o que se consegue mudar. E a única coisa da qual se tem controlo para mudar somos nós próprios.

Eu estou separada há seis meses, no início houve várias recaídas, motivadas pela carência de ambos. Neste espaço de tempo, tenho passado por alguns altos e baixos. Sei que o tempo cura. E eu estou disposta a esperar. Aliás, o tempo já fez alguma coisa, mas não faz tudo sozinho. Tenho-me mantido activa, isolo-me um pouco por vezes, mas eu sempre fui assim, fiz novas amizades, reatei amizades antigas, saio, aceito convites, mesmo quando não me apetece, tenho o apoio da família, uma relação cordial com o ex., ando com um sorriso na cara todos os dias, faço coisas novas, vou a lugares novos, etc, etc, etc.... mas... ainda assim, acho que isto não chega. Ajuda muito muito muito, mas não chega. Isto vai tapando o sol com a peneira. Mas o problema continua lá enterrado. E eu acho que é preciso desenterra-lo. Acho que vale a pena complicar, se tiver que ser. Porque um dia, quando me aparecer um gajo todo charmoso à frente, eu não quero deixar que ele mande em mim! E se não aparecer... azar o dele! lol

Já passei a fase de chorar baba e ranho. Mas... volta, não volta choro só baba.

Sinto-me sempre melhor na semana em que o meu filho está comigo. Isto é o que me atormenta mais. Não estar com ele todos os dias. Esta, para mim, foi a maior perda. Provavelmente, nunca me irei habituar a isto.

O resto... vai-se compondo.

Mas um dia destes, tive que me segurar... então não é que tive saudades dos mimos do ex? Já só via amor, amorzinho na minha cabeça?? Ai, que nervos. É que eu ainda não me consigo imaginar com mais ninguém...
É normal, eu sei, foi só um desabafo.

Outro dia, li algures, acho que foi aqui... se não nos faz bem, não é amor. Era mais ou menos isto. Então, por que é nos deixamos enganar, quando até já sabemos as respostas todas?


Eu acho que já me queixei mil vezes das mesmas coisas, e também já olhei mil vezes para elas pelo seu lado positivo.

Uma coisa é certa, pelo menos para mim, todo o esforço que tenho feito no plano exterior tem compensado. No plano interior.... às vezes tenho dificuldade em aprofundar as questões que me dão volta à cabeça. Por isso, vou passando por aqui regularmente. Lendo e reflectindo.

























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Sofiaa,

percebo-te. Não se esquece, não. Eu não posso falar de traições na minha ex-relação. Mas não esqueço a violência.
Acredito, porém, que num estado mais avançado, se consiga perdoar. Eu gostava de atingir esse estado.

bjo

Rocana, será escusado dizer que também me revejo no teu post, e tens ali uma frase "Afinal de contas, a culpa deve ter sido da minha falta de auto-estima. (ironia)" cuja ironia está muito bem aplicada, porque quem passa por elas sabe bem a revolta que dá ouvir uma coisa destas.

Atura-se coisas que não devemos porque amamos. E o amor não é racional. Ponto.

Houvesse mais gente a aturar coisas muito menos graves que isso e não haveria tanto divórcio. Hoje em dia parece-me quase que algumas pessoas se divorciam "porque sim"... traem "porque sim", abusam "porque sim"...

E também não somos obrigados a perdoar. Podemos é tentar ultrapassar isso pela nossa paz de espírito, pelos filhos, enfim, para tornar as coisas mais viáveis. Mas é mais importante que se decidirmos perdoar, seja em nosso proveito, do que em proveito dos outros primeiro... e nós para depois. Caso contrário, os outros foram livres de fazer o que quiseram... e nós somos livres de perdoar... ou não!

Rocana, sê feliz mulher, o que não nos mata, faz-nos mais fortes!

Obrigada, Sofiaa!

É mesmo em meu proveito, sim. Para viver em paz de espírito.
Às vezes as coisas voltam, são pensamentos que incomodam e se traduzem numa raiva que eu admito que tenho, e que não me faz bem.

Admitir, já é muito bom.

bjo

Rocana e Sofia, concordo com as duas.
Fazem bem em ajudar aqueles que pssam por experiências identicas. Quemna não gostar....

Nao come... é assim mesmo!

E tb existe a velha maxima, quem esta mal muda-se!

Rocana, sem problema rapariga. Eu sei bem o q escrevi e mantenho. Talvez voces as duas daqui a uns tempos me percebam.

Voces as duas andam demasiadas focadas nos vossos umbigos. A vida tem mt mais do que andar a pensar e a reflectir no passado demasiadamente.

Nao deu certo, toda a gente erra mas estamos onde estamos, ha que aceitar e move on!

Nao vale a pena andar a carpir por quem nao merece, por quem ja esta bem.

De resto peace anda love.

Acho que simplificas de mais. Pelo menos eu gosto de ver a vida às cores, não a preto e branco. Parece que estás a ver tudo um pouco monocromático.... afinal estás tão centrada no teu umbigo que nem consideras as variantes das emoções humanas e o facto de cada pessoa ser diferente da outra.

Se és feliz assim, óptimo, agora não precisas reduzir os outros... ou será um problema de auto-estima? É que normalmente quem faz isso não está muito bem ainda. Há que aceitar... e move on!

Dúlia,

cada um leva o seu tempo. Lá chegarei, ainda que seja com avanços e retrocessos, os avanços são sempre maiores.

Só não quero «tapar o sol com a peneira», como já referi. Prefiro perceber o que está por detrás e ir tratando bem o meu umbiguinho.

Peace and love

uma mulher descomplicada q sou... afinal sempre existe eheheheh

Nao stressem!!

E se repararem bem, cada uma ao seu estilo e da sua forma, estao a dizer o mesmo...

Inevitavelmente "picamo-nos" quando os assuntos nos tocam mais, mas há que assumir que quem escreveu, nao o fez com má intenção, e que a sua opiniao nos pode servir para ponderar outro ponto de vista.

Abraço

Pois, quando nos toca a nós é sempre mais complicado...
No entanto, por vezes a sensação de estar perdido é tão grande, que se calhar temos medo de continuar a desenterrar o fio à meada...
Eu por mim falo.
A separação foi há 6 meses e continuo a não querer enfrentar a questão da traição e de ter ficado de mãos a abanar...
E sem dúvida prefiro não saber absolutamente nada da ex do que andar a ter notícias por amigos ou via facebook...
Sei que este não é o caminho, mas meio ano passado, estou de tal forma esgotado que não consigo encarar o problema de frente...
E por isso percebo as duas opiniões divergentes, uma muito racional e a outra muito emotiva.
No entanto, e para mim, pelo menos nesta fase, longe da vista, longe do coração...
Força!

Powerguido,

Essa aparente "fuga" da questao é uma forma inteligente de te proteger e de fazer o corte emocional com a situação.

Chegarás a um ponto em que o nivel racional terá ultrapassado o emocional e nessa altura já te será indiferente.

Abraço e boa caminhada

Eu pessoalmente acho que o "longe da vista, longe do coração", ajuda muito nas fases mais críticas. Infelizmente não tenho essa oportunidade mas confesso que se pudesse ter tido isso teria sido muito menos penoso para mim.

Confesso que a proximidade não ajuda.
Saber que vivia com outro uma semana depois de sair de casa também não.

A existência de filhos também complica nesse aspecto.

Para evitar contactos, pedi-lhe para não ligar, nem falar comigo quando não for mesmo necessário.

Agora só por sms. E qundo mando mando é do tipo. "É só para saber como está o menino. Se estiver tudo bem não precisas responder."

Doi-me mas hei-de ultrapassar...

bem. eu ao menos nao tenho esse problema. pois ela evita-me ao maximo e nunca mais mandou um sinal de fumo qt mais um telegrama ou sms!.

mas tem um lado negativo. o fulano que ela ja anda mora a 500 metros de minha casa e pelos vistos vao morar lá.

como dizia o nosso querido jornalista Fernando Pessa " e esta ein? "

De minha casa á actual casa dela, são 3 minutos de carro.

A ama do meu filho (6 meses) é no apartamento por cima do meu.
Qualquer dia tenho o gajo a parar o carro na rua, subir a escada e passar á minha porta, para ir buscar o meu filho á ama.

A minha ex vai lá levar e buscar nos dias em que fica com ela... obviamente que é ele que a leva. Não para o carro em frente ao prédio, mas já avisou que vai passar a faze-lo...

Agora digam lá... acham fácil?

Não hei-de volta não volta andar aos trambolhões...

Vivo com a minha filha, que apesar do acordo (semana/semana) só quer ir para a mãe ao Domingo. A mãe pelo seu lado, também não tem interesse em a ter lá. A casa só tem um quarto e depois a miuda de 9 anos, estragava-lhe as q****** com ele a lá dormir todos os dias...

Por aqui a vida não está fácil... mas pago-lhe com o desprezo que lhe dou.