Apresentações

Ola. Sou A MM... Tenho 40 anos estive junta 20 e separei me ha 9 meses.

Olá MM
Bem vinda
Se quiseres conta a tua historia, temos sempre opinado e discutido os temas uns dos outros, como poderás confirmar se deres um passeio pelo site.
Fico à espera de novidades

Sejas bem-vinda, e como vês… não és a única!

Obrigado aos Dois!!!
Ainda nem percebi bem como ler as respostas aos meus posts...

Pois e.... 20 anos ...nao me doi a a separaçao doi me a falta de humanidade com que me deparei e deparo.... quando nos tomam como garantidas , quando a lei do dinheiro e do conforto sao tomadas como correntes!!!! soltei me e tou a passar o diabo!.... o egoismo ..ponto acente em muitas relaçoes, moi, destroi .... a sinceridade nao e aprazivel para quem nao gosta de verdade ...mas camuflada nao mais obrigado...sombra ...chega.... pilar ....Basta .... e foi assim que se passaram vinte anos !!!! o pilar ... a base...nao quero mais!!!! quero ser a estrela la de cima da arvore de natal mesmo que so brilhe quando as luzes acenderem ...base ..escondida nunca mais!!!!!

Becas escreveu:

Não venho afogar magoas, não sou o ser mais triste do mundo, aceito o dia a dia sem sentimentos de posse. As pessoas estao juntas porque se amam, nada é mais forte. Amar implica cuidar dos valores mais puros. Quando se separam é porque morreu, porque pensamos primeiro em nós e depois no casal, porque achamos que podemos gerir a relaçção e afastamos-nos do nosso papel como parte do casal.

Ola Becas!
Sou nova por aqui ...e penso tambem dessa forma ...nao gosto de vitimizaçao e ao entrar aqui, nao foi esse o meu proposito , foi sim desabafar , e desabafar com quem nao nos conhece pois, as vezes quem nos conhece responde da forma que queremos ouvir e, ha alturas q so queremos que nos oiçam...nao queremos conselhos ,nao queremos penas ...nada................... so queremos assumir uma nova etapa de vida e arranjar forcas para o fazer seja de q forma for...ir em frente olhando de lado para o q foi ficando para tras, sim!!!! pois em todo o lado de inicio o passado vai estar ...

Olá a todos
O que mais doi, é quando passado tantos anos juntos, olhamos para a outra pessoa e vimos que não a conhecíamos. As suas atitudes, as suas ambições pessoais, o seu novo estado de euforia pela decisão que tomaram, o egoísmo que de repente se torna numa postura natural e olhamos, ouvimos e pensamos, quem é esta pessoa que esteve ao meu lado estes anos todos? Quem és tu? Porque não te vi assim antes?
Não nos basta a dor da perda, temos que arcar com a desilusão da falta de humanidade, da falta de respeito, da falta de tudo o que nos fez amar tanto. Como é possível ser-se tão diferente, passam a viver como se de um interruptor se tratasse e de repente o tivessem desligado, fechado a porta e partindo sem olhar para trás, sem ver e sem quererem saber se ficou alguém para trás. Como se fosse tudo natural.
O problema não é a dor que fica, mas a mágoa e a desilusão que vai tardar a deixar de ver através dos nossos olhos.
A separação quando continuamos a amar deve ser das dores mais dificeis de ultrapassar e digo isto com conhecimento de causa, pois tb já passei pela dor da perda de um ente querido e poucos meses depois estou a passar por esta dor e posso comparar.
Estou como o dia, cinzento.

Acredito nessa dor. Mas certamente, irá doer ainda mais, se os anos passarem e não fizeres nada para mudar o treu dia a dia.
Tens duas escolhas:
Ficar agarrado ao passado e com isso trazer lembranças que te fazem doer, ou em alternativa, apreender com os erros, valorizar e respeitar o passado, até porque nos deu experiencia (aprendemos muito com a história) e de seguida, agarrar as rédeas da tua vida e seguir em frente.
Dói? Claro.
E agora?
Ficar com uma dor para todo o sempre, ou curar as feridas e seguir em frente?

Curar as feridas e seguir em frente, sem dúvida!

MariaLx, sempre com excelentes conselhos!!!
Vou seguir o teu conselho, e seguir em frente, quem sabe não conheço uma "Rita" que me dê valor e um sentido para olhar com optimismo o futuro!!!!

Quem sabe nmarco, a vida reserva nos tb coisas boas e o q quer q nos aconteça nunca nos podemos esquecer q é bom VIVER!

pq que a minha apresentacao nao aparece aqui?

Olá sou o Zé, estou casado á 12 anos, ainda não me dovorciei, mas estou a pensar seriamente em dar o passo, tenho uma menina com 11 anos que eu adoro que me faz pensar mais um pouco se aguento.
Entretanto vou pesquisar por aqui a ver se realmente valerá a pena.
Obrigado a todos.

Olá Zé! Bem Vindo!
Quero gabar a tua atitude,desde já, por vires pesquisar e tentar obter ajuda antes de tomares qualquer tipo de decisão.
Não sei o que está mal com a relação, mas estaremos aqui para nos ajudarmos uns aos outros.
Ficamos a aguardar notícias tuas

Olá Zé
Bem vindo.
Olha pensa muito bem antes de tomares essa decisao que irá alterar a vossa vida para sempre. Tens uma menina, pensa nela tb, pensa na tua mulher e vê se não existe mesmo mais nada a fazer, pois pode sempre existir mais alguma coisa que possa ajudar a recuperar o que pensas que perdeste.
A passagem por um divorcio é de uma dor terrível e com consequências diferentes para cada um, mas sempre elevadas. Estás casado há 12 anos, mais alguns de namoro, já é uma vida, tenta até às ultimas, pois cá fora podes não encontrar nada melhor.
Tudo o que precisares, diz, escreve, estamos cá uns pelos outros e a passar pelo mesmo.
Um abraço

Olá Zé,
É uma decisão importante, está em jogo a tua vida e a vida da tua familia,n sei o q se passa mas sei q é uma decisão dificil de tomar e qd há dúvidas penso q devemos sp dar outra opurtunidade, e não quero com isto dizer q devemos ficar apenas pelos filhos.Espero q tudo corra da melhor maneira se quiseres desabafar,é bom falar,estamos por aqui.Usa mail se perferires.Dá noticías!!

Olá Zé, provavelmente irei dizer algo que já deves ter feito, mas aqui vai: tenta conversar o máximo possível com a tua mulher e tentem arranjar tempo só para vocês.

Estive casada 20 anos e pedi o divórcio à 2 anos mas, não sem tentar tudo o que me ocorreu durante cerca de 5 anos. Penso que fiz bem mas é devastador. E a única dúvida que permanece é sobre as consequências que a minha decisão teve na vida da minha filha. Ela tem agora 14 anos e vive comigo mas o comportamento dela faz me pensar frequentemente se terei tomado a atitude certa. No entanto também sei que se tivesse continuado a tentar manter o casamento a tensão entre o casal ia aumentar e isso talvez fosse prejudicar mais ainda a minha filha. É complicado. Mas quero acreditar que agi bem para as circunstâncias. Por isso agora é viver um dia de cada vez. Os filhos valem ouro e são quem nos dá força para andar em frente mas também temos que pensar em nós porque se não estivermos minimamente bem....eles também não irão estar.
Resumindo: pensa na tua filha mas pensa também em ti.

Olá a todos os que chegaram
Para voçés, a única coisa que nós, os que já fizeram a travessia no deserto podemos dizer é que tudo o que possam sentir é normal. Todas as dúvidas que vos atormentam, todo o medo, confusão, são tudo fases, fazem parte do processo e um dia... tudo será apenas uma má recordação!
Portanto permitam-se sofrer tudo o que houver para sofrer! Não são fracos, não são tontos, são apenas humanos com todos os vossos limites.
Uma separação é dolorosa, quebram-se vinculos, desfazem-se sonhos... dói para caramba e quem não entender isto é só porque nunca passou pelo mesmo!
Por isso a todos muita força pelo que têm pela frente: a travessia no deserto!

olá a todos, podem crer que é mesmo como a Analu diz.
Nós, os que já passámos por essa fase há algum tempo, sabemos o quanto custa fisica, e emocionalmente a fase inicial da possivel separação ou mesmo da concretização da mesma.
Atormentam-nos centenas de duvidas se fizemos o correcto, se havia mais alguma hipótese de continuar a relação, etc.
Mas o importante, em minha opinião , que já estou divorciada há dois e separada há 3 anos, é mesmo tentarmos tudo até sentir que realmente não há outra hipótese que não seja mesmo o divorcio, a partir dai, é olhar em frente, chorar o que houver a chorar, e depois continuar com a vida, e realmente se não estivermos bem também não conseguiremos estar bem com os filhos.
Por isso os filhos acabam por entender a nossa decisão , algumas vezes, levam um certo tempo, mas acabam por aceitar e perceber que foi o melhor para todos.
Muita força a todos .

Olá a todos.
Estou divorciada há um ano e ao longo deste tempo (que não é muito comparado com alguns de vocês) tenho vivido um turbilhão de emoções. Há dias melhores.....dias piores mas o essencial é sentirmo-nos bem e em paz connosco próprios.
Tenho duas filhas adolescentes e o importante é elas entender que a felicidade dos pais, e por consequência o bem-estar delas, não significa ter os pais juntos.
O diálogo resulta e a existência de um bom entendimento entre os pais também.
A travessia no deserto é longa e difícil.....força.

Olá.
A pensar dessa forma, por certo conseguirás sorrir na tua vida.

Obrigada Leunam :-)
Sou uma pessoa otimista, ando sempre com sorriso na face....por vezes esconde tristezas por dentro:-(
Não tenho escrito muito, prefiro ler os vários testemunhos que por aqui passam...e sim identifico me com muitos deles.
De uma forma geral passamos todos por experiências semelhantes, devemos aproveitar estas novas vivências e refletir.....fui muito feliz .....e quero continuar a se-lo!
Um abraço

Caminhando - 2012

Sei que a minha caminhada tem um destino e uma direcção,
por isso devo medir os meus passos, prestar atenção no que faço
e no que fazem os que por mim também passam, ou pelos quais passo eu...

Que eu não me iluda com o ânimo
e o vigor dos primeiros percursos, porque,
chegará o dia em que os pés não terão tanta força
e se ferirão no caminho e se cansarão mais cedo...

Todavia, quando houver cansaço,
que eu não desespere e acredite que ainda terei forças para continuar,
principalmente quando houver quem me auxilie...

É oportuno que, nos meus sorrisos,
eu me lembre de que existem os que choram, que, assim,
meu riso não ofenda a mágoa dos que sofrem:
por outro lado, quando chegar a minha vez de chorar,
que eu não me deixe dominar pelo desespero,
mas que eu entenda o sentido do sofrimento,
que me nivela, que me iguala, que torna todos os homens iguais...

Quando eu tiver tudo, farnel e coragem, água no cantil,
e ânimo no coração, bota nos pés e chapéu na cabeça,
e, assim, não temer o vento e o frio, a chuva e o tempo.
Que eu não me considere melhor do que aqueles que ficarão atrás,
porque pode vir o dia em que nada terei mais para minha jornada e aqueles,
que ultrapassei na caminhada, me alcançarão
e também poderão fazer como eu fiz e nada de facto fazer por mim,
que ficarei no caminho sem concluí-lo...

Quando o dia brilhar, que eu tenha vontade de ver a noite
em que a caminhada será mais fácil e mais amena; quando for noite,
porém e a escuridão tornar mais difícil a chegada,
que eu saiba esperar o dia como aurora, o calor como bênção...

Que eu perceba que a caminhada sozinho pode ser mais rápida,
mas muito mais vazia...Quando eu tiver sede,
que encontre a fonte no caminho,
quando eu me perder, que encontre a indicação, a seta, a direcção...

Que eu não siga os que desviam,
mas que ninguém se desvie seguindo os meus passos...
Que a pressa em chegar não me afaste da alegria de ver as flores simples
que estão a beira da estrada,
Que eu não perturbe a caminhada de ninguém,
que eu entenda que seguir faz bem, mas que, às vezes,
é preciso ter-se a bravura de voltar atrás
e recomeçar e tomar outra direcção...

Que eu não caminhe sem rumo,
que eu não me perca nas encruzilhadas,
mas que eu não tema os que assaltam-me, os que embuçam,
mas que eu vá onde devo ir e,
se eu cair no meio do caminho,
que fique a lembrança de minha queda para impedir
que outros caiam no mesmo abismo...

Que eu chegue, sim, mas, ainda mais importante,
que eu faça chegar quem me perguntar,
quem me pedir conselho

(Anónimo)

Caminhemos

Adorei :-)

Olá a todos,

Chamo-me Mauro, sou casado há 8 anos, tenho 35 e um filhote lindo de 6, que é o que eu mais amo no mundo.

Não sou divorciado mas já pensei várias vezes em dar esse passo.
Julgo que só ainda não o fiz por falta de coragem e por pensar 1º no meu filho.

Inscrevi-me neste fantástico forum, que desconhecia até há poucos dias atrás, para poder desabafar e procupar algumas respostas para as minhas dúvidas.

Um abraço a todos

Aqui vai algo que espero que se assemelhe a uma apresentação.

O fórum tem sido a minha tábua de salvação últimamente...


Sempre acreditei que o casamento é para toda a vida.



Leonor, 48 anos, casada 20 anos, mas os últimos cinco anos do casamento foram passados a lutar para tentar perceber o que se estava a passar. Pedi o divórcio depois de ter tentado tudo o que achei que estava ao meu alcance. Motivo principal para o meu pedido de divórcio: ele deixou de pôr a família em primeiro lugar. Em primeiro lugar passaram a estar os amigos, o futebol, a cerveja. Divorciei-me legalmente de comum acordo à 2 anos (abril 2010), mas já estava divorciada na prática à 2 anos e alguns bastantes meses mais.

Antes de pedir o divórcio vivi algum tempo com a minha filha em casa da minha irmã.
Em agosto 2010 aluguei uma casa mobilada na Ericeira. No final de 2011, mudámos para Ribamar. Estou a viver com a minha filha. Tem 14 anos e por ela já me questionei se teria tomado a decisão certa. Quero crer que sim.


Quando pedi o divórcio achava que nunca mais queria ter nenhum relacionamento mas em 2010 aproximei me dum amigo de longa data que dizia convictamente que se ia separar. Mas até à data não o fez. Terminei o relacionamento com ele inúmeras vezes. Mas estava perdidamente apaixonada e aproximáva-me novamente. Finalmente terminei de vez. Nunca na minha vida alguma vez tinha pensado em ser a outra. Ainda me custa a acreditar que eu fui a outra. Ainda não estou em mim.

Estou agora a fazer o luto do divórcio e duma relação, pós divórcio, extremamente intensa. Sinto me enganada, frustrada, desiludida com a vida.

Aqui vão algumas características minhas. Vou-me lembrando e vou escrevendo:

Quando entro em casa a primeira coisa que faço é ligar o rádio. Tento ignorar ao máximo a existência da televisão. Adoro passear. Sou humilde. Sou independente mas dependente emocionalmente, gosto de ajudar, gosto de ouvir, sou teimosa mas tento inverter sempre, mesmo sempre, as situações. Sou muito afectiva. Não falo muito mas quando sinto que as coisas não estão bem procuro sempre falar, conversar. Já fui muito picuinhas mas já não sou. A vida é demasiado curta.

Sempre tentei que existisse um sentimento de cumplicidade e que houvesse diálogo fosse sobre o que fosse. Algo que não esteja resolvido, que não seja esclarecido pode ser um grão de areia que com a continuação se vai transformar num monte. Tento fugir à rotina mas não é fácil.

Sou positiva (mas presentemente está a ser dificil). Acredito firmemente que podemos aprender algo em tudo o que acontece de menos bom.

Nestes últimos anos cheguei à conclusão que sou uma lutadora. E eu achava que tinha a certeza que não era.... Surpreendi-me pela positiva.

Sou poupada, talvez um pouco demais. Acho que não preciso de muito para ser feliz. Estou a aprender a olhar para mim e à minha volta e estou a descobrir que não é preciso muito para se ser feliz. Sou romântica. Sou friorenta.

Tenho muita diculdade em confiar mas espalho-me redondamente pois sou ingénua,


Interrompendo e para terminar:
Tive conhecimento do fórum por um amigo comum, quando estava ainda a lutar pelo meu casamento.

Obrigada pelo fórum Ana.