É dificil.......

Pedro_1975 escreveu:

antes de mais vou pedir desculpa por estar a introduzir um tema que não ajudará a simplificar a situação mas...

Após a lei da IVG (interrupção voluntária da gravidez) não sei em que pé ficou a responsabilização de ter um filho. Eu sempre fui contra e votei em conformidade. Os casos em que concordo já estavam previstos na lei.

A questão é, porque raio pode uma mulher tomar a opção de não querer ter um filho e não ter qualquer responsabilidade nem obrigação, tomando a opção da IVG mas o mesmo direito não assiste o pai? Não deverá tb o "pai" (reforço as aspas!) ter os mesmos direitos?

Percebi pereitamente e não fiquei em choque com isso.
Mas olhemos assim...

Um pai só é pai se quiser, uma mãe ganha amor porque gera o filho.
Se ela quer o filho tem-no, é opção dela, se o pai é contra que não veja o filho, que não lhe dê nada... o problema é dele. Se ela é capaz de tomar conta do bebe sozinha!

Obrigada.

Volto a referir o amor é o maior bem que lhe posso dar e isso vai ter de sobra.

Citação :

Um pai só é pai se quiser,

Deves estar a gozar. Se ela provar que ele é o pai, ele terá de assumir as responsabilidades

Citação :

uma mãe ganha amor porque gera o filho.

Quer dizer que o pai não ganha amor aos filhos? Isso é um direito da mulher apenas porque o carrega na barriga?

Citação :

se o pai é contra que não veja o filho, que não lhe dê nada... o problema é dele.

A sério? Se ela quiser, mete-lhe um processo em tribunal e ele terá de responder. Ele não sai assim, apenas porque quer.

Citação :

Se ela é capaz de tomar conta do bebe sozinha!

E ele não? ou tb pensas que somos todos incapazes?

E concordo inteiramente com o Pedro.

Se ela quiser, abortar, aborta, se quiser tê-lo, têm-no e o pai terá de aceitar a decisão dela.

Por mim, era muito simples, se ela não quisesse abortar e o pai fosse contra o nascimento, não poderia pedir nada a ele. Foi ela que o quis ter.

Provar que é o pai,só pode ser ele ou então é do divino espirito santo....quem sabe (compreendo o que querem dizer).

Sinceramente,espero que sim que ganhe amor ao filho,quero acreditar.

Volto a referir não o quero obrigar a nada, amar o filho,a dar ao filho..tudo o que faça tem de ser porque quer,não pode ser uma obrigação,o amor não pode ser uma obrigação.

Claro que com a ajuda dele tudo seria mais facil,acredito nas capacidades dele (ou ainda tento acreditar),sei que é capaz de cuidar do filho e ser tão bom pai como eu vou ser boa mãe,não sou mais do que ele,apenas diferente.

meninos... podemos falar de aborto noutro tópico?

sim, mamã

Just escreveu:

Citação :

Um pai só é pai se quiser,

Deves estar a gozar. Se ela provar que ele é o pai, ele terá de assumir as responsabilidades

Citação :

uma mãe ganha amor porque gera o filho.

Quer dizer que o pai não ganha amor aos filhos? Isso é um direito da mulher apenas porque o carrega na barriga?

Citação :

se o pai é contra que não veja o filho, que não lhe dê nada... o problema é dele.

A sério? Se ela quiser, mete-lhe um processo em tribunal e ele terá de responder. Ele não sai assim, apenas porque quer.

Citação :

Se ela é capaz de tomar conta do bebe sozinha!

E ele não? ou tb pensas que somos todos incapazes?

Just descomplica. Se leres melhor percebes onde quero chegar.
Estou a falar do caso dela não em nada geral.
Claro que um pai ganha amor a um filho mas este não porque nem sequer o quer.
Ai entra o que disse o Pedro se ele não quer porque não tem direitos?

O que eu disse não foi generalizado!!!

Que discussão que vai para aqui,é bom sinal.

Sim sou eu que quero,sim ele não quer,por isso nada peço,nem pedirei.

Just escreveu:

sim, mamã

fizeste-me rir... tolo!

Just escreveu:

E concordo inteiramente com o Pedro.

Se ela quiser, abortar, aborta, se quiser tê-lo, têm-no e o pai terá de aceitar a decisão dela.

Por mim, era muito simples, se ela não quisesse abortar e o pai fosse contra o nascimento, não poderia pedir nada a ele. Foi ela que o quis ter.

Acabaste de dizer o que eu disse....

Se ela não quer abortar e ele nao aceita, ela ama o filho e não lhe pede nada...

Lucia Ferreira escreveu:

Que discussão que vai para aqui,é bom sinal.

Sim sou eu que quero,sim ele não quer,por isso nada peço,nem pedirei.

É isso Lucia, é uma opção tua, se ele não o quer problema dele.
Desde que tenhas condições de o ter.

Andreia238 escreveu:

Lucia Ferreira escreveu:

Que discussão que vai para aqui,é bom sinal.

Sim sou eu que quero,sim ele não quer,por isso nada peço,nem pedirei.

É isso Lucia, é uma opção tua, se ele não o quer problema dele.
Desde que tenhas condições de o ter.

Obrigada.

Sim,tenho..não sou nenhuma imatura,sei o que faço e não estou a utilizar este filho com nenhuma segunda opção.

Lucia recordo apenas que, se vcs são casados, há questões civis que vão ser necessariamente regulamentadas, relacionadas com o registo e tutela da criança. Se não são, ambos assinam na conservatoria, é presencial...

Acho que deves estar bem informada de todos os passos para se sentires mais segura.

Sim,estou bem informada (das 2 uma:ou já estou divorciada mas o filho pode ser dele,pois não estamos divorciados á mais de 300 dias,ou se ainda não estivermos...o menino não faz as minutas e tem sempre os ses,o filho é sempre do marido).Volto a referir não quero nada dele,nada.
Obrigada.

Sou casada á 12 anos...

Nas minutas o que propus foi:é tudo dos 2,vende-se tudo,paga-se o que há para pagar, o que sobra é dos 2 em partes iguais,as coisas da casa são dos 2,não quero pensão.

Diz que não está para pagar as coisas enquanto não forem vendidas e há um bem que não o quer vender.Eu disse que por mim tudo bem,dá-me a minha parte (pelo valor que compramos,embora agora valha mais)..não quer.

Não o estou a dificultar em nada.

Como não tem para onde ir,temos estado na mesma casa,mas há limites..acho eu?

Lucia Ferreira escreveu:

Sabem porque não quero pensão? porque me foi dito,não quero o filho depois não me venhas pedir nada e isso não passa de golpe do baú.....e vou-lhe pedir depois alguma coisa,não."

Se ele n queria filhos, tinha muitas formas de o evitar, certo???


[/quote]"Se um dia quiser ser pai,nunca me vou opor a nada,mas impor o meu filho não."[/quote]

Não vais impor o teu filho - vais é sublinhar as responsabilidades do pai!



E quanto à empresa dele estar a passar por dificuldades e neste momento ele não pagar nada.... Amiga, esse filme tanto pode acontecer com essa personagem como com outra.... O que hoje é amanhã pode mudar!

Se ele não sabe o que quer, paciência.... não te deixes é ficar em banho-maria!

Bjs

Não estou em banho-maria...já ele não sei,mas também não me importo com isso.

Sei que hoje posso estar bem e ele mal e amanhã ele muitoooo bem,assim o espero.
Por compreender isso tenho ajudado naquilo que posso,até a pagar algumas coisas da empresa dele (posso garantir que até agora já foram alguns milhares).
Se calhar sou uma estupida,o que fiz não me arrependo,mas não vou continuar a fazer,nem a pagar pelos outros,sou só eu que tenho responsabilidades ?devo ser.

Evitar filhos ? e nos tratamentos que fiz e nos quais ele participou.Ele sabia bem que não estava a tomar nada,podia ficar gravida embora não fosse facil.

Responsabilidades ?ser pai obrigado,não quero isso,quero um pai que ame o mmeu filho,que não o ame ou sinta se obrigado a qualquer tipo de responsabilidade.

bem isto têm para aqui palha que nunca mais acaba se me estiver a repetir que me desculpe o autor original mas não li tudo lúcia se efectivamente saíres de casa, não tirares nada do que e de ambos até resolver a partilha ainda estou como o outro agora as coisas que já eram tuas de antemão, isto e antes do casamento nem que tivesse de levar 2 gorilas comigo que as coisas haviam de sair boa sorte e concentra te no pequeno

Não estou nas melhores condições para guerras e escandalos.

Sei as cenas que iriam existir,uiii.

Até estava disposta a lhe dar alguma coisa,que fosse minha antes do casamento.
Mas para o menino é tudo ou nada e a "parva" aqui tem de aceitar,pagar e calar.

ai que confusão que práqui vai ...

se não quer ser pai ... não tem de ser. não precisa de ser.

se não queria ser progenitor que fizesse uma vasectomia ou o que muito bem lhe aprouvesse ... quem anda à chuva ... molha-se. A partir dos 18 aninhos somos responsáveis por nós e pelo nosso corpinho.

pensão de alimentos: tu não queres. amanhã ... os teus filhos podem precisar de algo a que efectivamente têm direito. como tal, e desde que estão no nosso ventre e até aos 18 anos temos de acautelar os possíveis interesses deles. E por isso só por isso, deves exigir, para o teu bebe a pensao a que tem direito ainda que não toques no guito ... nunquinha. eu também não iria tocar ;-) nem lhe pediria nada. existem mecanismos legais que o fazem.

quanto aos 300 dias de divorcio e patati e patatá ... é regar e pôr ao luar.
um nascituro não tem personalidade juridica e como tal nada pode ser decidido quanto à criança que ainda n nasceu. e existem teste médicos que atestam a paternidade de um ser humano. adn e instituto ricardo jorge. mas isso é depois. depois da criança nascer.

quanto à criança que ainda tens em casa ... ter a co-propriedade de um bem não é sinónimo de direito moral. moralmente esse menino não tem direito a cruzar a soleira das minhas portas ... dado que não as sabe ou soube respeitar.
e isto nao tem nada que ver com gravidez, repara.

fechaduras novas nas portas das duas casas. já.
porta da rua é serventia da casa. a melhor das serventias para este tipo de meninos.


coisinhas e trouxas à porta com data e hora marcada. se faltar ... os serviços da camara municipal recolhem. os vizinhos não têm que ser incomodados.

quem não me quer não me merece.
mas o mais importante é:
e eu não mereço quem não me quer.
mereço mais e melhor.
quem não quer os meus filhos ... não faz parte da minha vida.
não tem espaço.

e sim. eu já passei pelo que estás a passar.
eu assumi a responsabilidade e a decisão sozinha de ter uma filha com deficiências fisicas e mentais profundas.
contra tudo e contra todos.

e a minha carneirinha é a vontade de viver em pessoa ... aliás como todos os carneiros ... basta olhar para ela: "eu quero, eu posso e não há quem me páre". eu chamo-lhe a diaba que ainda não veste prada. mas calça, lol.


com quase 6 anos a minha filha dá "estalos na tromba diários" a muita gente.
e empurra-me para a frente.
tal como o meu pai empurrou a minha avó que seviu sozinha com um filho de 11 meses nos braços.

não tenhas medo. ouve o teu coração.
vai correr tudo bem, lúcia.

BG
vou buscar umas coisinhas para te mostrar e já volto.

Obrigda.

Percebo muito bem o que dizes.

olha ... eu sou esta!


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só para teres uma ideia de como foi comigo.
e desde o dia em que, nota bem, o pai não disse -não teve coragem porque a alternativa era soleira da porta, a csa tb é minha ,lol , já era - sequer que não queria!

Mas foi nesse dia que eu soube que ... naaaaaaaaaaa... isto não me serve ... esta pessoa não serve para estar ao meu lado ...

e para te animar vou buscar ... a minha filha!!!!!!!!!!!!!!!!!!

pera aí!!!!!!!!!

E esta é a moça pikena que já foi a bébé de 24 horas qye vês no meu avatar ...


Segunda-feira, 22 de Fevereiro de 2010A Diaba que ainda não veste Prada.

A minha filha L. é o fim do mundo em cuecas. Sedutora, charmosa, coquette, pirosa e ao mesmo tempo uma maria rapaz do piorio a quem um estupor dum gancho não assenta no cabelo escorrido (lindo ... grrrr que inveja que a mãe tem do cabelo da filha ... e da franja à garçonne ...grrrrr) mais de 3 minutos porque ela pura e simplesmente não deixa e aqueles três minutos foram mais que suficientes para ver o gancho ao espelho!

E quando se irrita é tal qual a minha avó materna: morde a língua e abana a cabeça de lado assim como quem diz "vou-me a ti e faço-te em fanicos" e zuckkkkkkkkkkkk ataca sem dó nem piedade o obstáculo que se lhe interpuser no caminho.

"Nao quero cólantes, tás a ouvir mãe?", "Cortar as unhas? Hoje não mãe, não!Por favor, mãe" ... e desde que nasceu, até aos 5 anos que quase está a fazer, é uma vergonha e uma escandaleira o mero ritual do corte das ditas unhacas a menos que ... em seguida ao corte se pintem as ditas com verniz colorido: "Vermelho igual ao teu mãe! Pode ser mãe? Pode? Pode?"
Claro que no cabeleireiro ... nada disto se passa e o ar lânguido com que se esparrama na cadeira enquanto a Carmen lhe pinta as unhas dos pés e ao mesmo tempo sopra e abana com displicência as mãos já aviadas do mais puro carmim ... fazem as delícias da assistência.

Pois no meio familiar a palhaçada é a mesma: reune à volta dela a atenção das hostes e consegue que duas tias minhas e mais um tio meu rebolem no chão com ela de puro gaúdio.

Despachada. Destemida. Determinada. Mais que teimosa ... obstinada.`
"Eu quero como eu quero." é a frase preferida da minha filha, carneira charmosa e sedutora como só os carneiros sabem ser ... e que já percebeu que só pode usar a dita frase com o mano e amigos ... por enquanto.
"Não quero comer. Não como. Por favor, mãe!" E cruza ambas as mãos sobre a boca como se tivesse a pregar tábuas na enfardadeira. E eu ignoro. Mordo a língua para ignorar.

Ciumenta. Muito ciumenta. Sedutora. Doce. Terna. Responsável. Demais para a idade.

"Mãe? Sou tua!"
Também me tens minha filha.

Uma palavra é linda,a tua filha é linda de morrer.

És uma grande mulher,os meus parabens.

O meu também não serve para mim,espero que sirva e bem para a outra..desejo-lhe tantas e tantas felicidades.

Obrigada por tudo,obrigada.

Desejo que o sol brilhe sempre na vida da tua princesa,tenho a certeza que sim.