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divórcio, separação, filhos, apoio emocional
 
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martita
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MensagemAssunto: Re: Guarda partilhada Guarda partilhada - Página 16 EmptySeg maio 17, 2010 8:21 am

xela subscrevo plenamente, e lá vai tb a minha história... e o pai do meu filho mais velho???que depois de 11anos lembrou-se que tinha filho,e o compra á descarada??? Evil or Very Mad
È por isso que louvo as pessoas que conseguem manter o seu bom carácter e não misturarem as coisas. sim pq o homem e a mulher é que se separaram, os filhos esses nunca devem ser "metidos no mesmo saco" No
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NRibeiro
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NRibeiro

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MensagemAssunto: Re: Guarda partilhada Guarda partilhada - Página 16 EmptySeg maio 17, 2010 8:24 am

pois é...o problema é que tudo é lindo e realmente deveríamos ser todos racionais e tentar resolver problemas em vez de apontar culpados. Mas como podemos fazer isso quando "mexem" com os sentimentos dos nossos filhos...aí é mmmmuuuiiito complicado!
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Igualdade
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MensagemAssunto: Re: Guarda partilhada Guarda partilhada - Página 16 EmptySeg maio 17, 2010 8:27 am

quando se designa o pai do filho por "animal" e "abécula" é complicado sequer conseguirmos de forma objectiva olhar para o seu caso.

Posso dizer-lhe que no meu caso fui acusado em tribunal de não me interessar pela minha filha. Sabe com base no quê? com base nas vezes em que a mãe da minha filha me impedia (e impede) de estar com ela, distorcendo os factos. Dizendo que sou eu que não quero estar. Ora, devo-lhe dizer que eu estou praticamente TODOS os dias com a minha filha. No entanto, tenho que me afastar quando a mãe deliberadamente quer provocar conflito público e eu evito isso para bem da minha filha. Todos os fim-de-semanas vou buscar a minha filha e ela recusa-se a vir comigo porque está manipulada. Sim, manipulada! basta a mãe virar as costas para a minha filha estar totalmente bem comigo, no entanto a pressão psicológica de só estar a mãe na entrega leva-a a que o sentimento de lealdade (tem 5 anos) seja mostrado. Mais, propõe ao tribunal que eu veja ainda menos a minha filha. Recusa-se que ela durma em minha casa. O ano passado não tive férias de Verão porque apenas disse: "se ela é para dormir em tua casa então não passa férias contigo e que vás para tribunal" (isto a 2 dias das férias).
A minha filha chora compulsivamente quando outras pessoas lhe dizem: olha, o pai e a mãe gostam muito de ti, podes ter os dois no coração.
Ficou 1h à espera da minha filha nas actividades extra-escolares, todos os dias, apenas para lhe dar um beijo. O que a mãe faz? apesar de ser o meu tempo e espaço, está lá, presente, não me deixa vestir a roupa das actividades e está constantemente a respirar em cima de nós porque tem medo que a minha filha tenha uma relação afectiva normal comigo.
Só há uma pessoa aqui que não vê que algo está mal: a mãe.

Pergunta: eu, como pai e homem fui descriminado pela Lei (que entretanto, felizmente, mudou), pelos tribunais e pela cultura dominante machista, que acha que ver os filhos 15 em 15 dias é que é ser-se pai (para mim isso é impensável).
Tens aqui um caso concreto de um pai que quer assumir as suas responsabilidades, quer participar e pode participar de igual modo na vida de uma filha e apenas porque UMA DAS PARTES não quer, SEM nenhum razão objectiva, vê a filha a ser prejudicada enquanto ser humano.
Eu tenho que fazer a mãe da minha filha mudar de ideias sim! caso contrário o futuro da minha filha vai ser muito pior. Não vou desistir apenas porque estou a lidar com uma pessoa que pessoalmente acho que precisa de ajuda terapêutica, mas que NUNCA a desvalorizei aos olhos da minha filha (o contrário já não posso dizer). Que isso me faz ter um ódio pessoal em relação à mãe da minha filha ou mesmo às mulheres? NÃO! não faria qualquer sentido para mim. A igualdade não se trata de perder poder, mas de partilhar responsabilidades. Todos ganhamos!
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smendes
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MensagemAssunto: Re: Guarda partilhada Guarda partilhada - Página 16 EmptySeg maio 17, 2010 8:30 am

Ainda não foi aqui dito... IP és sem duvida um Pai excepcional [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
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xela
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xela

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MensagemAssunto: Re: Guarda partilhada Guarda partilhada - Página 16 EmptySeg maio 17, 2010 8:33 am

Citação :
quando se designa o pai do filho por "animal" e "abécula" é complicado
sequer conseguirmos de forma objectiva olhar para o seu caso.

Pois lamento, mas abécula e animal é ainda muito pouco para aquilo que ele é.

E sim tenho imensa pena que trate assim o nosso filho...
Tenho imensa pena que nunca tenha pedido para o levar a jantar, que tenha pedido para uma noite, e EU já lhe perguntei se queria, não fosse o "menino" estar com problemas em pedir...

E para que conste Sr. Igualdade Parental o imbecil não vê o filho porque não quer. Porque a nossa regulação paternal é regime livre, só para ver que não é a mãezinha que não quer.

Ele pode estar com o menino sempre que queira sem dia nem hora marcada desde que avise com a devida antecedência e se não está é simplesmente porque não quer.

Sabe que os homens (felizmente) não são todos iguais e se há os que querem saber dos filhos, há os que se chateiam com as mãezinhas e o filho deixa de ser filho e passa a ser enteado.
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Igualdade
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MensagemAssunto: Re: Guarda partilhada Guarda partilhada - Página 16 EmptySeg maio 17, 2010 8:34 am

smendes escreveu:
Ainda não foi aqui dito... IP és sem duvida um Pai excepcional [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
ora aí está.. não me acho e nem devemos achar. Estar na vida dos nossos filhos e assumir as responsabilidades por igual deve ser visto como uma coisa normal. Nem as mulheres são super-mulheres, nem os pais são super-homens.
E sinceramente, se não acreditar que podemos facilitar a vida uns aos outros, homens, mulheres, crianças e com isso vevermos com muito mais bem estar, vou acreditar em quê? que o conflito é o melhor? que o afastamento de um progenitor do seu filho é que é o caminho? que a prisão para a mãe ou pai é o melhor caminho?!

desculpem, mas precisamos de um ideal (que é aplicado com sucesso em outros países) para que possamos ter uma orientação de mudança de conjunto (tribunais, segurança social, mediação familiar, CPCJ, legislação, agentes judiciários e principalmente o apoio da comunidade onde vivemos)
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xela
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MensagemAssunto: Re: Guarda partilhada Guarda partilhada - Página 16 EmptySeg maio 17, 2010 8:35 am

p.s. Se for ler a minha história entende perfeitamente porque é que este senhor para mim é apenas e só pai do meu filho, e não faço questão absolutamente nenhuma de ser um homem que me sujeitou a maus tratos durante o tempo em que eu estava a fazer a sesta... felizmente acordei a tempo!
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MensagemAssunto: Re: Guarda partilhada Guarda partilhada - Página 16 EmptySeg maio 17, 2010 8:36 am

xela escreveu:
Citação :
quando se designa o pai do filho por "animal" e "abécula" é complicado
sequer conseguirmos de forma objectiva olhar para o seu caso.

Pois lamento, mas abécula e animal é ainda muito pouco para aquilo que ele é.

E sim tenho imensa pena que trate assim o nosso filho...
Tenho imensa pena que nunca tenha pedido para o levar a jantar, que tenha pedido para uma noite, e EU já lhe perguntei se queria, não fosse o "menino" estar com problemas em pedir...

E para que conste Sr. Igualdade Parental o imbecil não vê o filho porque não quer. Porque a nossa regulação paternal é regime livre, só para ver que não é a mãezinha que não quer.

Ele pode estar com o menino sempre que queira sem dia nem hora marcada desde que avise com a devida antecedência e se não está é simplesmente porque não quer.

Sabe que os homens (felizmente) não são todos iguais e se há os que querem saber dos filhos, há os que se chateiam com as mãezinhas e o filho deixa de ser filho e passa a ser enteado.

como lhe disse anteriormente, quando as nossas diligências falham, se calhar pedir ajuda a terceiros poderá funcionar melhor (seja mediação, terapia familiar, amigos, tribunais, etc etc.. o que for necessário).
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xela
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MensagemAssunto: Re: Guarda partilhada Guarda partilhada - Página 16 EmptySeg maio 17, 2010 8:39 am

Ah... mas homem que é homem não precisa que ninguém lhe ensine a gostar do filho! Simplesmente gosta! Mas parece-me que isso deve ser defeito da família dele já que acho que ninguém sabe sequer se (salvo-seja) a criança é viva ou é morta!

Eu diria que pelo menos ele e a mãe dele precisariam dessa terapia, mas jamais em tempo algum ia ser eu a propô-la.

Durante bastante tempo insisti: vê como o menino fica feliz quando está contigo, leva-o mais tempo, passeiem, brinquem, conversem (porque ele tem 3 anos e já vai conversando) se ele não quer que vou eu fazer????

Quem não nos quer não nos merece! E isso da terapia é realmente bom, eu já recorri a psicólogos e não me arrependo, mas é preciso estar-se disposto e este "senhor" não está disposto a nada
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MensagemAssunto: Re: Guarda partilhada Guarda partilhada - Página 16 EmptySeg maio 17, 2010 8:39 am

Igualdade Parental escreveu:
quando se designa o pai do filho por "animal" e "abécula" é complicado sequer conseguirmos de forma objectiva olhar para o seu caso.

Posso dizer-lhe que no meu caso fui acusado em tribunal de não me interessar pela minha filha. Sabe com base no quê? com base nas vezes em que a mãe da minha filha me impedia (e impede) de estar com ela, distorcendo os factos. Dizendo que sou eu que não quero estar. Ora, devo-lhe dizer que eu estou praticamente TODOS os dias com a minha filha. No entanto, tenho que me afastar quando a mãe deliberadamente quer provocar conflito público e eu evito isso para bem da minha filha. Todos os fim-de-semanas vou buscar a minha filha e ela recusa-se a vir comigo porque está manipulada. Sim, manipulada! basta a mãe virar as costas para a minha filha estar totalmente bem comigo, no entanto a pressão psicológica de só estar a mãe na entrega leva-a a que o sentimento de lealdade (tem 5 anos) seja mostrado. Mais, propõe ao tribunal que eu veja ainda menos a minha filha. Recusa-se que ela durma em minha casa. O ano passado não tive férias de Verão porque apenas disse: "se ela é para dormir em tua casa então não passa férias contigo e que vás para tribunal" (isto a 2 dias das férias).
A minha filha chora compulsivamente quando outras pessoas lhe dizem: olha, o pai e a mãe gostam muito de ti, podes ter os dois no coração.
Ficou 1h à espera da minha filha nas actividades extra-escolares, todos os dias, apenas para lhe dar um beijo. O que a mãe faz? apesar de ser o meu tempo e espaço, está lá, presente, não me deixa vestir a roupa das actividades e está constantemente a respirar em cima de nós porque tem medo que a minha filha tenha uma relação afectiva normal comigo.
Só há uma pessoa aqui que não vê que algo está mal: a mãe.

Pergunta: eu, como pai e homem fui descriminado pela Lei (que entretanto, felizmente, mudou), pelos tribunais e pela cultura dominante machista, que acha que ver os filhos 15 em 15 dias é que é ser-se pai (para mim isso é impensável).
Tens aqui um caso concreto de um pai que quer assumir as suas responsabilidades, quer participar e pode participar de igual modo na vida de uma filha e apenas porque UMA DAS PARTES não quer, SEM nenhum razão objectiva, vê a filha a ser prejudicada enquanto ser humano.
Eu tenho que fazer a mãe da minha filha mudar de ideias sim! caso contrário o futuro da minha filha vai ser muito pior. Não vou desistir apenas porque estou a lidar com uma pessoa que pessoalmente acho que precisa de ajuda terapêutica, mas que NUNCA a desvalorizei aos olhos da minha filha (o contrário já não posso dizer). Que isso me faz ter um ódio pessoal em relação à mãe da minha filha ou mesmo às mulheres? NÃO! não faria qualquer sentido para mim. A igualdade não se trata de perder poder, mas de partilhar responsabilidades. Todos ganhamos!

Também temos é que ter a noção que nem sempre teremos que ser nós sozinhos a conseguir mudar o comportamento dos outros e temos que pedir ajuda. Não há nada melhor para os nossos filhos do que a igual convivência com ambos os progenitores!

Dou-lhe uma proposta que vamos estar envolvidos enquanto associação para casos como o meu: Pontos de Encontro Familiares. Ou seja, espaços neutros, acompanhados por técnicos, de forma a que a entrega da criança seja feita sem traumas para ela. Temos que partir dos nossos casos, dos nossos dramas, porque eu sei que são, e procurar ajudar não só a nós e aos nossos filhos, mas aos que nos rodeiam. Caso contrário o sofrimento repete-se sem qualquer sentido.
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NRibeiro
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MensagemAssunto: Re: Guarda partilhada Guarda partilhada - Página 16 EmptySeg maio 17, 2010 8:40 am

IP,

Entendo o que queres dizer: basicamente vives o mesmo que nós mas numa realidade paralela (vou usar-me como exemplo para não correr o risco de estar a generalizar).

Ou seja,

Tu: queres estar mais tempo com a tua filha mas a mãe não deixa;
Eu: quero que o pai esteja mais tempo com os filhos mas o pai não quer;

Tu: queres uma guarda partilhada pois queres participar de igual modo na vida da tua filha;
Eu: o pai dos meus filhos Diz Que Quer guarda partilhada para não ter que pagar pensão de alimentos;

Tu: Dizes que queres estar mais presente e fazes de tudo para estar mais presente:
Eu: O pai diz que quer estar mais presente mas não faz nada nesse sentido, pelo contrário;

Tu: estás disposto a pagar pensão de alimentos maior que o esperado mas por condicionantes económicas não consegues;
Eu: o pai tem condições económicas para pagar (pois recebe um ordenado elevado e não tem qualquer despesa fixa) mas não está disposto a isso

Podia estar horas nisto.
A grande diferença: vês-te obrigado a lutar senão corres o risco de nunca mais veres a tua filha.
Eu vivo com os meus filhos e o que me sugeres é que corra atrás de um pai que não está interessado em sê-lo e que para ajudar me insulta e ameaça sempre que possível.

O melhor para os meus filhos seria que os pais tivessem uma relação saudável? Sem dúvida. Mas sinceramente já não consigo ser eu a dar esse passo. Fui demasiado magoada, demasiado insultada e ameaçada para o conseguir fazer, sobretudo quando o outro lado mostra o mínimo interesse em resolver as coisas a bem.

Sou pior pessoa por isso? Talvez
Sou pior mãe por isso? Talvez
Mas já não consigo mais...sinceramente não consigo...
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MensagemAssunto: Re: Guarda partilhada Guarda partilhada - Página 16 EmptySeg maio 17, 2010 8:45 am

Pegando no teu exemplo NRIBEIRO, se me permites:

Citação :
Tu: queres estar mais tempo com a tua filha mas a mãe não deixa;
Eu:
quero que o pai esteja mais tempo com os filhos mas o pai não quer;
Subscrevo!

Citação :
Tu:
queres uma guarda partilhada pois queres participar de igual modo na
vida da tua filha;
Eu: o pai dos meus filhos Diz Que Quer guarda
partilhada para não ter que pagar pensão de alimentos;
O pai disse em tribunal que o menino estava muito bem comigo e não o queria com ele.

Citação :
Tu: Dizes
que queres estar mais presente e fazes de tudo para estar mais
presente:
Eu: O pai diz que quer estar mais presente mas não faz nada
nesse sentido, pelo contrário;
O pai não se queixa, não está bem, nem mal.

Citação :
Tu: estás disposto a pagar
pensão de alimentos maior que o esperado mas por condicionantes
económicas não consegues;
Eu: o pai tem condições económicas para
pagar (pois recebe um ordenado elevado e não tem qualquer despesa fixa)
mas não está disposto a isso
Paga o estipulado na regulação desde Janeiro 2010. De Outubro 2009 a Janeiro 2010 não deu à criança 1 único cêntimo.

Resumindo e concluindo... não presta! E tal como a NRIBEIRO não sou eu que vou meter-me no assunto.

Filhos tenho 1 e é este que vou educar.
Aquele devia ter sido educado há uns anos atrás mas era pela mãezinha dele e não por mim
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martita
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MensagemAssunto: Re: Guarda partilhada Guarda partilhada - Página 16 EmptySeg maio 17, 2010 8:46 am

IP, és de facto um PAI, mas acredita que não podes achar que todos o são!!e tb há imensas MÃES que tb não são como a mãe da tua filhota.
Mas continua a lutar, pois os nossos filhos merecem ter PAIS aaa10
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MensagemAssunto: Re: Guarda partilhada Guarda partilhada - Página 16 EmptySeg maio 17, 2010 8:51 am

IP... os seu caso especifico... é o seu caso... não pretendo desvaloriza-lo...nem desvalorizar a sua luta

Não desvalorize tambem as outras realidades tão comuns, como a sua... e as outras lutas igualmente pertinentes e necessarias

Não julgue a diferente forma de lidar com as situções... Há historias, passados e magoas que não se apagam nunca... o forum para alem das lutas é um local de desabafos... onde algumas pessoas aproveitam para extravasaz muita coisa...

Deverá compreender que há pessoas com as quais não é possivel aplicar as tais medidas que defende... Eu e o meu ex marido, por exemplo, nunca teremos entendimento possivel, porque temos visões do justo, do correcto... da vida, completamente opostas... Assim como outros motivos superiormente mais condicionantes que já aqui falei varias vezes no forum...

É caso para dizer, quando um não quer, dois não dançam... Essa é a realidade... Por mais boa vontade, por muito que a lei avance... É quase como o comunismo... teoricamente muito bom... mas na pratica impossivel de aplicar... E cada familia terá a sua realidiade... existe uma diversidade de casos e problemas ...
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MensagemAssunto: Re: Guarda partilhada Guarda partilhada - Página 16 EmptySeg maio 17, 2010 8:57 am

Citação :
Filhos tenho 1 e é este que vou educar.
Aquele devia ter sido educado há uns anos atrás mas era pela mãezinha dele e não por mim



Nem mais...

Já passou o tempo em que julguei que podia mudar o mundo...

Hoje as minhas lutas pessoais já me desgastam o bastante...

O resto do tempo que me sobra dedico às minhas filhas
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smendes
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MensagemAssunto: Re: Guarda partilhada Guarda partilhada - Página 16 EmptySeg maio 17, 2010 8:59 am

Igualdade Parental escreveu:
smendes escreveu:
Ainda não foi aqui dito... IP és sem duvida um Pai excepcional [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
ora aí está.. não me acho e nem devemos achar. Estar na vida dos nossos filhos e assumir as responsabilidades por igual deve ser visto como uma coisa normal. Nem as mulheres são super-mulheres, nem os pais são super-homens.
E sinceramente, se não acreditar que podemos facilitar a vida uns aos outros, homens, mulheres, crianças e com isso vevermos com muito mais bem estar, vou acreditar em quê? que o conflito é o melhor? que o afastamento de um progenitor do seu filho é que é o caminho? que a prisão para a mãe ou pai é o melhor caminho?!

desculpem, mas precisamos de um ideal (que é aplicado com sucesso em outros países) para que possamos ter uma orientação de mudança de conjunto (tribunais, segurança social, mediação familiar, CPCJ, legislação, agentes judiciários e principalmente o apoio da comunidade onde vivemos)

Pois, mas é bom ouvir [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
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MensagemAssunto: Re: Guarda partilhada Guarda partilhada - Página 16 EmptySeg maio 17, 2010 9:18 am

NRibeiro escreveu:
IP,

Entendo o que queres dizer: basicamente vives o mesmo que nós mas numa realidade paralela (vou usar-me como exemplo para não correr o risco de estar a generalizar).

Ou seja,

Tu: queres estar mais tempo com a tua filha mas a mãe não deixa;
Eu: quero que o pai esteja mais tempo com os filhos mas o pai não quer;

Tu: queres uma guarda partilhada pois queres participar de igual modo na vida da tua filha;
Eu: o pai dos meus filhos Diz Que Quer guarda partilhada para não ter que pagar pensão de alimentos;

Tu: Dizes que queres estar mais presente e fazes de tudo para estar mais presente:
Eu: O pai diz que quer estar mais presente mas não faz nada nesse sentido, pelo contrário;

Tu: estás disposto a pagar pensão de alimentos maior que o esperado mas por condicionantes económicas não consegues;
Eu: o pai tem condições económicas para pagar (pois recebe um ordenado elevado e não tem qualquer despesa fixa) mas não está disposto a isso

Podia estar horas nisto.
A grande diferença: vês-te obrigado a lutar senão corres o risco de nunca mais veres a tua filha.
Eu vivo com os meus filhos e o que me sugeres é que corra atrás de um pai que não está interessado em sê-lo e que para ajudar me insulta e ameaça sempre que possível.

O melhor para os meus filhos seria que os pais tivessem uma relação saudável? Sem dúvida. Mas sinceramente já não consigo ser eu a dar esse passo. Fui demasiado magoada, demasiado insultada e ameaçada para o conseguir fazer, sobretudo quando o outro lado mostra o mínimo interesse em resolver as coisas a bem.

Sou pior pessoa por isso? Talvez
Sou pior mãe por isso? Talvez
Mas já não consigo mais...sinceramente não consigo...

vens-me dar razão, pela simples facto de que a nossa proposta não é que tu individualmente consigas mudar o comportamento do pai do teu filho, porque já o deves tentado e sem resultados. A nossa proposta é que façamos isto em conjunto, homens e mulheres, mães e pais e mesmo filhos e filhas. Há coisas tão simples que são possíveis de alterar e que podem ajudar imensa gente. Podemos já não ser nós os beneficiados, mas para mim o que interessa é também o que nós possamos contribuir para mudar.
Acreditem que está em curso uma mudança social e na estrutura familiar significativa. É uma tendência inevitável. Os homens cada vez mais, de forma crescente, consideram os filhos como um pilar simbólico e real fundamental na formação da sua identidade e consequentemente leva a uma mudança na relação de género na esfera conjugal. Só temos 2 caminhos face a isto: ou deixamos o sistema como está que pouco resolve ou arregaçamos as mangas e conjuntamente com a Magistratura e o Poder Político-Legislativo procuramos soluções para diminuir o conflito parental.
Há 10 anos atrás contava-se pelos dedos os pais que lutavam pelos seus filhos. Hoje são milhares. Amanhã vão ser muitos mais. Isto não é só em Portugal, é em todo o mundo ocidental.
Na década de 90 a mediação familiar não tinha praticamente expressão. Hoje todos sabemos o que é. Basta torna-la obrigatória.
Muitos dos nossos problemas podem e deveriam ser evitados com intervenções atempadas. Quem vai para tribunal não vai resolver grande coisa, pois o problema já está instalado. Temos é que ajudar a criar mecanismos que ajudem a intervir ANTES que se instale o conflito. Passa pela mediação, pela terapia, pela educação parental, pela consciencialização de que a partilha de responsabilidades é fundamental para os nossos filhos e para a própria condição da mulher (uma mulher que não tenha a totalidade das responsabilidades é uma mulher que pode ter vida social, afectiva, sexual, profissional ou académica mais activa). Ao contrário do que se pode pensar, a igualdade parental é um dos instrumentos para a própria libertação da mulher enquanto ser humano. É possível ser-se mãe ou pai sem se abdicar das outras dimensões da vida!

Como diria o outro: sim, é possível!
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MensagemAssunto: Re: Guarda partilhada Guarda partilhada - Página 16 EmptySeg maio 17, 2010 9:21 am

Mas IP, consegues ver que existem casos perdidos? Que acham isso uma treta? Que jamais o fariam? Que simplesmente foram pais/mães por acaso e não tem qualquer amor aos filhos?
É porque sinceramente, por esses, lutem eles. Que ninguem tem que lhes fazer a papinha. Querem ajuda, procurem. Peçam.

Faz-me lembrar o outro... para combater a marginalidade damos-lhe uma casa, um rendimento minimo, ofertas de integraçao, cursos gratuitos... resultado? continuam marginais, e nós cada vez mais pobres....
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MensagemAssunto: Re: Guarda partilhada Guarda partilhada - Página 16 EmptySeg maio 17, 2010 9:25 am

alice.rosa escreveu:
IP... os seu caso especifico... é o seu caso... não pretendo desvaloriza-lo...nem desvalorizar a sua luta

Não desvalorize tambem as outras realidades tão comuns, como a sua... e as outras lutas igualmente pertinentes e necessarias

Não julgue a diferente forma de lidar com as situções... Há historias, passados e magoas que não se apagam nunca... o forum para alem das lutas é um local de desabafos... onde algumas pessoas aproveitam para extravasaz muita coisa...

Deverá compreender que há pessoas com as quais não é possivel aplicar as tais medidas que defende... Eu e o meu ex marido, por exemplo, nunca teremos entendimento possivel, porque temos visões do justo, do correcto... da vida, completamente opostas... Assim como outros motivos superiormente mais condicionantes que já aqui falei varias vezes no forum...

É caso para dizer, quando um não quer, dois não dançam... Essa é a realidade... Por mais boa vontade, por muito que a lei avance... É quase como o comunismo... teoricamente muito bom... mas na pratica impossivel de aplicar... E cada familia terá a sua realidiade... existe uma diversidade de casos e problemas ...

não desvalorizo de todo a vossa situação. Porque a igualdade parental é MUITO mais do que garantir o direito ao convívio igual da criança aos dois progenitores. É a partilha de RESPONSABILIDADES. E portanto, o trabalho para a Educação Parental, de homens e mulheres, é algo que vai provavelmente levar uma geração. Mas temos que o fazer. Não faz sentido criticar a sociedade em que vivemos e não procuramos muda-la. A criação ou participação de uma associação é um exemplo, mas a participação voluntária em câmaras municipais, CPCJ, gabinetes de mediação familiar, etc etc, pode ser o nosso contributo positivo.
A nossa atitude é no sentido positivo e não de apontar dedos. Sobre a alienação parental estamos sempre a dizer: neste momento são as mães que em cerca 90% dos casos são as alienadoras, pela simples razão que estão geralmente em posição dominante. No entanto, quando é o pai, o homem, em posição dominante, a alienação parental também existe (no estudo "A Vida Familiar no Masculino" é mostrado exactamente esta situação). Aliás, temos 3 associadas na associação nessa situação. Não nos interessa procurar eleger um inimigo de género a abater, preocupa-nos identificar porque existe o fenómeno e eliminar os factores que levam a tal. Seja nesta questão conflitual ou outra.
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MensagemAssunto: Re: Guarda partilhada Guarda partilhada - Página 16 EmptySeg maio 17, 2010 9:28 am

fsonecas escreveu:
Mas IP, consegues ver que existem casos perdidos? Que acham isso uma treta? Que jamais o fariam? Que simplesmente foram pais/mães por acaso e não tem qualquer amor aos filhos?
É porque sinceramente, por esses, lutem eles. Que ninguem tem que lhes fazer a papinha. Querem ajuda, procurem. Peçam.

Faz-me lembrar o outro... para combater a marginalidade damos-lhe uma casa, um rendimento minimo, ofertas de integraçao, cursos gratuitos... resultado? continuam marginais, e nós cada vez mais pobres....

sim, consigo ver.. mas de forma genérica acho que nunca devemos desistir, pois os nossos filhos não entendem, a prazo, porque o fazemos.

Revejam a trailer da "Morte Inventada" e o que aquela filha diz:
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

(tenho pena que não vejam o documentário todo ou então algumas das imagens que já temos do documentário português)
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MensagemAssunto: Re: Guarda partilhada Guarda partilhada - Página 16 EmptySeg maio 17, 2010 9:29 am

Não tenho uma visão optimista das coisas e posso usar 2 provérbios que mostram o que penso em relação ao meu caso...

"Burro velho não aprende línguas"

ou

"Pau que nasce torto, tarde ou nunca se endireita"
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MensagemAssunto: Re: Guarda partilhada Guarda partilhada - Página 16 EmptySeg maio 17, 2010 9:33 am

Ai fala-se, e bem, dos que querem e nao podem.
As grandes mães que falaram, mostraram os casos que podem e não querem.
E para mim, esses, tem que ser ajudados sim, mas não é a ser pais. É a problemas mais graves.
Porque pai que não percebe sozinho o significado de ter uma criança entao não é bom pai.
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MensagemAssunto: Re: Guarda partilhada Guarda partilhada - Página 16 EmptyTer maio 18, 2010 9:00 am

para quem acha que o sistema Brasileiro da prisão por incumprimento é solução, vejam a desumanidade que é isto (neste caso é uma mãe, mas na maioria são pais):

Mãe presa por não pagar pensão alimentícia

Angélica: "Acho que deixei os meus filhos de lado"

Separada das outras presas, Anastácia Silva da Costa convive com oito detentas responsáveis pela faxina da carceragem de Mesquita desde 27 de abril, quando foi detida por não pagar a pensão alimentícia dos dois filhos.

O caso dela é inusitado. Em vez de receber a pensão e cuidar das crianças, Anastácia perdeu a guarda provisória dos filhos e passou a ser responsável pelo pagamento de uma pensão mensal de R$ 220 para ajudar o pai nos gastos com os filhos. O problema é que ela não consegue fazer o pagamento há 1 ano e 2 meses. Agora, ela pretende recuperar a guarda dos filhos assim que sair da cadeia e recuperar o tempo perdido.

Como você ficou sabendo que seria presa?
Anastácia Silva da Costa - O pai das crianças avisou a minha mãe que eu deveria ir numa audiência (no Fórum de Queimados). Quando fui lá, a promotora chamou o oficial, que disse que eu estava sendo presa porque não pagava a pensão alimentícia há 1 ano e 2 meses. Fui pega de surpresa.

Qual foi a última vez que você viu os seus filhos?
Anastácia - Foi em janeiro deste ano. Eles ficaram um mês na casa da minha mãe. Mas eu não tinha muito contato com eles. O pai das crianças disse que eu só poderia ver as crianças se pagasse a pensão. Mas eu não tenho dinheiro.

Que notícias você tem dos seus filhos desde que foi presa?
Anastácia - A minha mãe me contou que a madrasta pegou uma colher quente e queimou a mão do meu filho mais velho (Anastácia se emociona e chora). Aí, a minha mãe denunciou o caso para o Conselho Tutelar. Não sei mais o que está acontecendo com os meus filhos. Às vezes, dou um sorriso, mas estou arrasada por dentro.

Por que o pai ficou com a guarda provisória das crianças?
Anastácia - Porque eu estava desempregada e entrei em depressão. Eu precisava tomar medicamentos e não tinha condições de sustentar as crianças. Cheguei a dar mingau de fubá com água para alimentar os meus filhos na época. Aí, o juiz deu a guarda provisória para o pai das crianças.

Você se arrepende de algo?
Angélica - Acho que deixei os meus filhos de lado. Deveria ter prestado mais a atenção neles.Estou esperando sair daqui para ficar com os meus filhos de novo. É a primeira coisa que vou fazer.
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MensagemAssunto: Re: Guarda partilhada Guarda partilhada - Página 16 EmptyTer maio 18, 2010 9:14 am

E qual é a solução IP?
Sei que achas que a solução é dialogar, resolver os conflitos, mas às vezes não dá... se désse sempre, todos os que aqui estão, não estavam divorciados.

Acho que os pais/maes devem ser penalizados se não cumprem com os acordos de regulação de poder paternal, isto no que toca a dinheiro e visitas. E não é só para o lado de quem não paga porque não quer, é também para quem pede dinheiro para ir ao oceanário. E não é só para quem não quer saber dos filhos, é também para quem promove o conflito.

Claro que hão-de haver sempe injustiças, mas agora és tu que estás a pegar num exemplo, para justificar um todo. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Há pessoas que só agem bem se forem obrigados... era bom que não fosse assim era!
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MensagemAssunto: Re: Guarda partilhada Guarda partilhada - Página 16 EmptyTer maio 18, 2010 9:25 am

Smendes, não é um exemplo para justificar um todo. No Brasil não pagas e vais mesmo preso. Sejas homem ou mulher. Este é uma pequena amostra da realidade brasileira.

a solução é a criminalização do incumprimento, mas sem pena de prisão efectiva. Ou seja, já hoje existe esta criminalização. Há pais condenados criminalmente, mas a moldura penal é reduzida, pelo que é substituída por multa.
Quanto ao direito de visita, pelo que nós sabemos da jurisprudências, nunca houve nenhum pai/mãe condenado por subtracção de menores (é o que isso é!).

Sobre a pensão de alimentos é muito simples: exigir que os tribunais tenham mais meios para poderem fazer investigações às finanças dos progenitores quando estes não são cooperantes. Só assim podem actuar na busca da verdade em favor da criança.
Mas num país onde quando se faz um assalto violento fica-se tão pouco tempo na prisão, acham alguma vez que a cultura da repressão vai funcionar na área familiar?!


Vê este artigo:
Uma das alterações à lei do divórcio prevê que o incumprimento dos deveres parentais, estipulados em tribunal, sejam puníveis nos termos da lei, enquanto crime de desobediência. Para Mário Rodrigues da Silva, "a criminalização das condutas culposas de incumprimento por parte dos progenitores poderá funcionar em muitos casos como dissuasor".

Segundo o juiz de Direito do Tribunal de Família e de Menores da Comarca do Funchal, a condenação em multa até 250 euros e em indemnização a favor do menor ou do requerente, medidas previstas no artigo 181º, nº 1 da Organização Tutelar de Menores, eram "claramente insuficientes" para que os pais acatassem as decisões do tribunal, sobretudo quanto ao pagamento da pensão de alimentos e do direito de visitas.

É frequente, segundo o juiz, "os progenitores justificarem o seu incumprimento com o incumprimento do outro progenitor". Nestes casos, o Tribunal tem dificuldades em imputar as responsabilidades, nomeadamente qual dos progenitores esteve em falta em primeiro lugar.

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