AJUDA - regulação das responsabilidades parentais

Isso da pré acho que tens razão e que foi mesmo aconselhado pela advogada... Tentem fazer o melhor possível sem magoar a criança. Se bem que os pais dela não estão a ajudar mesmo em nada...

Ai disseram isso da escola?

Eu tenho a custódia total da minha filha. Mas, isso foi sómente por umas tecnicalidades legais. Nunca «obriguei» o pai a cumprir só o tempo que está estipulado. Ele é vendedor anda pelo país todo e sempre que passa perto da nossa terra vem vê-la (desde que não altere horários de escola). Também vivemos a 50 km de distância. Sempre que eu tenho algo marcado num fim de semana que supostamente «é dele» trocamos. às vezes ela vai vários fins de semana seguidos (de semana está sempre comigo por causa da escola).

A maneira que utilizamos para ela ter um contacto mais directo com o pai é mesmo a Internet. Ligamos o MSN e eles falam através da camara...

Ondamari escreveu:

Isso da pré acho que tens razão e que foi mesmo aconselhado pela advogada... Tentem fazer o melhor possível sem magoar a criança. Se bem que os pais dela não estão a ajudar mesmo em nada...

Ai disseram isso da escola?

Eu tenho a custódia total da minha filha. Mas, isso foi sómente por umas tecnicalidades legais. Nunca «obriguei» o pai a cumprir só o tempo que está estipulado. Ele é vendedor anda pelo país todo e sempre que passa perto da nossa terra vem vê-la (desde que não altere horários de escola). Também vivemos a 50 km de distância. Sempre que eu tenho algo marcado num fim de semana que supostamente «é dele» trocamos. às vezes ela vai vários fins de semana seguidos (de semana está sempre comigo por causa da escola).

A maneira que utilizamos para ela ter um contacto mais directo com o pai é mesmo a Internet. Ligamos o MSN e eles falam através da camara...

pois esse é o grande problema,é que tu consegues ter um dialogo saudavel com o teu ex e combinam sempre o melhor para tanto para voces como para a criança,o que faz com que os dois possam estar varias vezes com ela,so que no meu caso não acontece isso e so querem arranjar guerras e a tentarem que eu fique cada vez a ver menos a minha filha.


eu sei que isso da pre foi aconselhado pela advogada para terem argumentos que a miuda devia ficar la,mas acho isto mal e irritante pois memso a propria advogada devia ter falado com o meu para falarmos todos e fazer isto a bem. o meu advogado tentou varias vezes sem sucesso,a advogada dela tambem nunca se mostrou disposta para tentar resolver a bem as coisas. pois eu antes de ser chamado pelo advogado,aquilo ouve um engano e chamaram-me para a advogada dela e sabes o que a advogada dela disse?

que miuda pertence sempre á mãe!
mas quem é ela para dizer isso?

enfim,e agora a unica solução é as coisas serem decididas no tribunal.
mesmo quando alguem tenta fazer as coisas com calma,existe sempre alguem que gosta de arranjar guerrinhas e acabam sempre por ter "sorte".

Antes da lei ser mudada realmente as crianças eram quase sempre atribuídas à mãe. Mas, agora os tribunais favorecem a guarda conjunta, mesmo que a criança fique a viver com um dos progenitores...

E nós agora temos um «diálogo» coerente mas foram precisos 2 anos, e uma psicologa para conseguirmos equilibrio...

Nunca é fácil nada disto

Ondamari escreveu:

Antes da lei ser mudada realmente as crianças eram quase sempre atribuídas à mãe. Mas, agora os tribunais favorecem a guarda conjunta, mesmo que a criança fique a viver com um dos progenitores...

E nós agora temos um «diálogo» coerente mas foram precisos 2 anos, e uma psicologa para conseguirmos equilibrio...

Nunca é fácil nada disto

ja agora a lei foi mudada em que sentido,podes dizer onde posso ler para como foi a lei mudada.

eu não me importava de fazer a guarda conjunta,mas o problema é que ela nao tem isso na ideia pelos vistos. a minha unica esperança é que depois no tribunal o juiz/juiza decida e fale connosco para termos a guarda conjunta,isto é possivel? ou os juizes dão sempre a guarda a somente um?

depois ainda ha outra situação,imaginamos que ela ficava com a guarda da miuda,depois tinha eu de andar a trabalhar para dar dinheiro á miuda e ela nao fazia nenhum para sustentar a miuda? é que actualmente eu trabalho e ela não,e não acho justo um trabalhar e dar dinheiro para sustentar a miuda e ela não fazer nenhum e so receber o dinheiro... mas la esta pode ser que a decisão seja depois de beneficio paar os dois,o que duvida,a sorte não anda definitivamente cmg...

djnata, acho que devias tentar pensar melhor em algumas coisas que dizes....
Sabes que a questão não é se um dá mais ou menos.
É se a criança tem tudo o que precisa. E se está bem...

A lei foi mudada para agora os juizes previligiarem a guarda conjunta, mas normalmente o menos fica com residência num dos progenitores apesar de ter sido crescente a guarda alternada (semana um, semana outro).

Hoje em dia darem a guarda só a um não é usual. Mas, dar a guarda aos dois não significa que mora alternadamente com um e com outro.

Quer ela trabalhe ou não, não tens nada a ver com isso O valor que vai ser fixado de pensão de alimentos+despesas de saúde+despesas escolares terá por base o que tu ganhas e nas necessidades da criança. Por exemplo se as despesas com ela foram 300 euros, tu ficaras com 150 e ela terá de se encarregar dos outros 150. Nunca terás de pagar o total. Se ela não trabalha, de certeza que os pais dela não deixarão que nada falte à neta...

então e caso eu não tivesse trabalho como era?
fsonecas e quem disse que a criança nao iria ter tudo o que precissasse?
so acho mal que depois do que estão a fazer eu depois ficaR so com a minha filha de 15 em 15 dias,ao fim de semana,e nas ferias, como pelos vistos acontece com muita gente...

Se não tivesses trabalho existe um fundo de garantia de menores que (depois de muitos anos e muita papelada) garante o pagamento da pensão de alimentos.

Djnata... tenta antes de mais nada falar a bem com a tua ex.

Ondamari escreveu:

Se não tivesses trabalho existe um fundo de garantia de menores que (depois de muitos anos e muita papelada) garante o pagamento da pensão de alimentos.

Djnata... tenta antes de mais nada falar a bem com a tua ex.

vai ser muito complicado,porque 1º ela nunca consegue decidir nada por ela e 2º ja a meteu na pre de proposito para ter argumentos para ficar com a guarda da miuda...

Esse não é argumento para a guarda. Pode ser para ela viver com ela. A guarda pode ser partilhada mesmo ela vivendo com a mãe.

Ondamari escreveu:

Esse não é argumento para a guarda. Pode ser para ela viver com ela. A guarda pode ser partilhada mesmo ela vivendo com a mãe.

ou vice-versa certo?

é a tal coisa,se fosse so eu e ela a decidir,mas quando se metem outros é tudo mais complicado,mas resta esperar para ver o que vai dar e qual a decisão depois do tribunal...

Sim ou vice.versa

Bom eu também vou pedir a revisão. A regulação do meu filho foi feita há 9 anos e o pai só tem dado o que está lá escrito, pensão de alimentos. Começou com 100€ e agora já vai nos 117€! O ano passado exigi que pagasse metade das despesas escolares do inicio do ano letivo e ele lá pagou mas este ano já perguntou ao filho porque não usa o lápis, as canetas de escrever, a borracha, etc, do ano passado... porque nao usa o saco do desporto que já é de há 2 anos e que nem sequer comparticipou...para que é que o filho quer dicionário de inglês e gramatica!... Mas o melhor é poque pela 1ª vez apresentei-lhe a conta da roupa para o desporto, à volta de 50€, perguntou ao filho porque não usava a do ano passado. Acho que ele nem se deu conta que o filho cresceu 10cm...e que nunca lhe comprou nada!
Mas o melhor é dizer que vai pensar se há-de ou não pagar metade do aparelho de dentes do filho!... Tendo em conta que que nunca lhe pagou nenhuma consulta médica! E vai pensar!
Se isto é ser um bom pai, coitado dos filhos que têm pais/mães como este!
Agora cheguei ao limite e vou para tribunal pedir a revisão da regulação do poder paternal porque não é com 117 euros que se sustenta um jovem.

e digam-me uma coisa,até que ponto pondem os pais da minha ex decidir por ela o que fazer com a minha filha?
por exemplo eu fui buscar a minha filha á casa da mae dela nesta sexta,até ai tudo bem. depois ontem(domingo) como eu nao tinha oportunidade de a ir levar,visto estar no trabalho,foram o meu irmao e a minha cunhada levar,então e que não é que a mae da minha ex comecou la a mandar vir a dizer que no proximo fim de semana ja nao vinha porque a mae queria estar com ela,acham isto normal? entao se a mae esta a semana toda com ela,ainda querem o fim de semana. o que me enerva mais é que eles nao sao os pais da minha filha para estarem a decidir onde a minha filha esta ou deixa de estar.

o que devo fazer enquanto as coisas nao tiverem resolvidas no tribunal?

Em termos legais eles não têm qualquer direito de poder «decidir» seja o que for. Mas, visto que a tua ex parece manietada pelos pais a única hipótese que vejo é levares as coisas com calma senão ainda fazem mais «porcaria».

Seja como for em termos de lei há muitos casos (o meu inclusivé) que o Tribunal decretou que a menina passa fim de semana com o pai de 15 em 15 dias (mas ele pode vir vê-la quando quiser...)...

Ondamari escreveu:

Em termos legais eles não têm qualquer direito de poder «decidir» seja o que for. Mas, visto que a tua ex parece manietada pelos pais a única hipótese que vejo é levares as coisas com calma senão ainda fazem mais «porcaria».

Seja como for em termos de lei há muitos casos (o meu inclusivé) que o Tribunal decretou que a menina passa fim de semana com o pai de 15 em 15 dias (mas ele pode vir vê-la quando quiser...)...

pois,é o que estou a tentar fazer,é levar as coisas com calma até as coisas estarem decididas,so que não é facil,visto eles é que querem decidir tudo,e a minha ex nem um palavra diz. eu vejo tanta mulher que quer é que os pai tambem estejam com o/os filho/os e que els nao querem saber,e no meu caso eu quero estar com ela e fazem todo para nao estar,e ainda irrita mais por não ser a minha ex a arranjar os conflitos.
entao agora vou ter de andar assim toda a vida? com eles a decidirem as coisas da minha filha sabendo que ela tem uma mãe e o pai?
eu tento ter calma,mas existem coisas que ás vezes passam o limite...
o que me deixa mais triste ainda foi a miuda dizer da ultima vez que ca esteve: "Pai,eu quero ficar contigo,eu gosto muito de ti..."
isto tudo esta-me a deixar muito em baixo,ja nem sei o que faço á minha vida...

Acho que no teu caso está mesmo complicado enquanto as coisas não tiverem sido reguladas pelo Tribunal de Menores. Mas, não vai andar assim a vida toda porque depois eles têm de cumprir o que for decretado. Agora falhar com uma decisão do Trbinal é crime!! Seja como for em relação a ela dizer que quer ficar contigo... Não penses que não gosta de estar no outro lado e não penses que ela é maltratada. As mudanças e as despedidas custam sempre Às crianças...

alguém me sabe dizer quanto tempo é que demora o tribunal a fazer a revisão de uma regulação do poder paternal?
obrigada

já agora alguém é capaz de me dizer quanto tempo demora o tribunal a fazer uma revisão pa regulação do poder paternal?

Maria, nao vale a pena fazeres varios posts iguais.
O pessoal vê se puseres so um.
So que hoje é sabado e nao anda por ca muita gente....

E eu não te posso ajudar. Desconheço. E felizmente nunca passei por isso.

muito obrigada!

maria, uma revisão depende.

o que pretendes ao certo?? pedir uma nova regulação? alterar algum parametro???

depende muito do que pretendes. pode demorar um mes.... ou mais de quatro anos....

meninas...

realmente é triste ver as atitudes de muito boa gente... enfim...

so posso dar-vos um conselho.... independentemente de ter sido bom ou mau pai... independentemente dos problemas do passado eu considero que existem coisas que devem ser cumpridas...

as responsabilidades devem ser igualmente partilhadas. Devem pedir uma regulação justa.
Em primeiro lugar para os vossos filhos, mas não se esqueçam de se certeficarem que tambem é justa para voces...

Quando a outra parte começa com essas chantagens... não ha nada melhor como encosta-los à parede....

Estarmos sempre um passo à frente, sempre informadas das leis...e saber mexer-nos... isso pode valer-nos muito... e aos filhos tambem...

olá Alice!
Pretendo que fique escrito o que deveria ter ficado há 8 anos atrás. Apesar de não ser necessário estar escrito que o pai tem de pagar metade de despesas médicas, escolares, etc, porque a lei diz que tem de o fazer , só que o pai do meu filho não tem cumprido com isso porque diz que não está lá nada escrito.
É isso que vai então entrar em tribunal...

Boas, gostava de relatar um pouco a minha experiencia ou os acontecimentos após separação e solicitar algum apoio ou direcções a tomar com base experiencias passadas, se bem que cada caso é um caso.
Separei-me da mãe dos meus filhos em Dezembro de 2009 (a mãe dos meus filhos é que abandonou a casa) e desde logo tentamos ou neste caso tentei tratar do processo de regulação da responsabilidade parental. Chegamos a acordo e com papaeis assinados mas nunca houve muita "disponibilidade" por parte da mãe em dar seguimento aos papeis.
Com o passar do tempo e por volta de setembro de 2010 e apos verificar certos padrões de comportamento nos meus filhos (menina de 6 e menino de 3) insisti junto da mãe que uma vez que não tinha disponibilidade para tratar dos papeis que me facultasse o acompanhamento dos meus filhos 15 dias com ela e 15 dias comigo. Pedido prontamente aceite com a condição que teria que ser semanal em vez de quinzenal ou senão nada feito.
Optei por aceitar uma vez que seria melhor semana sim semana não do que só ter os meus filhos comigo de 15 em 15 dias.
Após 3 meses consequetivos nesta nova situação começei a deparar-me com outro problema. Na minha semana os meus filhos estavam sempre doentes (gripes, febres, constipações etc), tratava-os como seria suposto durante a minha semana e quando chegava á altura de leva-los á mãe estavam "curados", os comportamentos da mãe em relação á vida dos meus filhos faziam que passasem grande parte das noites em casas e locais que não os deles sujeitando-os ás intemperies proprias dos meses em questão. Resultado? Quando vinham novamente para mim, novamente doentes, isto foram 2 meses e pouco quese sempre de seguida, nunca iam ao medico porque supostamente no posto medico deles não tem medico de familia e quem ia sempre com eles ao hospital era eu. Chegou ao ponto de no dia de ir buscar os meus filhos o mais novo estar cheio de febre mas isso não era factor impeditivo para a mãe querer ficar a tomar conta dos filhos como seria suposto numa mãe normal.
Tomei a decisão de enquanto a mãe não se comportasse como uma mãe na verdadeira ascensão da palavra de voltar á situação normal, ir buscar os meus filhos de 15 em 15 dias no sentido de lhe fazer cair na razão porque iria ficar sem o seu tempo livre para fazer o que mais gosta, sair á noite. O problema colocava-se também por na semana que seria suposto a mãe ficar com os filhos os mesmos dormirem frequentemente em casas de pessoas estranhas (não familia) não havendo qualquer respeito pelos meus filhos nem haver um minimo de senso na questão que se impoe que é na medida do possivel criar estabilidade emocional e a todos os outros niveis.
Decidiu então que como não ia buscar os meus filhos semana sim semana não, colocar a questão em tribunal do qual me encontro á espera de ser ouvido em Outubro. Até á data corrente o dia a dia dos meus filhos é o mais pequeno passa a maior parte do tempo com a mãe e a minha filha mais velha como já tem idade para perceber muita coisa dorme quase todos os dias em casas de amigas para a mãe poder fazer a sua vida social a belo prazer. Existe associado a isto tudo mais uma serie de situações que passam por atrasos á escola, falta de higiene, os meus filhos quando colocada alguma questão sobre o dia a dia deles (que é uma pergunta normal de um pai) não sabem o que responder simplesmente se escusam num "não me lembro" porque de certa forma não sabem o que podem ou não contar e isto é triste e revoltante para mim.
Existe alguma possibilidade de na audiencia eu requerer a custodia total? Sei que agora não existe, existe a guarda partilhada, mas para viverem assim com a mãe mais vale viverem com o pai, sempre o quis mas entendi que seria melhor ficarem com a mãe ou não entrar nestas guerras para não os prejudicar, de nada valeu e como tal pretendo ficar com os meus filhos.
Quando questiono a mãe onde dormem os meus filhos a resposta que obtenho é que não é de minha conta porque se quiser saber fico com eles semana sim semana não. Não tenho nada contra a vida social da mãe dos meus filhos só não acho que seja a maneira mais correcta de educar 2 crianças, dormirem em 7 dias uteis da semana 2 dias com a mãe, ajuntamentos dentro da casa dos meus filhos com grupos de pessoas na sua maioria masculina, não são estes os valores a serem transmitidos.
COmo poderei resolver da melhor maneira esta situação em prol do bem estar dos meus filhos?
Estou a viver em união de facto com uma pessoa que os acolhe como se filhos dela fossem e os meus filhos adoram-na ao ponto de a identificarem como figura maternal, algo deve estar errado do outro lado para isso acontecer de certeza, algo lhes falta.

GOstaria que alguem me pudesse dar orientação neste sentido....

O meu obrigado