Fórum Divórcio
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divórcio, separação, filhos, apoio emocional
 
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 Quando é uma surpresa? Como reagir?

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pcbl
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pcbl

Feminino
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Data de inscrição : 01/09/2009

Quando é uma surpresa? Como reagir? Vide
MensagemAssunto: Quando é uma surpresa? Como reagir? Quando é uma surpresa? Como reagir? EmptySeg Set 07, 2009 2:44 am

Olá a todos,
Sou novinha por aqui, estou separada à 2 meses e foi uma decisão unilateral dele Crying or Very sad .
Na realidade tenho 37 anos e 2 filhas de 10 e 6 anos que são a minha ancora, a minha razão de luta.
Pelo que já li e pelo o que pensava que para se chegar ao divorcio passavamos por um afastamento quer a nivel de intimidade quer a nivel de relacionamente comigo nao foi assim! Eu pensava que estava tudo bem, por uma pequena discussão, pensava eu, saiu nesse mesmo dia de casa.
Sinto-me completamente perdida apavorada com o futuro e esse mesmo futuro está muito negro, não consigo vislumbrar nada de bom, a não ser as minhas filha, aliás acho que apartir de agora a minha vida será ser mãe.
Ainda ontem dizia a uma amigo que sentia saudade de estar aninhada nele, do abraço.... como é possivel amar alguém que esqueceu que tem filhas, que trocou a familia, projectos, sonhos, por uma pseudo liberdade? Por noitadas?Como posso ainda sofrer por alguem que não me respeita nem a mim nem às filhas.
Apesar de tudo isto e apesar de familiares e amigos que me tem apoiado n entenderem, sofro e sofro de mais.
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Dharma
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Dharma

Feminino
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Quando é uma surpresa? Como reagir? Vide
MensagemAssunto: Re: Quando é uma surpresa? Como reagir? Quando é uma surpresa? Como reagir? EmptySeg Set 07, 2009 4:17 am

Cá para mim ainda se vai arrepender e voltar atrás... mas não te agarres a isso... senão ficas presa a uma incerteza...

Pensa só em ti Smile e nas tuas filhas, claro. São os filhos que nos dão força e nos fazem levantar da cama todos os dias.
Põe-te bonita e cerca-te de pessoas que gostam de ti, faz coisas que gostas de fazer, mima-te e às meninas.
Força e calma... a seu tempo entenderás o que se passa.
Bj
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Ana26
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Feminino
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Data de inscrição : 30/03/2009

Quando é uma surpresa? Como reagir? Vide
MensagemAssunto: Re: Quando é uma surpresa? Como reagir? Quando é uma surpresa? Como reagir? EmptySeg Set 07, 2009 4:34 am

Pcbl, sou mais nova que tu e nao tenho filhos, de resto estamos iguais ..
Comigo tambem nao houve uma discussao, um afastamento anterior, nada, tambem eu pensava que estava tudo bem, tambem naquele dia fiz o jantar como fazia todos os dias, ele chegou a casa e cumprimentou me como sempre, quando se senta à mesa é que me lança um: não sou feliz acho melhor irmos por caminhos separados .. assim a frio, sem anuncios.
Tal e qual como tu sinto me perdida, apavorada, com alguns ataques de panico pelo meio, eu estou definitivamente separada à 3 meses, e andamos a trocar emails com a divisao das coisas ... ainda agora recebi um .. que nao tinha nada de especial, mas cada um é um murro no estomago, como se eu estivesse-me a esvair em sangue no meio da rua e ninguem me prestasse atençao, custa muito, dói muito e ainda me esperam muitos dias maus, apoia te nas tuas filhas, eu que nao tenho filhos apoio me no que encontro, as pessoas que me rodeiam nao sabem o que é sentir isto, ninguem que nao passe sabe, " existe muito peixe no mar " nao nos consola neste momento. É muito dificil eu sei, nós sabemos, e estamos aqui para ti, eu estou aqui para ti, qualquer coisa que precises não hesites ( PM ).
Um grande beijinho e muita força!!
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NRibeiro
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NRibeiro

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MensagemAssunto: Re: Quando é uma surpresa? Como reagir? Quando é uma surpresa? Como reagir? EmptySeg Set 07, 2009 4:57 am

Olá pcbl,

Quando cheguei a este fórum só perguntava se seria possível uma reconciliação e perrguntava-me porquê, porquê...
Nessa altura, o tounessa deu-me um conselho que me marcou porque naquele momento era o que precisava de "ouvir". E vou tentar pelas minhas palavras transmitir-te a mesma msg: possivelmente haverá uma reconciliação. Por vezes a distância permite ver as coisas com outra frieza. Enquanto isso, cuida de ti e torna-te mais forte para quando ele regressar. Se ele não regressat, também já estás mais forte e quem sabe não chegues à conclusão que foi o melhor para ti.

Quanto a mim, já sei que não existe reconciliação possível apesar de muitas pessoas acharem que eu estando grávida de 7meses ele ainda reconsidera. Hoje sei que não, sabes porquê? Porque eu também não iria quere-lo de volta!! Incrével não é? Sabes à quanto tempo estou separada? Fez este sábado 2 meses!!

Caminha em frente pois o que tiver de acontecer, acontecerá! Não adianta enfiarmos a cabeça na areia!!


Força e não te esqueças que o dia de amanhã terá de ser melhor que o dia de hoje...tem de ser e esse é o lema a que me agarrro!
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pcbl
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MensagemAssunto: Re: Quando é uma surpresa? Como reagir? Quando é uma surpresa? Como reagir? EmptySeg Set 07, 2009 5:03 am

Obrigada pela força!
Mas é isso mesmo, só quem passa é que sabe o que custa, mesmo as pessoas que tanto me apoiam neste momento não entendem como posso sofrer tanto por alguem que só me magoa Sad
Por outro lado vou iniciar mais uma batalha - a divisão, quem fica com o quê, as miudas que não querem ir com o pai ... ... ... enfim
Já rezei tanto para que ele voltasse e agora que anseio o fim, tipo não há não se conta, para ver se consigo levantar a cabeça, por outro lado a minha relação que foi sempre baseada na confiança, provavelmente não ia ser capaz de voltar a confiar.
Porque só pacote exterior anda lindo (tenho tido amigas fantasticas que não me deixam "abandalhar" a minha aparencia) mas o interior está desfeito.
bjs
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pcbl
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pcbl

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MensagemAssunto: Re: Quando é uma surpresa? Como reagir? Quando é uma surpresa? Como reagir? EmptySeg Set 07, 2009 5:06 am

Olá,

Eu tb estou separada amanhã 2 meses mas infelizmente não me sinto tão forte como tu me pareces mas chego lá, tenho de chegar.


NRibeiro escreveu:
Olá pcbl,

Quando cheguei a este fórum só perguntava se seria possível uma reconciliação e perrguntava-me porquê, porquê...
Nessa altura, o tounessa deu-me um conselho que me marcou porque naquele momento era o que precisava de "ouvir". E vou tentar pelas minhas palavras transmitir-te a mesma msg: possivelmente haverá uma reconciliação. Por vezes a distância permite ver as coisas com outra frieza. Enquanto isso, cuida de ti e torna-te mais forte para quando ele regressar. Se ele não regressat, também já estás mais forte e quem sabe não chegues à conclusão que foi o melhor para ti.

Quanto a mim, já sei que não existe reconciliação possível apesar de muitas pessoas acharem que eu estando grávida de 7meses ele ainda reconsidera. Hoje sei que não, sabes porquê? Porque eu também não iria quere-lo de volta!! Incrével não é? Sabes à quanto tempo estou separada? Fez este sábado 2 meses!!

Caminha em frente pois o que tiver de acontecer, acontecerá! Não adianta enfiarmos a cabeça na areia!!


Força e não te esqueças que o dia de amanhã terá de ser melhor que o dia de hoje...tem de ser e esse é o lema a que me agarrro!
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Mario
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MensagemAssunto: Re: Quando é uma surpresa? Como reagir? Quando é uma surpresa? Como reagir? EmptySeg Set 07, 2009 7:05 am

Ola pcbl,

Um dia de cada vez... muita força...

Um abraço e tudo de bom
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NRibeiro
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NRibeiro

Feminino
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MensagemAssunto: Re: Quando é uma surpresa? Como reagir? Quando é uma surpresa? Como reagir? EmptySeg Set 07, 2009 7:47 am

pcbl,

Não te deixes enganar pois tenho muitos dias em que ando em baixo mas o que interessa é a minha forma de encarar a vida que já é mais positiva.

Neste momento ando em processo de ver casa bem abaixo das condições a que estava habituada, estou sem carro e sou eu que tenho de levar e ir buscar o meu filho ao infantário e a cereja no topo do bolo: vou ter um bebé dentro de 2 meses... portanto, tenho mesmo de andar mais positiva senão atirava-me da janela!!

Nada pode piorar!!

Vais ver que chegas lá...e enquanto ando a mudar fraldas já vais andar a conhecer novas pessoas e a ter novas experiências, vais ver Smile
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pcbl
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pcbl

Feminino
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MensagemAssunto: Re: Quando é uma surpresa? Como reagir? Quando é uma surpresa? Como reagir? EmptySeg Set 07, 2009 9:08 am

NRibeiro,
Admiravel!!! Parabéns pela tua forma de encarar esta nova vida!

Espero lá chegar rápido rápido
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Ana26
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MensagemAssunto: Re: Quando é uma surpresa? Como reagir? Quando é uma surpresa? Como reagir? EmptySeg Set 07, 2009 9:39 am

pcbl escreveu:
Obrigada pela força!
Mas é isso mesmo, só quem passa é que sabe o que custa, mesmo as pessoas que tanto me apoiam neste momento não entendem como posso sofrer tanto por alguem que só me magoa Sad
Por outro lado vou iniciar mais uma batalha - a divisão, quem fica com o quê, as miudas que não querem ir com o pai ... ... ... enfim
Já rezei tanto para que ele voltasse e agora que anseio o fim, tipo não há não se conta, para ver se consigo levantar a cabeça, por outro lado a minha relação que foi sempre baseada na confiança, provavelmente não ia ser capaz de voltar a confiar.
Porque só pacote exterior anda lindo (tenho tido amigas fantasticas que não me deixam "abandalhar" a minha aparencia) mas o interior está desfeito.
bjs

Se tens amigas que nao te deixam " abandalhar " então já é meio caminho andado, para nao te deixares transformar num trapo humano, o interior só mesmo o tempo parece uma frase feita mas cada vez acho que é mesmo assim, a paz vem com o tempo.
Estou separada ha quase 3 meses e só agora começámos com a divisão .. nao te vou mentir é absolutamente horrivel, todas aquelas mensagens trocadas, o tentar manter a cabeça erguida, porque mal nunca mais me há de ver, ja chegaram as humilhações no casamento, o tentar ser superior ... doi muito pensar em tudo, doi muito pensar, quem vai ser a desgraçada que vai deitar na minha cama, porque a ele calhou lhe a mobilia quarto, mas vai haver um dia que ja nao nos importar e esse dia será o primeiro dia das nossas vidas.

NRibeiro és o meu exemplo!!
É isso mesmo nada pode piorar, como é que seria possivel ne?
Olha deixa lá fazes me companhia no autocarro ( tambem preciso urgentemente de um carro )
Um grande beijinho para voces
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NRibeiro
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NRibeiro

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MensagemAssunto: Re: Quando é uma surpresa? Como reagir? Quando é uma surpresa? Como reagir? EmptySeg Set 07, 2009 9:55 am

Ana26,

Quando cheguei ao Fórum estava completamente perdida!
As minhas palavras eram de total desespero!
E foram necessárias muitas palavras de incentivo para que fosse vendo as coisas de outra forma: "tem calma, o tempo ajuda...não dês importância às ameaças...tu consegues..."

Para além disso, muni-me de amor de toda a minha família e amigos. É engraçado, parece que a familia se uniu depois destes acontecimentos: tios, primos, pais, todos à procura de solucções.

Sou uma priveligiada, até no trabalho me deram total liberdade para voltar apenas depois da licença se assim quisesse e que o meu lugar estava mais que assegurado! Incrível, não é?

Tenho, portanto, a obrigação de tentar levantar a cabeça: pelo meu filho, pela minha família, pelos meus amigos e sobretudo POR MIM!

Agora, não pensem que eu sou a rainha da força, pelo contrário, estou muito frágil e depois de 4ªf não imagino como vá estar...mas vou tentanto, aliás, é o que por agora podemos fazer: fingir que estamos bem até ao dia em que não precisamos mais fingir pois estamos genuinamente bem e em paz.

Força
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Dharma
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MensagemAssunto: Re: Quando é uma surpresa? Como reagir? Quando é uma surpresa? Como reagir? EmptySeg Set 07, 2009 6:06 pm

Custa muito... mas mesmo muito. Principalmente quando é sem aviso.
De cada vez que vinha uma sms ficava com dor de estômago e com medo de a ler. Os emails tiravam-me do sério. Depois ele queria culpar-me a mim por ter saído de casa e por ter arranjado amantes (mais do que uma vez). Posso ter a minha parte de responsabilidade pelo facto do casamento não ter resultado, mas culpada pelo comportamento e atitudes dele, pelas mentiras, traições, desprezo, egoísmo, etc, não sou!
Depois fartou-se da amante, queria voltar para casa!!! E dizia que a casa também era dele (e era). Imaginam o meu terror?
Tentava manter-me "em condições" para que os meus filhos não sofressem ainda mais do que já estavam a sofrer.
Por outro lado sentia-me aliviada por não ter de olhar para ele Evil or Very Mad , aos poucos a raiva foi passando, chorei baba e ranho, mas a coisa foi-se compondo. Agora estou em paz, comigo e com o ex também (na maior parte das vezes lol). Gosto de estar comigo Wink e com os meus encantos.
Bjos
Força*
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MensagemAssunto: Re: Quando é uma surpresa? Como reagir? Quando é uma surpresa? Como reagir? EmptyTer Set 08, 2009 4:55 am

NRibeiro escreveu:
pcbl,

Não te deixes enganar pois tenho muitos dias em que ando em baixo mas o que interessa é a minha forma de encarar a vida que já é mais positiva.

Neste momento ando em processo de ver casa bem abaixo das condições a que estava habituada, estou sem carro e sou eu que tenho de levar e ir buscar o meu filho ao infantário e a cereja no topo do bolo: vou ter um bebé dentro de 2 meses... portanto, tenho mesmo de andar mais positiva senão atirava-me da janela!!

Nada pode piorar!!

Vais ver que chegas lá...e enquanto ando a mudar fraldas já vais andar a conhecer novas pessoas e a ter novas experiências, vais ver [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Olá NRibeiro, fico muito feliz por teres essa força,

quando passei exactamente pela mesma situação, sinceramente, a maior parte das vezes nem me lembrava que estava grávida. A minha cabeça andava a mil á hora, sei lá.. uma confusão.. eu não estava nada á espera daquela situação, muito menos grávida..

Eu na rua e ao pé dos outros andava sempre bem, mas quando estava sózinha á noite em casa, era tudo muito doloroso..

Nessa altura a minha médica mandou-me para um psiquiatra (ohh não!!) e disse-me que se eu não fosse, quando a minha filha nascesse eu iria bater no fundo. Eu marquei, mas recusei-me a ir porque imaginei que me iriam intupir de drogas e que seria pior para mim, pois o pai se suspeitasse que eu não estava bem, certamente que queria tomar ele conta dos meus filhos.. arrisquei, sabes..

e vou-te dizer uma coisa, quando ela nasceu e tudo estava bem, os meus problemas desapareceram, e a luz surgiu na minha vida e tudo ficou mais claro: "tenho dois filhos saudáveis e lindos, fiquei sem marido, e depois??? a vida não é perfeita"

espero que com o nascimento do teu filho te sintas exactamente da mesma forma, depois tambem tens tanto trabalho que nem tens tempo para pensar naquilo que não interessa..

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NRibeiro
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MensagemAssunto: Re: Quando é uma surpresa? Como reagir? Quando é uma surpresa? Como reagir? EmptyTer Set 08, 2009 5:13 am

Olá Coração,


Obrigada pelas tuas palavras. É sempre diferente ouvir palavras de encorojamento de alguém que esteve na mesma situação.

Durante muito tempo ignorei por completo a gravidez...chegava a estar ressentida!
Mas foi passando e o estar já a programar a minha vida (local do parto, casa nova,...) trouxe-me forças.

Também já me aconselharam a ir ao psicólogo para prevenir uma futura depressão pós-parto...mas sei lá, para já só preciso dos meus amigos e família que me ajudam a perceber as coisas claramente.
Entretanto, silenciei as vozes que me lembram as dificuldades que vão surgir, sobretudo com uma profissão tão exigente como a minha. E depois que fisicamente sou muito frágil e como vou fazer com 2 filhos...patatipatata...agora tento não pensar nisso. Na altura resolvo!

Confesso que surgem situações que fico revoltada pois tudo seria mais fácil se não estivesse grávida. Um exemplo: esta 2ªf custou-me imenso pois o meu filho acordou com uma birra e assim se manteve até sairmos de casa. Assim, já muito atrasada, sai de casa a puxá-lo por um braço enquanto chorava, a minha mala num ombro, a mochila dele no outro, + a bata + um saco com várias coisas que tinha de levar mais a cadeira do carro (que tinha tirado para emprestar à avó paterna que o levou a passear no Domingo). Claro que a cadeira já foi a arrastar pelo chão Smile Claro que esta situação já foi vivida por quase todas as mães mas o que agravou foi o estar grávida pois qualquer esforço faz com que o nº de contrações dispare!!
NEstes momentos fico muito revoltada...

Mas fazer o quê? O que interessa é que fiz tudo sozinha, não precisei do pai para nada. Acaba por ficar um sentimento de realização!

Mas gostaria muito de conhecer a tua experiência, ou seja, como foi depois do nascimento? Como se "encaixou" o pai neste cenário?
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Mario
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MensagemAssunto: Re: Quando é uma surpresa? Como reagir? Quando é uma surpresa? Como reagir? EmptyTer Set 08, 2009 10:48 am

NRibeiro e Coração,

Há que chore porque sofre...

Há quem chore porque se emociona ao vos ler...

Muita força e esperança em dias melhores

Um abraço para as duas
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Quando é uma surpresa? Como reagir? Vide
MensagemAssunto: Re: Quando é uma surpresa? Como reagir? Quando é uma surpresa? Como reagir? EmptyQua Set 09, 2009 8:42 am

Olá NRibeiro, já aqui contei um pouquinho da minha história, é tipo novela mexicana com cheirinho a romance americano.. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Quando a bébé nasceu eu mudei logo para a casa nova, com o meu filhote acabadinho de fazer 2 anos.. já divorciada..

O pequenito perdeu logo o cólinho, claro!! e hoje ainda me lembro de sair com a coque(acho que é assim) com os sacos, a mala, (ohh God!!) e o pequenito pela mão.. eh!eh!

Quando saía do prédio (imagina, era nova ali) as pessoas diziam "-coitada! com os dois tão pequeninos.." e eu dizia cheia de esperança.. "-não!! isto passa num instante, qualquer dia ela já anda.." e sabes que mais, passou mesmo..

Eu estava cheia de esperança, e feliz!! mesmo, muito feliz!!

a seguir àquela fase horrível, assim que me mudei para a minha casa e depois do nascimento da bebé, senti uma paz, e a certeza que ía correr tudo bem..

o pai, pelo menos nessa altura portou-se lindamente.. apaixonou-se loucamente pela filha desde o primeiro dia.. e não havia guerras, sabes?? pelo menos acerca dos meninos não houve grandes coisas.. eu tambem não cobrava, e não impunha nada.. é dificil explicar.. eu estava mesmo muito tranquila, completamente focada em mim e nos meus filhos e libertei-me completamente daquela situação

ele ía buscá-los todos os fds, e acordámos os dois que ficava um dia todo do fds e que não justificava os meninos dormirem fora de casa (da minha, claro!) eram muito pequeninos.. a principio a bebé até ía só umas horinhas e vinha logo.. e eu aproveitava para fazer programinhas, cineminha, massagens.. coisas boas..

e atenção, eu amava muito o meu marido, mas achava que não valia a pena estar a perder tempo a martirizar-me mais a tentar perceber o que se tinha passado..

bem, eu só desejo que tu sintas essa paz assim que a tua filhota nascer.. sério, vai apaziguar essa dor que sentes neste momento. claro que estar grávida não ajuda, não somos vitimas só por causa disso, mas sentimos que é uma grande injustiça..
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MensagemAssunto: Re: Quando é uma surpresa? Como reagir? Quando é uma surpresa? Como reagir? EmptyQua Set 09, 2009 9:05 am

" tipo novela mexicana com cheirinho a romance americano.. "

Coração,

É como eu costumo rotular a minha "história" - novela mexicana de fraca qualidade [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
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dolce
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MensagemAssunto: Re: Quando é uma surpresa? Como reagir? Quando é uma surpresa? Como reagir? EmptyQua Set 09, 2009 4:04 pm

A vossa novela infelizmente é a novela de muita gente, com mais ou menos promenores, o importante é virar a página...
Mas também são novelas com muita coragem, onde se tem exemplos de grande força e coragem...Parabéns a todas [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
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Rui Nunes
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MensagemAssunto: Um pedido de divórcio inesperado (*) Quando é uma surpresa? Como reagir? EmptySeg Fev 28, 2011 7:12 pm

Com 36 anos, vejo-me a braços com o pedido de separação/divórcio há cerca de 1 mês. Temos 2 filhas, casa de família (em obras e com crédito para pagar), mais uma casa para recuperar (inabitável).
Desde o início do nosso namoro vivemos num meu apartamento (agora alugado e em venda). Vivemos lá cerca de 2 anos, antes de nos mudarmos. Tivémos lá a nossa primeira filha. Eu era auto-suficiente e pagava a casa (que era minha) e as contas/compras. Fazia questão, pois ela estava a terminar a sua formação académica e a entrar para o mercado de trabalho.
Mudámo-nos para outra terra. Vivemos ainda uns meses na casa que foi dos meus avós. Comprámos habitação e mudámo-nos. Encontrei um emprego, na minha área profissional (não pagavam muito, mas seria um começo). Habitámos lá, em coabitação, durante uns tempos, com a minha sogra, que veio ajudar com a bebé e mulher grávida, e logo depois, já estávamos com 2 bebés.
Como a nossa casa necessitava de grandes obras e estávamos sem grande pé-de-meia, resolvemos que eu fazia uma parte das obras, para minimizar custos ao grosso que ainda viria posteriormente, e conseguí uma redução para part-time, que acabei por deixar 1 ano depois. Fiz demolições (de paredes de 70/90 cm de pedra montada), desfiz uma rocha, para colocar uma cozinha, nivelei chãos, tirei telhados, paredes interiores de tabique, acartei todos os entulhos e com eles fiz socalcos no terreno onde plantei pinheiras. Dei manutenção aos jardins (que antes eram apenas espaços cheios de erva e silvas).... Quando comecei as obras (sozinho), a minha mulher mudou-se mais a mãe e as minhas filhas para 15 kms dali, que implicava deslocações, e custos que eu suportava (já só com formações pontuais, e sem emprego fixo).
Depois de totalmente renovado o telhado (por um empreiteiro, após eu ter deixado tudo preparado), acabámos por dar um tempo às obras, por falta de verbas (faltavam acabamentos e muitas pequenas coisas, demais para um homem só), e passei a cuidar das minhas bebés, todos na casa da minha sogra, contribuindo sempre com as compras e algumas contas, para além das contas da casa de familia, e do meu apartamento, que entretanto aluguei. Tudo o que ganhei, foi sempre para casa.
Como a minha mulher tinha mais hipóteses de evoluir financeiramente que eu, e queria tirar entretanto, um Mestrado, fiquei eu encarregue de cuidar da familia, apesar de combinado que após ela estabilizar, teria eu hipótese de comcluir a minha licenciatura (Sou apenas Bacharel). Entre tratar das miudas, acordar, vestir, pequenos almoços, escolinha, compras, cuidar do cão que ela entretanto também arranjou - que ocupa umas 2 horas por dia...). Tornei-me doméstico e trolha, nas horas vagas... Podem estar a pensar que me esqueci da minha sogra lá em casa, mas não... ela também se acomodou a que, como eu não tinha trabalho, e estava alí, passou a acordar quase ao meio dia, e a acomodar-se que tratasse de grande parte das coisas da casa, já que estava lá, em casa dela, e as minhas filhas também.
A minha sogra vendeu uma habitação que tinha numa outra terra e comprou-se, em nosso nome, um prédio, a 100 mts da casa da minha sogra, antigo, com o telhado a cair e para uma futura remodelação total de interior e telhado. Mais uma vez, e visto que seria para montar uma empresa minha, no R/C e habitação principal para a familia (a outra, tornar-se-ia para o fim de semana, fui eu a fazer as obras, e para o telhado, recrutei o meu pai, nas suas férias.
A encher a casa da minha sogra, e comigo sem emprego (embora à procura), fui tentando alguns projectos, tendo montado um escritório provisório no prédio que se tinha adquirido, mas, para que a minha mulher pudesse estar à vontade na sua evolução, acabava por não conseguir agarrar nada, de projectos, apenas formações pontuais.
A minha sogra, tendo-se desfeito de outra habitação, e com a sua reforma de topo de careira de professora, adquiriu um apartamento. Mais uma vez, o Mouro andou a fazer (sem remuneração alguma) renovações e de ajudante dos carpinteiros que andaram a assentar o pavimento flutuante. Assim que se tornou habitável (há 1 mês atrás) a minha mulher mudou-se para lá mais a mãe e as minhas filhas.
Em 4 anos, desde a nossa mudança para cá, e estas casas e obras todas, vejo-me com o pedido de divórcio (por perda de paixão) e separação de tudo, alegando que posso manter o prédio que ando a remodelar, se o adquirir por cerca de 75% do valor de compra, já que foi a sua mãe que deu o dinheiro, e ficando ela com a casa de família (em fase de obras).
Tenho 2 sérias dúvidas, estando ambos com a intenção de separação por mútuo acordo:
A primeira, prende-se com as minhas filhas e o acordo de tempo repartido. É fácil definir que temos ambos a custódia e que o tempo é alternado, uma semana com um, uma semana com o outro, sendo que estamos todos a viver a 10 minutos a pé entre cada casa e escola?
A segunda, é mais sensível, visto que a minha mulher é materialista (e workaholic) e de querer esquivar-se da regra que a lei manda de "dividir os bens comuns a meio", e que eu, em parte prescindo (não é que não precise, mas moralmente, foi a mãe que entrou com o dinheiro para o 2º imóvel...), mas a outra parte, precisa de se agarrar a valores para garantir estabilidade e ter condições para ter as minhas filhas.
Por muito que não tenha sido eu a cobrir, com dinheiro, a parte das aquisições:
- Poupei muitos gastos com o meu trabalho nas obras e manutenções dos vários imóveis, e consequentemente valorizei esse património, com o meu esforço, carinho e dedicação;
- Cuidei da família, da casa e do cão, tornando-me no primeiro a acordar e o último a adormecer (e a dormir umas 6/7 horas por noite, às vezes menos);
- Podem estranhar eu frisar o cão, mas sou eu que há 2 anos que sozinho cuido dele. Não fui eu que o adoptei, é um cão grande e com a força que só eu aguento, sou eu que lhe compro as coleiras, as comidas e o passeio 3 a 4 vezes ao dia, por questões de saude dele, seja verão ou inverno, e deixei de ter fins-de-semana fora com a familia, senão, já sei que o bicho não é passeado por mais ninguém, e fica o bicho fechado no "meu" pseudo-escritório. 2 horas por dia, dá 60 horas por mês, o equivalente a 2,5 dias, que dá 30 dias por ano 24 horas de dedicação, mais a agravante de que, ao chegar a casa, já tudo está a dormir;
- Perdí o ritmo, na minha àrea profissional, que é de muita e rápida mutação, em deterimento da carreira dela, visto que essa, seria mais estável, e com o objectivo de depois voltar eu a recuperar o passo;
- Estou individualmente falido, apenas com um apartamento que não tem perspectivas de venda nos próximos tempos, e ainda com um crédito de 40.000 sobre ele, mas que o aluguer vai cobrindo (enquanto forem pagando);
- Após ela ter atingido o "patamar de segurança" da sua carreira e de estar a pensar seguir para um doutoramento, dá-me com os pés;
- Sou agora obrigado, de um momento para o outro, a ter que montar uma casa com condições para as bebés e para mim, sem ter condições financeiras para tal.

Estou em franca desvantagem pois não tenho cá ninguém da minha família para apoio logístico, como a minha mulher (que ganha bem), com a mãe que só se dedica á filha (e que ganha muito bem).
Os meus pais têm sido o meu maior apoio emocional bem como um apoio financeiro, mas não posso contar com a ajuda permanente deles, pois não têm poupanças, têm grandes gastos com saude, estão ambos a trabalhar (o meu pai até ao final de 2011), e só cá vêm ao fim-de-semana.

Só me consigo agarrar ao facto de estarmos todos muito pertinho, e de por agora, ter tempo para ir buscar as miudas de manhã, e pôr a mais velha na escola, depois levar a outra (muito devagarinho) de volta para a minha sogra (só pode ir para a escola a partir de setembro, pela idade), para ela lá ficar. Ao fim da tarde, vou à escola e trago a minha filha para a casa da minha sogra, para nos juntarmos à irmã e estarmos um pouco na brincadeira, depois dou-lhes o jantar e deixo-as no quarto a adormecer. Depois vou eu jantar e passear o cão...

Sei que preciso de aconselhamento jurídico... não posso dar-me ao luxo de assinar um acordo que me deixe sem as minhas filhas, nem sem condições para as ter, mas também não sou do tipo de querer literalmente metade de tudo. Quero que haja um bom ambiente, para minimizar o impacto emocional da separação nas minhas filhas. Já bem basta as alterações na estrutura da familia.

Estou literalmente desnorteado, apesar de todas as opiniões de amigos convergirem para o "tens direito a metade dos bens, e se for caso disso a uma pensão, enquanto estás desempregado". Não quero criar mau ambiente, mas não quero ficar na fossa, de forma a que não consiga dar condições às minhas filhas, e que elas prefiram a mãe por ela poder dar tudo (de material).

Em acréscimo a tudo isto, continuo a adorá-la e a questionar-me se ela quiser voltar, qualquer dia, qual a minha postura? (Há algumas probabilidades de isso acontecer, se eu entretanto voltar a erguer-me em força) Se aceito rebaixo-me, aceitando que tudo mais tarde volte a acontecer igual, ou se a nego, fico a oprimir os meus sentimentos sobre ela e a perder a hipótese de devolver a "familia" às minhas bebés...
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MensagemAssunto: Re: Quando é uma surpresa? Como reagir? Quando é uma surpresa? Como reagir? EmptySeg Fev 28, 2011 7:45 pm

Li atentamente o que escreveu e confesso que não tenho palavras. Também acho que precisa de um advogado mas apenas para o orientar na questão das partilhas ... não para o processo de divórcio de per si. Traria um ambiente ainda mais pesado o que não convém quando há crianças envolvidas. A guarda conjunta é quanto a mim a melhor opção, tanto mais que já dedica tanto tempo às suas filhas. Acaba por se tornar quase imperativa quando se pretende assegurar ao máximo a estabilidade das crianças.

Quanto ao futuro ... olhe ... um dia de cada vez e quando não puder ser um dia ... que seja uma hora de cada vez.

Quanto às probabilidades ... são isso mesmo. O Titanic também era unsinkable ...
Estas coisas mudam-nos, sabe?

Nós mudamos.
E a forma como vemos o outro também muda.

Espere o tempo que entender pela mãe das suas filhas que adora, dê os benefícios dúvida que entender por bem dar, declare o seu amor ... faça tudo o que estiver ao seu alcance para que nada, mas nada o perturbe de futuro ... e o futuro ...é lá à frente.

Com calma.
Com esperança mas sem expectativas.
Força!


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MensagemAssunto: Re: Quando é uma surpresa? Como reagir? Quando é uma surpresa? Como reagir? EmptyTer Mar 01, 2011 4:50 am

Bom dia!
Não percebo muito de questões jurídicas, mas penso que no seu caso, estando desempregado, tem direito a apoio/aconselhamento jurídico gratuitos, através da segurança social.

:
Citação :
e que elas prefiram a mãe por ela poder dar tudo (de material).
,

Por favor, não acredite nisto, não se deixe ir abaixo! O tempo que lhes tem dedicado até agora é bem mais valioso do que bens materiais e as crianças percebem isso!

Pelo que escreve, percebe-se que é uma pessoa de coragem, dedicada, que não tem medo do trabalho. Quer melhor exemplo para as suas filhas? Acredite que irá conseguir ultrapassar as dificuldades!

Quanto à questão da guarda partilhada (uma semana em casa de cada um), pode ser a melhor solução, visto que moram perto. Conheço casos em que as crianças se adaptaram muito bem, até porque têm a escola como algo que é comum aos dois ambientes em que vivem. Nestes casos, os pais podem prescindir da pensão de alimentos, partilhando apenas as despesas de saúde e educação, bem como o abono de família que pode ser guardado numa conta para fazer face àquelas despesas. No meu caso, foi assim.

Desejo-lhe a maior sorte, a maior força. Acredito, pelo escreveu, que vai conseguir a estabilidade que tanto deseja para as suas filhas.

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pbm
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MensagemAssunto: Re: Quando é uma surpresa? Como reagir? Quando é uma surpresa? Como reagir? EmptyTer Mar 01, 2011 5:09 am

Não me leves a mal... Li atentamente a sua história e acredito que é melhor mesmo um advogado... Mas a parte disso: quando eu precisar de obras em casa já sei quem contactar...
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analu
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MensagemAssunto: Re: Quando é uma surpresa? Como reagir? Quando é uma surpresa? Como reagir? EmptyQua Mar 02, 2011 7:03 am

Olá Rui,

Moral da história: no fim duma relação aquele que mais deu fica a perder! Não porque demos coiro e cabelo para que funcionasse, mas porque nessa hora, o outro está-se a lixar para isso! E de facto, não nos deve agradecimento, só demos porque quisemos!

Podes facilmente conseguir a guarda partilhada em virtude de teres condições para isso, moram todos pertinho!

Então se melhorares de vida volta a paixão???
Tu é que sabes, mas quanto a mim isso chama-se interesse!
Queres que alguém volte para ti por este motivo????

O que tens de ter presente neste momento: nada te tira as tuas filhas, basta quereres;
O que deste para a relação está dado e pronto;
Não arranjes conflitos mas exije o que tens direito;
Um dia, tudo será passado!
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Rui Nunes
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MensagemAssunto: Re: Quando é uma surpresa? Como reagir? Quando é uma surpresa? Como reagir? EmptyQua Mar 02, 2011 3:08 pm

Tenho a agradecer as respostas que me têm dado, e que me têm feito reflectir (ainda mais), sobre o que devo fazer.

De facto, queria a (quase) todo o custo, evitar conflitos. Adoro as minhas bebés, e já vai ser complicado para elas, passarem a ter 2 famílias e 2 lares, e de só daqui a muitos anos, conseguirem perceber o que se passou, e porque raio não têm o pai e mãe juntos, ainda para mais vivendo todos tão perto.

Sobre o interesse... Já vem de trás, mas sempre aguentei algumas coisas, com esperanças que este "evento" não surgisse, e que algo fosse mudando, pois quando começaram a emergir estes indícios, já tínhamos duas filhas. Chamem-me antiquado, chamem-me romântico, chamem-me mesmo estúpido, mas esta é a minha natureza. Ando sempre a tentar dizer não, ou basta, mas sou um coração mole, e basta que me façam feliz, que eu cedo a minha dedicação. Neste momento, as minhas filhas fazem-me feliz e eu vou-me dedicar a elas.

Sobre a possibilidade de ela querer voltar por interesse... É sempre uma possibilidade. E claro que não queria alguém com esse motivo. Se acedesse seria mais pelo desejo de ter uma família unida, coesa. Já hoje, me andou a insinuar que precisava de transportar algumas coisas para o seu gabinete, e que eu era o único amigo que ela tinha com uma carrinha para coisas volumosas, e que "os amigos são para as ocasiões" (grande lata, heim?). Respondi-lhe indirectamente (mas para ela perceber) que estava indisponível para isso (embora me tenha sentido mal, em dar essa nega a alguém que é/foi tão importante para mim). Diz que quer ser minha amiga, mas que assim só se afastará. Sei que é uma chantagemzinha que costuma resultar comigo, e ela conhece-me muito bem. Só tenho é que saber e conseguir dizer-lhe que não, sem acender o rastilho da bomba. disse-lhe que os próximos dias, pelo menos, seriam para me organizar e para "mim", ao que ela aceitou como razão válida.

Estou em força a procurar safar-me, em termos de emprego, pois não consigo estar a "fazer nada". Esse é o meu objectivo nº 2, o de fazer algo. Apesar de ter que estar a abdicar de estar com as minhas bebés, como estava acostumado. Hoje, consegui ir buscar as 2, de manhã, fomos os 3 levar a mais velha à escolinha e depois, fui com a mais nova ao parque infantil e andar junto ao rio, ver o cisne e mandar pedrinhas à agua. Depois, deixei-a com a minha sogra e fui fazer um biscate, com o empreiteiro que fez a grande parte da obra na (ainda) minha casa. Pode parecer ridículo, ou deprimente, ver um webdesigner e formador de informática a fazer cargas e descargas de materiais de construção, mas a vida está complicada para conseguir projectos e formações por aqui, e eu nunca tive medo de trabalhar, nem tenho vergonha de meter as mãos na massa. Acho que aquilo que até me tem dado muito prazer a fazer é construção e jardinagem, e até sei que sou bom nisso. Tinha eu que ir para tecnologias... Claro, que vivendo em Lisboa até aos 31 anos, a formação faz-se em função dos condicionamentos.

Quanto à guarda partilhada, também estou confiante de que vá resultar, apesar de saber que eu vou fazer tudo o que possa para convencer a mãe das minhas filhas a, nas minhas semanas não, eu ir de vez em quando, buscar as bebés à escolinha (entretanto a mais nova também fica com idade para entrar para o Jardim de Infância em Setembro). Sei que nem terei que me esforçar a pedir... :-)

Quanto a partilhas materiais, sei bem aquilo a que tenho direito, muito embora o meu contributo para a familia e bens, acaba por ser não fácil de contabilizar, e por isso a lei ser tão clara nos 50/50.

Em relação ao apoio jurídico por estar desempregado... Oficialmente não estou. Mantenho a minha actividade aberta, por causa das formações pontuais e de ter que passar recibos a cada projecto web, mesmo que este só dê para meia dúzia de "meias-doses" ao almoço, e respectivo café. De modo que não estou muito confiante nisso, mas é uma coisa que me vou informar. E sim, estou a ver que preciso de aconselhamento jurídico.
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Lonesome
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MensagemAssunto: Re: Quando é uma surpresa? Como reagir? Quando é uma surpresa? Como reagir? EmptyQua Mar 02, 2011 4:10 pm

Vim só deixar uma palavra de apoio. Também eu estou a passar por um momento complicado, e sei bem o que custa "levar com os pés" de repente, daquela que foi a nossa cara-metade durante tanto tempo...
Fazer sacrificios, abdicar da nossa carreira, e tanta coisa, para no fim, nao ser apreciado, nem valorizado, nem nada. Fizémos porque quisémos, é óbvio, mas fica um sabor amargo na boca, eu sei...

Olha, há que procurar algo de positivo no meio de tudo isto, mesmo que pareca que näo, há sempe alguma coisa... tentar aprender com esta licao que a vida ou o destino ou sei lá, nos deu.

Procura o apoio de amigos, familia... investe agora em ti, faz coisas que gostes e te dêm prazer, mantém-te ocupado.
Espero que tudo se resolva pelo melhor e te recomponhas rapidamente. Um abraco.
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