Qual a idade mínima da criança para decidir ?

Olá a todos...
Estou num dilema mt grande...
"Estou" com o amor da minha vida vai fazer 6 anos e acontece k ele é divorciado e tem um filho de 9 anos.
Sempre tivemos a vida infernizada pela ex-mulher dele e familiares k sp disseram ao garoto para nao fazer o k eu lhe "mandava" nem gostar de mim...
O caso agravou-se quando a mae o abandonou e foi para o estrangeiro trabalhar com o namorado.
Eu, madrasta, tive k fazer o papel de mae e dar educaçao e as regras...
O menino virou o pai de tal maneira contra mim, que acabamos, ou estamos a dar um tempo, pois o menino dosse k eu era mt ma para ele...
Agora como a mae vem busca-lo, o pai esta com medo de perder o filho e colocou-nos a todos nesta situaçao?
Nao sei que fazer, nem que atitude tomar...
Nao sei se ela pode chegar agora ao fim de 3 anos e leva-lo...
Nao sei a que idade ele pode escolher com quem ficar...
Alguem me ajuda?

bjos e obrigado

Olá rosarinho.
A partir dos 14 anos é normal o juiz chamar a criança para falar com ela e perguntar directamente com qual prefere viver. Mas penso que o juiz pode decidir diferente, ou seja, a escolha da criança não é suficiente, é apenas mais um elemento para ajudar o juiz a decidir. Só aos 18 anos é que passam a tomar essa decisão sozinhos. No caso do teu enteado, o poder paternal está entregue ao pai desde que a mãe saiu do país? Se assim for, penso que o juiz vai avaliar o tempo que ele viveu com o pai, o tempo que viveu com a mãe, e decidir em função disso. Se o poder paternal nunca deixou de ser da mãe é mais difícil, ela pode chegar e pegar o menino...

olá...
obrigado pelas respostas...
mas a verdade é mesmo a k contei, pk estamos mtas vezes juntos e falamos bem, mas kd esta o garoto muda tudo... inclusive com chantagens para o pai (ouvi eu)...
agora a mae parece estar decidida a leva-lo, ja se informou com um advogado e nao sei ate k ponto ela podera fazer isso ou nao...

enfim...
alguem reze por mim, para a minha vida tomar um rumo depressa

jinhos
Rosarinho

Força rosarinho tudo se resolverá pelo melhor

eu penso que ela o que poderá conseguir é a guarda conjunta, que aliás á a que os juízes agora preconizam mais.

O melhor mesmo é arranjarem um advogado e tentar um acordo com a mae se conseguirem.

Quanto ao relacionamento que me parece o mais dificil..nestas questoes o melhor mesmo é usar a cabeça para agir com o coração. Ou seja, pensar primeiro qual a melhor forma de conquistares o miudo, ver quais as suas preferencias, seus gostos, pensar o que será que podes fazer com ele que ele nao faça com mais neinguem, isso fortaleceria um laço entre ti e ele. Aqui há que pôr o orgulho de lado e meter maos à obra...mesmo que estejas magoada e irritada com ele pelas coisas que diz de ti e faz!!

Pensa que é uma criança e está a usar as armas que tem para conseguir o que quer, denegrir-te e ter a atenção do pai, está a usar da chantagem emocional que funciona lindamente.
Sê mais esperta. Põe te do lado dele, mostra-lhe que és uma amiga, ao contrário do que todos dizem. Mas não esperes que isto aconteça por magia de repente, vai demorar, conquistas um bocadinho cada dia.

Ex. descobra a comida que mais gosta, e faz-lhe de jantar dizendo que fizeste pq é a sua comida favorita, fazendo o sentir se especial porque foi feita a pensar nele. Além disso mostras que conheces os seus gostos.
Ele adora o benfica ou outro? Nem que tenhas de deixar de comprar outra coisa qq, oferece-lhe a camisola do clube num dia qq sem ser aniversário, vai adorar de ceteza!
vai ao clube de video alugar o filme que ja todos os seus amigos viram menos ele.
Da-lhe pequenos miminhos que o pai nunca dá, por exemplo aconchegar os lençois qd vai dormir, ou as sua bolachinhas favoridas antes de deitar..torna isso uma especie de ritual e um momento só teu e dele, vais estabelecer ali uma cumplicidade só vossa.
Outra que deve funcionar muito bem, dar muita atenção aquele doi-doi que ele fez, que nem se vê com lupa!!! e até colocar lá um penso não te esqueças de perguntar no dia a seguir se ainda doi!!

No fundo o que ele deve estar é muito carente, pq a mae "abandonou-o" e ele teve que ficar com uma mulher que toda a agente diz para ele odiar não vais deixar que ganhem, pois não?? és muito mais inteligemte que eles!!

Tens que ter muuuuuita paciencia, isto vai demorar e nao podes ser muito obvia pq os miudos topam tudo que cheira a artificial. Tens que o fazer sem demonstrar que estás a espera de agradecimento e reconhecimento. Se o fizeres de coração vai resultar de certeza e quando deres por isso tens ali um amigo.

Bjs

belos concelhos alma, o importante é restabelecer a vida normal não só ao casal mas principalmente á criança que no meio disto tudo é o que menos culpa tem. como diz o Dr Phill as crianças são como folhas em branco onde nós escrevemos todos os dias com as nossas acções e as nossas palavras. ora se sempre lhe disseram para não gostar da madrasta, o que se esperava!
noutra situação eu não concordaria em retirarem o filho á mãe, mas sinceramente depois dela o deixar para ir viver a sua vida... que moral tem ela agora perante o filho para o educar. ainda para mais tendo ele nove anos, eles são muito perspicazes.

Boa noite

Tenho esta dúvida: meu enteado não quer viver com a mãe. A guarda pertence à mãe, mas a mãe não aceita guarda compartilhada e a divisão equitativa do tempo entre os 2 ex-conjuges.

Quem já conhece alguns permonenores da minha vida madrastal, sabe que o enteado, até há pouco tempo, passava todos os finais de semana (os 52 do ano, para ser exacta), feriados, e as férias completas, desde 4 anos atrás.

A mãe não aproveitava o dia de folga para estar com o filho, nem os dias santos: Natal, páscoa ou mesmo o dia de carnaval, ou passagem de ano ou ano novo (sendo estes dias o motivo das férias, ficava com o pai).
Chega a passar quase uma semana que a mãe não telefona ao filho.
Nota: ambos os pais residem no mesmo concelho (cidade), e falamos de uma cidade pequena.

No ano passado, o miudo ficou os 3 meses de fáerias (Verão) aqui. Em quase 2 meses, a mãe nem procurou ficar com filho, um dia q fosse. As férias também estavam a saber bem para ela... [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Ninguém da familia dela (avó materna, tia) aprovam a negligência afectiva da parte dela para com o filho, mas ninguém tem a coragem de interceder pela criança, e denunciar a situação, ao juiz/tribunal, para q a criança tenha estabilidade emocional e afectiva, que não encontra em casa (da mãe com o padrasto).

Sem testemunhas das afirmações da mãe, que contadas, a prejudicariam, e não temos provas do que se passa na casa da mãe.

A criança está sempre muito nervosa, ansiosa, com dificuldades de aprendizagem.

Como ajudar a criança?


obrigada

Dividida, o pai quer pedir a guarda total do menino?

Olá Madrasta.

Não. O pai não quer pedir guarda total. Concordamos que seria melhor para todos, para nós, o enteado, e para a mãe, q não perderia a pensão de alimentos, e continuaria a ter o filho, o filho não perderia o contacto constante com a mãe, e o tempo (e a responsabilidades) seria mais equitativo entre os progenitores.

Mas se a mãe, "só quer o dinheiro no final do mês", não aceita dividir a guarda (o tempo e a pensão de alimentos), o q fazer?

Dividida, nesse caso, será mesmo melhor para o menino continuar a viver com a mãe? Não sei se o pai pode/deve lutar pela guarda partilhada, uma vez que a mãe não concorda. Mas pela guarda total pode lutar sempre, e se essa é a melhor solução...

Mas não haverá juiz nenhum que retire a guarda da mãe, sem provas que não é bem tratada.

Além disso, mesmo que o único interesse da mãe seja o dinheiro no fim do mês, se a criança não aparece com hematomas, dedos partidos, queimaduras de cigarros ou seja vítima de qualquer outro tipo de maus-tratos físicos, embora seja de negligência afectiva (mas de tal não tem como provar), a guarda manter-se-à da mãe.

E na guarda compartilhada ou na guarda alternada, não há intituito de retirar a criança do convivio com a mãe. Mesmo que tenhamos testemunhas abonatórias (que não o querem ser) a favor da criança. Queremos dar um pouco de estabilidade emocional, um poiso seguro ao menino, por mais de 2 dias. Daí eu ter sugerido em passar uma semana com cada progenitor.

beijos

Além disso, tudo tem de ser preparado para a vida dele aqui. Com quem ficaria depois da escola? Quem leva à escola? Ao médico? etc... A vida dele está mais organizada com a mãe e será melhor manter essa organização.

O pai, não está preparado para se organizar, como as mulheres o fazem.

beijos

Dividida,

Tanta contradição...

Para alem de dizer mal da mãe, ainda nao percebi o que pretendes em concreto...

Coitada da criança!!

Abraços

Mário,

falando com o pai e perguntando:

- Como vamos fazer, desde a hora q o menino sai da escola até nós sairmos do trabalho? Com quem ficará?

- Com quem almoçará? Na escola ou com a mãe?

- Quem levará ao médico, na semana que te compete?

A resposta é que obtive é que fique com a avó materna e "não sei" para a segunda questão, porque o pai não pode faltar.

Eu sou pressionada no trabalho, porque tenho q sair a horas certas para ir buscar meu filho, falto ao trabalho para levar ao médico e terapia, que estou prejudicando meus colegas, e que meu filho tem pai, que ele também faça.

E na hora que o enteado sai da escola ou tem consultas médicas, eu é que faltarei ao trabalho? Irei também ouvir o mesmo por um filho que não é meu?

Para além de "Dividida" deveria me chamar também "Contradição", mas isto é o melhor que posso fazer, quando sei que nenhum juiz retira a guarda à mãe sem provas palpáveis e que o miudo não gosta do padrasto e que o menino não pode ver tv quando está em casa da mãe, só lhe é permitido estar no quarto e sem ver televisão, porque está sempre de castigo.

Mas se a mãe não aceita mudar o acordo, nada mais posso fazer. Só por via legal?

beijos

Acho que deviam ter pensado nisso antes de fazer os filhos... para se ser pai/mãe é preciso ter tempo... ir ao médico, actividades, brincar... não é só fazê-los!

Não te posso ajudar nas decisões, lamento pela criança...

Não lamento por um pai que não pode faltar (mas teve tempo de o fazer sem pensar no futuro) e numa mãe que não quer saber do filho.

Sorry...

Para ser pai ou mae não é so preciso ter tempo... é preciso ter gosto e amor, e nesta caso parece faltar um bocado.... grande!!!!!
Como disse o Mario... Coitada da criança. :S

Além disso, em tempo de crise, os patrões apertam o cerco e qualquer desculpa é boa para despedirem. É a palavra do patrão contra o empregado.

Quem sabe, noutro emprego?

beijos.

Acima de tudo acho que se deve pensar numa coisa... os avós, tios, primos, irmãos... não têm de viver em função dum filho que não é deles. Isso é responsabilidade dos pais.

Um não quer, o outro não pode! Santa paciência. A isso eu chamo negligência, de parte a parte...

o que eu queria, uma vez que Todos trabalhamos, é manter a organização que a mãe arranjou. Se arranjou uma explicadora, ok, vamos mantê-la na nossa semana. Para que o miudo não continue pensando que o pai é que é "fixe", porque com ele não precisa de estudar, etc. Para manter as mesmas rotinas.

Porque esta combinação pode nem dar certo.

A psicóloga estipulou que o miudo passasse o fim-de-semana com a mãe, para que eles criassem laços mais fortes. Até à data, fora sempre com o pai que passava os fins-de-semana.

Não se vai retirar-lhe a mãe. É a mãe que ele tem...

Mas precisa de um ambiente onde se sinta amada, e se retirar-lhe da mãe (guarda total para o pai), sentir-se-à abandonado pela mãe. Afinal, a mãe deixou-o ir ou ve-â menos vezes. Se for como é nas férias, ele sentir-se-à abandonado, por a mãe não o vir buscar, nem telefonar....

bjs

E porque não estudar com o pai? Se não houver hipóteses de o levar à explicadora perde-se 1 hora de estudo em casa...

Sobra para mim... Eu é que tenho habilitações literárias, para acompanhar o miudo.

E paciência...

Mas o problema é o de todos os pais: a criança sai às 13h, 14h , 15h ? Com quem ficará até às 18h ou 19h, hora de saida do trabalho?

As explicadoras são uma forma de manter as crianças ocupadas até à hora de sair.

beijos

Sem mais, terminado.... :S

Não faço ideia de onde és, mas há ATL's com carrinhas de transporte, há ATL's nas escolas com prolongamentos...

Também não sei a idade da criança em questão