Filhos! A coisa mais importante do mundo...

Quem me dera umas folgas

boa tarde ....
náo sou divorciada....
Estou aqui para aprender a lidar com algumas situacoes, pois sou casada com um homem divorciado e tem duas filhas,ainda nao tenho filhos , mas pre preocupo com a educacao delas e o meu papel nisso tudo .... um abraco , e desculpem ......ainda estou meia desageitada

Sim ajuda-me imenso ler os vossos relatos.

Porque comigo ainda nada esta decidido, ele por vezes diz que vem buscar a filha e depois não aparece, passa dias sem telefonar, e quando esta com a filha tenta virá-la contra mim.

Ameaça a filha que deixa de a ir buscar ou passear com ela se ela não fizer o que ele quer, situação muito dificil de gerir.

Eu porque tenho de lidar com toda esta situação e com a minha filha porque esta numa fase de muita revolta.

Saiu de casa a um mês e já quer impor a nova namorada a filha...

SAL E LUZ escreveu:

boa tarde ....
náo sou divorciada....
Estou aqui para aprender a lidar com algumas situacoes, pois sou casada com um homem divorciado e tem duas filhas,ainda nao tenho filhos , mas pre preocupo com a educacao delas e o meu papel nisso tudo .... um abraco , e desculpem ......ainda estou meia desageitada

oi sal

bem vinda !!!

Citação :

Não consegues a guarda partilhada como este caso que referi? O G. dorme um dia com a mae e outro com o pai, alternadamente. E funciona bem!!!

Cláudia,
Estou no início da separação e, como estamos em período de férias de infantário ainda não conversámos muito bem sobre o assunto. Na 2ª semana de Setembro isso vai ter de estar decidido. E como o meu ex parace que só teve coragem para sair de casa, todas as outras decisões dificeis tem deixado para mim, eu sei que tenho de ter o assunto bem pensado (ou estudado).
Como nenhum dos dois quer entrar em guerras e ambos queremos o melhor para o filho, já falámos por alto que o iriamos criar e educar em conjunto. Mas eu tenho dúvidas: como é isso do "em conjunto"?
Um dia em casa do pai, outro da mãe? À semana? À quinzena? E a estabilidade da criança não se ressente?
Sendo que eu fiquei na casa da familia (por enquanto) e ele está a viver com os pais, no fundo o meu filho quando vai para o pai, irá efectivamente é para os avós, certo?
Sei que cada caso é um caso, mas estou um pouco baralhada das ideias com isto tudo.
Podem dar-me um luzinha??

Li aqui 2 relatos bem diferentes: do Gonçalves e da Maria sem frio nem casa.

Estou muito confusa, malta. Muito mesmo. Como já vos disse, a separação ainda não aconteceu efectivamente. O meu marido é especial. É boa pessoa, tem muitas qualidades. Mas o amor desapareceu. E eu preciso e quero viver sozinha (com os meus filhos, entenda-se). E quero acreditar que é possivel os meus filhos conviverem bem com isso. Quero muito acreditar que vai acontecer comigo como no testemunho da Maria e não como do Gonçalves.

Para tal ser possivel, temos que querer e fazer por isso - eu e o pai.

É assim um drama tão grande pai e mãe não viverem juntos?

Dividirem o tempo para estarem com os filhos?

Fazerem programas a "4" - pai, mãe e 2 filhos, mesmo não vivendo todos juntos?

Leio qui coisas pá que me fazem duvidar das minhas certezas...

E por vezes penso se não será preferivel esquecer que o amor já cá não está e continuarmos a viver todos juntos... Quando encontrei este fórum, pensei que ia encontrar ajuda. Mas às vezes, duvido disso...

Falo como Filho de pais divorciados e como o pai de um miúdo que teve o azar de a mãe ... sair de casa.

E tudo depende como sempre das pessoas em causa, o meu pai sempre foi lá a casa, fizemos alguns jantares a 5 (pai,mãe e receptivos companheiros), e com o companheiro da minha Ex mantenho uma relação bastante "simpática" se ele não morasse tão longe diria mesmo que poderia mos ser grandes amigos.

O problema entre pais e filhos só existe quando existe magoa ou rancor ( algo que para mim é uma completa perda de tempo) mais vale seguir em frente do que remoer ...
Pensar sobre o assunto e retirar a mensagem sim é útil,mas martirizar me por algo que "acontece"... é perda de tempo a vida é tão curta ...

[quote="jonasSavimbi"]
"quando existe magoa ou rancor ( algo que para mim é uma completa perda de tempo) mais vale seguir em frente do que remoer ..."

Grande verdade... tudo seria bem mais fácil se toda a gente conseguisse pensar assim!

Ó Lolablue, deves seguir o teu instinto, mas creio (?) não poderes antecipar essa facilidade posterior que tudo fica igual, só se separam...
E o para o teu ainda marido, também vai ser assim tão simples???

Pois Luis, isto tá preto...

Não sei bem o que pensar...

Daí ter-me juntado a este fórum. É tudo tão confuso, tão nebuloso...

Olá Lolablue

Não acho que seja um drama os pais não viverem juntos. Dividirem o tempo para estarem juntos, tudo bem. Mas essa de programas a 4 faz-me confusão. Se um dia, um de vocês quiser ter outro relacionamento, não estou a ver que o(a)novo(a) companheiro(a) fique muito contente. E viverem juntos sem amor deve ser horrível. Podem ter um relacionamento amigável, até porque têm filhos em comum, mas cada um vai precisar do seu espaço. Mas tu é que tens que decidir o que será melhor para ti. Lembra-te que é muito importante que estejas bem para que os teus filhos também estejam felizes. Os meus filhos são crianças felizes e tenho a certeza que seria muito pior continuar casada por causa deles. Para quê? Para eles crescerem a verem a mãe infeliz? Por melhor actriz que eu fosse e por mais sorrisos amarelos que eu mostrasse, eles saberiam que eu era infeliz e não é essa ideia de vida que quero transmitir aos meus filhos. Quero que eles cresçam a acreditarem que podemos sonhar e que nesta vida podemos ser muito felizes.



Beijinho

Tou como o Mendes:

Ainda tou no inicio...

Gaita, nem quero pensar no momento de ter que dizer aos putos - 4 e 7 anos -
e muito menos como nos vamos organizar.

Eu gostaria muito de optar pela solução do amigo da Cláudia, mas também penso que os miudos vão ter "a casa da mãe" e a "casa do pai". E a casa deles? Qual vai ser?

Gaita! Caí neste fórum certa de querer a separação, mas quantos mais relatos leio mais acho que devo sacrificar o meu bem estar em prole de algo maior...

O bem estar é uma coisa, o aguentar uma situação que não se quer é outra...
Vais concerteza encontrar o equilíbrio

Lola blue...
A casa deles é sp a tua....

Eles sabem isso...

O meu pequenino fala a tua casa.. e eu digo sp q tb é dele e da mana...

Qt ao relacionamento com eles ñ podia ser de outra maneira...fazem me falta como o ar q respiro

Lolablue

O pai da minha filha, de quem eu me divorciei há 3 anos, de momento não tem ninguém e eu também não.
Já fizemos várias saidas os três, inclusive passar fins de semana juntos. Cada um no seu quarto e tem resultado, visto que é umas das maneiras de ele passar tempo de qualidade com a filha, porque quando tá sozinho com ela não sabe o que há-de fazer, (penso que seja por ela ter 13 anos), mas também sempre foi um pai ausente, está longe.
Quando ele ou eu arranjarmos alguém, não sei se vou achar boa ideia estas saidas, mas por enquanto tem resultado positivo e somos amigos.

Beijinhos
RD

Boa noite caros colegas,

Também eu tenho um filho de 14 anos e que não está a aceitar bem estas coisas do divorcio, que tal como a mim, nos foram impostas pela decisão do pai.

Não é fácil andar a saltar de casa em casa, coloco-me no lugar dele e percebo perfeitamente. Ele quer ter o quartinho dele com as coisas dele e não vai dar para duplicar. Ele já me disse que não é uma mala para o jogarem de um lado para o outro. Isto de 15 em 15 dias. Nem imagino a violencia que seria se fosse dia sim, dia não.
Ele tem as actividades extra-aula dele, os estudos começam a intensificar e também tem de ter tempo para os seus hobbies, como todas as crianças. Está habituado a estar com a mãe.

Não acham muito violento a custódia partilhada? A criança deve-se sentir um nómada, sem um ponto de referência. Eu no meu caso detestaria.

As crianças para serem afectadas o minimo possivel devem ter estabilidade, segurança e acima de tudo PAZ.

Da minha parte estou empenhada em que o meu filho seja o mais feliz possivel, gostava que ele mantivesse uma relação com o pai, mas se isso não for possivel porque o pai não ajuda, também estou cá para apoiar o meu menino. Movo céus e terra pelo meu filho, mas hei-de conseguir que este divorcio o prejudique o minimo possivel.

Beijinhos,

Lili.

Olá a todos,

Acompanho este tópico com atenção porque, tal como a Lolablue ainda estou no inicio.
No meu caso concreto o pai do meu filho saiu de casa. Temos conversado muito sobre o futuro do nosso filho e claro que ambos queremos que ele se sinta sempre amado e respeitado por nós.
Tal como a Lolablue, o meu ex também é uma pessoa especial, com muitas qualidades, por isso (estranhamente) esta separação, apesar de doer, está a ser concretizada na base do diálogo e do bom senso (possível).
Ainda não chagámos a grande conclusão quanto à estadia do filho com a mãe e com o pai. Mas para a semana isso tem de estar decidido. Neste momento, e como permaneço na casa que era (é ainda) dos dois, apresento mais condições para o ter sempre comigo, porque este é efectivamente o seu lar.
Porém, ambos pensamos que é redutor, a criança ver o pai apenas aos fins de semana, ou de 15 em 15 dias. Nenhum de nós quer que isso aconteça.
Por outro lado, ser uma mala para o jogarmos de um lado para o outro (como diz o filho da Lili) também me parece que possa ser um pouco violento para a criança.
Peço desculpa não estar a ajudar muito, mas a minha confusão é grande por isto ser muito recente.
Por agora, e enquanto dura o luto desta relação, temos a via do diálogo muito aberta e muito franca. Mas temo, que no futuro as coisas se possam modificar.

As nossas histórias são muito similares Fénix

As diferenças:

Fui eu que pedi a separação
Continuamos na mesma casa

As semelhanças:

a via do diálogo é aberta e franca (mais até do que quando "fingiamos" estar bem)

Ainda está por decidir o "esquema" de vida dos miudos -se semana a semana, se visitas de 15 em 15 dias - é o nosso tema mais delicado e que estamos a evitar a todo o custo (apesar da abertura e franqueza de diálogo). Estamos a deixar essa questão para quando nos separarmos efectivamente.

E também temo (muito) que no futuro as coisas se possam modificar.

No meu caso a minha filha ficou comigo... era pequenina tinha 8 meses (agora tres feitos terça-feira)!

Mas no caso de filhos com idades em que possam decidir, se calhar eles já têm algum voto na matéria! Haverá crianças q até gostem de ter duas casas e outras que se sentem "uma mala"...

E porque não falar com eles... Lili 14 anos já é um jovenzito!!!

Mas deve ser duro uma separação dos pais nessas idades. Acaba por ser bem mais fácil para as crianças quando elas ainda são muito pequeninas!

Pois, assunto delicado.

Eu por um lado não quero abrir mão da minha princesa, mas por outro lado reconheço a violencia que deve ser viver 15 dias mãe / 15 dias pai. Sem ter um lugar definido para estar (o seu cantinho), e ela só tem 6 anos.

E por muito que me custe, vou ter que ceder, e será para mim só dois fins de semana por mês + um dia por semana .

Como disse o Gonçalves preciso dela, tanto como o ar que respiro

Vam

percebo o que sentes mas acredita que vai ser melhor para a tua menina.

Quando foi do meu div, o meu ex ainda falou disso e vários pedopsiquiatras com quem falámos desaconselharam o sistema de 15 dias em cada casa.

As crianças precisam de ter um espaço que considerem a sua casa.

Acho é que deves deixar escrito que poderás, sempre que queiras, ver a tua filhota desde que avises com antecedência.

Conheço um caso em que o pai todos os dias vai a casa buscar a menina, toma pequeno-almoço com ela e vai pô-la à escola. Independentemente dos fins-de semanas. É uma boa maneira de manter contacto quase permanente.

Bem contrariando um pouco a posição geral,

Neste momento, ainda numa fase transitória, o meu filho (3 anos) passa uma semana com a mãe e outra comigo.

Nesta fase tem um espaço próprio em cada uma das casas (quarto) decorado com as coisas e os brinquedos dele. É livre de levar os brinquedos que quer ou deixar ficar no seu espaço...

Embora reconheça que este arranjo é meramente transitório, neste momento funciona e minimizou os impactos negativos da separação.

Pois, para quem vive perto e tem essa disponibilidade. Por vezes é muito difícil reunir todas as condições. Tal como os casamentos, os divórcios também não são perfeitos. É difícil e creio que mesmo contraproducente, tentar que a relação com os filhos após o divórcio se aproxime do que era enquanto a família vivía junta.
No extremo, então divide-se a casa e vivem todos juntos e felizes...não funciona.
Dentro das possibilidades dos pais há que tentar dar o melhor conforto aos filhos para que cresçam felizes e amigos da mãe e do pai.
O resto vai-se adaptando.
Mau é quando não estão sequer reunidas as condições mínimas, por questões estruturais ou pior ainda, por influência directa dos progenitores, independentemente de qual.
O mundo é mesmo imperfeito, não é?

Quando moram perto é o ideal e acho isso muito bom para a criança. Morando longe é mais difícil. Pena que as pessoas tenham que marcar para ver os filhos. O ideal era que a criança vivesse a tempo inteiro com um progenitor e que o outro tivesse sempre o quarto para os filhos prontinho para qualquer momento. Se morassem perto um levava os filhos à escola e o outro poderia ir buscá-lo. Tudo falado e conversado amigavelmente. Que os filhos tivessem à vontade para telefonar para o pai ou a mãe a dizer que apetecia estar com eles. Mas é pena que o ideal não aconteça.