Filhos! A coisa mais importante do mundo...

Boa noite,

Eu tento animar o meu filho e ontem comecei a contar-lhe coisas boas que vai fazer este ano e falei-lhe dos amigos e assim.
Mas é complicado. Vou falar com o meu advogado e ver o que ele me aconselha legalmente.
Quanto aos sentimentos... É complicado partilhar filhos, ser mãe em part-time.

Criei o meu filho praticamente sozinha e depois só ouço falar nos direitos do pai. Nos deveres nem se fala, só nos direitos.

Rosa,

compreendo os teus medos, eu tb os tenho e semelhantes.
Deve ser muito dificil ver que a tua filha gosta tanto da madrasta. Penso que será uma fase e provavelmente vai dar mais valor à mãe se perceber que a vida com o pai e a madrasta não é só festas e luxos.
Mas penso muitas vezes se o pai tiver mais capacidade financeira como vai ser. Se ele vai preferir ficar com o pai. Ele agora pode não gostar de estar com o pai mas pode vir a gostar, sei lá. Esta juventude é tão imprevisivel.
Força para ti também.

O divórcio é mesmo desgastante e sinto-me como se não valesse nada como mãe, como mulher, como tudo.

Beijinhos,

Lili.

Rosa

Segundo percebi a tua filha deve ter menos de 12 anos. Quando as crianças são muitos jovens elas têm o modo chantagista emocional ligado, o que significa que elas tendem a valorizar, de uma forma ainda que momentânea, o progenitor que lhes dá mais prendas, não conheces a frase: "Não me dás a Barbie XPTO não gosto de ti!"?

Toda as crianças tem tendências naturais e intrínsecas, há aqueles que gostam de música, outros de ciências, desporto e uns de não fazer nenhum e jogar muita PS3. Da mesma forma que existem crianças com interesse nas várias áreas académicas, existem crianças mais materialistas do que outras. Será que a tua filha é materialista?

O que aconselho é que diariamente lhe dês exemplos e conselhos de uma forma subtil de que o dinheiro não é o mais importante. Mais vale prevenir do que remediar, quanto mais jovem uma criança for mais fácil é orienta-la e educa-la, não esperes até à adolescência para ver como a tua filha vai ser...

Abraço

Obrigada pela força!
A minha filhota só tem 6 anos e o rapaz 9.
Vamos de férias amanhã, espero que 15 dias sózinhos nos permitam reencontrar a calma que ultimamente tem faltado.
Confesso que em 2 anos de separação, nunca o problema esteve tão agudo e a "tia" sempre existiu...

Boas férias, diverte-te

Abraço

HAVM


Parabéns gostei muito do teu comentário

Obrigado Teresa

Bom fim de semana para todos!

Abraço

Olá a todos!
Apesar de não ser divorciada, tomei a liberdade de me registar neste fórum, pois, sendo mãe solteira tenho muitas das vossas dúvidas e receios. A minha filha vai fazer este mês 1 ano e o pai não a vem ver desde Janeiro nem lhe dá o sustento. Já fizemos a delegação do poder paternal em Abril e ele disse que daria o dinheiro todo desde Janeiro, e até agora não disse nem deu nada. Acabei por ir no início de Julho ao ministério público fazer um requerimento a informar da situação. Ora, ele é que não cumpre as obrigações e deveres de pai e eu é que tenho de andar a ir ao tribunal e segurança social para pedir proteção jurídica, onde são precisos 1001 papéis, tantas burocracias. Enfim, ter de andar a chatear-me e ainda por cima se não pedir a proteção jurídica tenho de pagar! Não haveria de ser o incumpridor da lei a arcar com estas despesas?? Ou seja, ele é que está bem! Não admira que as mulheres desistam de lutar pelos direitos dos filhos... tenho pena que ele não se interesse pois estava disposta a ter uma relação cordial com ele pelo bem-estar da minha filha... mas tenho a certeza que um dia que ele a queira ver tem esse direito, mesmo não dando o sustento e estando tanto tempo sem manifestar interesse... Que direito tem ele de um dia, quando a nossa filha for maior, aparecer assim do nada??

Sinto um aperto no coração só de pensar em como vai ser o futuro da minha princesa...

Beijos a todos

Espero do fundo do meu coração que um anjo como o q tens na foto te proteja a ti e a tua pequena..

tem fé coragem e olha q nunca te faltem as forças..

Não te preocupes Postal, os filhos são bem piores que juizes, quando se trata de abandono. Ele bem que pode aparecer quando ela for mais creascida, ela é que já lhe desapareceu nessa altura.

Escrevo na condição de madrasta.

Felizmente os meus enteados nunca se sentiram tristes por estar em casa do pai, e nunca me viram como uma intrusa na casa deles e do pai. Claro que a minha chegada foi preparada, o pai falou com eles a nosso respeito antes de me apresentar.

Quando um pai já é ausente na vida dos filhos e pretende aproximar-se deles, deve preparar essa aproximação com tempo, para que os filhos se sintam felizes e seguros quando estão com ele.

O empenho maior está do lado do pai, óbvio. À mãe cabe apenas mostrar aos filhos que o pai quer recebê-los e que vão estar em casa como se estivessem com ela (quando assim é).

Em muitos casos que conheço, o pai tem agora uma relação muito mais próxima com os filhos, depois da separação, mas não há dúvida que tem de ser trabalhada.

Talvez devas falar com o pai do teu filho e explicar-lhe essa necessidade de aproximação entre pai e filho.

Beijos

Lili
desculpa não te ter dado uma palavrita... espero( e sei que sim) que resolvas tudo da melhor maneira para ti e para o teu filho pois isso é que é importante, o que vier por acréscimo melhor... falo de acréscimo a mudança de comportamento do pai, como eu gostava que o pai da minha filha fosse um pai presente, mas por vezes acho que mais vale um pai ausente que um mau pai, embora haja pessoas que me digam o contrário.

Espero que ele mude e se aperceba realmente qual é o papel de um pai.

Beijinho

Eu odeio os dias em que estou sem as minhas filhas.

Pareço uma barata tonta, de um lado para o outro, dentro de quatro paredes, sem saber o que fazer.

Estrela

Tens que te habituares, aproveita e dedica esses dias mais a ti mesma. Mima-te, passeia,lê e faz aquilo que não consegues fazer nos outros dias. Vais ver que quando elas chegarem vais estar mais renovada...Afinal também mereces um tempo só para ti.

Beijinho

Mar

Não deve ser fácil, não...
Um fim-de-semana de 15 dias já me parece uma eternidade sem a minha princesa.
Nas férias devo morrer mesmo...
bjito
j

Às vezes pergunto-me se os pais divorciados e mais até as mães (nas quais me incluo) depois de um processo tão doloroso não encontram nos filhos um tal escape, que criam uma espécie de dependência?

Ao ler alguns comentários é o q me parece... pessoas q ficam atarantadas pq não têm os filhos... Não será um estado de dependência? E qdo os miudos crescerem e sairem... e quiserem ir dormir a casa dos amiguinhos...

Eu aprendi a aproveitar os meus dias de "folga". É certo que dias completos (entenda-se dia + noite) não são assim tantos, mas os meus sabados ou domingos de folga são bem aproveitados... Adoro a minha filha, mas também gosto muito de fazer coisas q a presença dela não possibilita!

Concordo contigo Sandra

Quandos os nossos pequenos começarem a "voar" temos que saber lidar com essa situação... Também precisamos de um tempinho para nós.

Eu consegui começar a desfrutar do tempo com que fiquei para mim, quando não estou com a minha princesa, mas depois de passar por enormes crises de sentimento de culpa, por me sentir bem e pensar que ela poderia não estar bem sem mim

Neste momento estou sem ela, pela primeira vez, durante uma semana. Está de férias com o pai. Muito honestamente não sei o que faria se não fosse este grupo. Não me sinto só porque estou convosco, e só me deito mesmo quando o cansaço me derruba... Mas não está a ser difícil, não tanto quanto imaginei

Um conselho: um dia de cada vez, eles dependem de nós, nós dependemos deles, mas tudo entrará na rotina, e quando crescerem nós também já teremos arranjado as nossas defesas. Esse é um risco que todos os pais (pai/ mãe) correm, casados, solteiros ou divorciados... O futuro a Deus pertence...

Boa Sandra

É desses comentários que precisamos , convictos, fortes e inovadores....

Tens razão, quando os meus filhos iam para o pai, (que eu sabia que estavam bem entregues..)

Eu aproveitava o meu tempo lendo, preguiçando , saindo com amigas etc...

É assim que deve ser tens toda a razão, doutra forma e na maior parte dos casos passa-se
para os filhos a nossa ansiedade ( por mto que queiramos disfarçar) não é bom para eles nem para nós


Jokas

Obrigada mite... mas não teve adesão o tema... ...

Sandra

Sabes que a presistência é uma das melhores qualidades... Tu estás certa !!!

e mesmo que fales sózinha existe sempre alguém que há-de entender a tua mensagem

e só por isso já valeu a pena

(esta que escreveste está 5 )

Parabéns e um beijinho

Meninas

Eu aproveito SEMPRE o tempo em que estou sózinha.
Eu faço isso tudo, leio, vou passear, vou jantar com Amigos, etc.
Mas, como diz a Mar, eu não me basto...
E, sempre que entro em casa e sinto o bafo do silêncio, odeio ter que estar longe das minhas filhotas.
Também sei que tenho dias Sim, dias Não e dias Nin.
Mas, a vida é feita de tudo isto.
Obrigada pelo apoio.

Sandra,

mas tu tens toda a razão, Nos primeiros meses custa a separação e a sensação de vazio, mas depois habituamo-nos a essas folgas e já esperamos por elas para fazer tanta coisa...nem que seja dormir sem horarios, não cozinhar, ter tempo para namorar, etc...

Sinceramente, eu que na 2ª já começo a trabalhar, que vou estar 3 semanas sem as filhotas, vou ter saudades, mas acho que vão ser também umas férias. Levantar mais tarde, sair do trabalho e ir onde quiser sem pressas...E conheço mais Div. que dizem o mesmo, que bem sabem estas folgas