AJUDA - regulação das responsabilidades parentais

Esta semana para variar a minha filha mais velha foi "recambiada" para a casa de uma amiga onde ficou a dormir, a amiga também tem uma filha da mesma idade. No dia seguinte falo com a minha filha e ela diz-me que a amiga da mãe saiu de casa e deixou a filha e a minha filha sozinhas em casa..... duas crianças de 7 anos.... Será isto normal?? Será que no dia 11 de Outubro quando for ao tribunal para a regulação do poder parental estas situações n tem peso?? Será que vivo ultrapassado no tempo??? É que com quem falo sobre estas coisas o feedback que recebo é que estas situações é o normal...e que ninguem faz nada, nem mesmo os tribunais.... Sei que brevemente a "mola" vai saltar.... se tenho sabido na hora que a minha filha estava sozinha em casa com outra criança da mesma idade...tinha ido na hora busca-la com a policia atrás.... e até ao tribunal decidir não saia do meu lado... P**A de vida a minha.... não chega as pessoas se separarem e terem as dificuldades que tem e que uma separação acarreta em todos os aspectos, ainda tenho este problema que para mim é o pior e o mais grave de todos..... As vezes doupor mim a pensar que mais vale desistir.... convencer-me de que não vale a pena preocupar-me... andar de volta das crianças a baralhar-lhes o cerebro..pq de um lado tudo é normal e deste lado nenhuma das situações é normal.... Como é habito dizer...Deus me dê paciencia porque se me dá força vai ser complicado.....

Psimoes

Olá, calma, muita calma, a força não leva a lado nenhum. Sabes: dos nossos filhos nunca pudemos ou devemos desistir. Fala nesse assunto no tribunal, logo vês o que te dizem.

Mas põe uma coisa na tua cabeça. DESISTIR DELES NUNCA.

Felicidades

Começo por agradecer a quem tiver disponibilidade de me ajudar a ajudar (isto porque peço informação em nome do pai em questão).

Ora, este casal viveu em união de facto, comprou casa em conjunto.
Um ano depois a mãe abandona o lar por uns dias, vai para casa dum familiar/amigo.
volta ao lar... volta a sair umas semanas e leva a filha mais nova.
volta ao lar... volta a sair para já não voltar e deixa os 2 filhos menores (com 4 e 2 anos) no lar com o pai e consequente ajuda diária dos avós paternos.
Até o pai decidir que já não havia solução para aquela relação, a mãe fazia visitas esporádicas á filha (ia buscá-la de acordo com o pai para passar uma tarde, um dia ou fim de semana); com o filho (o mais velho) sempre teve 1 relação dificil, o menino não quer a mãe prefere a avó e é muito dificil alterar esse sentimento da criança...assim sendo as visitas a ele (num ano) contam se pelos dedos duma mão (raras).

Finalmente o pai decidiu requerer a regulação do poder paternal no início deste ano.
as condições do pai: casa própria (o lar que as crianças sempre conheceram), trabalho estável, com o pai as crianças mantiveram se sempre na mesma escola e na mesma pré-escola.
as condições da mãe: sem casa fixa (num ano mudou de casa 5 vezes que se saiba), trabalho a contrato numa fábrica, e agora recentemente ficou com a filha depois duma visita normal (não a entregou conforme combinado). Isto para dizer que tirou a criança da pré para estar agora numa ama. O filho mais velho ficou com o pai. Os irmãos viram se uma vez em 2 meses.
Espera se a chamada a tribunal mas é aqui que peço a vossa ajuda: lendo esta situação acham que o pai tem hipóteses de ficar com os filhos? em custódia partilhada ou total?
a mãe nunca se mostrou disponível a ficar com ambos os filhos (prefere a menina mais nova) mas em tribunal é capaz de dizer o contrário.
Quais as capacidades que o tribunal vai valorizar sobre cada um dos pais?
A vida atribulada do casal no passado (chapadas e arranhões tanto de um como do outro) tem algum peso na audiência? penso ser apenas o bem das crianças a ser decidido mas a mãe ameaça declarar violência doméstica (apenas da parte do pai claro).
O pai precisa preparar se para o que aí vem (se ficar sem os filhos depois de quase um ano a morarem com ele vai ser um grande sofrimento )
Agradeço qualquer "luz" que possam dár. Cumprimentos
Ps: precisarem de algum esclarecimento adicional é só perguntar.

Olá
O poder paternal é regulado no exclusivo interesse dos menores. Assim, a não ser que existam motivos ponderosos, estou convicto que o Tribunal não separará os irmãos. Actualmente, a regra na regulação das reponsabilidades parentais é que a mesma seja conjunta: as decisões relativas aos menores devem ser tomadas por ambos os pais. Tendo em consideração a idade que refere, o normal será que os menores sejam confiados a um dos pais (estabelecendo-se visitas para o outro). É perfeitamente possível que as crianças sejam confiadas ao pai. É normal o Tribunal valorizar os relatórios efectuados pela Seg. Social: um técnico da seg. social visitará os pais e elaborará um relatório das condições de vida, da casa, etc..
Espero que lhe seja util.

Sim foi útil, muito Obrigado, não me lembrava da questão da Segurança Social. Sabe esclarecer me como se processa? fazemos nós o pedido de visita? existe advogado, ele deve saber disso também certo?
Tal como pensava a mãe agora diz querer a guarda dos 2.
Vão ser verificadas as condições de ambos os pais, mas sabe dizer me o que valoriza o tribunal? Valores de vencimento dos pais, condições habitacionais...será necessário pedir uma avaliação psicológica ás crianças? (não percebo muito disto)
Que tristeza, isto resolvia se tão bem e a bem enfim...
Agradeço a ajuda!

É o tribunal que ordena a realização do relatório. Normalmente passa por entrevista aos pais e por visita às residências.
Penso que serão mais valorizadas as relações existentes entre cada um dos pais e os filhos, a disponibilidade dos mesmos, as condições habitacionais, a integração no meio, acompanhamento das crianças, relações com restantes familiares; mas tudo é relevante. Penso que os vencimentos terão interesse na fixação dos alimentos, não na decisão de atribuição dos menores. Pode ser útil uma avaliação psicológica (tanto às crianças, como aos pais...).
O advogado do pai saberá explicar com mais pormenor...

Muito Obrigado! sinceramente já desesperava por respostas, obrigado por vir em auxilio de quem se sente tão perdido.
Vou então falar de tudo o que puderemos fazer junto do advogado.
Melhores Cumprimentos a si Sr. Joaqim

Boas.
Sou casado e temos 3 filhos menores. Apenas eu trabalho, e ganho cerca de 2250€/mes, a recibos verdes.
No caso de divórcio, os filhos terão sempre que ficar com a Mãe?
Uma vez ela que ela não trabalha, terei eu de custear tudo como o faço até agora? Ou pode o Pai ficar com a guarda dos filhos?
Alguém com uma situação parecida que possa partilhar?
Obrigado.

rpd, pode pedir as responsabilidades parentais para si, é uma questão a ponderar..
Atenção que se ela não trabalha, ou seja, está em casa a tomar conta dos filhos, o progenitor pode ter de dar uma pensão tb há mulher, a lei prevê isso...eu abdiquei, no divorcio, mas há mulheres que não abdicam principalmente se não trabalharem..

Bom dia,

Se a mãe não apresenta capacidade económica para manter os filhos menores a cargo, procure chegar a um acordo amigável para ficar com a guarda dos mesmos.
Se tal não for possível e caso tenham que recorrer a outras instâncias, lembre-se que o factor económico não é o único a ter em consideração em termos de atribuição de guarda.
Por exemplo, o vínculo afectivo pais-filhos será muito importante na tomada de decisão. Uma vez que a sua esposa não exerce actividade profissional, poderá alegar ser ela a principal cuidadora dos menores, bem como a figura de referência dos mesmos. Nestes casos o seu "afastamento" poderia comprometer a estabilidade das crianças.
Por outro lado, tal como a Catarina38 referiu, caso a sua esposa tenha abdicado da sua carreira profissional em prol da família, poderá ter de lhe pagar a ela pensão de alimentos, para além da pensão devida aos seus filhos menores.

Cumprimentos

gostava que me ajudassem a esclarecer algumas coisas ------ainda não estou divorciado -----mas sim separado a 1 mês e pouco ------mas com intenção de me divorciar ---já que fiz 3 tentativas de reconciliação que não resultaram ---ate que na ultima esta quinta feira ---o saco rebentou e não há reconciliação possível ---então e assim ------o meu filho mais velho tem 25 anos já trabalha e penso que não tenha qualquer obrigação -----quanto ao mais novo tem 17 anos e vai fazer 18 em julho ----e vai estudar pra longe numa universidade ---quais as minhas obrigações ?

Olá Miguel

Pelo que sei,enquanto o seu filho continuar a estudar e não tiver qualquer fonte de rendimento é obrigação/dever moral pagar 50% das despesas do seu filho.Estas incluem alimentação,saúde,educação,extras,etc.
Embora em muitos dos casos isso não aconteça!....
Depende das possilidades económicas dos progenitores e do bom entendimento entre eles...
Espero ter ajudado

obrigado pelo esclarecimento ----e para isto que estes fóruns servem ---ajudar-mos uns aos outros ----

Boa tarde a todos,

Como é do conhecimento,estou em processo de divórcio e neste momento penso que não tenho mais nada a perder e vou para tribunal resolver a situação.
Depois de várias tentativas de acordo entre advogados para tentar chegar a um divórcio por mutuo acordo, a minha ex-mulher anda tão baralhada e confusa que numa semana pede uma coisa e a seguir quer outra.

Uma vez que foi ela quem decidiu terminar com o casamento, porque já tinha outra pessoa "adultério", neste momento já alugou casa, e dentro em breve irá embora.Para mim é optimo, mas por outro lado estou com receio, estamos em casa, embora em quartos diferentes.Temos em comum a nossa filha de 10 anos.

Perguntei à minha advogada se ela quando se fosse embora poderia levar a nossa filha com ela, como resposta tive e passo a citar:
-se a sua ex-esposa sair de casa, pode levar a filha, pois não existe ainda nenhum documento escrito que preveja a regulação do exercicio das responsabilidades parentais da menor.

Hoje estive pela primeira numa consulta com um psicologo com a nossa filha, para de alguma maneira atenuar o seu sofrimento, dor e tristeza.Coloquei-lhe a mesma pergunta, a resposta dele foi que se ela deixa "abandona" a casa onde ainda estamos os 3, não poderá levar a nossa filha com ela.

Neste contexto, agradeço desde já a vossa ajuda e conhecimento.

Um bem haja,

José Filipe

Bom dia José Filipe,
Olha penso que este é um dos erros muito comuns numa separação. Falamos dos bens, dos filhos mas fica tudo no ar por ser um período tão conturbado emocionalmente. Terás que falar com ela é determinar desde já a regulação do poder paternal. Existe um site com minutas, mas de momento não sei o endereço. Se quiseres deixa o teu mail e eu envio-te a que o meu advogado me mandou.
Por outro lado se ela sair sem as coisas determinadas, pode ser considerado abandono do lar e não deves deixar ir a tua filha. Ela pode desaparecer com ela é sem um documento que te proteja, tu não podes fazer nada contra isso. A menina deverá permanecer na residência familiar até as coisas estarem resolvidas e definidas.
Se optarem pela guarda conjunta, tem que ser sempre de comum acordo.
Se há algo que tens que preservar é a sanidade emocional da tua filha.
Fica bem, um óptimo domingo
Bjs

Boa tarde Sandra,

Muito agradecido mesmo, pela tua resposta,OBRIGADO.
Neste momento, já não me interessa a casa, bens e outras coisas, o que me leva de facto a viver cada dia que passa com mais vontade é sem dúvida a minha filha, ela sim não tem culpa rigorosamente de nada.É por ela que vivo, que respiro e que trabalho, força essa que eu não sabia que tinha depois de cair no buraco.
Também não conheço nada de leis, mas partilho também que se a minha ex-mulher "abandonar" a casa indo para uma morada incerta, será motivo para ir fazer queixa às autoridades e acima de tudo resguardar a minha filha de ir viver com quem neste momento não se identifica...
A menina já sofre em ter de dormir com a "mãe" todos os dias, porque eu vivo no quarto que lhe pertence, onde tem tudo para brincar e de alguma forma se vê privada de o fazer, porque sabe que o pai tem um horario de trabalho complicado e que chega bastante tarde a casa.
Se me poderes enviar essa minuta que tens, fico te muito grato, dia 3/10 vou estar com a minha advogada e aproveito para acrescentar e abordar esta situação e de alguma maneira preservar os meus direitos assim como os da minha filha, porque eu nos próximos 6 meses vou ficar a morar na ainda minha casa e a morada oficial da menina.
O meu email é: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Uma vez mais, muito agradecido.
A continuação de um bom domingo para ti,
Beijo, José

Bom dia José
Olha, eu hoje vou sair de casa. E vou levar os meus filhos.
A minha advogada disse-me que agora, com a nova lei do divórcio, já não existe vitima nem culpado, por isso mesmo basta uma pessoa para pedir um divorcio, quando antes tinham que ser os dois a pedir, ou ia para litigioso.
O meu maior receio era tb esse, abandonar a casa e correr o risco de ficar sem os meus filhos.
O que ela me disse é que basta eu enviar uma carta ao meu marido a informar a morada onde eles estão. Que agora já não existe abandono do lar, e mesmo saindo eu de casa não perco direito a bens nenhuns. continuam a ser meus.
Espero ter-te esclarecido de alguma forma.

Bom dia sissi132,

Agradeço a informação.
Conforme deves também saber a lei tem falhas, e na sua grande maioria existe sempre a possibilidade de as contornar as de maneira legal.
Não partilho a opinião de já não haver vitima e culpado porque à sempre um que falha, e caso como estou a pensar ir para o litigioso, a minha ex-mulher não ficará em bons lençois perante o juiz.
Cada caso é um caso, e o advogado dela informa que no dia que assinarmos o divorcio ela muda-se de imediato de casa.Se fôr para o litigioso como é que vai ser ?
A minha maior preocupação é a minha filha, ter uma "mãe" que com 41 anos faz vida de adolescente não se preocupando nada com a filha, banhos, higiene etc...etc...tudo comprovado, se pensar sair antes sem informação prévia, vou de imediato apresentar queixa de rapto ás autoridades locais.
Em relação aos bens, só mais uma coisa, é claro que ela não perde o direito aos bens, aliás neste momento vai levando umas coisitas de casa para a sua nova residencia, no fim terá de entregar tudo o que já levou.
Obrigado.

José,
Claro que cada caso é um caso, e no teu caso, parece-me que a tua esposa é uma mãe negligente.
No meu caso, que é um caso "simples" resolve-se assim. O teu é mais doloroso, mais dificil, mais demorado.
EU só mencionei o que se está a passar na minha situação.

sissi132,
A minha ex-esposa não tem neste momento classificação possivel.
É uma mulher com uma super apresentação, um super ego, fútil, feita de pedra e gesso.
Toda a minha vida em que estivemos juntos "23 anos", NUNCA falhei, e quem me conhece sabe a pessoa que sou, e o homem honesto, trabalhador, íntegro que vivia para não deixar faltar nada em casa e que fazia TUDO para ter uma familia feliz.
Fui enganado, fui traído, lamento a sua falta de honestidade por não me dito que o casamento já não dava, andou a fazer vida dupla, matendo uma familia e o amante.
Agradeço-te a tua partilha, e como tudo na vida tem um ciclo, hoje estou em baixo, amanhã estarei por cima, um dia de cada vez.
Obrigado.

Pessoal...boa tarde ...

LOGO COPOS NO BAR , TEMOS MUITO PARA FALAR ( Avaliando pelo que temos lido )...

Boa noite xad,


Bar aberto?