AJUDA - regulação das responsabilidades parentais

No requerimento da SS quando tem lá isenção de custas refere-se à isenção deste tipo de valores?

São custas judiciais, não sei se inclui custas da conservatória. Nao te sei dar pormenores porque não recorri à SS.

Eu vou recorrer porque ele diz que não me dá divórcio amigável e pelo sim pelo não prefiro estar prevenida.

Na próxima semana estou de férias, vou tentar dedicar-me a isto e a falar com o ex e depois peço-te ajuda!

Mil obrigadas!

Se ele não quiser via amigável nem podes dar início do processo de divórcio na conservatória, é directamente no tribunal. Espero que ele pondere bem para evitar isso

Pois é, eu sei, eu não queria... mas ele não está a ajudar...

Xela,

as custas do divorcio andam à volta de 250€ e os 300€.

para entraresm com um processo de divorcio amigavel, tens de juntar o acordo quanto á morada de familia, o regulação do poder paternal, o acordo em relação aos bens , por cada acordo paga-se entre 5 e 10€.

No caso do litigioso, não sei como se processa, mas penso que se for um processo litigioso, não poderas apresentar uma regulação do poder paternal amigavel, sera o ministerio a regular... a não ser que peças ja uma regulação, que acho que é o que deves fazer....

As custas da segurança social não são para as despesas do divorcio... acho que esse valor tens que pagar sempre... mas não tenho a certeza, informa-te melhor, pode existir alguma ajuda prevista...

Podes ir à segurança social e pedir o apoio de uma assistente social, às vezes tambem ajudam nessas questões... Tambem podes pedir uma consulta juridica na junta de freguesia junto de ti... são gratuitas...


Tudo o que precisares estou disponivel... se quiseres posso dar-te umas dicas sobre regulação de forma a protegeres-te para o futuro...

Beijos

Muitíssimo obrigada! Já estive aqui a rabiscar a carta do poder paternal.

Vou ver se para a semana que estou de férias consigo conversar com ele... mas já agora se me puderes dar umas dicas...

Podes mandar para o meu mail?

Obrigada

ok...

hoje estou com mt trabalho...

amanha envio-te... está prometido... e para teres uma noção das coisas... envio-te uma parte do meu processo e das pesquisas q fiz...

pois é ...e eu a pensar que nao batia a minha porta , mas pelos vistos enganei me redondamente. hoje , e pela primeira vez em seis anos de divorcio, fui ao tribunal de menores para tentar encontrar alguns esclarecimentos.
o meu ex ate a uma semana atras , cumpria sempre com o acordo que fizemos aquando o divorcio( uns meses nao pagava e outos pagava atrasado mas repunha nos meses seguintes,mas ate ai tudo bem),agora nao sei o que lhe passou pela cabeça ... disse me que nao pagava mais o Atl e nem a explicaçao dos filhos ,pois nao eram considerados despesas de educaçao. Como nao tinha a certeza fui informar me e nao é que ele tem razao ... para meu espanto ele nao é obrigado a pagar.
agora com mais calma fui ler o acordo e vejo que há muita coisa que nao esta lá muito claro ... resolvi entao pedir uma revisao/alteraçao das responsabilidades parentais. vamos lá ver no que vai dar.

Experimenta propor-lhe que cancelem o Atl e ele fique com os filhos nas horas que passava no atl porque tu nao podes a ver se ele aceita.....
Ele há coisas.....

Bom dia.

Do pouco que tenho lido aqui parece-me que só se abrange a questão do ponto de vista feminino e em alguns casos que considero verdadeiramente aberrantes e extremos.

Gostaria de vos deixar com a minha prespectiva pessoal acerca deste assunto.

Tenho uma filha de 5 anos. Se me perguntarem se fui o pai mais presente do mundo durante o casamento, não posso afirmar isso, não fui e não sou perfeito, mas nunca faltei a um espectáculo dela no infantário, sempre brinquei muito com ela, embora por vezes os (muitos) afazeres me forçassem a abdicar do tempo com ela pelo bem estar financeiro da família. Mesmo assim nessas alturas procurava sempre conjugar o facto de estar com ela com o trabalho.

Após a separação consegui manter uma situação provisória de custódia partilhada, 15 dias comigo, 15 dias com a mãe, que se mantém há mais de uma ano assim. No início passei um período de 2/3 meses em casa dos meus pais enquanto não encontrava casa, mas quando o fiz construí um espaço (leia-se quarto) para ela, com mobília, roupa, brinquedos, tudo adequado e para que ela pudesse ter lá as mesmas comodidades que em casa da mãe (leia-se nossa casa).

Ao longo deste tempo por diversas vezes temos falado com a psicóloga do infantário no sentido de ver o que será melhor para a minha filha, uma vez que eu e a mãe sempre definimos que isso seria o mais importante e não seríamos nós ou o tribunal a decidi-lo, mas sim alguém que contacta com crianças e tem experiência.

Pois bem, fiquei a saber que, apesar de tudo estar a correr bem no enquadramento actual (15 dias/15 dias) que o que a psicóloga entendia ser o ideal seria a minha filha ficar permanentemente com a mãe e, se quisesse, de vez em quando ir lá dormir... quase que me passava!

Penso que vou conseguir no acordo ficar uma semana e um fim-de-semana com ela por mês, mas mesmo assim estou com muito medo do dia em que isso aconteça. Não a quero perder e sinto que tanto tempo distante dela vai fazer acontecer isso. Já o facto de estar 15 dias por mês sem ela é excessivo, o que fará 3 semanas!

Por outro lado entendo que a relação das crianças pequenas com a mãe é muito especial e entendo também que no período de início da escola há uma maior necessidade de estabilidade... mas, não sinto que (graças a muito esforço meu) haja falta de estabilidade neste momento. Ela encara a situação com naturalidade (ter duas casas) e eu procuro sempre manter as rotinas habituais na casa da mãe (horas de refeições, horas de deitar, regras de higiene pessoal e disciplina, etc.).

Sinceramente não me parece justo!

Sinceramente se a criança se adaptou e está bem, nao percebo os argumentos.
Aliás vem de encontro ao que escrevi á momentos no topico do lado....

fsonecas escreveu:

Maria39, as leis não fazem distinção entre a criança ficar com o pai ou com a mãe. Não encontras na lei algo que distinga os dois... Depois quem faz a distinção é quem aplica a mesma lei.... E convem que se diga que mesmo quando os pais tem vontade, capacidade e condições, normalmente acabam por nao conseguir.
Felizmente começa-se cada vez mais a ver casos de Guardas partilhadas e regimes de visitas equilibrados mas de forma geral o pai ficar com o filho a "tempo inteiro" é raro....

Pois, entendo, mas há aqui duas questões:

1 - Sempre acordamos seguir os conselhos da psicóloga de forma a preservar o bem estar da nossa filha, e mesmo assim estou a ficar com mais do que a psicóloga recomendava;

2 - Sei que mesmo que o quisesse fazer pela via judicial provavelmente ainda ficava com menos do que o que vou ter.

E durante o tempo que a criança está com o pai não vê a mºãe? E vice-versa? Para mim isso seria impensável! Não por mim, pois nós somos adultos e temos que aguentar o barco onde nos metemos! Agora os filhos!!!

A minha filha apesar de estar comigo vê o pai diariamente...e vai com ele sempre que quer e pode!

Afinal, o interesse dela acima de tudo!

Jorge, só tu poderás perceber se queres esse acordo ou não.
Se fizeste esse acordo, podes mudá-lo se entenderes que é o melhor para a criança.
Se vires que não é......

São sempre situações delicadas, a meu ver no teu caso acho que é um período muito alargado para uma criança de 5 anos.

Respondendo a diversas questões:

- Começamos por fazer um período de uma semana com cada um alternadamente, mas verificamos que era cansativo para ela, por isso alteramos para duas;

- Ambos temos uma noite por semana para jantar com ela quando está com o outro, para além disso normalmente ligamos todos os dias para falar com ela;

- Por ser uma situação complexa, por ser difícil ser imparcial e por me interessar sobretudo o bem estar dela é que decidimos falar com a psicóloga, agora fico com dúvidas acerca de a opinião dela ser exagerada e de ser a prática que realmente demonstra se as coisas funcionam ou não. Do que entendi da connversa com a psicóloga ela está habituada a tratar com casos extremos e não casos como o nosso em que há algum entendimento de base... A ideia base que ela deixou é que as crianças (especialmente nesta idade) necessitam de estabilidade... poder dizer, a minha casa é x... mas o que eu noto é que ela até gosta de ter duas casas.

Não sei, mas também não quero arriscar o bem estar dela.

Bem existem aqui n casos de sucesso com crianças que passam uma semana com cada um. Porque não procuras uma segunda opinião?
Seja como for, no meu caso está uma semana com cada um, e não noto que seja cansativo. Noto que ele por vezes tem saudades minhas na semana dela e dela na minha semana. Encaro isso com normalidade e tento minimiza-lo.

O meu caso é igual ao do fsonecas e tudo 5 estrelas, o meu filho tem 10 anos e foi com o aval da psicóloga que as coisas funcionam desta forma.
Essa conclusão da estabilidade não me convence mas lá está, cada caso é um caso.

Se a criança está bem, procura outra psicologa...

Abraço

fsonecas escreveu:

Bem existem aqui n casos de sucesso com crianças que passam uma semana com cada um. Porque não procuras uma segunda opinião?
Seja como for, no meu caso está uma semana com cada um, e não noto que seja cansativo. Noto que ele por vezes tem saudades minhas na semana dela e dela na minha semana. Encaro isso com normalidade e tento minimiza-lo.

E que idade tem o teu?

É que uma das questões da psicóloga é a idade (pequena, só tem 5 anos) e a entrada para a escola em Outubro do ano que vem.

O meu tem 5 anos. Quase 6. ( Separamos-nos uma semana depois de fazer 5 anos...)
E tudo a correr bem...

Essa do ATL não ser despesas de Educação eu não sabia! O meu marido não paga ATL do filho, porque, simplesmente a ex põe/ tira e escolhe o que quer fazer ao filho sem dar cavaco, mas depois diz que ele nunca lhe paga isto ou aquilo...
E quando o meu marido lhe pede as facturas (que só com isso paga as despesas que forem precisas, ela diz:deixa lá, eu pago...)....vá-se lá entender....

Está claro que em 1º lugar o poder paternal é dos dois, portanto é mesmo preciso serem os 2 a decidirem as coisas sobre a criança, se ela não cumpre, ele não é obrigadoa pagar os caprichos...

é como por exemplo (se isto fosse real): imaginem ela a escolher um colégio xpto de 500€...o pai não pode pagar, mas é obrigado...??? Claro que não. Têm que escolher dentro das posses de cada um.

Nós, mães, não podemos contar com o ovo no c. da galinha, né?

Não me excomunguem, tá? Eu também sou mãe e sou ex de alguém, e também tenho um filho pequeno. Mas lá que há com cada pai é verdade, mas também há com cada mãe...

xuxu77 escreveu:

Essa do ATL não ser despesas de Educação eu não sabia! O meu marido não paga ATL do filho, porque, simplesmente a ex põe/ tira e escolhe o que quer fazer ao filho sem dar cavaco, mas depois diz que ele nunca lhe paga isto ou aquilo...
E quando o meu marido lhe pede as facturas (que só com isso paga as despesas que forem precisas, ela diz:deixa lá, eu pago...)....vá-se lá entender....

Está claro que em 1º lugar o poder paternal é dos dois, portanto é mesmo preciso serem os 2 a decidirem as coisas sobre a criança, se ela não cumpre, ele não é obrigadoa pagar os caprichos...

é como por exemplo (se isto fosse real): imaginem ela a escolher um colégio xpto de 500€...o pai não pode pagar, mas é obrigado...??? Claro que não. Têm que escolher dentro das posses de cada um.

Nós, mães, não podemos contar com o ovo no c. da galinha, né?

Não me excomunguem, tá? Eu também sou mãe e sou ex de alguém, e também tenho um filho pequeno. Mas lá que há com cada pai é verdade, mas também há com cada mãe...

no meu caso , ele ja pagava mas como descobriu que nao é obrigado simplesment disse:" se meteres a miuda na explicaçao eu nao pago um tostao."
não é que nao possa , porque ja pagava, apenas nao quer...isso é que me revolta.

fsonecas escreveu:

Experimenta propor-lhe que cancelem o Atl e ele fique com os filhos nas horas que passava no atl porque tu nao podes a ver se ele aceita.....
Ele há coisas.....

ele fala assim porque vive em frança e eu é que tenho de me desenrascar ...
sincerament nao sei o que lhe passou pela cabeça( ate sei...) se pagava porque agora embirrou e nao paga???