Existe casamento após uma infidelidade?

Grande história... e eu que pensava que a minha dava uma novela vê lá...
pagar infantário de um filho que nem é seu e que ainda por cima mora com a mãe e com o pai??? Ele que pague... Tá bem que sentimentos contam, mas e os seus sentimentos onde ficam? Tens que te preocupar mais contigo do que com os outros, depois de tudo que ela fez acho que tens a consciência tranquila..
Força nesta hora e nas que ainda estão por vir...

É triste saber de situações destas... e para mais quando a nossa propria historia parece saída de um filme de terror, é dificil acreditar que haja pior...

Desejo que tenhas a força e a determinação necessárias para pensares em ti, no teu bem estar e dos teus filhos, acima de tudo (faz o que eu digo, não faças o que eu faço...)

E conta com estes "amigos" que te podem dar bastante apoio.

Pdesousa, é facil eu dar palpites mas a verdade é que nao consigo imaginar o que é passar por isso.
Espero sinceramente que ganhes a força e o discernimento necessario....

Pôe inqualificável nisso! Mas já o é desde há muito tempo. Eu sei que às vezes é preciso ser maior para tomar a decisão certa do que para achar que há outras hipóteses. Se tudo o que contaste não te fez chegar ao limite, não sei o que fará. Eu tb sofro um pouco do teu mal, digamos que também andei a arranjar desculpas e justificações durante muito tempo, a pensar que tudo poderia ser diferente, mas não se passou 0.01% do que se passou contigo.

Arranja forças para ultrapassares isto de vez. E sim, acredita que tens de ser mais forte para cortar com isto do que para andares sempre em círculos!

Mas nem tudo é negro ...................

Estás de bem com a tua consciência.
Fizeste tudo o que humanamente podia ser feito.
Liberta-te dos outros e do que te fizeram. Pensa no que fizeste: tudo.
Guarda o que é bom de guardar.

E agora meu amigo ... estrada livre para andar. Baby steps, de joelhos uns dias, de pé noutros. Primeiro as pessoas (filhos entenda-se, biológicos ou do coração) e depois as coisas.

Psousa: o que aí vier só pode ser bom.
Depois de tudo o que nos contas ... só pode.
Não será um mar de rosas ou um sonho cor de rosa.

Mas será por certo uma Paz que conquistaste depois de todo esse sofrimento.
Ainda que hoje não o sintas assim.

Trata de tudo o que houver para tratar o mais RAPIDAMENTE POSSIVEL. Papeis de divorcio, regulaçoes de poder paternal, partilhas ... tudo. O mais depressa possivel. Coisas do parceiro de casa para fora, tudo resolvido, com regras muito claras e disciplinadas e muito depressa.

Tudo o que ficar pendurado trará senão dor ... a memória da dor.
E de dor já chega.
Já tiveste que bastasse

Muita força.
Estamos cá.
BG

Acredito que tem que haver um equilíbrio entre a razão e a emoção. Uma não vive sem a outra, ou pelo menos, se existir mais evidências de uma delas, significa que há um desequilíbrio!
Existe água para apagar o fogo … e fogo para fazer ferver a água! Só temos que saber quando precisamos do fogo e da água (se é que me fiz entender).
Não posso julgar, mas tenho que admitir que o que li me faz arrepiar!
O teu passado é isso mesmo. Passado.
Agora existe uma nova vida. A vida pós divorcio que no caso aqui descrito… Viva ao Divorcio!
Contudo, o que faria no teu lugar?
a) Se não és o pai biológico… pára já com o pagamento, a menos que tenhas o dinheiro suficiente para manteres a situação! O dinheiro que desvias para quem não é teu filho, não faz falta a quem realmente é?
b) Corta de vez os contactos com a Srª. Resume o essencial que é nada mais que os filhos que têm em comum.
c) Tentar inscrever-te em actividades pós laborais, pois é muito importante. É preciso encontrar novos amigos e aprender a ver a vida com outros olhos.
d) Ao enfrentar a nova vida, se deres uma de coitadinho, só vais atrair pessoas que têm pena de ti. Corres o serio risco de te envolveres com pessoas pela emoção e esquecer a razão.
e) Tenta fazer as perguntas certas daqui em diante.
f) Cuidado com a manipulação!?
Muito mais poderia escrever, mas correria o risco de fazer um testamento. Nesse sentido, deixa-me contar-te uma pequena passagem da minha vida.
No inicio do meu casamento, quis muito ter uma boa vida! Fiz diversos investimentos, pois queria dar qualidade de vida a toda a minha família.
Tinha lojas, negócios em mais do que uma área e isso fez com que não estivesse com tempo para mim próprio e para a minha família.
O rendimento era óptimo!
Em pouco tempo percebi que o preço a pagar para se ser rico era elevado e eu não quis pagar esse preço.
Para a minha ex foi complicado, pois ela como descendente de família “endinheirada” dava valor ao materialismo. Eu parei e reduzi (muito) as horas de trabalho por dia, e passei a fazer imensas actividades. Entretanto divorciei-me (não por falta de dinheiro) mas já nessa altura vivia emocionalmente bem. Hoje trabalho sim, até porque preciso, mas sempre estou muito mais tempo e com disponibilidade para estar com quem gosto.
E os meus gostos são muitos… danças de salão, tango argentino, equitação, artesanato, animais, jardim, musica, golf… e família em primeiro lugar (filhos, sempre os filhos, sobrinhos, pais, irmão e cunhada)!
Hoje tenho menos rendimento, mas uma vida muito melhor.
Encontrei o equilíbrio e isso foi fundamental.
Espero ter sido esclarecedor.
Abraço.

Leunam escreveu:

Ao enfrentar a nova vida, se deres uma de coitadinho, só vais atrair pessoas que têm pena de ti. Corres o serio risco de te envolveres com pessoas pela emoção e esquecer a razão

Isto é DEVERAS IMPORTANTE.
Todos falamos disto mas nunca tinha visto escrito.
Acrescento só uma coisa: ...esquecer a razão e o sentimento.


Inversamente, e de igual modo, é perigoso dar uma de mentor(a)/pai(mãe)/protector(a). Corre-se o risco de atrair pessoas na mais extremas formas de carência, sejam materiais ou afectivas, e de passarmos a ser apenas uma bengala de quem cruza o nosso caminho.
Um banco numa estação enquanto não chega um comboio melhorzinho.

E isso não pode absolutamente ser.

Sozinhos ou acompanhados, todos devemos andar pelos nossos próprios pés.

Pdesousa, uma mulher que trai (e engravida do outro ainda por cima), não merece qualquer respeito nem consideração.
Saíu de casa sem pensar em mais ninguém senão nela, pede a seguir para voltar porque o outro lixou-se para ela, continua a trair-te enquanto estás ausente a trabalhar para a familia, sai de casa de novo ao ser descoberta, enfim, resumindo tudo, andou a brincar com os teus sentimentos, a fazer-te de tolo. Desculpa, mas não encontro palavras para a definir. Aliás, encontro mas não fica bem reproduzir aqui o nome que daria a essa senhora (que nem merece ser chamada assim).
Não tem moral, pudor, valores, nada!!
Dá graças a todos os Santos por te teres visto livre dela. Não tarda estará a fazer ao outro o que te fez a ti!
Cuida de ti agora, já fizeste a tua parte e quanto a mim, muito mais do que devias!
Tu sim és nobre! Pena é que ainda não tenhas encontrado alguém à tua medida! Porque essa mulher está ao nível dos animais que rastejam!!

Não tendo qualquer moral para o fazer, quero mesmo concordar com a analu em todas as palavras e todas as virgulas.

Já tenho as ideias definidas e todas as possibilidades estudadas... só falta mesmo ter forças/ ganhar coragem para o salto seguinte...

@Sara,

Está nas tuas mãos. Agora avança (e olha que te digo isto e também tive de sofrer o impacto de um pedido de divórcio unilateral!)

Acho que somos mais felizes assim!

saralopes escreveu:

Já tenho as ideias definidas e todas as possibilidades estudadas... só falta mesmo ter forças/ ganhar coragem para o salto seguinte...

Para o salto seguinte, e presumindo que muitas vezes nos encontramos muito frageis e esgotados nessa fase (alguns, nem todos e depende do contexto e das pessoas) tens que te por bem psicologicamente, provavelmente é o primeiro de todos os passos que vais necessitar de dar, falo pela minha experiencia, não foi fácil, foi desgastante e muito tumultuosa.

Se for o caso pede ajuda! Força!

tópico: que faço da minha vida?
Resposta: vives, ora essa!!!

saralopes escreveu:

olá todos...
Queria sair de casa mas com o que eu ganho mal vai dar para pagar contas, comida, escola dos miudos..."Ano novo vida nova" mas ainda não arranjei coragem de sair..

sara

Algumas pessoas trocam a sua liberdade e felicidade por algum conforto financeiro. Quanto mais tarde decidirem sair desse conforto, mais difícil será.

É verdade o que dizes susy e para ajudar não me encontro muito bem de saúde :-(
pbm claro que tenho de viver! Por mim para os meus filhos e para as pessoas que gostam realmente de mim... mas vais concordar que nem sempre é fácil...
É o medo de começar de novo, o medo de falhar de não ser capaz que muitas das vezes nos faz pensar duas vezes em tomar a decisão...

sara, eu já escrevi por ai algures, antes de me separar, tomava antibioticos todos os anos, quase nao falhava todos os invernos, coisas acabadas em ...ites, faringites, amigdalites, etc... andei muito tempo com a parte psicologica em baixo e a parte fisica a ressentir-se... é muito comum acontecer.

Verifica rapidamente se te encontras em condicoes psicologicas, pois quando começares a luta, não tens sossego, é sempre a doer, tens mesmo que estar bem!

Força!

Pdsousa, firmeza agora nas atitudes.

Tudo isto afectou de certeza a tua auto-estima e será o trabalho mais urgente (embora com calma) a fazer: apanhar as pecinhas do teu puzzle que terão caído.

Força.

Sara, eu passei pelo mesmo, foram anos a tentar arranjar coragem pra tomar a decisão. Quando a tomei... foi tarde já... perdi tanta oportunidade de ter vivido de outra forma... mas garanto te que o q vem ai nao é pera doce, nada mesmo, é mto importante ter amigos e familia q te ajudem a "sobreviver" e a re-aprender a viver na nova etapa.

A tomada de decisão implica sempre perder algo ou ganhar algo... por isso toma a tua decisão conscientemente! Mas toma-a a pensar em ti e nos os teus filhos!

Fecha-se uma porta, mas abre-se uma janela

Oi, realmente não é facil...bem pelo contrario hehe estou separado há 6 meses e ainda perco muitas horas do dia a penssar no que aconteceu e com mts saudades.... mas tento sempre penssar que, se todos dizem para viver a nova vida, porque passado é passado e que novas opurtunidades vão aparecer, é porque teem toda a razão. força muita força.

E eu estou deixar a situação se prolongar... acho que estou naquela fase em que ganho coragem/forças e o faço já, ou continuarei casada como até aqui...E enquanto isso vou perdendo oportunidade de viver outras situações...

saralopes escreveu:

...vou perdendo oportunidade de viver outras situações...

Acho que tu própria já tens a resposta...
Ou estás à espera de só sair desta relação quando já tiveres outra?
Está só é má quando arranjares uma melhor?

Independentemente de teres ou não toda a razão, não uses ninguém! É feio...

Pessoal, estou casada a 6 anos com um homem que é 2 anos mais novo que eu, não temos filhos e temos uma situação financeira tranquila.
O início de tudo: Nos conhecemos através de amigos e começamos um namoro que durou 3 anos e meio até o dia do casamento; com 2 anos de namoro ele me pediu em casamento e decidimos começar a aprogramar tudo. As famílias já haviam se conhecido nesse tempo de 2 anos e tudo ia bem, até que ele anunciou o noivado perante aos nossos pais. Meus pais e o pai dele ficaram felizes da vida enquanto a mãe dele que dizia que eu era como uma filha para ela, fechou a cara, deu 2 tapinhas nas nossas costas ao invés dos parabéns e disse que não estava se sentindo bem e foi embora. A partir daí foi como se ela tivesse iniciado uma batalha comigo (tudo muito sutil). Quando começamos a buscar um apartamento para comprar, um apartamento simples e que coubesse no nosso orçamento, ela ficou sabendo e disse que não era para a gente buscar um apartamento em x bairro, porque o apartamento seria presente de casamento dela e do marido para nós 2 - e assim poderia ser no bairro y, que é o mesmo bairro que ela mora. Como no início de uma vida a dois as coisas são difíceis, aceitamos esse presente, pois assim sobraria mais dinheiro para mobiliar o apartamento.
Quando foi efetuada a compra do imóvel, escolhido por mim e pelo meu marido, ela não deixou que o marido colocasse o imóvel no nosso nome, pois ainda faltava 1 ano para o casamento e disse que assim que o casamento acontecesse eles passariam o imóvel para o nosso nome, achei justo. Nos casamos e após 1 ano comentei com o meu marido sobre a transferência do imóvel e aí deu início ao inferno, ela disse que não faria a transferência pois não havia necessidade disso, e que se insistíssemos com isso é pq não acreditávamos na palavra deles...sei que o nosso casamento virou um inferno desde então, eu dizia de um lado que o trato não havia siso esse, e a mãe dele dizia que teria uma crise de labirintite se ele tocasse nesse assunto, desse momento em diante comecei a perceber que ele não conseguia se impor perante a mãe, mas com muita briga depois de 2 anos consegui fazer com que eles fizessem a doação sem usufruto para o meu nome e o nome do meu marido. Devo ressaltar que nesses 2 anos de casamento ela ligava para ele todos os dias e pedia que ele fosse jantar com ela e todos os finais de semana a programação era ir para casa dos pais dele, por diversas vezes reclamei e disse que gostaria de fazer alguma programação diferente e tinha como resposta que eu estava querendo afastá-lo da família dele. Com todo esse estresse eu ia me sentindo mais in segura de ter um filho e ele sempre insistindo nisso, e eu dizia, se sem um filho nós não temos vida social imagina com um? Primeiro temos que nos entender e acertar os ponteiros.
Só sei que a mãe dele começou a fazer drama, dizendo que eu não gostava dela, que ela me adorava como uma filha e que fazia de tudo para me agradar....Teve um dia, no início do casamento que ela teve a coragem de entrar no nosso apartamento sem a gente estar em casa, ela conhecia a empregada, e simplesmente levou a roupa suja que estava dentro da máquina de lavar para casa dela para lavar, sem avisar nasa nem a mim nem a ele. qdo cheguei da faculdade fui lavar a roupa não encontrei, ao falar com ele ele disse que a noite a mãe ligou e disse que tinha passado aqui para falar com a empregada, pedi a ele para saber dela se ela havia levado a roupa ele disse que a gente que era mulher e que se entendesse, peguei o telefone a caminho da casa dela para buscar a roupa e liguei, ela disse que pegou a roupa para ajudar (detalhe, ela e todo mundo que conheço,sabe o ciúme que tenho da minha roupa) pedi que ela nunca mais entrasse no nosso apartamento para peagar alguma coisa sem avisar...qdo chego em casa o meu marido vem para cima de mimdizendo que a mãe estava chorando e passando mal pq eu liguei para ela e disse que ela estava proibida de por os pés no nosso apartamento, vcs acreditam nisso? E assim seguiu, ela sempre se fazendo de vítima, e ele ficando do lado dela.
O problema é que isso foi desgastando a relação e ele tem o péssimo hábito de quando eu descordo de alguma coisa dele ou da mãe dele, ele ir dormir no outro quarto e ficar sem falar comigo por 1,2, 3 meses. Busquei ajuda com uma psicóloga e ela disse que tudo leva a entender que ele me ama porém tem uma carência muito grande do amor dessa mãe, que sempre deixa muito claro, indiretamente, que o outro filhinho é o mais lindo, o mais isso o mais aquilo.
Cnfesso que ainda gosto dele e que tenho interesse em salvar esse casamento, mas vejo que estou sozinha, contra ele e a mãe dele. O que vcs acham disso

Alessandra escreveu:

Cnfesso que ainda gosto dele e que tenho interesse em salvar esse casamento, mas vejo que estou sozinha, contra ele e a mãe dele. O que vcs acham disso

Num casamento gostar não basta. Gostar ... gosto de baskett e allestares, e bodyboard e movies e música e kids.

Casamentos não se salvam ... alimentam-se de amor e vontade que têm de existir e ser recíprocos e ... manifestáveis ao outro (se bem que isto não é difícil porque é a génese da partilha - tb há quem chame a isto "dar satisfações" mas isso são outros 500)

Casamentos por interesse ... acredita que não interessam. Também não interessa a quem pertence a casa ... a menos que um dos dois decida não viver nela.

Num casamento não se está contra. Ou está contra ou se está no casamento.

Desculpa perdi-me ...

Ahhhh a sogra ... de sogras percebo.
Mas depois do último parágrafo tudo o que está para trás perde toda a importância.

E a sogra é na verdade irrelevante.
A meu ver.

BG

1, 2, 3 meses sem se falarem, sinceramente, não me parece que haja sequer casamento para ser salvo. Mas que tal mostrar esse post a ele e juntos chegarem a uma conclusao?