A minha experiência do divórcio

És muito nova mas já percebeste que essa relação será sempre assim. Não vás por aí e, principalmente, não engravides só porque gostarias de ser mãe.

O tempo vai ajudar, mas precisa que tu ajudes também

Olá,

Esqueci-me de referir uma questão MUITO IMPORTANTE que foi entretanto levantada pela Arisca:

Nesta fase ,não engravides por mais que gostasses de ser Mãe...pelo menos enquanto não tiveres a plena certeza de que tens um "homenzinho" ao teu lado (O QUE PODERÁ NUNCA ACONTECER).

Como te disse, podes e deves dar mais algumas hipóteses ao tem casamento, mas sempre com muita cautela!!!

O tempo e o teu instinto indicar-te-ão o caminho.

Não te esqueças:Amar, ama-se em qualquer idade!

Boa sorte!

Pedro78 escreveu:

Como te disse, podes e deves dar mais algumas hipóteses ao tem casamento, mas sempre com muita cautela!!!

Não concordo. Acho até que já deu demais... o quero, não quero, ora gosto, ora não gosto é assim um bocadinho, digamos, imaturo. E não, não tem a ver com a idade. Há pessoas que nunca crescem. Dar mais oportunidades, neste caso, é cruzar os dedos e esperar que da próxima ele queira ficar, assim mais um bocadinho... mais uma migalhinha...

Custa cortar de vez mas custa mais arrastar. É tipo penso rápido: de uma vez só dói menos.

Arisca escreveu:

Pedro78 escreveu:

Como te disse, podes e deves dar mais algumas hipóteses ao tem casamento, mas sempre com muita cautela!!!

Não concordo. Acho até que já deu demais... o quero, não quero, ora gosto, ora não gosto é assim um bocadinho, digamos, imaturo. E não, não tem a ver com a idade. Há pessoas que nunca crescem. Dar mais oportunidades, neste caso, é cruzar os dedos e esperar que da próxima ele queira ficar, assim mais um bocadinho... mais uma migalhinha...

Custa cortar de vez mas custa mais arrastar. É tipo penso rápido: de uma vez só dói menos.

Arisca,

Compreendo...de facto talvez não seja o melhor conselheiro pois vivo uma situação idêntica... por isso também compreendo muito bem a

jfmfsr, pois quem um dia amou verdadeiramente outra pessoa tem extrema dificuldade em cortar de vez!

O que apenas queria transmitir à jfmfsr é que se quer ,ainda assim, dar mais alguma oportunidade ao seu casamento pode fazê-lo mas PENSANDO MAIS NELA E NO SEU FUTURO (Pois pelo que me parece está completamente encurralada)...

Cumps.

Não apenas quem amou verdadeiramente. No geral, o ser humano sofre mesmo que seja apenas por estar habituado, penso eu. Mas entendo, a parte de esgotar todas as possibilidades. Eu também pensei assim...

No entanto, uma coisa é estarem os dois a tentar e não resultar. Outra, bem diferente, é ficar à espera de migalhas.

Olá Arisca e Pedro .)
Antes de mais mto obrigada pelas vossas palavras e pelos vossos conselhos.
Estes dias não tem sido fáceis pa mim, pok infelizmente enfraqueci, acontece-me smp na altura do mês em k as hormonas disparam, smp k chega a esta altura caiu num desespero tremendo, mas tenho-me aguentado cm posso.

Financeiramente embora tenha ficado numa situação mto menos vantajosa do k kd casei, é uma situação k cnsg dar a volta, julgo eu! Combinei com o meu ex assumir um credito de 3000 euros k fizemos pa mobiliar a casa se ele assumisse o credito do automovel 20000 euros e ficasse com o msm. Pa mim o problemas não são os 3000 euros mas sim o carro pok ele precisa de fiadores pa passar o credito k está em meu nome po nome dele e não está a ser fácil, pelo menos smp k lhe pergunto ta a tratar de td mas dps nd está tratado! Já lhe propus vendermos o carro k assim de repente será ao desbarato tipo 10000 euros e dividirmos a restante divida mais os 3 mil ou seja cd um ficava a pagar 6500 euros, só k ele sente-se de mãos atadas pok precisa na msma de fiadores po credito e dps fica sem carro! Isto está a desgastar-me imenso não sei por onde me virar e claro ele morre de medo k lhe tire o carro!

Quanto á minha relação embora kisesse mto voltar pa ele, já não me sinto capaz! Cm vou poder confiar mais nele? Cm andarei com ele sem ter medos? E ele tem 31 anos e acho k é msm cm a arisca diz nunca vai crescer!

Pedro acho k vou ter de desistir da ultima vez k o aceitei já foi nessa de tentar td e olha cá estou eu novamente na "merda"! Smp tive os rapazes k kria mas claro escolhi o mais bonito da escola e agora deu no k deu... estou mto desiludida!

Espero cá vir brevemente com outro animo.

bjinhos de força e agradecimento aos dois

Tenta resolver a parte financeira da melhor forma. Se ele ficar sem o carro, azarito! Antes isso que ficares com o teu nome na lista negra, por incumprimento...

Olá,

Concordo com a Arisca! Tenta pensar mais em ti e no teu futuro(Salvaguarda-te)

Se ficar sem o carro talvez até lhe faça bem! As pessoas por vezes só dão valor ao que têm quando estão em vias de o perder ou quando já perderam, compreendes?

Tu tens-te anulado constantemente...Chega!!! Acredito que o facto de seres Professora e nunca teres tido colocação, tenha mexido com a tua auto-estima o que se reflete no teu relacionamento. Não vou dizer-te...divorcia-te. Essa é uma decisão que só tu podes tomar(se entenderes que deves tomá-la).

Mas reforço a ideia: REAGE - Pensa mais em ti e no teu futuro, salvaguarda-te financeiramente, não te anules, vive, convive,ama...e sê feliz!

Quando o teu marido se aperceber que "sabes voar sozinha" vai pensar de outra maneira, mas aí talvez já seja tarde. Azar o dele!

Força e acima de tudo CAUTELA!

Depois da apresentação, lá consegui tomar coragem para partilhar este momento terrível da minha vida.
Chamo-me Tiago, tenho 38 anos e estou casado desde o ano 2000. Tenho três filhotes lindos. O mais velho tem 3 anos e os mais novos, um menino e uma menina, gémeos, têm 1 ano. Estou separado há cerca de 5 meses e, desde então, vivo num processo de angústia e desilusão, amenizado apenas com as visitas semanais aos meus filhotes.
Estou desanimado e desiludido com o facto de sentir que o mais importante projecto da minha vida fracassou.
Ela era o meu caminho, o meu sonho e, durante muito tempo, a minha alegria. Sempre achei que ela era o meu destino. E ainda hoje, apesar dos momentos feios e duros,ainda tenho um carinho especial por ela. Sinto saudades da mulher que conheci e por quem me apaixonei. Depois de um processo longo e penoso vieram os nossos anjos. E com eles a esperança de que seria possível recuperar o que ficara perdido.
Hoje, sem ela e longe dos filhotes sinto-me perdido, mas acima de tudo acompanha-me a sensação de que o insucesso do casamento tornou-se acima de tudo um falhanço enquanto pai. Sinto-me privado do melhor que a vida tem para nos dar: O dia-a-dia com os nossos filhos.
O meu maior medo reside na possibilidade dos meus filhotes, com as restrições que me têm sido impostas quanto ao seu acompanhamento e quanto ao tempo que me é permitido ter com eles, não sentirem ou não compreenderem a imensidão do amor que tenho por eles.
Eu acredito que as coisas podem mudar e que o futuro há-de ser risonho, mas o futuro parece estar lá tão longe...
O tempo passa mas esta sensação de vazio, esta sensação de que a vida longe de quem mais amamos não tem sabor não passa.
Hoje - eu sei que o vou dizer até pode parecer mal, mas é sincero - sei o que é sentir inveja. Sinto-a quando vejo os pais a passear com os filhotes ao fim da tarde, aos fins-de-semana, quando vejo os carros com as cadeirinhas lá dentro, quando olho pela janela e vejo os pais e as mães a dar o jantar ao pequeninos.
Sinto-me a esvair de saudades. Só me apetece chorar. hoje, desculpem-me se me estou a repetir, só queria poder aconchegar os meus filhotes na sua caminha como fazia antes, estar ao lado deles, mudar-lhes as fraldas, dar-lhes os banhos e as refeições, como sempre fiz. Nunca pensei que doesse tanto.
Obrigado a todos e desculpem-me se, por ventura, estou a usar mal este espaço.

Olá Tiago como estás?
Realmente a vida tem coisas muito complicadas mas nunca pensei q fosse possível tamanho sofrimento,uma tristeza tão profunda qd o nosso casamento chega ao fim,eu sei q o meu tb já chegou eu quero muito tentar outravez mas eu sei q têm q ser os dois a querer,eu nem quero pensar no dia em q ele sair de casa....O q me dá força são os miudos....Chorei qd falaste dos teus filhos,deve ser terrível esse afastamento ,nem consigo sequer imaginar....Com o tempo as coisas vão melhorar e a vida vai fazer sentido outravez,temos q acreditar nisto n é?
Um abraço,e vai dizendo qq coisa sp é bom desabafarmos....

Eu

A sensação do esperar sem nunca chegar
A desilusão de quem tudo perdeu e torna a perder
Faz-nos sentir num fosso sem fundo
Num desespero triste, muito triste
De lágrimas engrossadas pelo sentir da tristeza
Da alma outrora límpida e que agora se enegrece
Do espelho que teima em mostrar
Do turvo olhar

A dor seca e persistente de quem nada tem
Olho à volta e duas flores brilham
Aquecem o meu coração triste
De quem nunca se abriu uma janela
Sem se fechar logo em seguida
De quem nunca sentiu alegria
Sem logo depois se esvanecer
Sem perspectivas
Sem futuro…

Esta sou eu
Triste, apagada, sem forças para continuar
Tantas e tantas vezes procurei uma saída
Que se estreita cada vez mais
Sem opções e sem soluções caminho
À espera, continuo à espera de ser feliz.


Madalena Pires

Olá Madalena, sê bem-vinda.
Lembraste-me Espanca, em alguns aspectos... Vou-te partilhar um poema dela.

DOCE CERTEZA

Por essa vida afora hás de adorar
Lindas mulheres, talvez; em ânsia louca,
Em infinito anseio hás de beijar
Estrelas d’oiro fulgindo em muita boca!

Hás de guardar em cofre perfumado
Cabelos d’oiro e risos de mulher,
Muito beijo d’amor apaixonado;
E não te lembrarás de mim sequer! ...

Hás de tecer uns sonhos delicados...
Hão de por muitos olhos magoados,
Os teus olhos de luz andar imersos! ...

Mas nunca encontrarás p’la vida fora,
Amor assim, como este amor que chora
Neste beijo d’amor, que são meus versos!

(in "Florbela Espanca - O livro D'ele")


É apenas um poema bonito.

Madalena, aos poucos, as forças aparecer-te-ão, continuarás o teu caminho, aparecer-te-ão soluções e opções... Ao olhar para trás verás este ponto do teu caminho distante e desfocado... Quando te preparas para prosseguir o teu caminho, vês o brilho de duas lindas flores, são lindas, tu sorris...

Bom fds

olá Magalhães

Envolvi-me com uma pessoa há um ano. Sou divorciada há 2 anos e meio. Esta última pessoa que conheci é muito ciumenta, sempre a cobrar o tempo que arranjo para as minhas filhas e que não tenho para ele. O cúmulo foi ter parado numa estação de serviço na autoestrada para descansar e ele por em causa que o tinha feito só para descansar ou se tinha outro motivo par além de controlar os meus olhares para as outras pessoas. Enfim, este fds aparentemente chateou-se porque fui beber café com um casal amigo, ao qual ele se esqueceu e não arranjou oportunidade para ir , a partir daqui não me atendeu o telefone por diversas vezes.
Escrevi aquela espécie de poema porque me sentia muito em baixo, esquecida talvez, mas isto passa. Passei por uma separação complicada e sobrevivi e também vou ultrapassar isto. Fico é sem vontade de conhecer novas pessoas e envolver-me emocionalmente.

Obrigado pela força.
Bom fds.

É bom ler que estás bem, é que o teu poema carregava nuvens demasiado escuras e tu tens duas flores que precisam continuar a brilhar...

Agora, vamos fazer um exercício. Imaginemos que aparece alguém que me "cruza os fios" ("que me deixe a bater mal", que aprecie e com deseje criar uma relação,...), só que essa pessoa morre de ciúmes da minha filha. Ora, tenho de ver se esse sentimento tem fundamento ou se há ali algum problema na cabecinha da dita senhora. Havendo fundamento, tenho de "dar um jeito na coisa", pois ando a fazer , bem, o que não devo. Mas, se o problema está na senhora, e a "coisa não vai lá com uns bombons e uns miminhos", tenho de ter uma conversa com ela antes que a situação se torne fracturante.
Mas, e se ela persiste e a situação não se resolve, qual é a saída? Separo-me da filha e recuso os cuidados e o tempo que lhe devo??
É que os packs já vêm completos, da mesma maneira que eu tenho a noção que com a minha idade, a aparecer alguém , o mais normal é que tenha a minha idade e algum "apenso", perdão, filho, da mesma maneira que eu tenho o meu apenso, também tenho a noção que as coisas terão de encaixar da melhor maneira, ou fracturam!

Esta seca de texto, é apenas uma opinião pessoal. Além do mais, não sobrevalorizes, estes gajos não merecem, são uns cavalos, uns insensíveis...
Por aqui, encontras boa gente e muita menina simpática, fica bem.

Olá!

Estou separada faz hoje 3 meses. A minha história é bastante simples.

Namorei durante 11 anos e estive casada apenas 1 ano e 5 meses. Durante o namoro tudo corria bem, eramos vistos como o casal modelo para todos os que nos conheciam. Mas durante o casamento a fotografia mudou.

Com uma semana de casada começei a ver um lado muito diferente daquele que tinha sido o meu único namorado, mas não atribui grande importância ao assunto. Com o passar do tempo esse lado tornou-se assustador, mas mesmo assim não dei grande importância, atribui tudo a uma fase.

As mentiras começaram, o afastamento cada vez mais óbvio, mas como uma tonta apaixonada, achei que não era nada. Um dia após uma discussão banal ouvi as palavras "Já não te amo! Quero sair desta vida!".

Não ouve lugar a explicações concretas, nada mais. Apenas aquelas palavras frias e ditas com um desprezo total! O desespero em que fiquei foi total, o sofrimento e a dor causada por aquele que tinha sido tudo para mim ao longo da vida, perdi a vontade de viver, morreram todos os meus sonhos.

Perante este cenário o pior foi a opção que me foi oferecida. A crueldade era tanta que se eu me calasse e me mantivesse sossegada ele não saia de casa. Podia ser que mudasse de ideias e afinal não quisesse acabar com a relação. Outra condição era eu não contar a ninguém o que se passava.

Como uma parva ainda tentei essa solução mas em menos de uma semana percebi que era a errada. Mais mentiras, mais crueldades ditas como "Não te posso garantir nada, posso apaixonar-me qualquer dia e aí vou mesmo.".

A juntar a isto ainda havia o lado financeiro em que por mês mais de 700€ desapareciam entre festas e passeios dos quais era excluída. Mas aí tinha autorização/obrigação em falar com os meus pais para que estes emprestassem dinheiro.

Depois disso acabou por sair de casa, mas o meu estado de desespero só se agravou. Perder alguém que amava, deixou-me de rastos. Humilhei-me por mais que uma vez, não conseguia acreditar que aquela relação tinha chegado realmente ao fim.

Até que um dia depois de mais uma humilhação finalmente me mentalizei que aquela relação não era para mim. Sinceramente o ponto final foi com base em algo simples, que me fez rir: Depois de uma discussão pedir a playstation com urgência. Mas só assim compreendi que o que estava em causa era a imaturidade dele, a incapacidade de assumir responsabilidades e compromissos.

Já lá vai um mês desde que falamos pela última vez, e a cada dia que passa fico mais forte, mais orgulhosa. As pessoas que me rodeiam dizem que eu me tornei uma melhor pessoa e ouvir isto dá prazer. Estou a criar novos sonhos, a retomar velhos sonhos abandonados e quero seguir com a minha vida.

Joana

Olá Joana,

Meu deus como me revejo na tua historia....é igualzinha...

Acho muito bem que queiras continuar a tua vida temos que olhar por nós...e se te sentes bem ainda melhor....tem é consciência que este é um processo longo e nem sempre te vais sentir por cima, mas o mais importante é a atitude, acreditar sempre que as coisas vão melhorar e que um dia tudo isto vai ficar para trás... tens que ter muita força e nunca baixar os braços...

Lê as nossas historias e vais ver que já muita gente passou pelo mesmo, não te vai tirar a dor isso ninguém te pode tirar nem deve....é a dor que vai fazer de ti alguém mais forte e mais segura...mas ajuda-te a perceber que as coisas nem sempre têm explicação nem são justas...acontecem porque têm que acontecer...o importante é conseguirmos aprender a lição que a vida nos quer dar....mas prepara-te porque tempos conturbados se aproximam...

muita força e conta com o nosso apoio

Bom...
Há imenso tp que não vinha até cá.
Para evitar reviver momentos difíceis ou por excesso de actividade (acho que foi uma sequela que me ficou do divórcio).
Mas pq me recordaram de que, num dia não mt distante, já fiz parte desta "familia", voltei. Qual filho(a) pródigo(a) e gostei de matar saudades, mas senti algumas angústias...
Serão recordações de um passado recente? Coisas que adormeci em mim, mas que ainda não consegui resolver? Ou talvez, quem sabe, nunca venha a resolver?
Não sei! Tb não será fácil encontrar essas respostas...Terei possivelmente de parar para reflectir para as procurar em mim.
Apesar de td, sei que voltarei, regularmente, a este cantinho onde fui acolhida qd td parecia ruir à minha volta...
Bjinhos

Olá Lima, as recordações adormecem mas não se apagam e a qualquer momento parecem despertar.
Volta sempre

Estimada Lima, eu também volto de vez em quando só para ver como é que as coisas estão por este cantinho que tanto me ajudou e para dar os meus humildes conselhos quando acho que posso ajudar.

A minha vida já seguiu por outro caminho, mas este cantinho será sempre tão especial quanto o foi no momento do divorcio.

Xoana

Caramba li e rli a tua história... temos o msm nome, a msma idade e tb eu namorei 11 anos, estive casada 2 e tou separada há 4 meses e divorciada ha 1 mes!

Que historia semelhante.... Eu ainda sofro sabes? Também pok descobri k surgiu outra pessoa pelo meio e principalmente pok o meu ex nunca admitiu... andou smp atras de mim e dizia k não tinha ning! Se tiveres possibilidade lê a minha historia e verás cm as pessoas mudam do nd!

Eu ainda estou mto magoada, mas sobretudo por ter sido tão ingénua e magoada, mas tenho imensa esperança n8um futuro risonho, sei k o mereço

bjinhos e td de bom

Boas noites,
Já ao tempo que aquí não vinha, muito menos desabafar.
Para quem não me conhece ou não se lembra, fui um pai que abdicou da sua estabilidade profissional para ficar a cuidar das filhas e da casa (que estavamos a recuperar de uma casa antiga), enquanto a ex (na altura, mulher) acabava a sua formação completava os seus estudos com um mestrado e adquiria estabilidade profissional na sua carreira de medicina. Claro está (mas antes não previa que acontecesse, porque acreditava nos planos a dois), que a vida dela melhorou, a minha estagnou e a "nossa" acabou ao fim de 6 anos juntos).
Após a separação batalhei por um acordo de guarda partilhada, que lá consegui, contrariamente à vontade da ex, que aproveitou para, no fim da audiência, dizer que estava à espera de uma proposta de trabalho a 130 kms do local de residência e que queria levar as filhas com ela.
Entretanto, houve, em Maio, uma outra audiência onde me obrigaram a aceitar um "acordo" que dá a guarda das minhas filhas à minha ex e que me permite um regime alargado de visitas (2 fins de semana sim, 1 fds não, 1 fds sim, 1 fds não, 2 fds sim....).
A juiza teve a lata de dizer que eu estava a fazer finca-pé e que se não aceitasse o acordo, depois tinhamos que ir a tribunal, e que ela tinha a agenda cheia, e que a iamos apanhar e que a decisão seria logo pela mãe... Assim mesmo, sem tirar nem pôr, nem ouvir o que quer que fossem os meus motivos para pedir que as filhas ficassem comigo.
Com receio de represálias que me limitassem a presença na vida das minhas filhas, aceitei o acordo, mas não me conformei.
A minha ideia é de me recuperar para depois as recuperar, já que com a mudança de residência para longe deste tribunal e desta juiza tendenciosa, poderei fazer-me ouvir com outro juiz, noutra altura.
Poderei estar a pensar com demasiado optimismo, mas é a única forma de me convencer a seguir em frente, com um objectivo concreto.
A história tem muito mais contornos, e daria para uma novela, tal como muitas outras que por aqui se encontra, mas já está tarde na noite e não me apetece remoer coisas do passado, que muitas até já aqui expus. Estou sem sono, esta noite, pois é a última noite que eu estou com as minhas bebés no regime de guarda partilhada. Amanhã de manhã, já as vou deixar com a avó materna que as leva 15 dias de férias com a mãe. Nunca antes estive tanto tempo afastado das minhas bebés.
Não só este facto me deixa sem sono, mas também a raiva e a revolta contra "mais uma" que a minha ex aprontou. Resumindo, separámo-nos em Fev 2011, andei até Maio a perguntar-lhe para fazermos o IRS de 2010, e nada... não estava nem aí... Em Agosto recebo notificação para apresentar declaração, questiono-a novamente ao que me responde já ter entregue em Junho, com ambas as filhas no seu agregado e como separada de facto (no ano de 2010). Entreguei a minha declaração posteriormente, sem filhos a cargo, e como separado de facto, para não arranjar chatisses a ninguém por prestar falsas declarações (embora assim ambos as tivéssemos prestado).
Este ano, como tivémos a guarda partilhada, combinámos colocar uma das filhas num dos agregados e a outra no outro.
Preenchi o meu IRS e tudo correu bem, sem erros. Há uns dias recebo uma notificação electrónica a informar que tinha 30 dias para rectificar as divergências na minha declaração de IRS, relativas ao ano de 2011, ou ficaria com a minha declaração anulada.
Como a minha passe deixou de dar no site (não me perguntem porquê, mesmo eu sendo informático), tive que me deslocar à minha repartição de finanças para saber o que se passava, ao que a senhora que me atendeu me pergunta se tenho filhos... Uma coisa leva a outra e lá constatamos que a minha ex meteu ambas as filhas como estando no seu agregado familiar, mais uma vez!
Tou mesmo fartinho disto... Liguei-lhe, não me atendeu (como é costume). Deixei-lhe uma mensagem no voice mail a questionar sobre os factos... ainda não respondeu... Amanhã mando-lhe um mail a perguntar como vai ela resolver esta questão, e depois mando-lhe um sms a informar que tem um mail meu para ler (Isto tem que ser assim com ela, e mesmo assim, ainda vou tentando ligar para confirmar se ela recebeu o sms....)

Enfim... foi só para desabafar mais esta....

Olá Rui, eu sei o que sentes, mas todas essas questões do IRS, tem solução, eu sei que é complicado, mas não centres a tua vida só á volta desse problema.... em relação as tuas filhas aproveita quando estás com elas, para mostrares quanto as amas... e durante as ferias penso que podes sempre ligar-lhes e assim as saudades não são intensas....
Todas estas questões fazem-te sentir mal, compreendo mas tenta minimizar e viver um passo de cada vez, vais ver que vais conseguir....

A questão do IRS, para mim, não é em si importante, mas sim o acto e a falta de confiança que desperta sobre a ex. Se em coisas simples e que acarretam responsabilidades financeiras ela não cumpre aquilo que acorda, como será então, aquilo que ela vai querer transmitir às filhas daqui para a frente?

Sempre dei muita importância à moral e ao respeitar e cumprir os acordos que se fazem. Fui ensinado assim e a ser assim. Talvez tenha sido mal ensinado... já não sei, se calhar a minha mentalidade não serve para esta sociedade.

Ao ler o teu desabafo, fica-se mesmo com uma sensação de injustiça... Ao pretender deslocar-se para longe, impedindo as filhas de estarem com o pai, alterando uma rotina que já existia há mais de um ano, levando-as a viver outra "separação", só revela, no meu entender, que a tua ex não está disposta a sacrificar-se pelas filhas. Os bons pais sacrificam-se pelos filhos! Não acredito que não tivésse outra hipótese... mas quem sou eu para dizer isto... enfim... quem sou eu, que podia ter feito o mesmo, mas que me mantenho, teimosamente, a viver longe da minha família (pais e amigos), no interior do país, com escassas oportunidades a nível profissional, para que o meu filho possa crescer junto da mãe e do pai (porque ele não tem culpa de nos termos separado). No início, foi um sacrifício, admito, agora já não é tanto, estou bem assim, e feliz com as minhas escolhas.
Adiante, que isto é sobre ti e eu gostei que tenhas vindo cá dar notícias, embora não sejam as melhores.
Gostava de poder ajudar, mas de leis não percebo nada...
Só te posso dizer para viveres um dia de cada vez, fiel aos teus princípios, mas sem desistires do teu objectivo.
Agarra-te a isto:

Citação :

A minha ideia é de me recuperar para depois as recuperar, já que com a mudança de residência para longe deste tribunal e desta juiza tendenciosa, poderei fazer-me ouvir com outro juiz, noutra altura.
Poderei estar a pensar com demasiado optimismo, mas é a única forma de me convencer a seguir em frente, com um objectivo concreto.

Depois de ler os vossos relatos, continua a pensar da mesma forma.
Um filho tem um pai e uma mãe. Sempre assim será.
Mesmo separados, o pai e a mãe continuam a ser os mesmos.
Antes de se pensar no direitos de cada um dos progenitores, deve-se pensar sempre nos direitos das crianças.
Muitos pais vão a tribunal dizer que os filhos são tudo e depois esquecem de pagar a pensão de alimentos (os filhos têm que comer, vestir, estudar, etc.
Muitas mães, pensam que os filhos são da sua propriedade e por isso evitam o contato com o pai, utilizando as crianças como arma de arremesso.
O contrário também é verdade…!
O homem (homem + mulher, entenda-se) é capaz de coisas fabulosas e ao mesmo tempo, faz coisas monstruosas.
O que muitas vezes, esquecemos é que vamos envelhecer e morrer e que o nosso testemunho será a maior herança que deixamos aos nossos filhos.
No meu caso particular, a minha ex dificultou ao máximo a minha convivência com os meus filhos. Hoje tenho a guarda deles e a mãe… Já não os vê nem dá notícias desde o 2011!
Pensão de alimentos… não sei o que é isso, ou melhor… até sei! Enquanto os meus filhos estavam a viver com a mãe!
Mas o que sei também, é que nunca perdi a compostura e a esperança!
Os meus filhos chamam mãe á avó! Eu não quero e continuo a não permitir que se diga mal da mãe (nem aos próprios filhos).
A mãe longe de mim, é a melhor prenda que poderia ter, mas… longe dos meus filhos… é muito mau!
Não estou a dizer que gostaria que eles vivessem com a mãe, pois penso que eles estão melhor comigo, mas a presença da mãe, nem que fosse uma vez por semana, um telefonema ou uma visita á escola seria muito bom para os miúdos.
Eu não faço esforço para ser pai, mas esforço-me para ser um bom pai. Não consigo e não sei é ser mãe.
Espero que o meu testemunho tenha servido para alguma coisa.
Boa sorte, com calma e esperança.