Preciso de ajuda como filho!

Olá

Não sou divorciada mas gostava de ler opiniões relacionadas ao casamento dos meus pais que está a afectar-me a mim e à minha irmã. Eu tenho 21 anos e a minha irmã 14 anos.

Os meus pais estão casados ha 25 anos, mas nos ultimos tempos as coisas não tem andado bem.
Eu e a minha irmã diariamento assistimos a um comportamento menos agradavel por parte do meu pai à minha mãe: desprezo, agressividade psicologica e até chegou a dar um murro a minha mae ha uns meses atrás.

Ultimamente, o meu pai aproveita o momento em que a minha mae esta prestes a dormir (já tem o sub-consiente activado) para iniciar discussões, eu considero uma tortura psicologica!

A relação deles não é saudavel e esta a afectar a mim e à minha irmã (nos continuamos a ter bom rendimento escolar, mas pura e simplesmente o momento de voltar a casa é um nó no estomago) porque não sabemos como vamos encontrar a disposição do meu pai. Nós não podemos ser nós proprias, nos temo-nos de moldar a ele para conseguirmos ter sossego em casa e ainda por mais se fazemos alguma coisa de errado sabemos que vai ser a nossa mae a ouvir um sermão!!! E sermões que eu considero inadmissiveis do género chamar a minha mãe de mal educada, de estupida, etc. E depois à discussão vem uma semana em que ele não dirige a palavra a ninguem lá de casa até à minha mae ir pedir desculpa (eu não sei de quê... porque uma pessoa nao tem de pedir desculpa por expressar a sua opinião, ou tem?)

A minha mãe é o bode espiatório para tudo o que está mal em casa, na família e nas coisas que lhe são desconfortaveis (perguntas, tentativa de conversa diaria, tentativa de marcar ferias em familia, etc).

Eu e a minha irmã o que mais desejamos neste momento é que eles se respeitem a eles proprios e aos outros e que pessam o divórcio.

Tentamos dizer a minha mae que ela não deve admitir aquele tratamento e que ela merece um tratamento melhor.

Ela responde, as coisas não sao tao simples e voces são muito teóricas. Seremos?

Para finalizar os meus pais são pessoas bem instruidas com cursos superiores sendo a minha mae advogada e o meu pai medico.

Gostaria de ouvir o que acham mais correcto eu fazer para ajudar a minha mãe.
Obrigada

Beijinhos

Olá GN,
É muito difícil opinar sobre a situação porque dás-nos a conhecer os teus sentimentos (e da tua irmã), mas não os da tua mãe, e é ela, na verdade, quem tem de sentir se consegue ou não aguentar essa relação. Penso que como filhas têm o dever de transmitir aos vossos pais que o ambiente em casa se está a tornar insuportável, que deixou de ser o vosso lar e porto de abrigo, e passou a ser um local de ameaça. Talvez ao sentir que a relação está a fazer mal às suas filhas, a vossa mãe tome uma posição, por mais difícil que isso seja. Se assim for, apoiem-na, porque provavelmente está muito frágil emocionalmente e o vosso apoio será precioso.

Um beijinho

Olá,

Obrigada Mendes pelas suas palavras.
Recorri a este forum, porque como a minha mae diz que sou teórica, aqui espero poder ouvir opinioes de pessoas que ja passaram por situações terminais nos seus casamentos, pessoas que infelizmente passaram pelo divorcio.

Em relação a aguentar a relação ela diz que aguenta porque tem medo que ao pedir o divorcio as coisas piorem! Que o meu pai faça guerra pelas filhas e por tudo o resto e que ainda lhe faça um maior desgaste psicologico.
O método da minha mãe aguentar a relação é não omitir opinião, fazer de xéxé (tótó), não contrariar o meu pai, não ser feliz e não ter o seu "eu" proprio.

A minha mãe está a caminhar para um esgotamento nervoso e o meu pai já percebeu isso e anda a fazer pior para a ver incapacitada!

Eu e a minha irmã ja desistimos de dizer a minha mãe que o ambiente é horrivel porque já passaram dois anos desde que começou este inferno e nós ao desabafarmos com ela, não nos sentiamos bem, pois ainda ainda a colocavamos mais fragil emocionalmente e mesmo ela pediu para nao falarmos sobre esse assunto porque o que diziamos não era verdade. (ela não quer admitir o que nós vemos com os nossos olhos).

Nós apoiamos a nossa mãe o mais que podemos mas começamos a ter nojo do nosso pai, e isso não é saudavel, mas é o que a relação deles esta a provocar nas filhas.

Eu vim estudar para o estrageiro durante um ano para fugir daquele ambiente tóxico e para os deixar resolver o problema sozinhos (porque certas coisas que o meu pai faz, eu nao ficaria calada como a minha mae fica, e diria que não sao correctas para a familia; mas como consequencia da minha atitude, uma semana de silencio sufocante em casa!) e agora em poucas semanas vou regressar, e já programei que vou pedir apoio de uma psicologa.

Peço desculpa por estar aqui a contar os meus problemas familiares, num espaço que deveria ser para superar o divorcio e não reviver os maus momentos. Mas, há certos assuntos familiares que não podemos andar a contar aos amigos, porque mesmo que eles queiram ajudar, nunca passaram por situaçoes semelhantes.

Um obrigado e Beijinhos

Olha querida, vou dar-te o meu testemunho como filha, em primeiro lugar, e como mãe também. Como filha desejei durante toda a vida que os meus pais se separassem. O ambiente era insuportável. Infelizmente a minha mãe não tinha condições (nem económicas nem psicológicas) para tomar essa decisão. Esse mesmo ambiente influenciou-nos (a mim e aos meus irmãos) muito negativamente. Como mãe, foi precisamente a minha filha (que ainda é muito pequenina) a força que me fez tomar a decisão. E não digas "que infelizmente se divorciaram", o casamento assenta no Amor, no Respeito e na Compreensão do outro. Não há razão para continuar se só nos faz mal. Tenho a certeza que a minha filha é e será muito mais feliz com os pais separados, mas felizes. Não posso sequer imaginar o meu sentimento de culpa se um dia ela escrevesse um relato semelhante ao teu... e ao que eu própria teria escrito há alguns anos atrás... Um enorme beijinho e muita força, a tua mãe saberá o que fazer. Não a deixes perder a sua auto-estima e controle, porque a fragilidade emocional é o pior inimigo do ser humano.

Obrigada pelo apoio.

Depois veste a batinha no hospital, no consultório ou na centro de saúde e vira Sô Dr e também santo, a avaliar pela opinião de alguns doentes, clientes ou utentes...

O que tu podes fazer e pelos vistos já fizeste e sem sucesso, é aconselhar a tua mãe, falar com ela acerca dos problemas que tu e a tua irmã vivem. Cabe à tua mãe o papel de agir para resolver a situação já que ela é uma das personagens principais.

Uma conversa com o teu pai poderá ser bem mais dura, contudo em último caso deverá ser uma hipótese a considerar, principalmente se estiverem [tu e a tua irmã] dispostas a aguentar o desgaste provocado pelas reacções ulteriores e se a situação geral estiver a chegar a um limite.

Em relação ao serem teóricas, nem tudo o que funciona no papel funciona na prática, isso é certo. O divórcio funciona na teoria e na prática, basta é haver vontade para se avançar nesse difícil caminho. Contudo, na minha opinião que vale o que vale, era importante perceber porquê de a vossa mãe dizer que vocês são demasiado teóricas e que as coisas não são tão simples.

Por curiosidade estiveste a estudar na Dinamarca, Suécia, Noruega ou Finlândia?

Boa sorte e muita força para a resolução dos vossos problemas!

Abraço

Olá GN,
Antes de mais queria-te felicitar pela coragem que tiveste ao escreveres aqui o teu problema.
Penso que tudo tem um princípio e um fim! Com sofrimento, é certo...
Pediste as nossas opiniões e eu vou dar-te a minha.

Em primeiro há uma preocupação muito grande com a vossa mãe, entendo, deve estar a sofrer muito por todos voces e esquecendo-se um pouco de si mesma. Precisa de ajuda, sem dúvida. E o vosso pai? Por ser médico não o torna imune ás coisas. Já lhe perguntaram o porquê de ele agir assim? Será que ele não tem nenhum problema? Fisico, psiquico? Que o leve a ter estas atitudes?

Olha, conheço uma família, grande, unida, que passou por momentos semelhantes ou piores.
Um dia, um dos filhos bateu com a mão na mesa e enfrentou o seu pai...
Expôs tudo, disse tudo o que tinha a dizer, seus irmãos ajudaram, falaram, choraram, gritaram... Sabes o que aconteceu? Seu pai ficou de rastos, chorou... pensou...
Hoje é uma pessoa totalmente diferente... mudou... mudou porque não quis perder a sua família que acima de tudo o amava e foi capaz de lhe dizer aquilo que ele jamais imaginava.

Hoje é uma pessoa muito mais calma, acessível, meiga...
Pensa se não estará a fazer falta ouvir uma certas palavras, o teu pai... Não tenhas medo...

Espero ter ajudado... Um beijinho muito grande p ti, p a tua mana e mãe...
Fica bem!!!

Olá!

La em casa o ambiente ja foi assim... eu agora não moro com os maus pais... Mas as coisas nem sempre correram nada bem!!
Ele é autoritário e com o feitio dificil, habituado a todas as vontades e a q ninguém o contrarie!!!
No Natal passado na noite de consoada, houve uma discussão horrível, por causa da minha menina até (sou divorciada e tenho uma menina com 3 anos) eu e a minha irmã dissemos coisas q nunca pensamos dizer... Mas, na pratica não resultou nada!!! O mau feitio é o mesmo, o tratamento insconstante connosco manteve-se... Até q há uns meses decidi ir falar com a médica dele e pedir ajuda. Ela chamou-o lá viu como ele estava, e chegou a conclusão q ele estava hipertenso e colocou-o com uma dieta rigorosa e um acompanhamento médico...Q até est´+a a resultar. ele continua com mau feito (é inato) mas está muito mais tratável e menos inconstante! As coisas não ficaram optimas mas melhoraram substancialemente! eles estão casados há 37 anos (fazem hoje) e há muitas questões mal resolvidas e q acabam sempre por vir ao de cima!

Não há conselhos a dar... Falar com ele! Apoiar a tua mãe, ver se ela está disponível para o divorcio ou se quer manter...Pedir apoio psicológico... não deverias ser tu a pedir... Infelizmente eles é que são o casal!

Eu sei q custa não fazer nada e sentir impotente.
Desculpa não ajudei nada, so contei a minha história!
Mas força... e paciência. Ele é teu pai!!! Tenta contrariar "esse nojo". E eu sei q é dificil!!!

Olá e muito obrigada pelos vossos conselhos e comentários,

Vou contar uma Historia que se passou entre Março e Maio de 2007.
O meu pai decidiu que queria um cão para a nossa casa. A minha mae nao gostou da ideia visto que vivemos num apartamento. Eu e a minha irmã também dissemos que não apoiavamos a ideia porque já sabiamos que ia sobrar para nós o capricho do meu pai, ou seja, nós com os tempos, passariamos a ser responsaveis pelo cão: passear, comer, veterinarioe ainda por mais qualquer educaçao que tentassemos dar seria má educaçao, porque o meu pai acha que ele é que é Deus e é que faz as coisas bem. Já sabiamos que ia chegar do trabalho cansado sem vontade de ir passear o cão, que de manha não tinha tempo, etc, eu e minha irma temos um horario bastante preenchido e nao queriamos que a responsabilidade de um cão viesse cair nos nossos ombros.

Enfim...
Certo dia o cachorro apareceu em casa, contra tudo e contra todos!
Foram os piores momentos da minha vida, parecia que o mundo ia acabar alí.
A minha mãe foi firme, disse que era inadmissivel, e todas as coisas que ela sentia (foi o unico momento que vi a minha mãe a ser "ela" propria, a lutar pelo seu respeito), o meu pai mais uma vez fez jogo psicologico e no meio de toda aquela discussao, a vizinha de cima veio pedir para nao fazer barulho.
Enquanto a minha mae tava a falar com a vizinha o meu pai sentou-se na varanda (nós vivemos num predio alto) com intuito de se suicidar e a minha pequena irmã, por sorte ou por azar(porque isso marco-a muito) é que estava ali a chorar a pedir, "Por favor pai, nao faças isso!" e a gritar por ajuda... Eu fui lá e (não sei como, porque o cerebro tem capacidade para apagar memorias) só me lembro já do meu pai tar completamente possuido pelo diabo, tirar a t-shirt e sair pela porta fora sem nada. Ligamos para a policia. Eu fui procurar o meu pai. Encontrei-o no topo das escadas do predio a chorar, ali fiquei com ele a tomar conta dele. Até que lá o convencemos, ao fim de 4 horas, a voltar para casa. Os dias seguintes foram horriveis, andou a dizer a toda a gente que se ia suicidar, ficamos alarmadas. Da familia dele, a minha avo, quando soube deste ideia ligou-me a pedir para olhar pelo meu pai mas para não contar a minha mae (nunca percebi este, não contar a minha mae).
Eu ao fim deste tempo, ao mastigar muito estes dias de sofrimento, vejo que esta ideia do meu pai, era mais uma chantagem psicologica, porque sendo ele medico, sabia muito bem como fazer uma overdose fulminante, nao precisava de se atirar pela janela!
Eu, abalada com os acontecimentos, procurei ajuda de um casal de medicos que são primos do meu pai, porque poderia haver algum problema psiquico. Eles conseguiram convencer o meu pai a ir ao psiquiatra, e este ao fim de algumas sessoes diagnosticou-lhe Bipolaridade. O meu pai negou que tinha essa doença e disse que a minha mae é que era doente. A minha mãe tambem achou que devia ir ao psiquiatra, este disse-lhe que ela nao sofria de nenhuma doença do foro psiquico.
Actualmente o meu pai nega qu tem o problema de bipolaridade e a minha mae nega que ele tem a doença!!!

Para mim há duas maneiras de ver as coisas:
-Se ele tem a doença e se se tivesse a tratar, era correcto a minha mãe estar ao lado dele a apoia-lo e até aceitar os momentos piores da doença;
-Se ele tem a doença e nega-a, é justo a minha mãe ter de viver o terror diario?
-E ainda tenho outro interpretação, o meu pai nunca perdoou este diagnostico, e eu não sei até que ponto é que as atitudes dele, não sao para levar a minha mae a um esgotamento nervoso (porque ele é medico, e sabe como fazer isso!) para no final dizer que ela é que estava doente! (é muito maquiavélico, mas acreditem, que cada vez mais, acredito nesta ideia!).

Obrigada por todos os vossos conselhos e acreditem que eu ao escrever estas coisas, ajuda-me a superar este sofrimento interno, que me tem consumido.

Beijinhos
Em relação a falar com a meu pai sobre o assunto, bater com a mao na pesa. É o pior que posso fazer, porque, sendo a minha mae o bode espiatorio para tudo, a minha atitude iria ter consequencias grandes para a minha mãe e se esta ja esta fragil, ainda mais ficaria, e o meu pai cortaria relaçoes comigo, que tambem iria afectar a minha mae.

Pois é GN o teu caso é realmente complicado e delicado.

Quando existe doença mental suponho que é para nós todos dificil e arriscado dar-te
conselhos, porque não se trata duma situação que por complicada que seja se encontra dentro dos parâmetros considerados normais..

Não, a situação que estás a viver com os teus pais é muito mais que isso, poder-te-ia dizer que são teus pais... que se ele tem de alguma forma um problema de saúde, significa que
não está na posse das verdadeiras faculdades... existe o medo... neste caso natural..
o evitar o confronto porque não sabes o que poderia originar...

A tua mãe com o medo também se torna impotente para toma uma decisão, pois o medo
"corta as pernas" e a lucidez a qualquer pessoa para lutar contra o que quer que seja.

Uma coisa é certa tens de ser muito forte e apoiares dentro do que te é possivel a tua
irmã e tentares opinar sempre que sintas que isso não põe em perigo nunhuma de voçês.

Por vezes a juventude, fase em que deviríamos estar a viver com outra intensidade, é
vivida com estas crises de pais...mas ... minha querida tens que ser muito forte... e arranjares a melhor forma para te salvaguardares...

Todos nós temos na vida momentos muito complicados, e temos de ter lucidez que existem sempre outros que vivem em piores circunstâncias... a vida continua sempre
a passar e um dia isto vai ser passado... conselhos é dificil o que te posso dizer de coração aberto é que sejas forte e arranjes a melhor forma de lutares contra essa tão complicada situação... pois penso que todos nós neste forum gostariamos de te poder ajudar mais... mas é dificil...

Olha vai desabafando aqui, vai-te apercebendo que existem pessoas que mesmo sem te conhecerem se preocupam muito contigo e desejam o teu melhor e o da tua familia

Beijinhos especiais para ti...

Olá GN

É muito difícil dar-te um conselho. A tua mãe deveria ter a coragem suficiente de pedir o divórcio...ela não depende do teu pai economicamente e poderia recomeçar com vocês noutro lugar qualquer. O tribunal nunca tiraria a tua irmã da tua mãe, até porque seria fácil provar a doença dele. A questão reside nessa coragem que a tua mãe não encontra. Peça à alguém que possa conversar com a tua mãe e ajudá-la a tomar a decisão mais acertada para todos vocês. A tua mãe precisa acreditar que tem força suficiente para tomar essa decisão.


Beijinho e boa sorte

Quando li as tuas mensagens pensei logo na existência de pequeno grande pormenor que providenciaria uma nova visão do assunto e de facto não estava errado. Sendo assim a tua mãe tem razão, a coisa não é assim tão simples...

A mite95 como é hábito escreveu um excelente post, com o qual concordo integralmente, tendo apenas a acrescentar uma pergunta:

Perante a recusa constante do teu pai em se tratar porque não te aconselhas com o psiquiatra que lhe diagnosticou a bipolaridade acerca da possibilidade de um tratamento compulsivo? Nomeadamente os prós e os contras desta situação, quando é que este tipo de tratamento é utillizado...

Muita força!

Abraço

Sim HAVM, parece-me o melhor conselho!!!

Força GN

Olá GN..

Dps de tudo q já te foi dito..
Ñ tenho mt para acrescentar..

Apenas te posso relatar a minha experiencia em qt filho..
E relativamente com a tua idade..

Tb vivi o msm drama familiar como o mais velhos de tres irmãos fui o unico q se insurgiu..
O meu ralacionamento com o meu Pai nunca foi mt saudavel ate então e dps piorou..

A diferença de idades é pouca 20 anos..
O resultado foi eu ter q sair de casa com 21 anos e casar..

Eles conseguiram resolver os probelemas deles(e hoje estão divorciados a viver juntos)
A minha mãe tb ñ depende dele economicamente(Docente ensino sup)

Eu andei afasto anos do meu pai a nossa relçãoainda hoje e nunca sera de pai&filho..
Só te posso aconselhar no sentido de ñ tomares partido..

Um é mãe outro pai...tens q os tratar assim.. o resto é um problema deles..
q nem é causado por vós filhos.. a tu mãe um dia da um basta... visto ter bastantes meios e conhecimento pessoal..

Se forte para poderes ajudar os dois no q pudres..

opinião minha q vale o q vale..

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

GN..Tens aqui artigos q falam sobre a bipolaridade..

Olá a todos,

Um grande obrigada do fundo do coração.

Todos me tem ajudado a clarificar o que vai na cabeça da minha mãe. Espero que o meu regresso a casa a ajude a tomar a decisão que é a melhor para todos.

Tenho esta ideia, mesmo com os namorados, que aqueles seres amorosos que são as pessoas perfeitas para estar ao nosso lado, não somos capazes de os amar. Mas aqueles que nos dão luta, são aqueles que amamos.

Enfim, isto para dizer, que para além da doença do meu pai, ele é bastante lucido. E talvez percebendo que a minha mãe nao é um fantoche e que é capaz de ter uma vida sem ele, ele lhe venha a dar valor!
E a minha mãe está a espera que eu regresse para os apoiar aos três! A minha irmã, à minha mãe e ao meu pai.

Enfim...

Vou voltar em Setembro e depois vamos uma semana para o Algarve (não sou divorciada, mas também me gosto de estimar com uns banhos de sol , que no pais onde estou, neste exacto momento está trovoada em pleno Verão... pufff e nao ha um dia em que as nuvens nao pervaleçam... Nada a que uma pessoa nao se habitue .

Se não se importarem, escreverei aqui, os meus 8 dias no Algarve, como forma de desabafar, ouvir as vossas opiniões que, podem quer, me ajudam a ter vontade de seguir em frente e ainda acreditar que há pessoas que conseguem o equilibrio depois de vidas dificies!

Um grande Beijinho para todos... E fico contente por ler que conseguem procurar a Felicidade!

GN

GN

Desejo-te umas boas férias e vem aqui sempre que quiser.
Eu não desisto de procurar a felicidade...até vou tropeçando num pouquinho por dia...porque a felicidade completa não existe...


Beijinho grande

Mar

Quem sabe não a encontramos quando estivermos distraídos...

"A felicidade é como uma borboleta, se corrermos atrás ela foge, daí um dia quando estivermos distraídos ela vem pousar no nosso ombro..."

Não era bom??

Olá GN

Penso que tudo já foi dito pelos forumeiros.
Apenas posso acrescentar a minha modesta opinião, que vale o que vale.
É certo que quando as pessoas têm uma doença, tem que ser apoiadas, pois qualquer um de nós pode ficar doente.
Mas, também acho que apesar disso, os doentes, não têm que maltratar, nem desrespeitar, as pessoas que se encontram à sua volta. E sim, acho que tu, a tua mãe e a tua irmã deviam ir falar com um médico, sobre a doença do teu pai, para perceberem melhor, qual a melhor maneira de o ajudar.
Tens que ter muita força.
E lembra-te que nós os seres humanos, conseguimos ser muito fortes, mesmo quando pensamos que já esgotámos todas as forças que tinhamos.
Um grande beijinho.

Estrela

Olá a todos!

Nos ultimos dias o meu marido tem tentado cativar-me um pouco...no entanto não consigo corresponder....
Tenho muitas dúvidas quanto a darmos uma possivel oportunidade ao nosso casamento, pois acho que já há tantas mágoas...já não há ponta por onde se lhe pegue...enfim
Ao mesmo tempo quando penso em ficar sozinha tenho medo de me arrepender.
Acho que é a decisão mais dificil da minha vida, sinto-me muito dividida, no entanto a balança pesa mais para o lado da separação.
Gostava de ouvir as vossas sábias palavras.

Um conselho, abstrai-te dos medos e segue o que o teu coração disser. Ai está a resposta. Solidão não é doença.
Beijos e força.

Ficar com alguém por medo da solidão não resole nenhum problema...

Esperança

Quando descobri que o pai da minha filha me enganava, a minha primeira reação foi fazer de conta que não sabia pois estava grávida dele, amava-o e não me imaginava a ficar sozinha... mas com o tempo apercebi-me que já estava sozinha pois ele mal estava comigo e quando estava já não conversava nem me dava atenção. Comecei a confronta-lo com as coisas mas ele negava tudo e mesmo eu a vê-lo com a tipa, ele nunca admitiu, ou seja, andava com ela mas também não terminava comigo. Tive de ter muita coragem para o obrigar a meter um ponto final pois um dia disse para mim mesma "de hoje não passa", e disse-lhe isso a ele e foi assim que tudo acabou. Eu não me imaginava ficar sem ele, quanto mais criar uma filha sozinha!! Foi a decisão mais dificil da minha vida e demorei quase 2 meses a ganhar coragem para o "obrigar" a meter um ponto final, mas hoje sei que foi a melhor decisão e devia ter terminado tudo mal soube da outra tipa, andei 2 meses a massacrar-me, humilhar-me, culpar-me... foi dificil, mas nada nos cai do céu!

Mais vale só que mal acompanhada!!!

Olá Triste:

Não tenhas medo da solidão. Ainda és muito nova e tens muita vida pela frente.
A solidão não mata, apenas nos ajuda a conhecermo-nos melhor, a darmos mais valor a coisas que anteriormente nem dávamos por elas.
Sê forte e corajosa, não tenhas medo de dar o salto.
Essa é uma decisão que só tu podes tomar, pensa bem, pondera os prós e contras, mas não tenhas medo...Como diria alguém "Há vida depois do divórcio e não é nada má".
Beijos