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Just,

Já tentei essa abordagem mas o resultado é sempre o mesmo...emails sem resposta.

Quando foi altura das contas e como íamos fazer enviei-lhe emails atrás de emails e nunca me respondeu. O mesmo em relação a outros assuntos. Basicamente as coisas são desta maneira: quando tem coisas a tratar liga-me e pronto...não se dá ao trabalho de responder aos meus emails!

Já não sei que abordagem ter mas penso que já nem deveria atender-lhe as chamadas depois de me ter desligado o telefone tantas vezes!

E porque não?

Em nome de quê ou quem, você é obrigada a atender chamadas mal educadas e/ou agressivas?

Imagine que as chamadas eram minhas? atendia? Liberte-se dele e passe a trata-lo como trataria um estranho, afinal é o que ele é. As suas obrigações terminaram no dia em que ele quis sair.

Sei lá,

Porque gostaria de resolver tudo a bem, sem tribunais e/ou conflitos;
Porque não quero que me acuse de ter dificultado as coisas ao não atender as chamadas...

Será isto um sinal de fraqueza minha?

NRibeiro escreveu:

Será isto um sinal de fraqueza minha?

Para mim, é, ele sabe-o e está a aproveitar-se disso.

Nunca viu aquelas lutas entre machos, em que ambos se estudam mutuamente durante algum tempo e um deles se afasta? Um mostrou-se mais confiante, mais seguro de si próprio e o outro teve medo.

Durante muitos anos, fiz isso, cedia, sempre com a desculpa de querer resolver as coisas a bem e perdia sempre, até que descobri que se for mais agressivo que os outros, eles afastam-se. Não alinhe nesse jogo, no fim, perde.

Enfrente-o, os homens têm terror de mulheres fortes, é por isso que não as deixam crescer

Justmyself,

Vou guardar estas palavras para não me esquecer nos momentos de fraqueza.
Acho que (crédito lhe seja dado) tudo lhe corre bem porque ele enfrenta tudo sem medos.

Basta este exemplo: disse-me que dia 15 de Setembro vai chegar e resolver tudo como um furacão e tirar-me tudo! Claro que o diz sem saber se é possível mas fá-lo porque acredita nisso e porque me quer assustar!! E claro que consegue sempre!

Obrigada pelo sábio conselho

NRibeiro
antes de tudo, pede a regulação do poder paternal porque, enquanto não for feita a regulação, ele tem tanto direito a ter os filhos como tu. E pede apoio judiciário, mas basta-te pedir a modalidade "isenção de custas". E não te preocupes porque cão que ladra não morde. Se ele realmente fosse fazer isso não te dizia. Além disso, pelo que falas dele, não o acho com paciência de ficar 15 dias por mês com os filhos.
Força

Olá a todos,

Já fui ao advogado e na verdade sinto-me mais tranquila e «protegida».

Resumindo e para que que possa ajudar alguém que esteja numa situação semelhante à minha: como vivia numa união de facto neste momento e até o pai ir a tribunal, o poder paternal é meu...incrível né? nestes casos a lei protege mais a mãe.
De qualquer forma o advogado disse-me que lhe parece complicado ele conseguir o sistema de uma semana com cada pai pois o meu filhote é muito pequeno e porque o estilo de vida do pai não permite a mesma atenção que eu posso dar.

Quanto à bébé e visto que ainda não nasceu ainda não tem personalidade jurídica pelo que qualquer questão só poderá ser resolvida depois de ela nascer...

Agora, assim que ele chegar tenho de ver algumas questões com ele e se ele se mostrar com a mesma postura devo passar todas as questões para o advogado!!

Sinto-me mais aliviada mas também muito triste com tudo...sempre pensei que conseguissemos resolver tudo de outra forma...enfim!

grande mulher !

Vês querida...

Era como te disse... mas nada como ouvir isso da boca de quem realmente entende de legislação... Estar muito bem informada é estar sempre um passo à frente... Nunca te esqueças disso...

Um beijo e muita força

Sempre pensei que apesar de toda a mágoa o fim da nossa história seria escrita de outra forma. Ele, nunca antes conhecido como mesquinho em relação a dinheiro, prontificou.se de imediato a pagar mais de forma a que eu e os filhotes ficássemos confortáveis...

Surpresa, das surpresas...a nosso final é igual a tantos outros e a partir do momento em que não cumpri as vontades do sr. rapidamente surgiram as ameaças e apesar de todas as contas feitas hoje (já final do mês) propõem-se a pagar 130euros.

Estive um mês de férias com o filhote (o colégio fecha no mês de Agosto) e como é óbvio só gastei esse valor...só nas batas para o novo ano lectivo e para as consultas a que tenho ido já ultrapassou esse valor!

Mandou-me como sempre a seguinte msg carinhosa e preocupada: pelas minhas contas só tenho de transferir 130euros. Queres que o faça já ou depois de vermos as contas (que relembro já tinham sido discutidas)...

Bem, o que quero é a vossa opinião pois respondi mas à msg mas a última coisa que quero é parecer aquelas mulheres azedas que só querem é infernizar a vida do ex: obrigada pela preocupação. O filhote está bem e comigo está a correr tudo bem. Quanto ao dinheiro e apesar de saber que é uma preocupação secundária para ti, faz o que achares mais conveniente para que não te falte nada. Diverte-te!


Opiniões?

Ola NRibeiro,

As coisas feitas com nivel sao sempre muito mais eficazes.... Através da tua resposta, deste-lhe uma boa bofetada de luva branca... parabens!

Quanto ao resto, os advogados (se sensatos) podem ter um papel importante no acalmar dos animos e alguns dos assuntos que provocam conflito podem bem ser tratados por eles evitando o confronto directo entre as pessoas.

Sendo profissionais e nao sendo parte interessada, têm obrigação de resolver os assuntos de uma forma desapaixonada e objectiva. No fundo está praticamente tudo previsto na lei...

Um abraço, tudo de bom e parabens pela postura

Olá Mário,

Obrigada pela opinião. Deveria estar mais segura das minhas decisões mas parece que no dia que partiu o ex decidiu que eu deveria ficar a sentir-me um lixo (com as coisas que me disse) e o pior é que eu deixei que o fizesse e passei a acreditar.

Estou aos poucos a voltar a ganhar confiança,ainda por cima porque tenho várias batalhas que se avizinham, sobretudo pela minha carreira profissional que agora tem mesmo de crescer para que daqui a algum tempo deixe de ter de contar tostões para viver...

Entretanto, e enquanto escrevia recebi a resposta à minha msg: Não sejas chata...não consigo fazer chamadas de cá

Quanto aos advogados sei que conseguem resolver tudo com maior frieza mas não é incrível que parece nos termos tornado os maiores inimigos e não consigamos decidir nada em conjunto. Quanto de vocês conseguiram resolver as coisas sem intervenção de advogados?

Eu falo por mim...

Foi mais ou menos como tu... No inicio acordamos tudo... mas depressa vieram as desavenças... E os processo decorrem lentamente em tribunal...

por essas e por outras é que eu fiquei com...
1º as menores S...... S.......... e D....... ficam aos cuidados da mãe ,a qual exercerá ,em exclusivo ,o poder paternal ...
é assim que conta no tribunal de menores ... mai nada ...o que eu decidir é o que sera feito ,e como eu decido sempre pelo bem estar fisico e psicológico das minhas filhas ,não há mais nada a acrescentar ...
quando a leoa ruge ,os outros animais baixam as orelhas ...

NRibeiro,

Tudo depende das pessoas... por vezes os conflitos sao apenas no inicio enquanto as pessoas estao a quente, outras vezes prolongam-se pelo tempo fora...

O que é certo é que tentar resolver as questões sem hostilidade e com bom senso ajuda muito toda a gente e principalmente os miudos.

Às vezes mais vale ceder num ou outro ponto e obter uma contrapartida do que entrar numa "guerra" que a medio prazo nao serve interesse nenhum e apenas desgasta.

Tambem acho que nem tudo tem que ser engolido e que por vezes é mesmo preciso não ceder.

Um abraço e tudo de bom

RSilva,

Nao conheco a tua realidade, mas comigo essa do exclusivo nao pegava... ai nao pegava nao...

um abraço

RSilva... eu tambem detenho o poder paternal em exclusivo...

Contudo quando se quer embirrar eles arranjam sempre por onde pegar... Principalmente depois de nos mulheres refazermos as nossas vidas... e lamentavelmente os filhos servem de arma para atingir os fins... mas no caso dele saiu-lhe o tiro pela colatra... e em vez de me derrubar perdeu direitos que tinha conquistado... Porque eu não permito que usem as minhas filhas... nem que ninguem ponha em causa a sua segurança e bem estar... mesmo que essa pessoa seja o homem cujo o nome aparece no BI delas

pois querido Mário mas as realidades não são todas iguais ... por exp . o pai das minhas catraias esteve desaparecido durante 5 anos que nem eu sabia se ele estava vivo ou não ... agora imagina se eu precisasse de alguma coisa que ele tivesse que assinar ... como algum tratamento medico ou uma saída para o estrangeiro por exemplo ... pois as realidades são bem diferentes umas das outras ... acredita que as minhas filhas estão bem com a minha guarda em exclusivo ... não quer dizer que seja fácil decidir tudo sozinha e orienta-las na vida sem ajuda ... mas é sem duvida o melhor para elas ...e isso é o mais importante para mim ...

Absolutamente de acordo contigo RSIlva...

Na tua situação nao exigiria menos do que tu...

Um abraço

Seja como for, tenho a impressão que o desgaste para resolver todas estas questões:filhos, casas, dinheiro,...são ainda mais desgastantes que a separação em si!

Provoca-me um cansaço psicológico a acrescer às dúvidas porque razão acabou o relacionamento ou como é ele capaz de nos tratar assim, de nos fazer e dizer coisas tão feias.

É um lugar comum mas é bem verdade: só se conhece realmente uma pessoa depois de uma separação!

Mas isso sem dúvida. No bem todos somos uns santinhos

não é fácil tocar a bola para a frente ... mas já que tem que ser ha que levantar a cabeça e enfrentar o touro pelos cornos ... coragem ...

E tal como prometido o advogado ligou-me para dar notícias (tinha de se informar melhor acerca das questões da bebé que vai nascer).

Disse-me o que já suspeitava: até ele chegar não posso resolver nada,só ir definindo claramente o que quero!!
Fico tão irritada com tudo...sua excelência resolve ir para fora durante um mês e meio e deixa a minha vida em suspenso!!

Ando a ver o mercado para ter ideia dos valores das casas pois se inicialmente a boa vontade dele era enorme e que ajudava a pagar a casa a meias para garantir o bem estar dos filhos, agora percebo que isso significaria viver constantemente sobre as ameaças...antes viver numa casa pequena mas com total "liberdade".

Mas lá está...só posso tratar disso quando ele chegar pois tenho de saber se ele quer ficar com a casa ou se a colocamos à venda (o que significaria que provavelmente ficaria ainda a dever ao banco )

Para finalizar, alertou-me para me preparar pois ainda vou passar por muitos maus momentos...o que quer dizer que não vou ter um momento de sossego em toda a gravidez.
Deveria estar preocupada em arranjar o quarto e as coisinhas da bebé e nem sei onde vou estar a morar quando ela nascer!

Como é que 2 filhos podem ter caminhos tão diferentes?

Tens de tentar manter a calma NRibeiro, não sofras por antecipação...não conheço bem a tua história mas se achas que o facto do teu ex comparticipar no pagamento da casa, vai ser motivo para ele se achar com o direito de se meter na tua vida, realmente acho que é preferivel suportares a despesa sozinha...é claro que ele não se pode esquecer que tem de te ajudar nas despesas com os filhos...

Beijinhos

Quero saber se alguém pensa como eu e aviso já que os homens do fórum não vão gostar da minha opinião...

Eu sei que a nova lei da paternidade veio tratar por igual mãe e pai mas vendo a realidade da maioria dos casais, a participação diária dos pais não é igual a das mães.

Estou a excluir as excepções que sei que existem: existem más mães e existem muitos bons pais.

Sinto que esta nova lei não é utilizada pelos pais para passarem mais tempo com os filhos mas servem como arma de chantagem com as mães: se não fazes assim vou a tribunal...

Qual não é o espanto quando uma amiga, separada à 1 ano, e com a guarda do filho, me disse que ainda hoje o ex marido a ameaça de ir para tribunal para alterar o regime de guarda caso ela não satisfaça as suas exigências...
É o cúmulo!
Pior ainda, no meu caso que até agora ainda não tive qualquer intervenção (financeira e emocional) por parte do pai da filha que está para nascer, mas não posso escolher o nome da bebé sem o seu acordo. Caso contrário...tribunal!

Isto já roça o ridículo. Nunca perdeu uma noite pelos filhos, nunca foi ao médico com eles mas no final não posso tomar qualquer tipo de decisão sem que sua excelência dê o avalo

Faz-me sentir prisioneira dos seus caprichos. Do lado de lá do telefone berra, diz asneiras, desliga-me o telefone na cara sempre que lhe apetece e eu tenho que estar calma para que possa levar tudo a bom porto e resolver as coisas da melhor forma...

Desculpem-me mas sinto que a lei tem muitas falhas