Os filhos e a adolescência

Citação :

A minha filha está com 13 anos e dá-me cabo do juízo! ... está numa fase tramada, ... embirra ... ... ...

Pela experiência que tenho, acho que tudo isso é muito normal. Evidentemente que não deixa de ser uma fase perigosa, embora muito mais perigosas sejam as fases seguintes, a ida aos festivais, acampar com as amigas, etc. Também há as experiências, estilo cigarrito, os namoros já com algum atrevimento … e outras coisas que podem deixar mazelas.

Há um denominador comum nesta “chavalada”: a importância dos amigos … que para eles é sempre determinante. Daí que a importância que os pais dão aos amigos dos filhos é fundamental, quer para poder minimamente controlar a situação, quer para manter e ir reforçando as cumplicidades. O que há que evitar sempre é a possibilidade de prejudicar a confiança que os filhos depositam nos pais e que, nesta fase, é muito ténue. Obviamente que é preferível ver os amigos dos nossos filhos em nossa casa do que em locais onde não nos podemos inteirar do que se vai passando … também para criar empatia com todos eles (mesmo que nos sujem os cortinados …). Nada melhor que os amigos dos filhos lhe dizerem “tens uma mãe (ou um pai) espectacular”. Isto produz muito mais efeito do que qualquer gesto dos pais.

No que respeita a querer ir para a outra casa … é uma atitude saudável e justa. Só há uma atitude: deixar ir e vincar as saudades que se vão sentir. É certo que na outra casa, tudo pode funcionar mal e ao contrário, sempre em prejuízo da educação da criança. São riscos … mas, se depender delas, regressam sempre pelo seu pé.

Não podendo controlar nem definir a cem por cento a educação que queremos, já que nada podemos contra a sociedade e as suas várias circunstâncias, resta-nos agir de modo a nunca perder a intimidade e a cumplicidade com os nossos filhos para poder intervir por esta via, mesmo que tenhamos de engolir uns sapos.

Lua
o problema da minha filha e que ela têm uma personalidade muito forte, quando era mais pequena e queriamos alguma coisa tentavamos compra la, tipo se fizeres isto damos te aquilo, ela preferia não ter a coisa a fazer o que lhe dizem, mesmo com outras crianças entra em faisca, ou as coisas são como ela diz ou então há problema, ainda por cima a minha mãe toma conta de uma miuda quase da mesma idade com que a minha passa muito tempo, que muito submissa à minha

O meu tem 8 anos.... e já agora faz essas ameaças....

O pai é mais permissivo.. bem mais permissivo... De cada vez que lhe dou um castigo ou algo do género a ameaça é logo que vai para casa do pai e não volta..

Na maioria das vezes nem sei como reagir... na verdade tenho muito receio de dizer "podes ir" ... ele é muito agarrado ao pai... tem mais liberdade com o pai.. menos obrigações... mais prendas... não é fácil competir... nem devia...

Mas se ele hoje já faz isso... sinceramente nem quero pensar o que poderá fazer aos 13.... Nem sei o que fazer para contrariar isso...

o pai facilita mais porque não o têm a tempo inteiro, se tivesse ia-se virar o bico ao prego, pois não acredito que depois o pai deixasse as coisas como estão

Admin escreveu:

Pergunto-me: será isto, também e ainda, mais uma consequência do divórcio? [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

A minha opinião é essa mesma.
Pois com Pais separados os Filhos tendem sempre quando não gostam de alguma coisa, justificam o injustificável com a outra parte essa é que é boa, pois quer queiramos quer não é bem diferente viver com Pais separados do que juntos.

Eu que o Diga pois passei por isso felizmente os Amigos que tinha na altura eram atinados e ainda são passados 30 anos também os tempos eram outros menos tecnologias e outras coisas.

Cya
JC

Bem fiquei com medo!!! Acho que vou parar o relogio [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

É algo que me preocupa, o n estar à altura do desafio bem ainda tenho 2 anos para me preparar lolol

Citação :

... combina sair com amigas que eu não conheço ... Faz birras (coisa que nunca fez quando era mais pequena), amua e até diz que me odeia!...

É importante conhecer os amigos dos filhos, franquear-lhes a porta de casa, criar empatia. Assim, facilmente penetramos no grupo e podemos (não activamente) interferir.
Quem investe em conquistar os amigos, o que é fácil porque, à partida, os pais deles são bem piores que nós, tem os filhos do seu lado.Não me parece que esses problemas tenham a ver com o facto dos pais serem ou não divorciados. Na verdade, um grande número são filhos de pais divorciados ou até filhos de pais problemáticos.
Quer-me parecer que, quase sempre por influência do meio, acabamos por perder muita da intimidade com eles.A irritação latente da miúda talvez tenha a ver com alguma situação que a preocupe e que ela entende que não deves saber. Eventualmente até tem a noção que não é assim tão importante que te deva contar, Por exemplo, namorico ou falta dele, tricas no grupo, mau estar na escola, etc..
Basta fazer-lhe sentir que estás aberta a ouvi-la, sem represálias nem ressentimentos porque, na verdade, ela é que tem de dar os (primeiros) passos para resolver os seus problemas.

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Não tendo nada a ver com o caso que relatas, há atitudes de pais que não ajudam nada.
Recordo uma colega que quando chegava ao seu emprego, por norma atrasada porque levava primeiro o filho ao infantário, a primeira coisa que fazia era telefonar à sua mãe.
Contava-lhe as peripécias e os desabafos do filho, as queixas das educadoras, enfim, tudo o que o menino fazia e não devia ter feito. Como consequência, o filho crescia cercado por este mau ambiente mascarado de amigo, que o apontava, o fazia lembrar asneiras que tinha feito, muitas das quais até já não se lembrava. Cedo aprendeu a não confiar na mãe. Quem diz mãe, diz pai.
Quando os pais não incrementam a cumplicidade com os seus filhos, perdem-na para os colegas destes, por norma impreparados. E, pelo que me parece, têm muito mais dificuldade em ajudá-los e levá-los a bom porto.

Outra situação é a pouca importância que os pais dão a factos que para os filhos têm muita importância. Lembro-me de uma miúda que queria um cromo contra a vontade do pai. Este dizia que ele já tinha um igual e ela dizia que era diferente. Muitas horas depois da discussão e já como ele na mão, ela justificou-se: “estás a ver a mão do ursinho? Aqui a mão está diferente!”. E estava, só que era uma ninharia, uma insignificância.
Assim com era uma insignificância aquilo que mais tarde ela classificou de estrias nas nádegas entre gritos de aflição que só acalmaram com a receita, por uma médica que fazia um esforço por manter o sério, de um gel para estrias causadas pela gravidez.
Parece-me que os pais só têm a ganhar se analisarem este tipo de problemas com os olhos dos filhos, sobretudo na adolescência destes. É uma mama que é maior de que outra, a anca que é larga ou mais estreita que os ombros, as unhas que não sei quê, as espinhas, o cabelo, os dentes, a pele, … .
No entanto, convém não esquecer, os pais que habituam os filhos a roupa de marca, a sapatilhas de marca, à moda, ao que é caro, etc., devem estar preparados para amanhã lhes darem um Ferrari, ou um Porsche, ou um Lamborghini, para além de férias de sonho e de um apartamento cinco estrelas.
Se não o poderem fazer, é preferível romper já com esta exibição, quanto mais cedo melhor.

Ana,

Acho que as dúvidas assaltam-nos mais frequentemente, sentimo-nos mais responsáveis, principalmente pelas derrotas, e "olhamos para baixo e nunca vemos uma rede de segurança" vulgo apoio...acho q é isso!
Acredita, não estás só!

Bjs&Abr

Tounessa [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] plenamente de acordo. Eu tenho um filho único e o meu receio era que ele crescesse um egocêntrico, a achar que o mundo girava em torno do próprio umbigo. Eu e o pai tínhamos uma vida acima da média, mas sempre que ele pedia para lhe comprar algo e embora pudesse comprar na hora, eu não o fazia de propósito... dizia que depois comprava e ele aceitava, foi assim desde que era pequeno, estava acostumado... e quando ele já nem se lembrava do que tinha pedido, eu aparecia em casa com as coisas e era uma alegria para ele... porque achava que já não ia ter... [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
E concordo com a questão dos amigos! Nós tínhamos uma vivenda então eles preferiam ir todos para lá porque tinham espaço! Eu preferia também que eles lá estivessem! Conhecia-os todos pelo nome, via que eram bons meninos e educados! Quando começaram a sair ficava descansada porque sabia que se iam portar bem!
Aos sábados à tarde fazia um bolo e servia com sumos a todos, eles adoravam, o meu filho ficava feliz por me ver tratar bem os amigos e tudo corria sobre rodas. Hoje tem 24 anos e nunca me deu problemas, felizmente! É sereno, tem montes de amigos, é muito meigo com a mulher, bom profissional, enfim, um orgulho para qualquer pai e mãe! [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

analu ao ler o que escreveste ia sorrindo :d que bom
é uma recompensa enorme quando os nossos rebentos se conseguem safar bem.
Parabens

bigado babalu, é mt bom ver a compensação do nosso esforço em educar um filho. Sabes, o dificil é encontrar o meio termo e isto é ke é dificil.
Não podes ser mt condescendente nem muito rigida e isto uiiiii

Sim sei bem o que isso é... tenho duas pipocas e uma delas quase na adolescencia... dificillllllllllllllllllllll ehehehe

E mts das vezes mesmo fazendo isso tudo os filhos n saem bem como nós keremos, pois eles tem maneira de ser propria.

A minha tem ainda 4, mas acho k n se lhe deve dar o peixe, deve-se sim ensinar a pescar.

E no futuro sempre gostarei da minha filhota e se ela for rebelde ate lhe vou dar mais valor

viva os nossos filhos, e que sejam operarios ou doutores, de acordo com os seus gostos e vontades hip hip hurra [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Divorciei me à 2 anos. Antes de ter pedido o divórcio tentei tudo o que estava ao meu alcance, durante cerca de cinco anos, para entender o que se estava a passar. tivemos consultas de terapia de casal, de sexologia, tentei fins de semana a dois, enfim para ele a família deixou de ser prioritária. e
Em primeiro lugar estavam os amigos no café, o futebol e as cervejas.
Aceitou o divórcio amigável e disse me depois mais tarde que o tinha aceite por achar que era ele o culpado. há cerca de um ano pediu me para voltar mas nao fui capaz. Perdi a confiança nele. Sempre acreditei que o casamento seria para toda a vida. Voltar para ele seria um sonho. Mas tentei ser realista. Os primeiros tempos acredito que resultaria. Mas depois? O risco de uma nova separação o que iria significar para a nossa filha que nos queria ver juntos? E eu que actualmente já acho que nao vale a pena viver como iria fazer para ultrapassar tudo novamente?
Presentemente começo a ter sérias dúvidas se fiz bem pois estou com muita dificuldade em enfrentar o dia a dia com a minha filha que adoro mas que me põe a cabeça num oito diáriamente. Estou em vias de esgotar todas as minhas energias. Sempre fui muito positiva e sempre achei que em tudo o que acontece menos bom há algo positivo. Mas agora está dose. Preciso de ajuda e nao sei o que fazer.
Vou ficar sem bateria e nao a tenho aqui.