Famílias que têm: o meu, o teu e o nosso!

Porque será que isto me anima? [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Estive (virtualmente) com outras madrastas e revi-me e à minha história nos relatos delas.

Poder-se-ia dizer, que apesar do tempo de relacionamneto, Ainda Estou na fase nº1 referida no artigo inicial. Adaptando-me.
E porquê?

Porque realmente não é fácil. É o "partir em mil pedacinhos" todas as ilusões que teriamos sobre o casamento ou um relacionamento para o resto da vida. É isso mesmo: choque entre a realidade e as ilusões e acima de tudo, fantasias e sonhos que não se realizarão, não por impossibilidade, mas porque quando existem crianças, já não se trata de um assunto-de-casal, mas assunto-de-familia.

Um dos problemas nesse assunto-de-familia é quando somos familia para o que lhes dá jeito e já não somos, porque realmente, não temos qualquer vínculo biológico, legal ou até moral, porque a criança tem pai e mãe vivos e é esses que compete tomar a responsabiliade e as decisões inerentes.
Nós só temos que ouvir e calar.

Numa 1º fase do relacioanmento , os problemas que surgem são:
- o novo menbro aceitar a realidade que passou de pessoa-livre para uma vida-familiar.
-convencer o companheiro, pai ou mãe, que o relacionamento é uma via de mão dupla: Nós aceitamos e aprendemos a lidar com tudo o que há de novo, e a apreciar a companhia e qualidades das crianças, para além de que também mudaremos os nossos hábitos e rotinas de jovem livre e solteira e sem responasbiliadades para uma vida de "mãe-de-familia".
E eles também têm de mudar os hábitos de homens-solteiros-sem grandes responsabilidades-e-que-são-pais-ao-fim-de-semana.
Ou seja, ou cedem os dois ou nada feito!

Eu poderia alongar aqui, este tópico, mas não me apetece. Só quero deixar bem claro, que, não compete apenas ao novo menmbro, mudar e esforçar-se, como tantos parecem dizer quando nos espetam a famosa frase:
- "tu já sabias que ele tinha um filho!Agora aguenta-te!"

E citando o que uma amiga me disse à pouco tempo: A questão é ele escolheu ter um relacionamento. E quando alguém gosta desse outro, e escolhe ter um relacionamento sério, é preciso dar espaço para o outro também, não só esperar que o outro se acomode no tempo e espaço que lhe sobra. Isso é injusto.

Um exemplo: Alguem que tem uma vida social muito prenchida. E não mudará um segundo nem um dia por semana para estar e se dedicar ao casal. Quanto tempo esse relacionamento durará se só uma pessoa é que considera o outro importante.

Essa é outra: Não é questão de sermos infantis (em oposto ao sermos Adultas, super-mulheres que podem viver com atenção constante focada apenas e apenas só no interesses das crianças).
A questão é de nos sentirmos importante. Porque precisamos de sentir que somos importantes para a outra pessoa. Como ela o é para nós.

E mudamos nossas rotinas porque Ele é importante para nós. Já não vamos ao café todos os dias para estar com as amigas. Vamos menos. E esse outro tempo é para a paixão.
A realidade é que, nós é que temos de nos encaixar, na vida daquele homem que já tem filho. Ele não mudará nada, nem um ritual que seja. Porque já tem um filho.

- E isso leva aos seguintes problemas: todo o tempo livre é ocupado e focado apenas no bem-estar da criança. Ele é apenas pai.

-Dorme na mesma cama com o filho, e ele já é um marmanjo de 10 anos. Mesmo casado, continua com esse hábito. A esposa com quem casou, é só para as "rapidinhas" depois da crainça adormecer para quem volta após o "serviço" feito. Dá para ser mais "amante" de homem-casado-com-o-filho que isto?

- o pai não tem segredos para o filho. O que implica que tudo o que se passe entre vocês, pode ser na frente do filho.

- Tudo tem de ter decidido SÓ entre pai-e-filho. A esposa que já sabia que havia filhos, tem de resignar a tudo. O problema é pensarem assim, porque revela falta de respeito pela esposa.

- O filho é sobre-protegido.



- Sabem, porque os casais, nestes casos, só devem ter filhos 6 ou 7 anos depois? Para que coisinhas tão só-menos de importância não irritem a madrasta ou padrasto. Quando todos os menbros já são tão familia, quanto a biológica, e portanto, não há segredos.

Porque, convenhamos, ir ao obstreta pela 1º consulta, e ter de falar em frente às crianças, aspectos médicos, familiares e todos e quaisquer segredos eventuais, que sejam relevantes, o q toda a mulher grávida deve fazer, que compromentam a gravidez ou a saude futura da criança concebida, não é de toda conversa de café. Por alguma razão, existe sigilo médico-paciente e as consultas são privadas e não à secretária num espaço aberto. Acabou de todo, a privacidade.

Tive uma amiga que nem ao namorado dizia que tinha sofrido de epilepsia-infantil. Nunca disse nada até hoje. Imaginem ela gravida a dizer algo que a envergonha em frente ao enteado.

Porque o pai, mais uma vez, decidiu sozinho, que o filho dele tinha de estar presente, e aparece lá com o dito-cujo na consulta da esposa.
E esta que tem de engolir estas supresas, (nem um aviso, ou pergunta "posso levar?"), porque ela "já sabia que havia um filho".

- E de momento, não me recorde de mais pequenos e insignificantes problemas que atingem este relacionamneto especial e não tradicional. Mas são tantos e tão frequentes, que se começarmos a "jogar para trás das costas" porque são "sem importância", descobrimos que nos anulamos para viver não só em função de pai-filho mas para eles. Não tem mal nenhum, desde que seja recíproco. O que dificulta, é que não é, como nós já sabiamos "ele tinha filhos", o foco é dar ao filho e não à mulher.



quando ouvimos " dá vontade de responder: "E alguém obrigou ele a casar comigo?"

beijos, é só um desabafo, mas é algo que TODAS teremos de enfrentar. Acontece a tanta mulher essa situação, e depois sõmos consideradas egoístas, porque não conseguimos aceitar TUDO ou algumas destas situações-problemas.

Venham daí as [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem].

O que quer deixar bem assente, e vou repetir, é : - NÒS sabemos que existe um filho, e uma rotina associada a ele. E nós procuramos aceitar essa vida.
O que pedimos é que, se querem um relacionamento, para além de serem pai ou mãe, tem de dar espaço e dar a devida importência para essa pessoa, tal como fariam quando não conheciam a paternidade. Não tenham medo de serem Pais E Maridos.
Não é so pedir compreensão e eterna paciência para esperar que vocês se lembrem que tem uma esposa, só porque existe uma criança.

beijos

Dividida eu não te queria dizer isto não leves a mal.Mas mais uma vez pergunto. Será que tu gostas de ti?. Ou tens esperança que um dia o teu marido goste de ti?
Tudo o que tu tens escrito leva-me a crer que não vives feliz nesse relacionamento. A forma como descreves o teu casamento acaba por se enquadrar naquilo que muitos de nós aqui no forum já vivemos: " o fim de um casamento ".

E por muita culpa que o pai tenha e a madrasta também, rssrsrsr, pode ser frustante ser madrasta, por todas as razõeas acima.

Sei que tens razão, Teresa. Foi sempre assim desde o ínicio, o filho, o filho, o filho. Cometi alguns erros, mas antes já eu tinha engolido tanto, por me esforçar para entender (eu não tinha filhos). Esse foi o 1º erro. Não falar.

Mas tenho que ir, meu filhote tá chorando...

beijos

mas a razão porque falo nesses acontecimentos, é porque os artigos são sempre muito latos, genericos. Este tema tem muito "pano para mangas" e deveria ser explorado a pormenor, principalmente para quem está começando um relacionamento deste tipo. Para saberem o que as espera...

Porque ninguém fala disso, como se tratasse de um tabu.

Além disso, muitas mães e pais, partem logo do principio que se a criança não é bem recebida é porque a madrasta/padrasto é má/mau. E ficam presos nesse esteorotipo. Situaçõescomo a criança dormir com o pai e a nova companheira não são bem recebidas pelas mães. Claro que não. Ou porque o pai já não liga aos filhos.
De quem é culpa: da nova namorada do pai.


Devido a tudo o que passei e (a que muitas madrsatas passam), nem tudo é resultado de má vontade ou imaturidade ou egoísmo da dita. Já pararam para pensar que vosso ex (que vocês é que o conheceram) pode estar forçando as atitudes inadequadas. Não quer dizer que estejamos 100% erradas. (Nem 100% certas).

Se fosse comigo (hipoteticamente), primeiro falaria com a madrasta do meu filho, de mulher para mulher, porque compreendo o que ela passaria e porque conheço bem a peça do homem. Falar com ele, primeiro, seria a opção mais lógica, mas como o conheço, em nada melhoraria a situação do meu filho e só pioraria a situação do casal. E ela até seria uma boa amiga do meu filho, quem sabe, só precisaria de alguma "luz".

Depois da convesa de mulher para mulher, falaria como mãe para madrasta.

Beijos

na teoria ... será que na prática seria assim tão fácil?

Na prática, nunca é tão fácil.

Mas se eu soubesse o que sei hoje, ou melhor, se alguém tivesse me perguntado se eu estaria preparada para passar por A) B) C) E) ou Z), talvez eu tivesse pensado melhor.

Entrei mesmo às escuras, e com demasiada fé.

bjs

Desistirias dessa família?

Ou farias tudo diferente?

Todas nós em qualquer relação devemos logo de inicio fazer as nossas exigências, estabelecer limites. Porque todos nós os temos e o problema é que não os estabelecemos com medo de colocar em causa o fim da relação. Mas o que nós não sabemos é que a falta de tudo isso é que determinará o fim.
Quando todos os nossos limites tiverem sido ultrapassados, sentimo-nos a sufocar numa relação que já não nos satisfaz nem faz feliz!

Xela,

uma vez que estava apaixonada, tentaria sempre. Mas tendo já uma ideia clara, sobre as situações que poderiam surgir e que são muito habituais, neste tipo de relações "ele, o filho dele e eu". Ora, vendo acontecer comigo, e de forma tão fiel, como acontece, é claro que, mesmo fazendo de maneira diferente, e encontrando as resistências às minhas tentativas, eu acabaria por desistir, sim. E teria desistido mais cedo.

Porque a Madrasta diz e bem, temos que educar o pai primeiro, para que o pai possa ser também um marido, e claro que isso leva o seu tempo.

Devido ao pouco tempo que o pai está com os filhos (é sempre pouco tempo), qualquer situação e por muita pequena que seja, é vista e intepretada pelo pai, como uma situação "Ou ele ou o teu filho". E a escolha é obvia.
Mesmo que nós não nos coloquemos em situações que exijamos tal, o pai toma logo essa decisão. Enquanto se sentir inseguro como pai.

E tal, começa a ser incomodativo, para as novas esposas. E fazer uma "reciclagem" ao modo de pensar deles, é fundamental.

há um trinómio aqui:
cegueira-do-pai vs força-de-vontade-da-madrasta vs tempo. Quanto mais tempo durar a cegueira-do-pai face às tentativas da esposa para mostrar o caminho certo para que todos estejam bem, (não é só eles estarem bem, nós também temos que estar bem nessa relação), menor é nossa resistência para lutar.
Falando por mim, a minha força de vontade e resistência está ligada ao lado emocional. Enquanto sentir amor, paixão, carinho, seja lá o que for, por aquela pessoa (ou coisa), eu luto.



Analu
Como sempre, foste ao ponto certo, sem tirar nem pôr.

Mas como podemos exigir, sem saber o que exigir? Só com o tempo, é que vemos o que não está bem, que deveria ser mudado.

Mas, quando a outra parte está bem como está, porquê mudar? Por nós? Eles só fazem realmente esforço para mudar, quando já nos perderam.

beijos

Dividida, eu estou a viver junto há 6 meses e cada coisa com que não concordo ou que me incomoda, só deixo acontecer uma vez! Digo logo que não concordo! E ele lá vai cedendo porque também já é a segunda relação, quer que tudo corra bem desta vez e não quer perder-me porque gosta de mim óbviamente. Mas tem de ser agora, enquanto a voz da paixão fala mais alto [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] depois, seria tarde demais... qaundo se adquirem os hábitos... nada a fazer...

Madrasta quando alguem numa relação se vê obrigada a exigir algo da pessoa com quem vive. O melhor mesmo é esquecer. Ou porque essa pessoa não te dá valor ou tu mesma não te valorizas

Não são exigências, são cedências que se vão fazendo, vamo-nos moldando um ao outro para uma convivência melhor. As pessoas são todas diferentes, há sempre adaptações a fazer no inicio duma relação a dois!

Ainda em "namoro" conviviam já com as crianças?

Eu no meu caso convivia mas não muito, o pai ainda estava à cautela com receio de que não desse certo e ela já estivesse acostumada a mim... o que é legitimo... só quando decidimos juntar os trapos é que começamos a sair mais os três... para depois ser um processo natural estarmos a três...

Xela, no início do namoro não havia convivência com os enteados. Nos fins de semana que o pai tinha os filhos não estava comigo. À medida que a relação foi crescendo, o pai decidiu contar aos filhos e apresentar-me. Comecei a passar alguns finais de semana com os meninos. Foi bom para nos conhecermos, no espaço deles (na casa que o pai na altura habitava, onde não havia "sinais" meus). Mais tarde decidimos viver juntos, na nossa casa, e os meninos acompanharam essa mudança. Agora estamos casados, e foram os meus enteados que entregaram as alianças ao pai no casamento

Teresa, o teu comentário era para mim? Não percebi.

Madrasta,

Acho que o comentário era para mim, deve ter-se enganado no nick.


Quanto aos comentários anteriores:
Acho que um dos erros que cometi, foi que cedi demais.

Porque como ele já tinha sido enganado, ele ainda tinha a paranoia de voltar a acontecer. E para que ele não sentisse tal insegurança comigo, fui cedendo em pequenas coisas, como ... pequnas coisas que se tornaram grandes... Ter paciência de eperar que ele se lembrasse que o fim-de-semana também deveria ser para nós, em vez de ser apenas em funçaõ deles. Por ter deixado muitas coisa acontecer. EU é que sou culpada, porque EU permiti. Porque gostava deles.
Como se fosse uma boa razão para ser parva.

Eu dei de mim, mas esperava deles, o mesmo tratamento e o mesmo respeito que lhes dei. Até o emu teerapeuta me disse "você tem de ter auto-estima".

Mas sabes o que me supreende? Uma vez sentei-me com o meu ex, quando estava zangada com ele, e tivemos uma conversa muito...interessante. Muito franca. Disse-lhe (na altura), que os meu motivos podiam ser muito infantis mas muito honestos: que eu gostaria muito de sentir da parte dele, a mesma amizade e alguma atençaõ, que eu recebia de amigos que eram apenas amigos-de-copos. Que vinham tomar café comigo ou apenas fazer companhia num sábado à tarde monótono. Enfim, para ninharias. Mas estavam presentes e não me "escondiam" e não se importavam de conhecer amigas minhas. Risos....E ele, como homem reservado que era, não se movia com esse mesmo à-vontade social. E eu nunca lhe pedi isso porque o conheço, porque o respeito e o aceitei assim mesmo, mas aconteceu uma situação que isso me doeu profundamente.
E expliquei-lhe e ele percebeu. Que ele era o amigo mais importante, o que eu confiava, MAS que ele não estava lá "curtindo" os bons momentos, não estava participando na minha vida, nem como amigo. E que me dava uma pena enorme.

Não lhe cobrei nada, só fui sincera. Sempre fomos amigos e até mais, mas sempre...em contacto.

Ele surpreendeu-me, ele esforçou-se para quebrar as barreiras, para se aproximar mais de mim e conhecer minhas amigas.


Fiz o mesmo com o meu compnheiro. Mas o esforço dele foi insignificante ou nulo.
As pessoas são diferentes.

Eu conheci o enteado logo. Pouquissimo tempo após o inicio do namoro.

E enquanto estavamos cada um na sua casa, o pai deixava o filho na brincadeira com o primo, e vinha tomar um café comigo. E voltava para o filho.

Depois q conheci o menino, eu geralmente passava as tarde com eles na casa da futura sogra, onde eles viviam. Eles pouco saiam e na altura, eu estava curtindo a paixão.

Quando vieram viver comigo, o tempo convidava a sair, mas só iam para sitios que estavam habituados, nada de sítios habitualmente de preferência femenina. Como ir às compras! A não ser que as compras fossem para o enteado.

beijos

Este fim-de-semana, aconteceu algo engraçado:

O meu enteado combinou com outro menino irem a um determinado evento. Quando o pai atendeu o telemóvel, terão perguntado a que horas iria buscar esse outro menino. O pai não sabia de nada!

Chamou o filho e perguntou-lhe se ele (pai) era burro, um estúpido que para ali estava, para não saber dos combinados e que ele que teria que os levar, não ser informado.

Desculpem-me, mas soube-me muito bem. O pai provou um pouco do remédio dele, dado pelo próprio filho. Seria otimo que o filho fizesse mais vezes desta. Ele aprendeu com o pai. Quem sai aos seus não degenera!

beijos

Juntei-me com a minha companheira, e existia o meu e a dela, anos mais tarde nasceu o nosso, tudo correu bem até determinada altura, e os erros que aconteceram não foram provocados pelos filhos.
Os erros existiram em primeiro lugar por mim, e em 2.º lugar por ela. Hoje temos um relacionamento bom entre os filhos, mas os pais vão separar-se.
Em resumo quando os filhos atingiram a idade adulta, os pais que se sacrificaram para que o exito dos filhos não estivesse em causa, separam-se.
Os 3 filhos são amigos, dão-se bem (os 3), e também com os pais, mas os pais vão cada um para o seu lado.
Alguém me pode explicar como é possível?

Citação :

Os erros existiram em primeiro lugar por mim, e em 2.º lugar por ela

Erros em relação às crianças e à forma como lidavam com elas?

Que idade tinham as crianças quando se juntaram? E quando nasceu o irmaozinho em comum?