Volência doméstica/psicologica

Li apenas alguns pedaços de testemunhos. Comigo a violência só foi fisica no final e eu combatia-a com o que tive à mão: a vassoura. Estava prometido desde o 1º ano de casados em que me levantou a mão e eu lhe disse que nem pensasse nisso pq lhe daria com o que tivesse à mão ( ele com 1,80 e eu com 1,56, estão a imaginar?). Mas a violência psicológica vai-nos matando por dentro... Porque deixamos arrastar? Cada caso será um caso! Eu vivia a minha vida sem restrições, era na vida de casal que havia conflito, ele estava pouco em casa, dizia ele que por motivos profissionais, o que é certo é que se arrastou por mais de 20 anos. O divórcio ( cuja ideia partiu dele, eu só agilizei o processo) saiu em Fevereiro do ano passado e ele continua a infernizar a minha vida, nem a namorada o distrai e o Juiz que apanhei no Tribunal do Barreiro não tem capacidade de ouvir, é uma pessoa parcial que defende uma associação que se chama pais para sempre, acho muito bem que os pais tenham os mesmos direitos que as mães mas se forem capazes. Neste caso, ele usa a filha mais nova para me atacar a toda a hora, questiona até o facto de eu não estar perto dela cada vez que ele telef para o meu telm pq n conorda que ela tenha telm ( tem 11 anos). O juíz nem me deixou falar na última audiência. De vez em quando lá vou a tribunal pq ele inventa acções atrás de acções e eu sou obrigada a ir. Para mim a violência continua e com a conivência do Tribunal de Menores da Comarca do Barreiro!

Outra história lamentável... tenho a admirar o factor "vassoura". Arrancou-me uma gargalhada, embora o assunto não tenha piada nenhuma. Mas ao menos fizeste-lhe frente.

A questão da tua filha vais ter que a gerir muito bem, tentar que ela aproveite o melhor que ele puder oferecer, mesmo que seja pouco, para que ela tenha uma referência paterna. É sempre precisa uma, nem que seja um avô próximo ou um padrasto, na falta disso, o pai, desde que o prejuízo não seja superior ao benefício. Tens que ser muito cautelosa nesta escolha.

De resto já estás livre, com as tuas marcas, que sei que levam tempo a sarar, mas o tempo muitas vezes resolve as coisas por si.

Muita força.

Obrigada Sofia,
relativamente à minha filha vamos tentando gerir conforme se pode As referências paternas das minhas filhas nunca foram o pai, da mais velha foram o meu Pai e o meu irmã,enquanto o pai dormia aos fins de semana, porque precisava de descansar, um ensinava-a andar de bicicleta, jogava à bola com ela, outro ia com ela à praia, levava- se férias( porque o pai, nessa altura, não gostava de praia) ia comprar-lhe roupa e vestuário( embora nós não precisássemoa). A mais nova continua a ter o tio como referência poruq o avô, infelizmente, já nos deixou.
A Vassoura foi uma mais valia (podes sorrir à vontade , porque o problema, ainda hoje +e eu não me ficar e não fazer o que ele ordena).
PS quando escrevi pai co,maiúscula não foi por acaso é pq sei diferenciar um Pai, aquele que nos dáamor sem pedir nada em troca, quebrinca connosco e que esquece os seus cansaços para estar por perto quando nos queixamos, do outro pai, aquele que compra presentes caros, mas que não tem disponibilidade, aquele que tem demasiada pena de si próprio para se dar aoluxo de uma noite mal dormida ;(
Livre eu queria estar mas recebo sms a toda a hora onde se me exige isto e aquilo, mesmo no trabalho n pára se liga e n atendo são sms e mails até às tantas da madrugada. A situação continua a desgastar, mas vou tentando dar a volta por ima como é meu hábito.

Bjs, obrigada pelo apoio.

Eu sei o que é isso.... agora que vê que eu estou a começar a abrir os olhos vem com falinhas mansas a pedir para eu fazer isto e aquilo... e eu decidi começar a fazer o mesmo que ele: com falinhas mansas... recuso ou arranjo desculpas, que fala ele as coisas dele. Estou a tentar ter o menos contacto possível com ele.

Acho que só assim a gente se safa... com a distância possível e tentar esconder aos filhos o que se passa dentro de nós... e como isso é difícil...

E pores uma acção noutro tribunal, é impossivel?
Sendo pai, revolta-me quando os juizes sao parciais ( normalmente pende para o lado da mãe, e não vejo nenhuma se queixar ), tanto para um lado como para outro.

Cada caso será um caso e apenas nisso os juizes se deviam reger...

Minha alma está parva com os testemunhos que li.
Realmente o meu caso é tão pequeno ao pé de outros tão bicudos...
Não sei que dizer a não ser que temos de ser moldados a ferro e pedra para aguentar. A agressão fisica deixa mazelas e causa dor, mas as psicilógicas afectam um todo. é uma vida de inferno constante como se outra parte tivesse como principal objectivo atazanar a nossa vida e de quem nos rodeia.
Tenha coragem, por si e pelas miudas e já percebi que é uma MULHER DE FIBRA. Mas desgasta e muito... Meus Deus, ninguém merece...
Coragem e boa sorte é o que lhe desejo.

Ps- Tb gostei da vassoura .-) Tinha era de lhe ter acertado em cehio a ver se estes gajos atinam, caraças. Cobardolas da ****.

fsonecas, isto tem que ser no tribunal da comarca da residência. Tens razão normalmente os juízes pendem para o lado das mães e algumas, de factonão o merecerão
Para mim a questão mais profunda não é o ser pai ou mãe, poderia aqui revelar muitas coisas relativamente a esse relacionamento ao longo de 22 anos ( a idade da mais velha) mas não vale a pena, digo apenas isto: o relacionamento com a mais velha é por mail e vai dando a prenda de anos e de natal para n dizer que n dá. O natal passado foi convidada às 13h da véspera para ir almoçar, porque foi comigo à porta levar a irmã. Espero que consigo esteja tudo bem e obrigada pelo apoio.

Brisa do Mar, obrigada, a minha pena é de que a vassoura não fose à antiga, de madeira. Todas somos mulheres de fibra, temos que descobrir a nossa força e não deixAR QUE MAIS NINGUÉM NOS HUMILHE, por vezes cansamos e vamos abaixo, mas é um momento, todos somos humanos
bjs.

Isso é extremamente injusto, pois apanhar um juiz parcial e nao poder recorrer para outro lado, é como ser condenado antes de ser julgado....

boa noite...
gostava de partilhar com voces a minha historia que me esta a deixar doida..
estou casada a 10 anos e tenho um filho de 5, meu marido desde sempre teve um feitio complicado nao comigo inicialmente mas com o pai com a irma e ate mesmo com os colegas nao aceitava certo tipo de brncadeiras.
desde que meu filho nasceu temo nos desentendido e tomado direcções diferentes, ele tornou se nuna pessoa muito estranha quer na educação do meu filho quer em certas atitudes para comigo.. mas entre discusoes e dialogos tentamos levar a nossa relação para a frente.
A 6 meses atras descobri que ele tinha outra pessoa e confrontei-o, ao que me disse que tinha sido uma passagem e que tinha terminado, e que estava disposto a lutar por mim e pelo filho... nesse momento o mundo para mim desmoronou se... a minha auto estima destruiu se... apesar de ele me estar sempre a dizer que nao me tinha trocado bomba!!!!pedilhe para terminar de vez com o contacto com essa pessoa por msg inclusive, mas ele errou novamente passado 1 mes voltei a encontrar uma msg sem significado é certo mas fiquei revoltada confronteio ao que me disse que nao se passava nada... a verdade é que eu confronteia a ela tb e deixei as coisa bem claras ao faze la ver as coisas.
passado um ano de termos tentado ultrapassar esta fase ( que para mim nao foi facil) ele tem se tornado numa pessoa muito agressiva... fisicamente e psicologicamente e tem tido attudes e comportamentos que nao sao normais, tornou se muito frio tratando me como se fosse um animal berra com o meu filho, tudo para ele é pretexo para implicar comigo...
pens que ele esteja a passar uma depressão pois so pensa em trabalhar trabalhar... dinheiro e dinheiro... nao consigo falar com ele pois tudom que digo e faço para ele tem defeitos trata me como uma ordinaria a frente do meu filho tento me defender e ele parte para a agressao... ja apresentei queixa dele na psp e ele parece ter acalmado para já, mas como ele é imprevisivel nao sei o dis de amanha ja lhe falei no divorcio mas ele so me ameaça ter dinheiro para pagar os melhores advogados e a agressao psicologica sobre mim aumenta... nao aguento mais ... tenho um filho e penso muito nele, mas tambem penso que ele nao merece assistir a esta luta, pois na ultima discuçaõ que ele assistiu assustou se tanto que começou a chorar ae trancou se no quarto...

]

E não há familiares vossos que vos possam ajudar a encontrar soluções, a mediar o conflito?

Elisabete a minha filha mais velha ainda hoje me diz que eu não o deveria ter aturado tanto tempo. Por isso, pela minha experiência, nem sempre aquilo que fazemos s pensar que é o melhor para os filhos é de facto o melhor... Cada caso é um caso, podemos apoiar mas não te poderemos dizer o que fazer: tens que decidir, mas uma coisa te digo, a história do dinheiro e de me deixar na miséria e tirar a filha de menor idade também as ouvi, tanto mais que eu estava desempregada e tinha 48 anos ele pensava que eu faria tudo o que ele queria, por isso mesmo. Também, já anteriormente, quando eu dizia que assim não dava e que metia eu a acção de divórcio ( antes de 2008 tinhamos que apresentar uma razão) ele me dizia que era a minha palavra contra a dele( leitura: eu sou o bom, o poderoso, ninguém acreditará em ti).
Pensa bem, não fiques à espera que mude:não mudam e tu vais-te desgastando, o tue filho vai convivendo com a violência e crescendo revoltado.
Bjs.

Elisabete, é impressionante, mas não posso deixar de dizer que parece que estou a "reler" a minha história em vários detalhes, menos no da agressão, pois quando deixei de dormir a pensar que ia partir para a agressão fisica, foi necessária uma calma exterior e um calculismo enorme " para me por a milhas" sem sofrer mais ameaças e violencia verbal. Do despoletar da crise até à minha saida de casa foram 3 meses, e foi muito.....

Aconselho-te a defenderes-te, a falares abertamente com pessoas que fiquem a conhecer a tua situação, os riscos que corres, e se para protegeres o teu filho dessas cenas lamentáveis tiveres que sair para um outro abrigo temporário, penso que te vai valer a paz.

Que corra tudo pelo melhor.

Elisabete, quando um casal faz mais mal que bem um ao outro, por nada neste mundo vale a pena manter essa relação.
O teu marido decididamente não gosta de ti e não está bem na relação e desta forma não pode fazer-te feliz! E é precisamente pelo teu filho que tens de dizer basta! E por ti que mereces mais!!

Elisabete, só consigo dar-te um conselho: sai hoje de casa (não tens familiares, amigos, centros de apoio a mulheres vítimas de violência, ... para onde possas ir?)!
Afasta-te dessa pessoa e afasta o teu filho desse mau ambiente e péssimo exemplo. Não o deixes crescer a assistir a isso. Não te acomodes! Dá o grito de ipiranga e um pontapé no cú ao gajo! Desculpem, já sei, vou ser suspensa, mas tinha que dizer isto.
Dá um basta nessa situação, HOJE! Amanhã pode ser tarde de mais.
Protege o teu filho e a ti!!!
Todos temos o direito de sermos felizes e de vivermos com dignidade, de sermos trtados com dignidade.
Pessoas assim, não mudam! Desculpem-me mas eu não acredito no Pai Natal, não acredito que quando uma relação chega a isso tenha qualquer hipótese de se recompor. Há que a terminar o mais rápido e decididamente possível!
Pronto, passei-me!
Boa sorte e acredita em ti que tu consegues!

Acho que já foi tudo dito Elisabete

Força ai Mulher.

Cya
JC

Elisabete:
Por ser um assunto que me diz muito,sinto-me no dever de te oferecer a minha ajuda em tudo o que precisares...
Sei que neste momento estás numa luta interior muito grande e que pensas que ele vai mudar...Desculpa desiludir-te mas não muda,nunca e tem tendencia a piorar!!!!
Procura a APAV e lá receberás todo o apoio que precisas a todos os níveis...
Se a APAV estiver fora de questão qualquer posto da GNR te atende e informa...
Peço-te que afastes o teu filho desse homem que vos está a destruir e sê forte como eu também tive que ser!!!Tens o direito de ser feliz,de mudar a tua vida se não estiveres contente com ela...
Já passaram 2 anos e os meus filhos ainda tê atendimento a nivel psicologico devido aos traumas com que ficaram...
Um abraço de quem te entende...e como....

Espreita também aqui:

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Casado á 13 anos (tempo demais). estou farto da vida que levo. Custa-me ir para casa. Quero separar-me da minha mulher e da vida que levo. Mas tenho dois filhos e tenho medo do que possa acontecer. A minha mulher tem um sindrome depresivo á muito tempo. A vida roda em torno dela, aquilo que ela acha é que tem de acontecer. Queria que alguém me ajudasse a arranjar uma forma de falar com ela e falar do que sinto Obrigado

Não gosto do teu nick.. Porque a vida pode recomeçar e ser risonha quando menos esperas.

Para já, e para te dar umas breves palavras, acho que deves ser honesto contigo próprio e com a tua mulher.

Nós superamos mesmo tudo aquilo que achamos impossivel, mas não deixes de ser leal a ti próprio e à tua familia, ainda que tenham que seguir caminhos separados.

Não te acomodes à infelicidade, o medo faz parte de tudo na vida, mas não nos deve travar de fazer aquilo que nos diz a intuição.

Boa sorte, que arranjes a coragem que precisas para mudar aquilo que sentes que é necessário mudar.

Olá, Jmorto


Também eu não gosto do teu nik, mas mesmo nada. Mas cada um tem o direito de escolher....


Em relação á tua situação, acredita há sempre uma saída, a avaliar pela tua idade julgo que os teus filhos serão menores de idade. Mas olha eu já repeti aqui vezes sem conta que; as crianças tem uma capacidade de assimilar as situações inimagináveis... Em relação (13 anos tempo demais?), dizes tu, e eu 28???

A minha opinião, é que deves mesmo falar e tentares ser FELIZ, pois amanhã poderá ser tarde. Vai ser difícil, bem sei mas tens de ganhar coragem e tomar a iniciativa. Repara se não és feliz, como queres que os teus filhos no futuro se sintam? Em relação á depressão da tua esposa. Será que também ela pretende "uma libertação?", tens de tentar perceber isso.

Vai em frente (J), prefiro pronunciar o teu nik, assim. Na vida não há impossíveis. Acredita!

Felicidades e vai dando notícias.

Fica bem!

muda lá isso para Jfeliz
também está nas tuas mãos mudares a tua vida, um pouco mais dificil que mudares o teu nick, mas nada que não se possa fazer
luta por aquilo que queres... pela tua felicidade... é que sabes... ninguém o fará por ti...

Antes de tudo após vários comentários mudei o nick (jmorto)
Agora tenho algumas duvidas em relação ás possiveis consequencias de atos menos pensados.
Se tomara decisão de sair de casa isso pode afetar de algum modo negativo o poder paternal?
Como devo proceder para, em caso de não ficar com a guarda dos filhos, efetuar o cálculo da pensão de alimentos?
Se for eu a dar inicio ao processo de divorcio isso pode agravar a minha situação em termos legais (indeminizações ou outro tipo de contrapartidas)
Se alguém souber?
Agradeço. Pois não sei o que fazer e estou a começar a perder a sanidade.
Obrigado

Não me parece que o facto de dares o primeiro passo, sair de casa e dar início ao processo tenha alguma influência negativa nisso. Se é o que a "outra parte" te está a dizer, certamente será para amedrontar e criar receios.
De qualquer forma, é sempre melhor aconselhares-te com um advogado, isso eu garanto-te. Não confies na boa vontade de quem já não te quer (se é o caso).
E força, muita força. Acredita em ti próprio.

Olá a todos !

Há muito que tento desabafar convosco e finalmente criei coragem!
Devo dizer que tenho aprendido muito com todos vós.
Então é assim, sou casada há 11 anos e uma filha com 3 anos e por dificuldade de engravidar foram necessários 5 anos do nosso casamento. Acho importante dizer isto porque pensava eu que passando por essa prova o casamento resistia a qualquer coisa.
Foi amor à primeira vista, muita paixão, de tal ordem que ao fim de 8 meses de namoro decidimos casar ...logo nos primeiros três meses separamo-nos porque ele teve um depressão. Veio para a minha terra e não se adaptou e eu reconheço que não percepcionei esses sinais. Foi para a terra dele. Os pais desesperados só fizeram asneiras, metendo-se em tudo e manipulando-o para que não saísse de lá se eu quisesse, teria que ir eu para lá viver. Ora eu miuda, recém-licenciada a mandar curriculos para todo o lado e alíás tinha sido essa a nossa escolha...não arredei pé dali e por sorte até fui escolhida para fazer estágio numa câmara, sendo hoje o meu sustento (não como estagiária mas como efectiva). Devo ainda dizer que ele pôs os pais contra mim, dizendo barbaridades e mentiras e ainda hoje porcausa dele a minha família não se fala com a dele...porque não sei...dou a desculpa que o rapaz estava depressivo..e então disse coisas do arco da velha.
Moral da história..fizemos as pazes e vivemos muito felizes até ao último ano.
Começamos a desentendermo-nos na nossa intimidade..ele sempre a querer e eu sem vontade nenhuma. Nunca foi uma pessoa que me elogiasse que me reconhecesse...que me passasse a “mão no pêlo” mas sempre foi assim e eu nunca me fartei...porque de facto ele tem uma tremenda dificuldade em lidar com as emoções e ultimamente comecei a enervar-me, pois à noite é que me fazia qualquer coisa “parecida com carinho” para chegar a vias de facto.
Queria realçar que sempre dediquei a minha vida por ele, sempre conversei com ele, muita cumplicidade, muita amizade e compreensão foi sempre o que nos uniu. Sei igualmente que deve ser dificil ser rejeitado mas ultimamente eu não sentia mesmo prazer no acto e não estava a resultar de todo...ponderamos até ir a um psicólogo para ver o que se passava …e contava com a compreensão dele.
Moral: ele não entendia, reclamava...e finalmente deitou a garrinha de fora...pôs-me de castigo durante 15 dias sem me tocar e sem quase me falar...começou por começar a insultar-me: foste a minha maior desilusão...és uma falsa...não és genuína...és só a mãe da minha filha...Eu incrédula com isto...é muito duro ouvir isto quando se gosta de alguém e sem motivo forte começar a ouvir isto...pergunto-lhe porquê que sou isto ou aquilo..ele não me responde e diz que não fala comigo porque o silêncio é a melhor arma...de repente na opinião dele começei a cozinhar mal, a limpar mal, enfim tudo aquilo que não sabia que ele achava de mim, entendem?? Parece que caiu-lhe o véu e ele de repente revela mesmo aquilo que ele é e isso viu-se logo no início na 1ª separação.
Passou a ser mais agressivo comigo com as palavras e a dizer-me coisas para me humilhar (violência psicológica)...no entanto ajuda em casa como sempre fez...e eu chorona sempre a perguntar-lhe o porquê desta revolta...ele sempre a pôr o fim às coisas..
Eu passo-me começo a desiludir-me...começo a dormir fora da cama..no colchão tripartido no quarto com a minha filha...ele não faz nada ...assiste impávido e sereno ...tenta a reconciliação mas sem palavras...não tem jeito com as palavras..não me esclarece de nada, o porquê dos insultos e todos os dias pergunto-lhe se não em nada para me dizer...já lhe disse que o melhor é separarmo-nos ...ele fica nervosíssimo...não assume que é o melhor...mas também não salva a siuação, entendem?? Não quer conversar comigo sobre o assunto...tem medo de dar este passo...e tem receio da separação da filha e tem vergonha dos Pais (penso eu claro).
Mas sabem eu estou a sofrer com tudo sto porque neste momento eu acho que quero mesmo separar-me dele...ele não me merece..depois de tudo aquilo que fui para ele... É uma pessoa que necessita constantemente que o elogiam, que o reconheçam e se não o fizerem ele gaba-se a ele próprio. Acho que no fundo tem uma baixa auto-estima. Foi criado pela mãe e irmã e a irmã é k sempre foi a melhor em tudo (na cabeça dos Pais dele) e isto sempre foi evidenciado na educação dele. Eu não sou psicóloga mas isto é bizarro..tenho mesmo a sensação que ele viveu sempre à minha sombra e nunca gostou de mim e agora está a deitar a garra de fora, aliás ele disse que o casamento é uma merrrrrrddda.

Agora sofro porque não acabo com isto à espera que ele diga alguma coisa e que salve o casamento, percebem??

Mas acho que vai ser em vão. No fundo parece que quer continuar a viver assim comigo como amigos e pais da mesma filha…

Desculpem o testamento e obrigada por me lerem

Bjs
sandra