Isarai,
Em resposta ao teu tópico:
Percebo perfeitamente as tuas preocupações pois eu mesma também as tive quando o meu marido saiu de casa há uns meses.
Sou engenheira de profissão o que ocupa muito do meu tempo, nunca pus a carreira em frente da família mas o que é facto é que muitas vezes saía do trabalho mais tarde de forma a manter tudo em dia. Quando ele saiu de casa senti-me perdida pessoal e também profissionalmente, o nosso filho ficou à minha guarda não tendo também qualquer ajuda familiar, quem nos ajudava quando por vezes ficavamos os dois "presos" no trabalho também era a minha sogra, que por razões óbvias quero evitar ao máximo solicitar-lhe alguma coisa. O que posso partilhar contigo é a minha experiência e a táctica que adoptei.
Falei apenas com o meu chefe directo, expliquei-lhe a situação de divórcio por que iria passar, expliquei-lhe para que soubesse a razão de passar a sair mais cedo.
No colégio do meu filho (6 anitos) tem ALT e agora ele está insctrito no 1º e 2º tempo o que me permite ir busca-lo quando o colégio fecha às 19:30h. Tento ir busca-lo todos os dias, deixando apenas todas as quartas-feiras para o pai (nesse dia é ele quem o vai buscar à escola e janta com ele) e a sexta-feira de 15 em 15 dias que é igualmente o pai que o vai buscar, nesses dias tenho mais liberdade profissional se assim o exigir.
Nos outro dias, quando o vou buscar, algumas vezes ainda ligo o protátil do trabalho em casa, à noitinha depois do banho, dos trabalhos de casa, do jantar e de ele se ir deitar, para responder a um ou outro e-mail que ficou à espera de resposta.
Claro que há também dias em que o vou buscar cedinho...
Outra táctica que adoptei foi cozinhar para mais que uma refeição assim não tenho que cozinhar todos os dias, ou o trabalho de cozinha fica muito mais reduzido, utilizando o mágico do micro-ondas para aquecer algo já feito. Sobrando sempre mais tempo para a história na hora de ir dormir.
Tudo se consegue basta organizar-mos o nosso tempo de uma outra forma!
Fica bem