E quando é o pai a ficar com os miúdos?

Mete-os num colegio perto do teu local de trabalho.....descanso nao vais ter durante os tempos...mas mts alegreas tb teras....aproveita....essa nao é uma oportunidade dada a mts pais. aproveita

Uma resposta destas so podia vir de ti...

oportunidade unica de ficar com os filhos...não as desperdice.... sera dificil responder a isso, mas a imaginação nao tem limite, é só arranjar a pessoa certa e pra isso há que vasculhar bem entre amigos e conhecidos

Olá Isarai, a ideia da ama é boa, talvez tentar através de uma agência?
Ou como sugere o Roque, entre amigos. por vezes pode haver alguem que tenha uma empregada que após o dia de trabalho queira fazer mais um dinheiro e goste e trate bem de crianças.

Olá a todos e em especial ao nosso novo membro. Em resposta poderia dizer que existe o "ATL" onde os filhos podem ser deixados e alguns infantários fornecem serviços de Babysitting. Contudo, estou completamente estupefacta por uma mãe prescindir da companhia de filhos de tão tenra idade (no meu caso seria impensável!) para os entregar a alguém estranho, ainda para mais desempregada. Cada vez entendo menos deste mundo...mais uma vez é evidente que existem mães e "mães".

Já experimentaste perguntar no próprio infantário que os garotos frequentam ... sei de casos de pais que chegam tarde a casa e contrataram uma das auxiliares da própria escola para fazer umas horas ao fim do dia lá em casa ... e os garotos vão da escolinha para casa, cedo ... e quando os pais chegam a casa ... os banhos estão tratados, a mesa posta e o jantar ... depende se a pitufada deixa ...

Sortudo que tu és!
Aproveita!

Obrigado a todos pelas sugestões.

É ainda tudo muito recente.

De má mãe, a minha futura ex não tem nada. Eventualmente está apenas a testar-me, o que após 10 anos de convivência já devia saber que comigo não funciona.

Enfim ... (suspiro). Há dias e dias e às vezes as pessoas dizem coisas sem pensar, de cabeça quente. Eu quero é estar preparado para tudo.

Na verdade, não vejo nenhum de nós (eu ou ela) a só ver os filhos de 15 em 15 dias. Eventualmente, uma coisa será o que fica no papel e depois na prática a coisa será diferente.

Os filhos uma semana em casa de um e outra em casa de outro, também deve ser bem complicado ...

A ver vamos.

Obrigado.

Que seja tudo pelo melhor ... e o melhor é o que for melhor para os garotos!

Tudo de bom.
BG

ps:tempos tramados ...

Ola, boa noite a todos.
A minha questão está direccionada para o Isarai. Não quero que as minhas palavras sejam vistas como uma critica, apenas é uma dúvida.
Isarai, sempre foi um pai activo na vida do filhote mais velho? Com isto pergunto, se se ocupava com todos os pormenores? Ou se basicamente, chegava do trabalho, dava um pouco de atenção e o restante ( banho, jantar, recolher ) seria feito pela mãe. Se com a chegada do segundo rebento, tomou a iniciativa de se responsabilizar a 100% pelo mais velho de forma a dar espaço á mãe para que ela se ocupasse do bebé?
Faço estas questões apenas porque li o seu comentário, onde diz que a ex é de facto uma boa mãe e que apenas será um teste.
Obrigado

Por acaso tambem nao entendi essa do "teste"... assim como a parte do ser boa mãe mas ao mesmo tempo fazer a "sugestao/imposição" de o pai ficar com as crianças e de ela só as ver um fds de 15 em 15 dias... agravado por uma das crianças ter 11 meses e outra 4 anos...

A "malta" não faz perguntas... mas lá que há coisas estranhas isso há...

Ui... Obrigado pela dica Mário. Por mais tempo que viva não deixo de ser curiosa e tentar arranjar resposta para tudo. Não o fiz com más intenções ou numa tentativa de tomar partidos, justificando os outros.
Peço desculpa Isarai, de facto este forum serve de desabafo, consolo e companhia para quem o procura.

sylvie escreveu:

Ola, boa noite a todos.
A minha questão está direccionada para o Isarai. Não quero que as minhas palavras sejam vistas como uma critica, apenas é uma dúvida.
Isarai, sempre foi um pai activo na vida do filhote mais velho? Com isto pergunto, se se ocupava com todos os pormenores? Ou se basicamente, chegava do trabalho, dava um pouco de atenção e o restante ( banho, jantar, recolher ) seria feito pela mãe. Se com a chegada do segundo rebento, tomou a iniciativa de se responsabilizar a 100% pelo mais velho de forma a dar espaço á mãe para que ela se ocupasse do bebé?
Faço estas questões apenas porque li o seu comentário, onde diz que a ex é de facto uma boa mãe e que apenas será um teste.
Obrigado

Sabes Sylvie?! Sinto que não vale a pena andar "esmiuçar" o passado na perspectiva de "culpar alguém" pelo que se está a passar agora. Isso só serve para nos sentirmos mal e ainda piora as situações.

Queres entender o que o Isarai diz? Vê o que ele diz agora!!! Ele parece-me um bocadinho assustado por ficar com os filhos a tempo inteiro, mas nem por um momento põe em questão essa exigência da mulher. Talvez isso diga mais sobre ele do que tudo o resto.

Desculpa, não quero de forma nenhuma retirar a importância à tua curiosidade, mas sinto, e sinto-o com uma profundidade imensa, que muitas vezes não conseguimos nem dar uma nova oportunidade a nós próprios nem àqueles que amamos, porque somos incapazes de nos/os ver como nós/eles somos/são agora. Todos temos no passado coisas de que não nos orgulhamos; eu sinto que a minha força não está lá atrás, mas aqui, agora.

A DH que adormeceu ontem à noite já não está cá. Agora está aqui a DH que está a escrever no Fórum.

Olá,

As perguntas da sylvie, no meu entender, vão à procura das razões do divórcio. Essas, sinceramente não me interessam muito, mas não deixa de ser interessante. Tenho-me desfeito em explicações a amigos e familiares, quando lhes digo o que vai acontecer.

Não posso deixar de constatar, com alguma ironia, que as pessoas compreendem muito mais facilmente um casamento que chega ao fim, porque ele ou ela conheceram outra pessoa e estão muito apaixonados … Aí, ninguém pergunta mais nada ou dá sugestões … Agora se não há ninguém novo no jogo, aí é só perguntas e sugestões e o que mais oiço é que é só uma fase, a conhecida crise dos 7 anos, bla, bla …

A minha resposta às perguntas da sylvie vale o que vale. Seria muito fácil dar aqui “a tanga”, mas não sendo essa a intenção, a verdade é que apenas posso contar o meu lado e haverá sempre o outro lado da história.

Quando a sylvie pergunta se eu me ocupava com todos os pormenores do miúdo mais velho, “todos” é muito abrangente. O que eu rotineiramente faço (não sempre, mas quase sempre) é dar jantar, o banho à noite e leva-lo diariamente ao infantário. Se a mãe deixa a roupa pronta do dia anterior também o visto e muitas vezes dou o pequeno-almoço. Ao fim-de-semana é 100% do tempo dedicado ao miúdo, com muito gosto, sempre a tomar a iniciativa (ao contrário da mãe) e à procura de coisas diferentes.

É importante referir, que a sogra dá uma enorme ajuda. Vai busca-lo ao infantário, faz o jantar e janta connosco. Para mim é demasiada sogra. Entra em nossa casa às 17h00 e sai de lá às 22h00. Fica 1.5h a arrumar a cozinha, quando eu ou a minha mulher o fazemos em 15 minutos. Por falar em arrumar a cozinha … Estou-lhe sempre a dar. Arrumar a casa (brinquedos) idem. Limpar é a empregada e passar a ferro a engomadoria.

A minha relação com a minha sogra é péssima. Ela é uma excelente pessoa. Tão excelente que enjoa. Mas é tudo à maneira dela e nada do que eu faça está bem … Como eu não sou propriamente uma pessoa sem opinião própria, bem pelo contrário, estamos sempre a chocar com N pormenores. Então quando ela me contradiz à frente do miúdo, lá vem um desentendimento (não é bem peixeirada, mas quase) e ela fica 1 mês sem aparecer. Dá mais trabalho, sobra tudo o que ela faz para mim, mas é um descanso! Ultimamente, como ela é fundamentalista do PS, tem andado em campanha … Maravilha!

Os “problemas” só começaram (ou agravaram-se) com o 2º filho. O miúdo é uma simpatia, mas dorme pouco tempo seguido, o que nos provocou um desgaste enorme. Chora, acorda o outro, durante meses ninguém dormiu convenientemente. Felizmente para ela, sempre dormia umas sestas, durante a licença de maternidade…
Com 11 meses, ainda mama 2 biberões por noite.

O assumir dos 100% do filho mais velho, que a sylvie refere, foi óbvio e natural. Aliás, por sugestão minha, trocamos bastantes vezes para desanuviar.
O “dar espaço” à mãe deu-me vontade de rir. Muitas vezes vinha-mo dar: - Toma. Se não ficas com ele, vais busca-lo ao caixote do lixo … Ou então mando-me pela janela… Não era a sério, era mais um pedido desesperado de ajuda. Claro que isto não é agora, foi nos primeiros meses do miúdo. Agora está tudo muito mais fácil.

Podia continuar a contar a minha vidinha, mas sinceramente neste momento não me está a apetecer partilhar mais e tenho mesmo que trabalhar.

Beijos e abraços.

Como sempre excelente comentario DH

alice.rosa escreveu:

Como sempre excelente comentario DH

Sem dúvida!

A lenga-lenga que escrevi, foi antes de ler o comentário da DH, que como é natural, concordo

Ola...

De facto o meu receio de ser mal interpretada, foi avante.

O motivo pelo qual fiz estas questões está no facto de ter passado por algo semelhante. Como o Isarai diz, é mais fácil culpar o fim de um casamento quando existem terceiros e não quando achamos que o amor acabou.

De qualquer das formas agradeço a atenção, lamentando apenas que a principal pessoa a quem fiz a questão não se tenha dirigido a mim directamente, talvez por achar que lhe tiro a razão ou o valor, reafirmo, queria apenas a opinião de quem está do outro lado, e talvez perceber algumas coisas na minha vida particular e pensei que aqui iria encontrar esse debate saudável.

Desejo uma boa semana a todos.
Obrigado

Ola DH

Aqui torna-se difícil mencionar tudo o que nos vai na alma, tudo o que sentimos, ate porque são raros os comentários que aqui faço.

Tomaste a defesa do Isarai, quando não houve ataque absolutamente nenhum.
Compreendo o que dizes, quando nem sempre nos damos oportunidades, quanto mais a outros... mas não vejo aqui " forum " outra maneira de perceber os sentimentos de outros sem que se façam perguntas, comparar situações e percepcionar a nossa vida pelos olhos de outros...

Acho que preciso de mais algum tempo por aqui para perceber como funciona, como interagir...

sylvie escreveu:

...
lamentando apenas que a principal pessoa a quem fiz a questão não se tenha dirigido a mim directamente, ...

Não concordo, mas tudo bem, se eu não quisesse responder, não respondia...

Se releres o que escrevi, citei o teu nome várias vezes. Acho que responder na 1ª ou 3ª pessoa dá no mesmo. Só se respondesse por MP, mas só me faria sentido faze-lo, se as perguntas tivessem sido feitas igualmente por MP:

lsarai escreveu:

...
As perguntas da sylvie
...

A minha resposta às perguntas da sylvie
...

Quando a sylvie pergunta ...

E obrigado.

Isarai, foi a forma como interpretei, se o fiz mal, peço desculpa...
Obrigado pela atenção

Mario escreveu:

Por acaso tambem nao entendi essa do "teste"... assim como a parte do ser boa mãe mas ao mesmo tempo fazer a "sugestao/imposição" de o pai ficar com as crianças e de ela só as ver um fds de 15 em 15 dias... agravado por uma das crianças ter 11 meses e outra 4 anos...

A "malta" não faz perguntas... mas lá que há coisas estranhas isso há...

Vou tentar explicar…

O teste: Na realidade, a minha futura ex, pode não querer que eu fique com as crianças. Pode ter mandado a boca para o ar, para ver a minha reacção, se eu me assustava. E claro que me assustei. Cuidar de duas crianças sozinho, em que uma delas tem 11 meses, não é certamente “pêra doce”.

Mas garantidamente que não é impossível. Se houve outros meninos/meninas que conseguiram, eu também consigo. Logo, estou a tratar de estar preparado para a eventualidade.

Boa mãe? Porque não havia de o ser? Ela adora os filhos… Está é esgotada, desempregada, deprimida, medicada, sob acompanhamento psicológico e sei lá mais o quê. Nada a ver com o facto de não ser boa mãe. Eu até acho que ela quer o divórcio por causa das hormonas maradas … Ou não… Não sei e neste momento não me interessa.

Espero ter-te esclarecido, Mário …

Abraço.

lsarai escreveu:

Mario escreveu:

Por acaso tambem nao entendi essa do "teste"... assim como a parte do ser boa mãe mas ao mesmo tempo fazer a "sugestao/imposição" de o pai ficar com as crianças e de ela só as ver um fds de 15 em 15 dias... agravado por uma das crianças ter 11 meses e outra 4 anos...

A "malta" não faz perguntas... mas lá que há coisas estranhas isso há...

Vou tentar explicar…

O teste: Na realidade, a minha futura ex, pode não querer que eu fique com as crianças. Pode ter mandado a boca para o ar, para ver a minha reacção, se eu me assustava. E claro que me assustei. Cuidar de duas crianças sozinho, em que uma delas tem 11 meses, não é certamente “pêra doce”.

Mas garantidamente que não é impossível. Se houve outros meninos/meninas que conseguiram, eu também consigo. Logo, estou a tratar de estar preparado para a eventualidade.

Boa mãe? Porque não havia de o ser? Ela adora os filhos… Está é esgotada, desempregada, deprimida, medicada, sob acompanhamento psicológico e sei lá mais o quê. Nada a ver com o facto de não ser boa mãe. Eu até acho que ela quer o divórcio por causa das hormonas maradas … Ou não… Não sei e neste momento não me interessa.

Espero ter-te esclarecido, Mário …

Abraço.

Olá Isarai

Espero não te ter melindrado com o meu comentario. Não é de todo essa a intenção e muito menos julgar seja quem for.

Cada pessoa tem os seus motivos e razões e cada história tem pelo menos duas versões.

Claro que todas as mães sozinhas conseguem cuidar dos seus filhos e obviamente que os pais (homens) são tão capazes como elas de assumir as questões praticas e tomar conta deles.

É como sabes uma questão de querer e tambem de organização.

Mas pegando no que escreves faço mais uma reflexão:

Existindo um casamento em que a mãe está como referes "esgotada, desempregada, deprimida, medicada, sob acompanhamento psicológico e sei lá mais o quê", será que não é dever de quem com ela partilha a vida, manter-se ao seu lado, num momento em que temporariamente está mal?

Um abraço e tudo de bom

Citação :

...
Mas pegando no que escreves faço mais uma reflexão:

Existindo um casamento em que a mãe está como referes "esgotada, desempregada, deprimida, medicada, sob acompanhamento psicológico e sei lá mais o quê", será que não é dever de quem com ela partilha a vida, manter-se ao seu lado, num momento em que temporariamente está mal?
...

Sem dúvida.
Não estou emocionalmente disponível para isso. Estou longe de ser "o marido perfeito".
Estou zangado e surpreendido pela opção dela pelo divórcio, sem uma conversa prévia do tipo "as coisas não estão bem, temos que conversar..." (pelo menos nos últimos tempos...).
Há para mim duas razões importantes para matar um casamento: Infidelidade e a palavra tabu de "divórcio" (para mim).
Não há sexo.
Não há diálogo.
Já não gosto dela.
Tenho o dever de tentar ser feliz.
Acho que já não há retorno.
É melhor acabar já com o csamento, antes que acabe o respeito ou os filhos se ressintam do fim do amor. Acho que é melhor acabar "a bem" ...

Ficava aqui o resto da tarde a justificar-me. Não há necessidade.

Volto a dizer: Se ela ou eu tivéssemos arranjado outra pessoa, toda a gente compreendia mais facilmente. Isso chateia-me.

Mais do que desabafar ou procurar uma palavra amiga, embora seja óptimo, estou à procura de resposta a questões práticas. E já mas deram. Obrigado por isso.

(sem nenhum tipo de desprimor a quem aqui anda por quaisquer outro tipo de razões, pelo contrário. Acho muito saudável muito do que por aqui tenho lido, nomeadamente no que toca a sentimentos. Eu é que sou um bocado besta nesse aspecto e procuro uma resposta pratica, eficaz e eficiente aos meus problemas... Feitios ... ).

Isarai,

Aqui ninguem precisa de se justificar.

Espero que encontres as respostas que procuras e tranquilidade para continuar a tua vida, com ou sem ela...

Um abraço

E se precisares de fazer mais questões sobre os filhos, que era a tua questão principal, como é que nós mães fazemos quando ficamos sozinhas com duas crianças pequenas, diz.