Guarda partilhada

dulia escreveu:

Miguel, acho bem k lutes. Pois fds de 15 em 15 dias nao sao a mesma coisa k estar c a miuda todos os dias.

Acho tb k o tempo de os filhos ficarem sempre c as maes ja passou. Nos maes é k mts das vezes temos é medo de ficar sozinhas pois os filhos fazem imensa companhia. E compreendo os pais k devem sentir imenso essa solidao pois de uma vez só perdem uma familia inteira....

Convence-te é k estas divorciado e que esse pai a tempo inteiro k eras nao vais voltar a ser nem messmo c custodia partilhada. Nem nos maes teremos isso... Mas é assim mesmo.

Miguel vai á luta, n te acomodes. Pelo menos para conseguires mais tempo c a tua filhota.

Vai ser é uma luta dificil e demorada. E que pode dar certo ou errado, como tudo na vida.

Obrigado Dulia ... mostraste bom senso e uma sensibilidade que não se vê muitas vezes.

Apesar de mãe (acho que o sejas) ... olhaste tb para o lado de lá, e observaste que quando existem filhos, existe também um pai que fica a sofrer com a ausência dos mais pequenos.

Por tradição, aquando de uma separação, achou-se sempre que a mãe é que ficava a sofrer com o encargo dos filhos menores, e o pai estaria na maior, pronto para o engate outra vez, e completamente livre das chatices familiares.

Mas não, como tenho visto e lido, os pais não são mais esses figuras típicas do macho latino que está-se ralando para os filhos, só se importando para dar um ralhete ou para jogar ou ir à bola com ele quando eles são rapazes.

Apesar de não querer viver sozinho para o resto da minha vida, e se encontrar alguém que possa ser feliz com ela não espero deixar fugir essa oportunidade, tb acho que tenho o direito e o dever de estar, de conviver, de cuidar, de educar, etc a minha filha, e compreendendo que o papel da mãe é estrondosamente importante, acho que todos concordam que o papel do pai tb o é, pelo que é minha obrigação e meu desejo não fugir às minhas responsabilidades de pai, razão essa por estar com a intenção de pedir a Guarda Conjunta.

De nada e sim, sou mãe de uma menina de 5 anos

E conheço alguem como tu que quer passar mais tempo c a filha mas o outro lado é inflexivel e pensa que por ser mãe tem todos os direitos deste mundo e do outro. É uma luta desgastante e por vezes frustrante mas as poucos vai-se conquistando alguma coisita.

Pois como tu dizes atrás, a ex mulher esta a ser uma fixe a permitir tal coisa

Qdo me divorciei tb tive os meus ataques e coisa e tal mas tento pensar sempre um pouco nos outros, mesmo sendo o ex marido, pois afinal foram 6 anos bons. Nao deu. paciencia. Mas se formos a pensar bem no lado do pai é um lado triste e solitario e ate da para compreender k se indentifikem c a vida de solteiro. Pois afinal que mais podem fazer?

[quote="MiguelMLPor tradição, aquando de uma separação, achou-se sempre que a mãe é que ficava a sofrer com o encargo dos filhos menores, e o pai estaria na maior, pronto para o engate outra vez, e completamente livre das chatices familiares.

Mas não, como tenho visto e lido, os pais não são mais esses figuras típicas do macho latino que está-se ralando para os filhos, só se importando para dar um ralhete ou para jogar ou ir à bola com ele quando eles são rapazes.
[/quote]

Graças a Deus e a todos os santinhos, né??

E o que é pena, mesmo pena é que os pais que podem estar com os filhos quando muito bem lhes der na real gana, não saibam aproveitar esses momentos e nem de jogar à bola com os meninos são capazes... eu até já torci um pé à conta disso

Não é que me importe, mas sou da opinião que não é à toa que são necessários dois seres para conceber uma criança. Digam o que disserem, as mulheres têm umas "qualidades" e os homens têm outras. Uma mãe não substitui um pai e vice-versa. P++++, o que é que custava 3 pontabés numa bola, nem que fosse 1 x por semana??? Ou 5 min a tentar mexer num comando da Playstation... sei lá... ir à pesca, acampar, coisas de homens... (perdoem-me o machismo )

Enfim...

Ontem foi o dia da conferência de pais para decidir as responsabilidades parentais do meu filho.
Tudo correu como estipulado e irá manter-se como tem vindo a ser na prática, ou seja:

- O menor terá duas residências
- O menor passa alternadamente uma semana com cada um dos pais
- Não haverá direito a pensão de alimentos
- Todas as despesas de saúde, material escolar e extras (ex: actividades desportivas) que os pais entendam necessários serão divididas.
- Véspera e dia de Natal e véspera e dia de Ano Novo, alternados.
- Aniversário dos pais passa com eles.
- Aniversário do menor, fará uma refeição principal com o pai que não estiver nessa semana.
- 15 dias seguidos com cada um dos pais no período de férias.

Ou seja, basicamente é isto, no entanto só é possível pela proximidade e vontade dos pais em preservar os interesses do menor.

Boa Its!

Parabens!

O bem estar do menor acima de tudo!!!!!! Parabéns por essa postura Its

Abraço enorme

Grande amigo.
Um grande abraço por teres passado ao papel o melhor para o teu rebento.
Agora é que deves uma palete de minis.

Desta não te safas, vai fazendo o aquecimento para a próxima semana.

Vocês os dois parecem dois tolinhos... andam nessas promessas há um mês...

Ela tem razao Its.
E antes?

Parabéns Its.

Bom acordo.
Ressalta o essencial: Muita preocupação de Vocês os dois para com que é mais importante: Os filhos!
Creio que nas situações "normais", acordos semelhantes ao que relatas, são os mais equilibrados para todos. Para os Filhos, para a Mãe e para o Pai.


Forte Abraço,
MS

Os meus parabéns its!

E para o ITS não há nada nada nada???

TUDOOOO!

Mas não há mesmo nada, nada, nada??

TUDOOOO!

Então, com toda a cagança!!! E com toda a pujançaaaaaaaa!!!

éfe-érre-Á

éfe-érre-É

éfe-érre-I

éfe-érre-O

éfe-érre-U

A, E, I, O, U!!!

chiribi-tá-tá-tá-tá!

chiribi-tá-tá-tá-tá!

HURRA HURRA HURRA


LOLOL

Its,
BRAVO!!!

its43v3r escreveu:

Ontem foi o dia da conferência de pais para decidir as responsabilidades parentais do meu filho.
Tudo correu como estipulado e irá manter-se como tem vindo a ser na prática, ou seja:

- O menor terá duas residências
- O menor passa alternadamente uma semana com cada um dos pais
- Não haverá direito a pensão de alimentos
- Todas as despesas de saúde, material escolar e extras (ex: actividades desportivas) que os pais entendam necessários serão divididas.
- Véspera e dia de Natal e véspera e dia de Ano Novo, alternados.
- Aniversário dos pais passa com eles.
- Aniversário do menor, fará uma refeição principal com o pai que não estiver nessa semana.
- 15 dias seguidos com cada um dos pais no período de férias.

Ou seja, basicamente é isto, no entanto só é possível pela proximidade e vontade dos pais em preservar os interesses do menor.

Fantástico Its, muito bom, excelente, que todos fossem assim, seria tudo muito mais equilibrado!

Parabéns pelo resultado

Já agora....

HISTÓRIAS E TESTEMUNHOS VERIDICOS DE ADULTOS E CRIANÇAS QUE PASSARAM PELOS " 26-4 em DIAS"

" Eu.. ás vezes... quando estou na casa da mãe... choro. Penso muito no Pai.... penso muito no Pai... !!"

cabisbaixo, Afonso, criança de 3 anos, (que só pode ver o Pai de 15 em 15 dias por mais um carimbo 26-4 Judicial ) , a dizer que tem saudades do Pai .

" ... o pai, na minha opinião, não pode ser renegado como simples dador de espermatozoides...ambos os progenitores devem, numa situação ideal (idílica talvez...), compartilhar as responsabilidades para um crescimento saudável dos filhos...

Uma situação de divórcio é sempre traumatizante para todos os membros do casal e como opção que é implica perdas e ganhos para todos...no entanto ,às crianças deve ser dado o direito de poderem usufruir de ambos os progenitores... Ainda está bem presente na minha memória a dor que era para mim só poder ver o meu pai de 15 em 15 dias e como essa falta contribuiu, em grande parte, para aquilo que hoje...não sou...

(...)

Quando era pequena os meus pais divorciaram-se. Vivi todos os momentos da situação, pois apesar da minha tenra idade a minha mãe usava-me como arma de arremesso, num tentativa de magoar um marido que já não o queria ser mas que continuava a ser pai... A guarda da paternidade foi atribuída à minha mãe sem que se fizesse uma avaliação prévia da sua capacidade... Quanto ao meu pai, via-o de 15 em 15 dias e inconscientemente fui-me afastando dele... Hoje, não sei se o meu pai teria cuidado melhor de mim...mas tenho a certeza que pelo menos tinha o direito a ter um pai mais presente...
"

Princesa é por isso que eu e o meu ex decidimos pensar primeiro na nossa filha. Não o privo de nada, e muitas vezes ele liga para saber novidades e ela fala com ele ao telefone.
Se ela quer o pai muitas vezes ligo lhe para vir busca la.
Primeiro eles depois nos.

Hoje perguntei á psicologa o que achava da guarda partilhada em que o regime é uma semana em cada lado, como o meu caso.
Ela respondeu-me ( +- que ja nao me lembro de todas as palavras ):
As pessoas querem sistemas perfeitos quando o divorcio já é sinal de falta de perfeiçao. Ninguem pode defender um sistema em que so ve o pai/mae ao fim de semana como o melhor sistema. Da mesma forma que ninguem pode garantir que uma semana com cada um seja o melhor. Agora desde que ele tenha as mesmas rotinas ( ou o mais parecido possivel ), que saiba que os dois gostam dele e que tenha o que precisa nas duas casas ( para nao andar com bagagem...) entao parece-me o sistema menos mau.

its43v3r escreveu:

Ontem foi o dia da conferência de pais para decidir as responsabilidades parentais do meu filho.
Tudo correu como estipulado e irá manter-se como tem vindo a ser na prática, ou seja:

- O menor terá duas residências
- O menor passa alternadamente uma semana com cada um dos pais
- Não haverá direito a pensão de alimentos
- Todas as despesas de saúde, material escolar e extras (ex: actividades desportivas) que os pais entendam necessários serão divididas.
- Véspera e dia de Natal e véspera e dia de Ano Novo, alternados.
- Aniversário dos pais passa com eles.
- Aniversário do menor, fará uma refeição principal com o pai que não estiver nessa semana.
- 15 dias seguidos com cada um dos pais no período de férias.

Ou seja, basicamente é isto, no entanto só é possível pela proximidade e vontade dos pais em preservar os interesses do menor.

que inveja
no bom sentido é claro
parabens parceiro.....

Bom dia jojo, percebo perfeitamente o teu sentimento.

Sei que o que vou dizer não vale de nada mas pelo menos que sirva para atenuar alguma apreensão que os pais (homens) tenham em relação aos Tribunais de Menores e à postura do(a)s Juízes.

A minha situação foi tratada no Tribunal de Menores de Almada, na presença de uma Juíza, uma Procuradora e uma Escriturária/Escrivã.
A Juíza ficou satisfeitíssima por estarem reunidas todas as condições, disse também que tomara ela que fossem todos assim.
Acreditem que o único entrave para não existir uma guarda partilhada são os próprios pais.

Se pensasse primeiro em mim e depois no meu filho tinha mudado de residência/distrito, porque a única coisa que me prende ali, é ele.
Se essa mudança de residência se verificasse, certamente que não era possível obter este acordo.
Nem foi necessário entregar um relatório da Psicóloga a informar que essa seria a intenção do menor.

Abraço

eu leio as vossas opiniões e penso não é justo os filhos ficarem mais tempo com um do que com outro. Depois penso se o pai dos meus nunca quis estar presente na vida dos filhos enquanto viveu com eles e neste momento ser pai para ele é mostrar aos outros o sacrificio que faz por eles. Mas tambem nunca se chegou a frente para estar mais tempo com eles visto que se separou. Chego ha conclusão nada brilhante que o pai não merece os filhos que tem e não vale a pena eu insistir

Princesa, lindo texto. Mas o que fazer qdo o pai se revela um completo idiota?...

Nada... fico na esperança que a minha filha o consiga endireitar, que nao o poupe. Porque da minha parte... cansei...

Cheguei á conclusao que aquelas que adoptam o ritmo de seguir o que esta tratado á risca e nem mais 15m sao as que tiram maior partido. Pois é ver os pais todos tristes que ate queriam estar c os filhos mais tempo... mas nao podem.

As que facilitam as acçoes por acharem que afinal nao é devido a um divorcio que se deixa de ser pai... levam nas trombas, pois é ver o pai a esquivar-se e a nem estar ai para a filha.

Muitas das vezes... não sei mesmo que fazer...

@Dúlia,

Será isso ou será que aquelas que vêm um grande interesse dos pais em estarem com os filhos adoptam o tratamento à risca como retaliação? E também conheço alguns pais que nem aquilo que ficou escrito lhe é respeitado. Claro que existem sempre os tribunais, mas as coisas arrastam-se lá e as crianças acabam por ser mesmo as prejudicadas.

E se existem pais que se esquivam a estar com a filha (como dizes) então nem irão sequer querer estar com ela no tempo que ficou determinado no acordo. Assim até lhe acabam por lhe dar uma razão para não estar com a filha (do estilo, eu queria mas naquele dia não deu
e agora a mãe já não deixa...)!

Eu acho que fica muito mal a todos o não facilitar o contacto dos filhos com ambos os progenitores. As mágoas e as raivas que ainda possam existir devem ser retiradas do contexto dos filhos.

Há situações e casos diversos.

O pai da minha nos primeiros tempos mal aparecia (também andou perdido pela separação, nao que seja desculpa para se afastar da filha), os fds ficava com ela um dia, e trazia-a, depois começou a atinar e a fazer fds regulares, depois começou a ve-la todas as semanas (no meu fds jantava com ela à 6ª e dormia, para sabado de manha leva-la a piscina), isto decorre actualmente com regularidade (espero que nao mude)... e no entanto a Sentença era o vulgo 15 em 15 dias e jantar à 4ª, bla bla bla...

Nao me importo nada de ceder as 6as e sabados que "me pertencem" desde que a menina queira; é importante que esteja proximo do pai, tanto quanto da mae, já me bastam os " sentimentos de culpa" do ruir da familia ( que felizmente tambem começam a fazer parte do passado )

Facilito sempre que posso, troco fds's sempre que posso faze-lo e peço ao pai para trocar sempre que necessário! Apesar das divergencias, neste ponto conseguimos diplomacia em poucas palavras, as qb.

Quero que a minha filha cresça na presença do pai tanto quanto me for possivel proporcionar, para que o conheça com os seus próprios olhos e vivencias, e nao pelo ausencia da qual nao poderia aferir qualquer conflusao sobre o pai que tem.

Um dia mais tarde, oxalá nao me engane, não terei que a ouvir dizer: " nao conheço bem o pai porque me afastaste dele", assim espero, assim faço por isso. E espero que ele esteja sempre para ela, é o que desejo (sem por as maos no lume pelo futuro comportamento dele).