Relações pós-divórcio: um tormento?

Como eu te entendo Safira. Estou na mesma situação que tu, tambem encontrei alguem que me dá carinho e atenção e que já trata o meu filho como se fosse seu. Já o conheço há algum tempo. Eu ainda não estou legalmente divorciada, por isso temos de andar ainda ás escondidas quando ele vem cá. Já falei várias vezes com a minha mãe sobre a possibilidade de surgir na minha vida alguem decente com quem eu e o meu filho possamos ser felizes e a resposta é sempre a mesma, na mentalidade dela acha que me devo dedicar ao meu filho e ficar encalhada pelo menos 10 anos. Mas sabes, acho que isso tem tudo a ver com a má lingua das pessoas, acho que ela inconscientemente quer-me condenar á solidão por causa do que os outros falam e isso não é justo. Não sei como vai encarar a hipótese de eu ter outra pessoa, mas sabes que mais? Acho que merecemos ser felizes, pq a tua mãe e a minha teem a sua própria vida e nós temos é que batalhar pela nossa felicidade, já chega o que sofremos com o divórcio.

Jinhos e fica bem.

Apenas posso dizer que no meu caso, é a minha propria mãe a dizer para eu arranjar um namorado que está farta de me ver pelos cantos em casa

Mas atenção, não tenho filhos... e nem lhe dou ouvidos

Pois, este é um assunto muito difícil. Para os meus pais o meu divórcio constituiu um grande desgosto e acho que nunca aceitarão mais ninguém na minha vida. Nos Natais seguintes ao divórcio, bem como nas festas de família, continuavam a convidar o meu ex...O meu pai já chegou a dizer o meu ex é que será o seu genro para toda a vida. Em suma, preferem ver-me só do que refazer a minha vida. E já passaram 4 anos...

Lili,

Obrigada pelas tuas palavras de conforto.

O ser humano não consegue estar sózinho, não é?

Sei que não procurando aparece, mas...quando a noite cai é dificil não pensar...


Beijinho grande grande

De facto complicado para os familiares que no fundo também se "casam" com a pessoa. É o que sinto, pelo menos. É natural que também eles precisem depois do luto pelo divórcio.
Para os meus pais foi um choque e até andaram literalmente doentes! Mas nada como o tempo que os ajudou a ver que era o melhor.

Quando a um alguém....ai como fico feliz por terem esse alguém que vos deixa o coração a palpitar! Aproveitem e sejam muito felizes. Quem gosta de vocês e vos quer bem ficará também feliz por vos sentir renascidas, ainda que hajam com um certo afastamento de inicío.

Tudo mas tudo de bom!!!

Ainda aguardo o meu príncipe...

Também aguardo o meu principe

Acho que me vou inscrever na lista... ainda está activa???

Quanto a um novo relacionamento penso que os meus pais me irão apoiar quando isso surgir, sempre me apoiaram e não será nessa situação que o deixarão de fazer.
Também sofreram bastante com o meu divórcio, gostavam do meu ex-marido e a minha mãe ainda hoje chora quando se fala nele, mas penso que compreenderá que não posso ficar a vida inteira sozinha, até porque ainda lhe quero dar um neto (é o sonho dela).
Mas por enquanto também continuo à espera do tal principe...

Olá Céu

Desculpa a intromissão, mas tu não achas que tens direito a ser feliz quando esse alguem surgir? Cometeste algum crime para seres condenada á solidão? Desculpa mais uma vez, mas acho que tanto os teus pais, como os meus estão a ser egoistas, mas eu não vou em cantigas por que acho que depois do que passei mereço ser feliz. Não te pesa a solidão? Não sentes falta de um carinho de um apoio? Não lhes dês ouvidos, e quando esse alguem chegar abre a porta do teu coração, mas antes vê primeiro bem a pessoa para não vires a sofrer mais uma desilusão.

Jinhos e Boa Sorte

AISHA tens toda a razão

Expliquem-me la esta vossa obsessão de quando se divorciam decicarem-se exclusivamente aos filhos e esquecerem-se de serem mulheres....fechas as portas ao amor porque...

Pensam que daqui a 20 anos os vossos filhos vos vão dar os parabens porque conseguiram cria-los e educa-los sosinho...

Ate podem dar os parabens...mas tambem vos vao perguntar o porque de nunca terem dado hipotese ao amor...e o porque de agora envelhecerem sosinhas....

Os vossos filhos nao sao O objectivo de vida...sao o mais importante...mas é um de muitos.....

isto é apenas um desabafo....

Caramelo:

Na maior parte dos casos, esse esquecimento de "serem mulheres" começa quando se tem filhos e não quando nos divorciamos.

Eventualmente e, de alguma forma, até poderá ser esse "esquecimento" que, em alguns casos, poderá conduzir ao divórcio...

Mas, em todo o caso, dou-te razão: os filhos não são o objectivo único na vida.

Como disse o profeta, "são setas que atiramos; nós, somos apenas os arqueiros".

Fica bem

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Bem... muitas vezes nem é a questão de fechar a porta ao amor... é a questão q os filhos nos absorvem tanto q não temos tempo para mais nada senão aquelas rotinas terríveis, em que francamente nem sempre é facil encontrar o q quer q seja... quanto mais o amor!!

Vejam-se os casos de uma familia monoparental, sem apoios familiares e com o outro progenitor se não totalmente ausente, quase...

No meu caso... q nao fechei as portas a nada... demorei 3 anos a conseguir (e não a querer!) tirar um fim de semana de folga... E não foi nada fácil!!! E casos como o meu ebem piores há muitos... Ha muitas mães ( e de certeza alguns pais também) q de facto não têm grande tempo para serem Mulheres!!!

Concordo com as 2 opiniões da Sandra e da Lolablue, eu acho que muitas vezes nos esquecemos de nós qdo os nosso filhos nascem... isso sim..., pois geralmente salvo algumas excepções, que tb as há, «gastamos» todo o nosso tempo «livre» como eles, porque o outro progenitor muitas vezes mesmo casado não ajuda...

Já me têm dito muitas vezes isso.... não dou por « mal empregue» o tempo que gasto com o meu filho.... mas agora tento aproveitar ao maximo pra mim o tempo em que ele está com o pai.... e não fora a crise que decorre no país, estava a pensar até fazer uns fins de semana pela europa... neste ano escolar 2008/2009... nos periodos em que ele não está comigo.

Mas claro tb não somos todos iguais.... e temos prioridades e pontos de vista diferentes

Ainda ontem o medico do meu filho.... de quem eu tb já fui doente mesmo antes de casar e me conhece á mais de 20 anos, me disse ..... estás muito bem... mais bonita... mais alegre... com uns olhos brilhantes... e logo a pergunta .... Estás apaixonada? arranjas-te namorado?

Ri-me... porque hoje há ainda este estigma de que para se ser feliz... e estar bem é preciso estar apaixonada.... a minha resposta... não procuro... se acontecer acontece... mas porque é que acham sempre que para sermos felizes temos de ter um homem ao nosso lado..
Eu propria lhe perguntei e ele concordou... sou mais feliz e estou melhor agora... doque qdo tinha a meu lado o pai do meu filho...

desculpem o testamento... mas tinha de partilhar

E partilhaste muito bem Pcristina.

E não podia estar mais de acordo: porque raio se associa sempre a felicidade, a melhoria no aspecto geral da mulher ao aparecimento de um homem na sua vida?

O bem estar, a felicidade, o ser feliz tem que ser independente da existência de outras pessoas; é intrinseco a cada pessoa (seja homem, seja mulher).

Aliás, o aparecimento de alguém (que interesse e preste, note-se) nas nossas vidas será muito mais bem sucedido e gratificante se reunirmos estas condições à prióri e não a reboque de outros.

Realmente....gajos...trazem muita felicidade mas não só! Nós é que temos de gerir isso tudo e estar sempre bem! no top!

Entretanto... vamos treinando as vistinhas

No meu caso nao acontece assim, bem quer dizer, mais ou menos. eu nao me esqueci de ser mulher axo é que tenho demasiado medo de arriscar de novo. gato escaldado de agua fria tem medo nao é assim. entao axo que me refugiu muito na minha filha, será tipo um esconderijo ou algo semelhante. quero acreditar que um dia vai passar na verdade ja passaram 19 meses, mas ainda nao consigo, ja tentei mas nao consigo.

ate breve

ola a todos

hoje encontrei este blog, comecei o dia com uma sensação de nostalgia..depressa percebi o porquê. Passei a noite a sonhar com o ex. É verdade de vez enquando a cabeça prega-me destas partidas. Então comecei a divagar na internet e encontrei "diario de uma divorciada" e aqui vim parar.
A minha historia nao deve ser muito diferente da vossa mas aqui vai...
Casei com 20 anos, completamente iludida, apaixonada, foi lindo e muito bom. 3 anos depois nasceu a minha filha. Depois dela nascer foi o terminar de um sonho. Aos 15 meses de vida da minha menina descobri a primeira traiçao. Tomei a atitude que jamais julguei possivel...perdoei...mas nao esqueci. Em Dezembro de 2006 descobri nova traiçao e cai em depressão profunda. Tinha lutado muito, demais, cheguei à exaustão mesmo. No dia em que a minha filha comemorou o seu segundo aniversário ele pediu que saisse de casa. Enfim uma semana depois ele foi morar com o novo amor da vida dele. E por lá continua. Eu finalmente estou a recuperar da depressao, fiz muitas, muitas asneiras à conta desse amor mas, sobrevivi. Passei por coisas que nunca imaginei mas... sobrevivi. Estive no fundo do poço, sei como é e pra lá nao quero voltar, se eu consegui...toda agente consegue...
O que nao nos mata, torna-nos mais fortes!!
obrigado por este bocadinho

ate breve

acreditem todos, um dia chegará a nossa vez de sermos felizes!!!

Karina, começa com um pequeno passo de cada vez...

Para alem de estares com a tua filha, começa a preocupar-te contigo um pouco de cada vez.

Faz aquilo que te dá prazer. Quando estás sem a tua filha vai dar uma volta não fiques em casa. O passado é história ficou lá atrás....

Vive no presente

E á medida que fores fazendo aquilo que gostas, vais começar a traçar objectivos e daqui a pouco, passo a passo, vais de repente verificar que já passou....

vai dando noticias

Obsessão? Obsessão?
Diga-me então com quem é q deixo o meu filho de 18 meses para ir sociabilizar e "abrir as portas ao amor"?
Diga-me então como é que com as insignificantes pensões atríbuidas pelos tribunais, mães e pais, conseguem arranjar "orçamento", para saídas e divertimento?
Comigo não dá...

O meu filho não é o meu objectivo de vida, e tenho consciência que mt mais cedo do que espero, ele estará a sair de casa, mas neste momento é a minha prioridade, sim senhor...porque se não for eu a zelar pelo bem estar dele, ninguém mais o fará...
E sim, acredito que quando for mais velhinho, terá consciência do "esforço" que fiz para lhe disponibilizar toda atenção do mundo, e assim o farei até ele o desejar...

e qual é o problema de envelhecer sozinha se for essa a opção?

Pela minha experiência, caro caramelo, mais vale só q mal acompanhada...

ola

eu tambem ja tive uma relaçao depois do divorcio mas tambem nao deu certo.
por culpa inteiramente minha, eu nao estava preparada para ter essa relaçao. axo ate que foi precipitada da minha parte.

Karina,

compreendo na perfeição o sentimento que transmites no teu último post.

Aqui no fórum fiquei conhecida por "ter medo de viver" mas é mais como dizes, tenho medo de ser magoada de novo.

Sei que essa sensação é muito difícil de ultrapassar mas aqui vais encontrar o apoio que precisas e ver as coisas com outros olhos.

Só recentemente, e com o apoio de algumas pessoas deste fórum, ganhei coragem e decidi "mudar de vida", quebrar a muralha que ergui à minha volta à mais de 2 anos.

Mas confesso que ainda estou a reaprender a "andar"....