Divórcio dos pais ao fim de 33 anos

Não sei se é o local indicado visto que não sou propriamente eu que estou a passar por um divórcio.

Os meus pais estão casados há 33 anos. Eu estou a terminar o meu curso e ainda vivo com eles (tenho 23 anos). Tenho um irmão de 31 anos que já saiu de casa há alguns anos e tem a vida dele.

O casamento deles sempre foi péssimo, em permanente conflito e crispação. O meu pai é um sacana da pior espécie, narcisista e mentiroso compulsivo. Nestes últimos anos o ambiente agravou-se a sério. Sempre foi a minha mãe que sustentou as despesas domésticas e as despesas relacionadas connosco, apesar dele ter um vencimento muito superior. Aparentemente o "senhor" achava que não tinha obrigações para com os filhos visto que havia uma mãe que tomava tão bem conta deles.

Tudo piorou há uns anos quando a empresa para a qual a minha mãe trabalhava faliu, apesar dela ter continuado a trabalhar por conta própria. Contudo, os rendimentos reduziram consideravelmente. E foi aí que as coisas azedaram quando ela o encostou à parede e lhe disse que tinha chegado a vez dele contribuir para as despesas.

Ele começou a ficar mais agressivo do que nunca, sempre a arranjar confusões. Foi então que a minha mãe acabou por descobrir que ele tinha mais de 10 créditos pessoais e prestações brutais a cair-lhe todos os meses na conta. Ele recusa-se a dizer para que é que precisava de tanto dinheiro, que não é nada connosco. Cá para mim ele joga compulsivamente. Não estou a ver muitas outras actividades que consumam tanto dinheiro sem consequências evidentes (como comprar um carro, etc).

Continuaram a ter discussões deploráveis e eu e o meu irmão sempre apoiámos a minha mãe. Vimos como ela sempre se dedicou a nós a tempo inteiro e ele nunca levantou um dedo para nos ajudar e nunca mostrou a mínima preocupação.

No início do ano passado, ele deu-lhe um estalo durante uma discussão, eu fechei-o num quarto e chamei a polícia. Foi então que ele deixou de me pagar as propinas da faculdade (que só aceitou pagar por frete e porque a minha mãe não podia mesmo), com o argumento que eu tinha "passado para o lado errado".

Aqui foi o ponto final. A minha mãe tratou logo das providências de colocar a casa à venda. É uma casa enorme e nenhum estaria disposto a dar metade do valor ao outro (a minha mãe nem teria possibilidade disso). O problema é que o mercado imobiliário é o que é e eles continuam a coabitar em constante tensão. Desde aquele momento que tanto eu como o meu irmão deixámos de falar com ele.

Este calvário é insuportável para mim e o problema é que as pessoas por norma desvalorizam quando os filhos já são maiores de idade. Mal posso ver o dia em que este inferno vai ter um fim.

Olá Imperator, benvindo!
Embora por um motivo diferente, espero que consigamos ajudar-te de alguma forma.
Realmente a situação é má, para ser generosa. Principalmente porque se já chegaram à conclusão de que não há volta a atrás, esta convivência deve ser extremamente caustica. Julgo que só te resta continuar a apoiar a tua mãe e tentar que as interferências do teu pai tenham o menor impacto possível em todos vós. Não é fácil, mas tentem. Ignorem.
Enquanto a situação permanecer, criem espaços para cada um, coloquem horários. Olha sinceramente não sei. São só ideias para tentarem evitar que o ambiente se deteriore ainda mais. Até porque a mera presença do teu pai vos deve colocar os nervos à flor da pele.
Não se há a hipótese de a tua mão sair de casa? Se já assinaram o divórcio, e determinaram a situação da casa?
Penso que têm que avaliar as soluções que têm para manter minimamente a vossa saúde mental.
Fica bem, qualquer coisa é só "escrever"
Força!!!

Sandra Lua escreveu:

Olá Imperator, benvindo!
Embora por um motivo diferente, espero que consigamos ajudar-te de alguma forma.
Realmente a situação é má, para ser generosa. Principalmente porque se já chegaram à conclusão de que não há volta a atrás, esta convivência deve ser extremamente caustica. Julgo que só te resta continuar a apoiar a tua mãe e tentar que as interferências do teu pai tenham o menor impacto possível em todos vós. Não é fácil, mas tentem. Ignorem.
Enquanto a situação permanecer, criem espaços para cada um, coloquem horários. Olha sinceramente não sei. São só ideias para tentarem evitar que o ambiente se deteriore ainda mais. Até porque a mera presença do teu pai vos deve colocar os nervos à flor da pele.
Não se há a hipótese de a tua mão sair de casa? Se já assinaram o divórcio, e determinaram a situação da casa?
Penso que têm que avaliar as soluções que têm para manter minimamente a vossa saúde mental.
Fica bem, qualquer coisa é só "escrever"
Força!!!

A minha mãe não pode sair de casa porque, para além de não ter possibilidades financeiras para isso (precisa da venda da mesma), a lei ficava do lado dele por abandono do lar.

Eles não assinaram divórcio, isso só deve acontecer após a venda do imóvel. A minha mãe podia avançar com o divórcio agora mas só ia trazer uma carga de problemas. A questão da casa mantinha-se e ia acabar com lavagens de roupa suja em tribunal durante anos. Além disso ela já tem mais de 50 anos, não pode sair de mãos abanar agora e ficar a passar dificuldades.

Eu e o meu irmão temos de estar alerta 24h por dia visto que ele está cada vez mais agressivo, apesar de ser mais complicado para mim por razões óbvias. O meu irmão volta sempre para casa dele.

Olá de novo Imperator, boa tarde
As circunstâncias não são as melhores, mas de certo há alternativas. Compreendo que perante este cenário, a tua mãe não queira perder a estabilidade financeira. Mas assim como um divorcio litigioso pode demorar anos, também a venda da casa, tendo em conta o mercado imobiliário dos nossos dias.
Desculpa a franqueza, mas numa carga de problemas já estão todos metidos. E pelo relato, com tendência a se agravar. Há alturas na vida em que não chega deixar andar, têm que se tomar medidas. A tua mãe vive PERMANENTEMENTE no inferno. Apesar da escalada de agressividade, não acredito que o teu pai chegue a vias de facto. Mas e a violência psicológica? Essa deixa marcas invisíveis, mas por vezes irreparáveis. A tua mãe precisa de se sentir minimamente segura. Com a ajuda dos filhos, não dependente deles e controlada pelo medo.
Já consultaram um advogado para saber quais as soluções possíveis? Até porque têm que saber até que ponto a tua mãe pode estar implicada nas dividas dele. Estão casados no regime de comunhão geral de bens? Têm que saber exactamente qual a dimensão do problema, para saber como agir.

Mais uma vez esta é só a minha opinião, e não vale nada. Por isso desculpa também se tirei conclusões precipitadas, mas tendo em conta o que relatas-te... E tudo o que mexe com a nossa família directa (pais e filhos), penso que nos afecta muito mais!

Fica bem e força (para todos)

Sandra Lua escreveu:

Já consultaram um advogado para saber quais as soluções possíveis? Até porque têm que saber até que ponto a tua mãe pode estar implicada nas dividas dele. Estão casados no regime de comunhão geral de bens? Têm que saber exactamente qual a dimensão do problema, para saber como agir.

Ela sabe perfeitamente das dívidas dele visto que ele sentiu-se tão apertado com as prestações que a determinado ponto teve de contar-lhe. Para além disso ela foi contactada por uma das empresas de crédito sobre um suposto crédito que eles os dois teriam pedido em conjunto. A minha mãe não sabia de nada. Ele falsificou-lhe a assinatura.

Sim, estão casados em comunhão de bens. Eu já tentei insistir com ela para contactar um advogado quanto mais não seja para esclarecer algumas questões. Posso estar enganado, mas pelo que sei do assunto, ela podia pedir a separação judicial de bens, que creio ser utilizada quando o património em comum está em risco devido à má conduta/má administração por parte de apenas um deles.

Mas já se sabe como são as pessoas mais velhas, acham que sabem sempre tudo melhor. No entanto, para além do que referi, não vejo quais serão as grandes alternativas sem ser sair de casa na penúria.

Imperator, perante o que escreves, é prioritário que consultem um advogado.
O risco da tua mãe nem é sair na penúria, é sair na penúria e com a obrigação de pagar as dividas dele. E neste caso, não podem andar a empurrar o problema com a barriga. Precisam agir ou pode ser tarde demais. E o teu pai ainda sai desta por cima.
Dêem a volta a tua mãe, mas ajam. Trata-se de a tua mãe passar o resto dos seus dias descansada, ou com uma grande carga de trabalhos às costas.
Se os credores vieram atrás do teu pai, a tua mãe estará implicada. E a casa que tanto querem vender para dar algum desafogo económico, pode servir para pagar as dividas existentes. E a tua mãe pode acabar por perder o único bem que a fez permanecer nesta situação. Têm que saber se vale a pena lutar por algo que já está perdido...

É normal que a tua mãe se sinta perdida e pense que tudo se vai resolver. O medo do desconhecido é tramado. E leva tempo a interiorizar que a vida que conhecíamos desapareceu, por muito boa ou má que tenha sido. E com a idade piora. Mas ela tem que agir, tem que saber que esta decisão tem influência em ti e no teu irmão. E de certa forma vos afecta.
O tempo urge! Não se dêem ao luxo de conhecer opções quando for tarde demais.

Desculpa, mas é só a minha opinião...
Fica bem

Sandra Lua escreveu:

Imperator, perante o que escreves, é prioritário que consultem um advogado.
O risco da tua mãe nem é sair na penúria, é sair na penúria e com a obrigação de pagar as dividas dele. E neste caso, não podem andar a empurrar o problema com a barriga. Precisam agir ou pode ser tarde demais. E o teu pai ainda sai desta por cima.
Dêem a volta a tua mãe, mas ajam. Trata-se de a tua mãe passar o resto dos seus dias descansada, ou com uma grande carga de trabalhos às costas.
Se os credores vieram atrás do teu pai, a tua mãe estará implicada. E a casa que tanto querem vender para dar algum desafogo económico, pode servir para pagar as dividas existentes. E a tua mãe pode acabar por perder o único bem que a fez permanecer nesta situação. Têm que saber se vale a pena lutar por algo que já está perdido...

É normal que a tua mãe se sinta perdida e pense que tudo se vai resolver. O medo do desconhecido é tramado. E leva tempo a interiorizar que a vida que conhecíamos desapareceu, por muito boa ou má que tenha sido. E com a idade piora. Mas ela tem que agir, tem que saber que esta decisão tem influência em ti e no teu irmão. E de certa forma vos afecta.
O tempo urge! Não se dêem ao luxo de conhecer opções quando for tarde demais.

Desculpa, mas é só a minha opinião...
Fica bem

Não tens de pedir desculpa (posso tratar por tu?), estou exactamente aqui para ouvir opiniões.   

Ela praticamente obrigou-o a abrir o jogo e a mostrar todas as dívidas que tem em falta. Sabe quando vencem as prestações e apesar de tudo ele entrega-lhe os comprovativos de pagamento. A minha mãe quer vender a casa e por isso mesmo sabe melhor do que ninguém que não pode correr o risco de tê-la hipotecada. Para além disso, disse-lhe que se e quando venderem a casa, ela recebe o dinheiro e salda as dívidas antes de tudo porque quer ter o nome limpo no Banco de Portugal. Ele não protestou muito porque acho que o que ele quer é que alguém faça a gestão do assunto sem lhe dar muito trabalho.

Esta questão está mais ou menos amansada, a convivência diária é que é mais penosa. Principalmente quando os filhos são adultos os pais desinibem-se e acham que podem ter qualquer tipo de discussão à nossa frente. À custa disso já ouvi relevações deploráveis.

O irónico da questão é que para quem olha de fora, ele não parte um prato. Um senhor impecável, bem vestido, bom pai de família, sempre pronto a ajudar os outros. Mal sabem o escroque que é dentro de casa.

Claro que podes....
Olha, ainda bem que pelo menos ainda detêm o controle sobre alguma coisa. Neste caso as dividas, que são um factor muito importante para assegurar um futuro tranquilo.

É normal que ele não tenha protestado, a desresponsabilização é um ponto predominante nestes casos. E o facto de o teu pai ter duas caras, também é bastante comum. Se tens boas memórias com ele, conserva-as.

Em relação ao resto, é uma situação muito complicada. E acredito que a convivência vá piorar, só te resta apoiar a tua mãe ao máximo... e ter força para não te passares um dia destes!!!
Fica bem, qualquer coisa, "apita"
Bj

Sandra Lua escreveu:

Claro que podes....
Olha, ainda bem que pelo menos ainda detêm o controle sobre alguma coisa. Neste caso as dividas, que são um factor muito importante para assegurar um futuro tranquilo.

É normal que ele não tenha protestado, a desresponsabilização é um ponto predominante nestes casos. E o facto de o teu pai ter duas caras, também é bastante comum. Se tens boas memórias com ele, conserva-as.

Em relação ao resto, é uma situação muito complicada. E acredito que a convivência vá piorar, só te resta apoiar a tua mãe ao máximo... e ter força para não te passares um dia destes!!!
Fica bem, qualquer coisa, "apita"
Bj

Absolutamente nenhumas, o tipo mais execrável que já conheci.

Eu queria é que ela saísse mais de casa sem ser sair em trabalho. Às vezes convém relembrar que existe vida para além deste inferno.

Olá Imperator, boa tarde e boa semana

Sim, convém que ela se tente abstrair o mais possível, senão vai dar em maluca. Mas também por vezes é complicado. Estamos tão dentro que só vivemos, respiramos, comemos...o problema. E remoemos, pensamos, reflectimos, amaldiçoamos, praguejamos, mas não nos sai da cabeça. É mesmo importante que ela saia e se divirta, se dê conta que aquilo não era vida, e que há luz no fundo do túnel...
Bjinhos, fica bem

Sandra Lua escreveu:

Olá Imperator, boa tarde e boa semana

Sim, convém que ela se tente abstrair o mais possível, senão vai dar em maluca. Mas também por vezes é complicado. Estamos tão dentro que só vivemos, respiramos, comemos...o problema. E remoemos, pensamos, reflectimos, amaldiçoamos, praguejamos, mas não nos sai da cabeça. É mesmo importante que ela saia e se divirta, se dê conta que aquilo não era vida, e que há luz no fundo do túnel...
Bjinhos, fica bem

Obrigado. Eu tento ajudá-la como posso mas ela é uma pessoa mais do que adulta e faz as suas escolhas. Queria que ela saísse mais de casa mas não vou puxar-lhe as orelhas.

Se calhar devias!!!!   
Vai-a incentivando. Leva-a ao cinema, organiza uma tarde de chá com amigas dela.
Infelizmente tornamo-nos tão FILHOS, que nos esquecemos de como conviver com os eles. Até dos seus gostos, anseios, desejos... sei lá!!!

Fica bem, bj

Ela diz sempre que está cansada e não tem vontade. Às vezes não tenho dúvidas que, sendo o mais novo, sou a pessoa mais adulta desta casa.

Já ele nunca se inibiu de sair à noite todas as semanas. E o mais interessante é que se não fosse a minha mãe a tomar a iniciativa de querer pôr um fim a isto, por ele estávamos todos muito bem a viver neste ambiente.

Cada vez mais ele arranja pretextos para começar conflitos do nada. Acho que lhe está a cair a realidade nos ombros que chegou ao fim e ninguém quer mais nada com ele. Quando o meu irmão vem de visita, entra e sai sem lhe dar uma palavra, eu só falo o mínimo e se houver necessidade.

Aquele mundo que estava garantido na cabeça dele, em que ele podia fazer as maiores patifarias sem consequências terminou. Às vezes penso que ele acha que isto da venda da casa é uma brincadeira e que a minha mãe vai acabar por "reconsiderar" e tudo fica como sempre esteve. Mas enfim, estamos a falar de um corpo de 62 anos e uma cabeça de 15.

Ola Imperator, a vossa situação é mesmo terrivel. Mas acho que deviam mesmo consultar um advogado, essa questão de quem sai de casa perder direitos já não se aplica há muito tempo. Já viste a quantidade de homens e mulheres que saem de casa todos os dias??
Ela podia alugar uma casa e esperar pela venda da outra casa, que ainda deve demorar e portanto não desgastam ainda mais a relação de todos vós. É que há histórias parecidas com essa a terminarem em tragédia todas as semanas, tudo porque as pessoas relevam a agressividade e a paciencia do outro. Cautela e força para ti que estás de parabens por seres um excelente filho!

analu escreveu:

Ola Imperator, a vossa situação é mesmo terrivel. Mas acho que deviam mesmo consultar um advogado, essa questão de quem sai de casa perder direitos já não se aplica há muito tempo. Já viste a quantidade de homens e mulheres que saem de casa todos os dias??
Ela podia alugar uma casa e esperar pela venda da outra casa, que ainda deve demorar e portanto não desgastam ainda mais a relação de todos vós. É que há histórias parecidas com essa a terminarem em tragédia todas as semanas, tudo porque as pessoas relevam a agressividade e a paciencia do outro. Cautela e força para ti que estás de parabens por seres um excelente filho!

Se as pessoas não fazem uso desse motivo, é uma história. Agora o abandono do lar continua a ser uma agravante para quem saiu.

De qualquer modo, a minha mãe não tem desafogo financeiro para pagar uma renda de um casa em condições em conjunto com todas as outras despesas. Por outro lado, eu compreendo que ela não queira sair como se tivesse feito alguma coisa de mal. Além disso, pode ser que não demore assim tanto, há neste momento 4 pessoas bastante interessadas e o agente imobiliário é particularmente dinâmico.

Ele não lhe faz mal enquanto eu estiver por perto, tem demasiado medo de mim e do meu irmão (é daqueles cobardolas que só é muito corajoso quando não há ninguém a ver). Por outro lado, está avisado que basta uma palavra minha ou da minha mãe às autoridades para reabrirem o processo anterior (quando ele lhe deu um estalo). Para alguém com a profissão dele, este tipo de cadastro é tudo o que mais precisa.

Para além disso, já avisei alguns vizinhos acerca da situação em segredo (visto que a minha mãe não quer que se saiba nada). São pessoas de confiança que quando eu nasci já cá estavam. Pedi-lhes para estarem atentos em relação a alguma coisa de suspeito.

fizeste bem, oxalá tudo se resolva rapidamente, boa sorte  

analu escreveu:

fizeste bem, oxalá tudo se resolva rapidamente, boa sorte  

Obrigado. Também espero que se resolva o mais rápido possível, ninguém aguenta viver nesta situação para sempre.

Outro dia armou uma confusão do nada com uma conversa absurda de as pessoas terem de se respeitar apesar de irem viver separados. A minha mãe perguntou-lhe se ele já se tinha olhado ao espelho e que com certeza estaria a brincar depois de ter feito as coisas que fez e nos ter colocado na situação actual.

Assunto puxa assunto e já estava a ir buscar situações que aconteceram há 20 e 30 anos, como sempre.

A minha mãe, que às vezes também tem dificuldade em conter-se, virou-lhe costas e ignorou-o pela primeira vez. Nada como deixá-lo a falar sozinho. Espero que esteja a aprender alguma coisa.

Muito boa a atitude da tua mae ele deve ter ficado surpreendido, não devia estar acostumado a atitudes dessas, é por aí mesmo o caminho, o que magoa mais os outros é a indiferença força para ti também Imperator

Obrigado analu!

Para quem acha que isto tudo é mais fácil para filhos adultos, desengane-se. Diria até que é mais difícil visto estarmos a par de tudo.

Imperator a separação dos pais é difícil em qualquer idade e o teu papel é muito ingrato, por um lado ele é teu pai, por outro sentes que deves proteger a tua mãe, eu não queria estar no teu lugar...
Mas com o tempo tudo se há-de resolver pelo melhor

analu escreveu:

Imperator a separação dos pais é difícil em qualquer idade e o teu papel é muito ingrato, por um lado ele é teu pai, por outro sentes que deves proteger a tua mãe, eu não queria estar no teu lugar...
Mas com o tempo tudo se há-de resolver pelo melhor

Isso nem é relevante para o caso, nem eu nem o meu irmão temos qualquer afinidade com ele. É ele como podia ser outro tipo qualquer.

Obrigado pelas palavras.

Olá Imperator, espero que estejas bem.
Li que as coisas estão ainda tensas entre os teus pais, mas a tua mãe já começa a reagir.
Espero que em breve consigam alguma paz para poder avançar.

Fica bem e qualquer coisa, é só dizer

Sandra Lua escreveu:

Olá Imperator, espero que estejas bem.
Li que as coisas estão ainda tensas entre os teus pais, mas a tua mãe já começa a reagir.
Espero que em breve consigam alguma paz para poder avançar.

Fica bem e qualquer coisa, é só dizer

Obrigado pela atenção. As coisas estão tensas mas sempre foram assim (com algumas agravantes nos últimos anos). Já na infância um dos meus maiores desejos era que os meus pais se divorciassem. Uma criança de 6 ou 7 anos não pensa isso a menos que tenha muito boas razões.